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TERMINOLOGIAS
DOS SISTEMAS

MARCYH FLORENCE

ENFERMAGEM FLORENCE

3° Edição
Porto Alegre 2020

© Todos os direitos reservados.


Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a
autorização expressa do autor.
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Marcyh Florence

E-book: Terminologias dos Sistemas


Arte da capa: D. D. Pazze
Diagramação: D. D. Pazze

Florence, Marcyh - 3° Edição – Publicação independente


2020.

© Todos os direitos reservados Enfermagem Florence

Proibida a reprodução total ou parcial dessa obra sem a


autorização expressa do autor.

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Agradecimentos

Olá! Eu gostaria de agradecer por ter adquirido nosso E-book de


Terminologias dos Sistemas.
Esse material foi criado com o objetivo de auxiliar você nos seus
estudos e durante a sua rotina do dia a dia, sendo em seu estágio ou
ambiente de trabalho.
O objetivo desse material é agilizar o seu tempo, oferecendo maior
segurança na realização de procedimentos e quando for realizar as
anotações de enfermagem.
Esse material irá guiar você durante sua trajetória estudantil e
profissional, pois cada conteúdo que você encontrar aqui foi pensado de
acordo com sua rotina para que se tornasse prático e rápido de acordo
com sua necessidade.
Mas não é só isso, esse conteúdo vai estar sempre sendo atualizado
e estaremos criando novos conteúdos e adicionando ao nosso E-book de
Terminologias dos Sistemas.
A Enfermagem Florence surgiu com o objetivo de auxiliar
estudantes e profissionais da área da enfermagem a adquirir mais
conhecimento, através de publicações de artigos e vídeo aulas, mantendo
sempre a qualidade dos conteúdos produzidos, procurando estar sempre
atualizada em prol do crescimento dessa profissão.

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Sumário
Siglas e Abreviações .................................................................... 8
Abreviações mais usadas em Prescrição Médica ................... 11
Prefixos e Sufixos ....................................................................... 12
Prefixos ................................................................................... 12
Sufixos..................................................................................... 14
Terminologia Cirúrgica ................................................................ 16
Sistema Circulatório.................................................................... 27
Vasos Sanguíneos .................................................................. 27
Artérias ................................................................................. 27
Veias .................................................................................... 27
Vasos Capilares ................................................................... 28
Coração ................................................................................... 28
Como o coração funciona........................................................ 29
Terminologias....................................................................... 30
Sistema Digestivo ....................................................................... 31
Componentes do sistema digestivo ......................................... 31
Órgãos e glândulas que compõe o sistema digestório ............ 31
Tubo digestivo alto ............................................................... 33
Tubo digestivo médio ........................................................... 33
Tubo digestivo baixo ............................................................ 34
Órgãos anexos ..................................................................... 34
Terminologias....................................................................... 36
Sistema Esquelético ................................................................... 38

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Esqueleto Axial ........................................................................ 38
Esqueleto Apendicular............................................................. 38
Classificação dos ossos ....................................................... 38
Terminologias....................................................................... 40
Sistema Muscular ....................................................................... 41
Tipos de músculos .................................................................. 41
Função dos músculos .......................................................... 42
Grupos Musculares ................................................................. 43
Divisão dos grupos musculares: .......................................... 43
Terminologias....................................................................... 45
Sistema Nervoso ........................................................................ 47
Sistema Nervoso Central......................................................... 47
Sistema Nervoso Periférico ..................................................... 49
Terminologias....................................................................... 51
Sistema Respiratório .................................................................. 53
Funções do Sistema Respiratório ........................................... 53
Terminologias....................................................................... 54
Sistema Tegumentar .................................................................. 55
Funções Do Sistema Tegumentar ........................................... 55
............................................................................................. 56
Terminologias....................................................................... 56
Sistema Urinário ......................................................................... 58
Órgãos do sistema urinário e suas funções ............................ 58
Como é a formação da urina ................................................ 58
Terminologias....................................................................... 60
Sistema Linfático ........................................................................ 61
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Sistema Endócrino...................................................................... 64
Sistema Articular......................................................................... 68
Sistema Reprodutor Feminino .................................................... 72
Diferença entre Diluição e Reconstituição de Medicamentos ..... 76
O que é Diluição? .................................................................... 76
O que é Reconstituição? ......................................................... 76
Imprudência, negligência e imperícia ......................................... 78
Diferença entre Plegia, Paralisia, Paresia e Parestesia .............. 80
Plegia ...................................................................................... 80
Paralisia................................................................................... 80
Paresia .................................................................................... 80
Parestesia ............................................................................... 81
Diferença entre Endemia, Surto, Epidemia, Pandemia e Colapso
.................................................................................................... 82
Endemia .................................................................................. 82
Surto ........................................................................................ 83
Epidemia ................................................................................. 83
Pandemia ................................................................................ 83
Colapso ................................................................................... 84
Anotação de enfermagem .......................................................... 85
Sobre Autora............................................................................... 87
Criadora dos conteúdos: ......................................................... 88
Conecte-se a Autora ................................................................... 89

