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R- A moral são os costumes, ou seja, tudo aquilo que a sociedade constrói com juízos
de fato e valor; é o conjunto de regras que determinam o comportamento dos
indivíduos em um grupo social. A moral está cristalizada na mente coletiva e
positivada na Lei. Já a ética é o rompimento da moral; segundo Aristóteles é o
exercício da investigação e da reflexão metódica sobre os costumes; em outras
palavras, é a reflexão sobre as noções e princípios que fundamentam a vida moral.
Frisa-se que a ética está presente em todos as competências; dito isso, dentro da
disciplina de Filosofia ou em qualquer matéria na área jurídica, é possível trabalhá-la.
Na filosofia é possível trabalhá-la por exemplo através do debate do discurso/linha
pensamento entre dois ou mais filósofos, com ênfase na competência cultural, do
conhecimento, do comunicação e argumentação. No Direito em qualquer das matérias
que compões a grade curricular é possível dar ênfase no conhecimento, comunicação,
argumentação, e empatia e cooperação; embora a moral seja preponderante nalgumas
construções jurídicas, a ética também sempre esteve e se mantém presente causando
reflexões, desconstruindo mentalidades, e forçando, via de consequência um pensar
diferente. Uma prática eletiva interessante de modo a provocar grandes reflexões e
argumentações seria através de uma audiência de instrução e julgamento simulada,
exemplificadamente uma ação para definir a guarda de um menor incapaz no divórcio
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dos pais. As competências também podem ser exploradas na análise e debate das
exposições de motivos de nossas principais legislações. Enfim, são inúmeras
possibilidades.
R- De acordo com o BNCC o currículo do novo ensino médio está dividido em dois
grandes blocos: as matérias obrigatórias e optativas; dentro de cada bloco há os
itinerários formativos, que deverão ser ofertados observando-se diferentes arranjos
curriculares, levando em conta o contexto e possibilidades do sistema de ensino. O
itinerário formativo propicia, na pratica, cada professor criar uma matéria ou oficina
eletiva. É um novo caminho para trabalhar o mesmo conteúdo, mas com outras
características, oportunizando o aluno a produzir, refletir e construir sua autonomia
intelectual, sendo o professor apenas um mediador.
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