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Siglas e Abreviações
A C
ABD – Abdômen CAT – Cateterismo cardíaco
ABO – Tipo sanguíneo ABO CC – Centímetro cúbico
AC – Alojamento Conjunto CC – Centro cirúrgico
ACM – A Critério Médico CCC – Colecistite calculosa crônica
ACM – A Critério Médico CCIH – Comissão de controle de
infecção hospitalar
ACV – Aparelho cardiovascular CD – Conduta
AD – Átrio direito CIA – Comunicação intra-atrial
AD – Átrio direito CIPA – Comissão interna de
prevenção de acidentes
AE – Átrio esquerdo CIV – Comunicação interventricular
AIDS – Síndrome da imunodeficiência CME – Centro de material
adquirida esterilizado
AIH – autorização de internação CO2 – Gás carbônico
hospitalar
AP – Antecedentes pessoais CX – Circunflexa
AR – Aparelho respiratório
ATC – Angioplastia D
AVCH – Acidente vascular cerebral DI – Dia de internação
hemorrágico
AVCI – Acidente vascular cerebral DIU – Dispositivo intra-uterino
isquêmico
AVP – acesso venoso periférico DM – Diabetes mellitus
DPOC – Doença pulmonar obstrutiva
crônica
B DUM – Data da última menstruação
BAVT – Bloqueio atrioventricular total
BCP – Broncopneumonia E
BEG – Bom estado Geral EAP – Edema agudo de pulmão
BH – Balanço Hídrico ECG – Eletrocardiograma
BRNF – Bulhas rítmicas normofonéticas EEG – Eletroencefalograma
EOT – Entubação orotraqueal
ICo – Insuficiência coronariana
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EP – Embolia pulmonar ID – Intradérmico
EV – Endovenoso IM – Intramuscular
EVAC – Evacuação IRA – Insuficiência renal aguda
IRC – Insuficiência renal crônica
F ITU – Infecção do trato urinário
FA – Fibrilação atrial IV – Intravenoso
FC – Frequência cardíaca
FR – FreqUência respiratória N
FSH – Hormônio folículo – estimulante NDN – Nada digno de nota
FV – Fibrilação ventricular NEO – Neoplasia
NPP – Nutrição parenteral
prolongada
G
GECA – Gastroenterocolite aguda M
GIG – Grande para idade gestacional MEG – Mau estado geral
GT – Gota MI – Membro inferior
ml – Mililitro
H MMII – Membros inferiores
HAS – Hipertensão arterial sistêmica MMSS – Membros superiores
HB – Hemoglobina MP – Marcapasso
HDA – Hemorragia digestiva alta MPA – Medicação pré-anestésica
HDB – Hemorragia digestiva baixa MS – Membro superior
HIV – Vírus da imunodeficiência MV – Murmúrio vesicular
humana
HP – História pregressa
HPMA – História pregressa da moléstia O
atual
HT – Hematócrito O2 – Oxigênio

I P
IAM – Infarto agudo do miocárdio P – Pulso
IC – Intracath PA – Pressão Arterial
PCR – Parada cardiorrespiratória T
PIG – Pequeno para idade gestacional T – Temperatura

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PVC – Pressão venosa central Tb – Tuberculose
PSF – Programa Saúde da Família TCE – Traumatismo crânio-encefálico
TCM – Triglicérides de cadeia média
R TU – Tumor
RCD – Rebordo costal direito
RCE – Rebordo costal esquerdo U
RCI – Ritmo cardíaco irregular UTI – Unidade de terapia intensiva
RCR – Ritmo cardíaco regular
REG – Bom estado geral V
RHA – Ruídos hidroaéreos VD – Ventrículo direito
RL – Ringer lactato VE – Ventrículo esquerdo
RM – Revascularização do miocárdio VJD – Veia jugular direita
RN – Recém-nascido VJE – Veia jugular esquerda
VO – Via oral
S VSCD – Veia subclávia direita
S/RA – Sem ruídos adventícios VSCE – Veia subclávia esquerda
S/VM – Sem visceromegalias
SARA – Síndrome da angustia
respiratória no aguda
SC – Subcutâneo
SF – Soro fisiológico
SG – Soro glicosado
SGF – Soro glicofisiológico
SIC – Segundo informações colhidas
SNA – Sistema nervoso autônomo
SNC – Sistema nervoso central
SNE – Sonda nasoenteral
SNG – Sonda nasogástrica
SNP – Sistema nervoso periférico

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Abreviações mais usadas em Prescrição Médica

AO - ambos olhos mL- milimetro


ACM - a critério médico mMol - milimol
AP/amp - ampola NaCl - cloreto de sódio
Cáp - cápsula NPT - nutrição parenteral total
Ca - cálcio OT - ordem telefônica
Col - colírio OV - ordem verbal
CP/comp - comprimido PM - pomada
CR - creme QT - quimioterapia
d - dia seg - segundo
DG - drágea S/N - se necesário
DI - disco SC - subcutâneo
ENV - envelope SF - solução fisiológica
EV - endovenoso SG - solução glicosada
FAP - frasco ampola SGF - soro glicofisiológico
FL - flaconete SL - sublingual
FR - frasco SNE - sonda nasoenteral
g - grama SNG - sonda nasogástrica
Gt/gt - gota Sol - solução
h - hora SP/sup - supositório
IM - intramuscular SS/susp - suspensão
IV - intravenoso SY - spray
KCL - cloreto de potássio TB - tubo
kg - quilograma TD - transdérmico
L - litro TU - tubete
m2 - metro quadrado UI – unidade internacional
mcg - micrograma VD - vidro
mEq -miliequivalente VO – via oral
mg - miligrama VR – via retal
Mg - magnésio XP - xarope
min - minuto

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Prefixos e Sufixos

Os prefixos são palavras que vem antes do radical e os sufixos são


palavras que vem depois do radical.

Prefixos

ABDOMINO - abdômen
ADENO - glândula
ANGIO - vaso sanguíneo
ANTERO - direção / posição
ARTRO - articulação
BLEFARO - pálpebra
BRADI - lentidão

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CISTO - bexiga
COLE - vesícula
COLO - cólon
COLPO - vagina
DERMATO - pele
DESMO - ligamento
EMBRI - feto / embrião
ENDO - dentro
ENTERO - intestino
EPI - sobre
ESPLENO - baço
EU - bem / bom
EXO - fora
FLEBO - veia
GASTRO - estômago
HEMATO - sangue
HEMI - metade
HEPATO - fígado
HIDRO - água
HIPER - aumento
HIPO - diminuição
HÍSTERO - útero
ISO - igualdade
LAPARO - parede abdominal
MAMO - mamas
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NEFRO - rim
NEO - novo
OTO - ouvido
OFTALMO - olhos
OLIGO - pouco
OOFORO - ovário
OSTEO - osso
ORQUI - testículo
POLI - muito
PROCTO - reto
RINO - nariz
SALPINGO – trompas
TRAQUEO - traqueia

Sufixos

ALGIA - dor
CELE - hérnia
CENTESE - punção / furar
CIRCUM - ao redor
CISÃO - separação / divisão
ECTOMIA - retirada
LITÍASE - presença de cálculos
MALÁCIA - amolecimento
MEGALIA - aumento
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ITE - inflamação
PEXIA - fixação
PLASTIA - correção
PNEIA - respiração
PTOSE - prolapso
RAFIA - sutura
SCOPIA - visualização
TENOSE - estreitamento
TOMIA - abertura / incisão

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Terminologia Cirúrgica

A Terminologia é formada pelos:

 Prefixos - indicam qual órgão será submetido ao


procedimento;
 Sufixos - indicam o tipo de procedimento que será
realizado nesse órgão.

ABDÔMEN
- Abdômen agudo (dor e sensibilidade abdominal)
- Abdominoplastia (correção cirúrgica do abdômen)
- Ascite (acúmulo anormal de líquido)
- Laparoscopia (visualização da cavidade abdominal)
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- Laparotomia (abertura da cavidade abdominal)
- Paracentese (punção para drenagem de líquido)
- Peritônio (membrana que recobre a parede abdominal)

APÊNDICE
- Apendicectomia (retirada do apêndice)
- Apendicite (inflamação do apêndice)

ARTICULAÇÃO
- Artrite (inflamação na articulação)
- Artrodese (fixação da coluna)
- Artroplastia (substituição da articulação)
- Artroscopia (visualização da articulação)
- Artrose (degeneração da articulação)
- Artrotomia (abertura cirúrgica da articulação)
- Entorse (lesão dos ligamentos articulares)

BAÇO
- Esplenectomia (remoção do baço)
- Esplenite (inflamação do baço)
- Esplenocele (hérnia do baço)
- Esplenodimia (dor no baço)
- Esplenomegalia (aumento do baço)
- Esplenopexia (fixação do baço)

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BEXIGA
- Bexigoma (bexiga distendida)
- Blenúria (presença de muco na urina)
- Cistalgia (dor na bexiga)
- Cistectomia (retirada da bexiga)
- Cistite (inflamação da bexiga)
- Cistocele (hérnia da bexiga)
- Cistopexia (elevação e fixação da bexiga)
- Cistoscopia (visualização da bexiga)
- Cistostomia (abertura da bexiga para drenagem de urina)

BOCA
- Estomatite (inflamação da mucosa oral)
- Estomatologia (estudo de doenças da boca)
- Estomatorragia (hemorragia da boca)

BRÔNQUIO
- Broncoscopia (visualização dos brônquios)
- Broncotomia (incisão nos brônquios)
- Bronquite (inflamação dos brônquios)

CÓLON
- Colectomia (remoção parcial ou total do cólon)
- Colite (inflamação do cólon)
- Colonoscopia (visualização do cólon)
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- Colostomia (abertura cirúrgica do cólon)

CRÂNIO
- Craniectomia (retirada de parte do crânio)
- Craniotomia (abertura do crânio)
- Fontanela (espaço mole entre os ossos do crânio do recém-
nascido)

ESÔFAGO
- Esofagectomia (remoção parcial ou total do esôfago)
- Esofagismo (espasmo do esôfago)
- Esofagite (inflamação do esôfago)
- Esofagocele (hérnia do esôfago)
- Esofagomalácia (amolecimento do esôfago)
- Esofagoptose (plolapso do esôfago)
- Esofagoscopia (visualização do esôfago)
- Esofagostenose (estreitamento do esôfago)

ESTÔMAGO
- Gastralgia (dor de estômago)
- Gastrectomia (remoção parcial ou total do estômago)
- Gastrite (inflamação do estômago)
- Gastrocele (hérnia do estômago)
- Gastrólito (cálculo no estômago)
- Gastromalácia (amolecimento do estômago)
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- Gastropexia (fixação do estômago)
- Gastroplegia (paralisia do estômago)
- Gastroptose (prolapso do estômago)
- Gastrorrafia (sutura do estômago)
- Gastrorragia (hemorragia do estômago)
- Gastroscopia (visualização endoscópica do estômago)
- Gastrostomia (abertura no estômago)

FÍGADO
- Hepatectomia (remoção de parte do fígado)
- Hepatite (inflamação do fígado)
- Hepatomegalia (aumento do fígado)
- Hepatomia (abertura do fígado)
- Hepatorrafia (sutura do fígado)

INTESTINO
- Clister (introdução de medicamento no intestino)
- Colonoscopia (visualização do intestino)
- Constipação (demora na passagem das fezes)
- Coprólito (matéria fecal endurecida no intestino)
- Diarreia (evacuações frequentes e líquidas)
- Enteralgia (dor intestinal)
- Enterite (inflamação do intestino)
- Enterorrafia (sutura do intestino)
- Enterostomia (abertura do intestino)
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- Fecaloma (fezes endurecidas)
- Flatulência (distensão do intestino pelo acúmulo de fezes e gazes)
- Melena (fezes com presença de sangue)
- Retossigmoidectomia (remoção do intestino, reto e sigmoide)

MAMAS
- Mamografia (visualização radiográfica das mamas)
- Mamoplastia (correção cirúrgica das mamas)
- Mastalgia (dor no seio)
- Mastectomia (retirada da mama)
- Mastite (inflamação da mama)
- Tetalgia (dor no bico do seio)

NARIZ
- Anosmia (diminuição ou perda total do olfato)
- Rinoplastia (correção cirúrgica do nariz)
- Rinorréia (coriza)

OLHOS
- Ambliopia (diminuição da visão)
- Anisocóricas (pupilas de tamanhos diferentes)
- Blenoftalmia (inflamação da conjuntiva)
- Escótomo (ponto cego no campo de visão)
- Exoftalmia (projeção do globo ocular para fora da sua órbita)
- Hemoftalmia (hemorragia no globo ocular)
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- Isocóricas (pupilas do mesmo tamanho e reagem à luz)
- Midríase (pupilas grandes e dilatadas)
- Mióticas (pupilas contraídas e não apresentam reação à luz)
- Oftalmoscopia (visualização do olho)

OSSO
- Consolidação (cicatrização do osso)
- Ostealgia (dor no osso)
- Osteomielite (inflamação do osso)
- Osteorrafia (sutura do osso)
- Osteotomia (abertura do osso)

OUVIDO
- Otalgia (dor de ouvido)
- Otite (infecção do ouvido)
- Otorréia (presença de secreção no canal auditivo)

OVÁRIO
- Ooforectomia (remoção dos ovários)
- Ooforite (inflamação do ovário)
- Ooforopexia (elevação e fixação dos ovários)
- Ooforoplastia (correção cirúrgica nos ovários)

PÁLPEBRA
- Blefarite (inflamação da pálpebra)
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- Blefaroplastia (correção da pálpebra)
- Blefarorrafia (sutura da pálpebra)
- Blefropexia (fixação da pálpebra)

PRÓSTATA
- Prostatectomia (remoção da próstata)
- Prostatite (inflamação da próstata)

RETO
- Enema (lavagem intestinal)
- Proctalgia (dor no reto)
- Proctorragia (hemorragia no reto)
- Retossigmoidectomia (remoção do intestino, reto e sigmoide)
- Retossigmoidoscopia (visualização do reto)

RIM
- Nefropexia (elevação e fixação do rim)
- Nefroplastia (correção do rim)
- Nefrostomia (abertura do rim)
- Pielonefrite (infecção do rim)

SANGUE
- Anemia (diminuição de hemácias)
- Angioplastia (correção do vaso sanguíneo)
- Coagulação (formação de coágulo de fibrina)
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- Embolectomia (retirada de êmbolo)
- Embolia (obstrução de um vaso ou artéria)
- Hematoma (acúmulo de sangue após uma hemorragia)
- Hemorragia (perda de sangue em grande volume)
- Hemostasia (meio utilizado para cessar a hemorragia)
- Isquemia (obstrução do fluxo de sangue)
- Sangria (remoção de sangue)
- Septicemia (infecção no sangue)

TESTÍCULO
- Orquiectomia (retirada dos testículos)
- Orquiopexia (fixação do testículo)
- Orquite (inflamação dos testículos)

TIREOIDE
- Bócio (hiperplasia da glândula tireoide)
- Estrumite (inflamação da glândula tireoide)
- Tireoidectomia (remoção parcial ou total da tireoide)
- Tireoidite (inflamação da tireoide)

TÓRAX
- Toracocentese (punção da cavidade pleural para sua drenagem)
- Toracoplastia (plástica da parede torácica)
- Toracoscopia (visualização endoscópica do tórax)
- Toracotomia (abertura da cavidade torácica)
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TRAQUEIA
- Traqueite (inflamação da traqueia)
- Traqueoplastia (correção da traqueia)
- Traqueostomia (abertura na traqueia)

TUBA UTERINA
- Cervicite (inflamação do colo do útero)
- Histerectomia (remoção do útero)
- Histeropexia (fixação do útero)
- Histerorrafia (sutura do útero)
- Histeroscopia (visualização endoscópica do útero)
- Histerossalpingografia (visualização das tubas uterinas e do útero)
- Metrosalpingite (inflamação das tubas uterinas e do útero)
- Salpingectomia (remoção da tuba uterina)
- Salpingite (inflamação das tubas uterinas)
- Salpingoplastia (correção das das tubas uterinas)
- Salpingostomia (abertura nas tubas uterinas para sua drenagem)

VAGINA
- Colpoperineoplastia (correção da vagina)
- Colpoperineorrafia (correção ao redor da vagina e períneo)
- Colporrafia (sutura da vagina)
- Colposcopia (visualização da vagina)
- Colpotomia (incisão cirúrgica da vagina)
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- Episiorrafia (sutura do músculo perineal após o parto)
- Episiotomia (abertura do músculo perineal para o parto)
- Vaginite (inflamação da vagina)

VEIA
- Flebectomia (retirada de veia periférica)
- Flebite (inflamação da veia)
- Flebotomia (incisão na veia para introdução de cateter)
- Safenectomia (remoção da safena)
- Vasoconstrição (contração do vaso sanguíneo)
- Vasodilatação (dilatação do vaso sanguíneo)
- Venóclise (infusão de grande volume de líquido na veia)

VESÍCULA
- Colecistectomia (remoção da vesícula biliar)
- Colecistite (inflamação da vesícula)
- Colecistostomia (incisão da vesícula biliar para drenagem)

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Sistema Circulatório

O sistema circulatório é composto pelos vasos sanguíneos e o


coração.
Ele é responsável por distribuir nutrientes para as células e coletar
excretas metabólicas para serem eliminadas por órgãos excretores.

Vasos Sanguíneos
Os vasos sanguíneos formam uma grande rede de tubos por onde
circula o sangue. Existem três tipos de vasos sanguíneos, que são: as
artérias, as veias e os vasos capilares.

Artérias
As artérias são vasos, e é nelas que passa o sangue que sai do
coração, que é transportado para outras partes do corpo.
As artérias possuem uma musculatura espessa, com tecido
muscular elástico. Permitindo assim, que a cada batimento cardíaco as
paredes se contraiam e relaxem.
Elas se ramificam pelo corpo e se tornam mais finas, formando as
arteríolas, que se ramificam mais ainda formando os capilares.

Veias
As veias levam o sangue de várias partes do corpo de volta ao
coração. Sua parede é mais fina que a de uma artéria, tornando esse
transporte de sangue mais lento.

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Com isso, a pressão do sangue dentro das veias é baixa, dificultando
o seu retorno ao coração. A existência de válvulas auxilia o sangue a se
deslocar em direção ao coração.
A maioria das veias, como a jugular, safena, cerebral transportam o
sangue venoso, que é rico em gás carbônico. Já as veias pulmonares
transportam o sangue arterial, que é oxigenado, dos pulmões para o
coração.

Vasos Capilares
Os vasos capilares são ramificações de artérias e veias, que forma
uma rede de comunicação entre elas.
Suas paredes são formadas por uma camada de células muito fina,
que possibilita a troca de substâncias, como os nutrientes, oxigênio e gás
carbônico do sangue para as células e das células para o sangue.

Coração
O coração é um órgão que se localiza na caixa torácica, entre os
pulmões. Sua função é bombear o sangue através dos vasos sanguíneos
para o corpo.
É um órgão formado pelo músculo chamado miocárdio, responsável
pelas contrações do coração. Esse músculo possui quatro cavidades,
sendo duas superiores chamadas átrios (direito e esquerdo) e duas
inferiores chamadas ventrículos (direito e esquerdo).
Os ventrículos possuem suas paredes mais grossas do que os átrios.
O coração possui uma membrana chamada pericárdio em sua parte
externa, e uma membrana chamada endocárdio em sua parte interna.

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Como o coração funciona

 O sangue rico em gás carbônico chega ao corpo através da


veia cava inferior e superior indo em direção ao átrio direito;
 A válvula tricúspide abre e leva o sangue até o ventrículo
direito;
 O sangue passa pela artéria pulmonar, chegando até o
pulmão, onde inicia sua troca gasosa;
 Depois que o sangue é oxigenado, ele retorna pela veia
pulmonar chegando até o átrio esquerdo;
 Após passar pela válvula bicúspide ele chega até o
ventrículo esquerdo;
 O sangue entra na aorta se irrigando para todo o corpo.

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Terminologias
 Bradicardia: batimentos cardíacos abaixo do normal;
 Cardialgia: dor na região do coração;
 Cardiomegalia: aumento do coração;
 Normocardia: batimentos cardíacos normais;
 Taquicardia: batimentos cardíacos acima do normal;
 Hipertensão: pressão arterial acima do normal;
 Hipotensão: pressão arterial abaixo do normal.

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Sistema Digestivo

O sistema digestivo é responsável por obter nutrientes necessários


dos alimentos ingeridos para manter às diferentes funções do organismo,
como o crescimento, energia para a reprodução e locomoção.

Componentes do sistema digestivo

 Tubo digestivo alto: composto pela boca, faringe e


esôfago;
 Tubo digestivo médio: composto pelo estômago e
intestino delgado (duodeno, jejuno e íleo);
 Tubo digestivo baixo: composto pelo intestino grosso
(ceco, cólon ascendente, transverso, descendente, a curva
sigmoide e o reto);
 Órgãos anexos: composto pelas glândulas salivares,
dentes, língua, pâncreas, fígado e vesícula biliar.

Órgãos e glândulas que compõe o sistema digestório

De fato, a digestão começa na boca.


A saliva, produzida pelas glândulas salivares, tem papel ativo na
umidificação e no início da digestão dos alimentos.
Esse início da digestão é devido à ação da enzima amilase.

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Os dentes são as estruturas responsáveis pela trituração dos
alimentos e são importantes, para a redução dos alimentos em pedaços
e partículas menores.
Essa redução, de fato, favorece o processo digestivo. Com a
mistura da saliva aos alimentos triturados, temos a formação do chamado
bolo alimentar.
A língua ajuda a empurrar os alimentos já triturados para a
próxima parte do sistema digestivo, que é composto pela faringe.
A faringe também faz parte do sistema respiratório e se divide em
traqueia, para onde segue o ar inspirado e esôfago, que faz parte do
sistema digestório.
O esôfago é composto por um músculo liso, que promove
contrações.
São essas contrações que permitem que o bolo alimentar chegue
até o estômago. Isso é denominada movimentação peristáltica do sistema
digestivo.
O estômago é um órgão localizado na região pouco acima do
diafragma. Ele tem o formato de um saco, com uma angulação em duas
regiões.
No estômago, há o suco gástrico, um líquido de pH baixo, que
ajuda na digestão.
Como o pH do estômago é bastante baixo, há somente uma
espécie bacteriana que consegue sobreviver no estômago, que é H. pylori.
O pH baixo não afeta o estômago, pois as células do estômago têm
um revestimento especial, o muco.

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Além disso, o suco gástrico tem essas características devido à
presença de ácido clorídrico, atuando na digestão de proteínas, graças à
pepsina.
Quando o bolo alimentar sofre a ação do suco gástrico e da pepsina,
passa a se chamar quimo.

Tubo digestivo alto

Boca
A boca é o local onde ocorre a primeira etapa do processo do
sistema digestivo.

Faringe
A faringe se estende da boca até o esôfago.

Esôfago
O esôfago se estende da laringe até o estômago.

Tubo digestivo médio

Estômago
O estômago produz o suco gástrico que ajuda no processo de
trituração dos alimentos.

Intestino delgado
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O intestino delgado possui a função de realizar a digestão, ele
absorve os nutrientes dos alimentos.

Tubo digestivo baixo

Intestino grosso
O intestino grosso possui a função de absorver a água, realiza a
decomposição e fermentação dos restos de alimentos, através da
formação de fezes e de sua eliminação.

Órgãos anexos

Glândulas salivares
As glândulas salivares produzem a saliva, que é o líquido claro, sem
gosto e sem odor.

Dentes
Os dentes realizam o corte, prendem e trituram os alimentos. Em
um ser humano adulto, existem 32 dentes, dezesseis em cada arco dental,
com a seguinte distribuição: quatro incisivos, dois caninos, quatro pré-
molares e seis molares.

Língua
É um órgão muscular, localizado na boca e na faringe, que é
responsável pelo paladar e pelo auxílio durante a mastigação e a
deglutição, além de produzir os sons.
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Pâncreas
O pâncreas é responsável pela produção de insulina e a absorção de
enzimas da digestão.

Fígado
O fígado regula o metabolismo de vários nutrientes (proteínas,
carboidratos e lipídios), também realiza a síntese de proteínas e outras
moléculas e excreta substâncias tóxicas.
Produz hemácias no embrião, destrói células quando estão velhas,
e sintetiza alguns fatores de coagulação. Uma das principais funções do
fígado é a formação e secreção da bile.

Vesícula biliar
A vesícula biliar possui a função de armazenar a bile, um líquido
produzido pelo fígado que auxilia na digestão.

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Terminologias
 Afagia: impossibilidade de deglutir;
 Azia: sensação de ardor estomacal;
 Bulimia: fome exagerada;
 Cólica: dor espasmódica;
 Disfagia: dificuldade de deglutir;
 Halitose: mau hálito;
 Hematêmese: vômito com sangue;
 Hêmese: ato de vomitar;
 Hiperêmese: vômitos excessivos;
 Inapetência: falta de apetite;
 Náusea: desconforto gástrico;
 Polidipsia: sede excessiva;

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 Pirose: sensação de ardência do estômago à garganta;
 Sialorréia: salivação excessiva;
 Desidratação: perda exagerada de líquido no organismo;
 Constipação: prisão de ventre;
 Colêmese: presença de biles no vômito;
 Peristaltismo: contrações musculares.

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Sistema Esquelético

O sistema esquelético é formado por ossos e por cartilagens, além


dos ligamentos e tendões.
O esqueleto é responsável por sustentar e dar forma ao corpo.
Também tem a função de proteger os órgãos internos e atua
juntamente com os sistemas muscular e articular permitindo o
movimento.
O esqueleto é formado por 206 ossos, com diversos tamanhos e
formas.
Possui sua divisão em axial e apendicular.

Esqueleto Axial
 Cabeça (crânio e ossos da face);
 Coluna vertebral e vértebras;
 Tórax (costelas e esterno);
 Osso hioide.

Esqueleto Apendicular
 Ossos dos membros superiores e inferiores.

Classificação dos ossos


De acordo com seu tamanho e disposição, podemos classificar os ossos
em diferentes grupos:

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Ossos longos: apresentam maior comprimento em relação à espessura e
largura. Exemplo: fêmur;
Curtos: suas dimensões são iguais. Exemplo, tarso.
Planares ou laminares: são os ossos do crânio, que possuem espessura
fina, com comprimento e largura equivalentes;
Irregulares: os melhores exemplos são as vértebras, uma vez que suas
dimensões são variadas;
Sesamoides: pequenos e arredondados. Exemplo, patela.

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Terminologias
 Anquitose: rigidez de uma articulação;
 Deambular: andar, caminhar;
 Fratura: o osso se divide em mais de dois fragmentos;
 Luxação: separação da superfície óssea da articulação;
 Patela: osso do joelho.

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Sistema Muscular

O Sistema muscular é composto pelos músculos que permite a


movimentação do esqueleto, a produção de calor, a postura e a
sustentação do corpo.

Tipos de músculos

Pode-se dividir em 3 tipos: músculos estriados esqueléticos,


músculo estriado cardíaco e músculo liso.

1 – Músculo estriado esquelético


Esses músculos têm contrações voluntárias, ou seja, dependem da
vontade do próprio ser humano. Graças a essa musculatura, o corpo do
ser humano consegue andar e se movimentar.
Os músculos estriados esqueléticos possuem inserções (tendões)
em diversas regiões do corpo, podendo ser em ossos ou em tecidos
articulares, tais como no joelho e quadril, por exemplo.

2 – Músculo estriado cardíaco


É o músculo do coração.
Possuem contração involuntária, ou seja, o coração bate
independente da nossa vontade.

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3 – Músculo liso
Esses músculos estão presentes na parte interna de órgãos e
garantem a movimentação respiratória e peristáltica, por exemplo.
A contração dessa musculatura é involuntária.

Função dos músculos

A primeira e, sem dúvida, função mais importante é a


movimentação.
Graças aos músculos, o ser humano é um ser que consegue andar,
correr e se movimentar.
Mas graças aos músculos, a posição do corpo pode ser mantida. Ou
seja, se você está parado, de pé, também deve isso, em grande parte aos
músculos.
Além disso, os músculos permitem que o sangue flua pelo corpo,
bem como são responsáveis pelos movimentos respiratórios e
movimentos peristálticos, que permite que o alimento siga pelo sistema
digestivo.
Outra função dos músculos é ajudar a manter a temperatura do
corpo.
Os músculos conseguem a propriedade da movimentação graças à
sua contratibilidade, ou seja, eles se contraem. Com isso, conseguem a
movimentação.
Muitas vezes, a movimentação é possível graças a ação muscular
antagônica, ou seja, um músculo se contrai, enquanto outro relaxa.

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Grupos Musculares

Esse sistema é formado por mais de 600 músculos.

Divisão dos grupos musculares:

1- Músculos da cabeça e do pescoço


Área de estudo de cirurgiões-dentistas e cirurgiões buco-maxilo-
facial, esses músculos permitem a mastigação, bem como a
movimentação da cabeça, por meio do pescoço.
Dentre os principais músculos existentes nessa região, alguns
merecem destaque:
Masseter: permite a mastigação;
Frontal: músculo da testa;
Esternocleidomastoideo: permite a movimentação da cabeça para lateral;
Orbicular dos lábios: permite a movimentação dos lábios;
Orbicular dos olhos: permite que se abra e feche os olhos.

2- Músculos do tórax e abdômen


Músculos que permitem que o organismo realize a respiração,
bem como se mantenha ereto, sem se curvar para frente.
Alguns músculos que merecem destaque nessa região são:
Músculos intercostais: músculos que auxiliam na respiração, atuando com
o diafragma;

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Peitoral: localizado no peito, ajuda os músculos dos membros superiores
a levantar peso.

3- Músculos dos membros superiores


Os braços também possuem importantes músculos que permitem
sua movimentação, bem como a utilização das mãos com suas funções.
Alguns músculos importantes da região são:
Bíceps: músculo responsável pela elevação de peso pelos braços;
Oponente do polegar: o ser humano é uma espécie que possui polegar
opositor, ou seja, consegue fazer o movimento de pinça, algo que não é
comum em todas as espécies.

4- Músculos dos membros inferiores


Os músculos dos membros inferiores são músculos extremamente
fortes. Afinal, necessitam suportar todo o peso do corpo.
Dentre os músculos importantes dos membros inferiores,
podemos citar:
Quadríceps: é o músculo da coxa, que possui um tendão extremamente
potente;
Sartório: músculo mais longo do organismo, que permite que se dobre a
perna;
Flexores dorsais: permitem levantar os dedos do pé.

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Terminologias
 Astenia: cansaço, fraqueza;
 Ataxia: falta de coordenação;
 Cãibra: contração muscular dolorosa;
 Calafrio: contração involuntária com tremores;
 Contratura: rigidez muscular;
 Distensão: estiramento de uma fibra muscular;
 Epistótomo: contração muscular com encurvamento do
corpo pra frente;

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 Esclerose: endurecimento dos vasos ou perda de
elasticidade;
 Espasmo: contração involuntária repentina e violenta;
 Hipotonia: diminuição da tonicidade muscular.

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Sistema Nervoso

O sistema nervoso é responsável pela maioria das funções de


controle em um organismo, coordenando e regulando as atividades
corporais.
O neurônio é a unidade funcional deste sistema.
O Sistema Nervoso é dividido em:
 Sistema nervoso central;
 Sistema nervoso periférico.

Sistema Nervoso Central

O sistema nervoso central é composto pelo encéfalo e medula


espinhal, sendo protegidos por três camadas de tecido, denominadas
meninges.
A unidade básica do sistema nervoso é o neurônio. Assim, o
neurônio é a célula do encéfalo, sendo composta por um corpo celular,
axônio e dendritos.
A comunicação entre os neurônios é através de sinapses e estímulos
nervosos, sempre no sentido dentrito-axônio.

 Encéfalo: Pesa cerca de 1,5 kg e é composto por três órgãos,


descritos abaixo.
 Cérebro;
 Cerebelo;
 Tronco encefálico.
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CÉREBRO
O cérebro está localizado na caixa craniana, compondo boa parte
do peso da cabeça.
Podemos dividir o cérebro em duas partes: hemisfério direito e
hemisfério esquerdo.
Quando observamos a parte mais externa do cérebro,
denominado córtex cerebral, podemos notar várias reentrâncias.
Também observamos, ao olhar o cérebro, que ele possui uma
substância cinzenta e uma substância branca. A substância cinzenta
corresponde aos corpos celulares dos neurônios, que são as células do
encéfalo e seus prolongamentos, denominados dendritos.
Já a substância branca é composta por axônios mielinizados, que
têm aparência mais clara.
De fato, no encéfalo, estão as áreas responsáveis dos sentidos
(falar, ouvir, tato, audição e cheiro), bem como as regiões dos
pensamentos e da memória.
Além disso, há o registro do aprendizado que o ser humano tem
durante a vida.
Finalmente, as memórias conscientes e inconscientes também
estão nessa área.

CEREBELO
Órgão responsável pelo equilíbrio do corpo e dos movimentos
precisos, bem como pelo controle e movimentação dos músculos do
corpo, até quando está em repouso.

TRONCO ENCEFÁLICO
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Parte do encéfalo que conduz os impulsos nervosos para a medula
espinhal, bem como da medula espinhal para o cérebro.
O tronco encefálico controla os sinais vitais do organismo, tais como
os batimentos cardíacos e os movimentos respiratórios, por exemplo.

MEDULA ESPINHAL
Localizado no interior da coluna vertebral, sendo protegido pelas
vértebras e pelo disco intervertebral. De fato, a função da medula é
coordenar os impulsos e reflexos do organismo.

Sistema Nervoso Periférico

Os impulsos nervosos trazidos de diversas regiões do corpo são


conduzidos pelo sistema nervoso periférico até o encéfalo. É então, o
encéfalo processa essas informações.
Podemos considerar que existem basicamente dois tipos de nervos,
os nervos cranianos e os nervos raquidianos.

NERVOS CRANIANOS
Os nervos cranianos são em 12 pares, que saem do encéfalo e se
distribuem pelo corpo.
A função dos nervos cranianos é transmitir mensagens motoras e
sensoriais, para a área da cabeça e do pescoço. São os seguintes pares.
 Olfatório;
 Óptico;
 Oculomotor;
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 Troclear;
 Abducente;
 Trigêmeo;
 Facial;
 Vestibulococlear;
 Vago;
 Acessório;
 Hipoglosso.

NERVOS RAQUIDIANOS
Os nervos raquidianos são compostos por 31 pares de nervos, que
saem da medula espinhal. São compostos por nervos sensoriais e nervos
motores.
De acordo com a sua atuação, podemos dividir o sistema nervoso
periférico em dois: somático e autônomo.
O sistema nervoso somático regula as funções somáticas voluntárias,
ou seja, as que estão sob nosso comando.
Já o sistema autônomo regula as funções ligadas ao sistema nervoso
central e pode ser subdividido em simpático, que estimula o
funcionamento dos órgãos e estruturas, e o sistema nervoso
parassimpático, que suprime essa ação.
Por exemplo, enquanto o sistema simpático estimula os batimentos
cardíacos, o parassimpático reduz os batimentos. Portanto, eles possuem
ações antagônicas.

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Terminologias
 Acinésia: ausência de movimento;
 Aneurisma: rompimento de uma artéria;
 Arreflexia: ausência de reflexos;
 Ataxia: perda do controle muscular;
 By-pass: retirada de aneurisma;
 Coma: estado de inconsciência;
 Convulsão: contração muscular desordenada e
involuntária;
 Frenalgia: dor na cabeça;
 Hemiplegia: paralisia de um lado do corpo;
 Hidrocefalia: aumento do fluido cefalorraquidiano dentro
da cavidade craniana;
 Paraplegia: paralisia dos membros inferiores;
 Paresia: paralisia completa;

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 Parestesia: diminuição da sensibilidade;
 Reflexo: resposta involuntária a um estímulo;
 Tetraplegia: paralisia dos membros superiores e inferiores.

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Sistema Respiratório

O sistema respiratório é o conjunto de órgãos responsáveis por


absorver oxigênio do ar pelo organismo e a eliminação de gás
carbônico retirado das células.

Funções do Sistema Respiratório

 Troca gasosa;
 Regula a acidez presente nos fluídos do corpo humano;
 Regula o pH do sangue;
 Filtra, aquece e umidifica o ar;
 Produção de sons, através do fluxo de ar que sai dos
pulmões e vai para as pregas vocais.

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Terminologias
 Anóxia: ausência de oxigênio nos tecidos;
 Apneia: ausência de respiração;
 Asfixia: dificuldade de passagem do ar;
 Bradipneia: movimentos respiratórios abaixo do normal;
 Broncoaspiração: alimentos, líquidos, saliva ou vômito são
aspirados pelas vias aéreas;
 Cianose: coloração azulada por falta de oxigênio;
 Coriza: secreção aquosa;
 Dispneia: dificuldade de respirar;
 Epistaxe: sangramento nasal;
 Espirometria: exame que avalia a função pulmonar;
 Espirômetro: aparelho que avalia a função pulmonar;
 Eupneia: respiração normal;
 Expectoração: expelir secreção pulmonar (escarro);
 Frenite: inflamação do diafragma;
 Hemoptise: hemorragia de origem pulmonar (escarro com
sangue);
 Hemotórax: presença de sangue na cavidade pleural;
 Hipóxia: diminuição de oxigênio nos tecidos;
 Pneumotórax: presença de ar na cavidade pleural;
 Taquipneia: movimentos respiratórios acima do normal.

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Sistema Tegumentar

Sistema tegumentar é formado pelo revestimento externo dos


seres vivos.
Esse revestimento externo é conhecido como tegumento ou
integumento e nos vertebrados também é chamado de pele.
A pele é formada por três camadas:
 Epiderme: camada de tecido conectivo profunda;
 Derme: camada celular superficial;
 Hipoderme: camada mais interna conhecida como tecido
subcutâneo e é formada por colágeno e uma rede de células
gordurosas.

Funções Do Sistema Tegumentar

 Envolver e proteger órgãos e tecidos do corpo;


 Atuar como barreira que não permite a entrada de micro-
organismos;
 Impedir a desidratação, regulando a perda de água para o meio
ambiente;
 Controla a temperatura corporal;
 Participa da eliminação de substâncias e eletrólitos;
 Armazenamento de água e gordura.

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Terminologias
 Abscesso: acúmulo de pus numa cavidade;
 Absorção: penetração de líquido pela pele ou mucosa;
 Acromia: falta de melanina, falta de pigmentação;
 Anasarca: edema generalizado;
 Cicatriz: áreas de tecido fibroso;
 Cloasma: manchas escuras na pele;
 Crosta: ressecamento de exsudato composto de
serosidade (melicéride) ou sangue (hemática);
 Debridamento: limpeza de um tecido infectado ou
necrosado;
 Dermatite: inflamação da pele;
 Equimose: pequeno derrame de sangue abaixo da pele;
 Eritema: vermelhidão na pele;
 Escabiose: moléstia cutânea contagiosa, caracterizada por
lesão multiforme, acompanhada por coceira intensa;

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 Escoriações: perda superficial de tecidos;
 Fissura: ulceração de mucosa;
 Flictema: elevação da epiderme, formando pequenas
bolhas;
 Gangrena: morte e putrefação dos tecidos;
 Hematoma: acúmulo de sangue após uma hemorragia;
 Mácula: mancha rósea da pele sem elevação;
 Necrose: morte do tecido;
 Petéquias: pequenas hemorragias puntiformes;
 Prurido: coceira;
 Pústula: vesícula cheia de pus;
 Úlcera: necrose parcial do tecido com perda de
substâncias;
 Urticária: erupção eritematosa da pele com coceira.

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Sistema Urinário

O sistema urinário é o conjunto de órgãos que formam, depositam


e eliminam a urina. É formado por dois rins, dois ureteres, uma bexiga e
uma uretra.

Órgãos do sistema urinário e suas funções

 Rim: é responsável por produzir a urina;


 Ureter: garante que a urina chegue até a bexiga;
 Bexiga: responsável por armazenar a urina e pela sua
eliminação;
 Uretra: garante que a urina seja eliminada para fora do
corpo.

Como é a formação da urina

A urina inicia-se por meio da filtração do sangue, feita pelos rins,


sendo essa filtração feita pelo corpúsculo renal, no interior dos néfrons.
O glómerulo atua como se fosse uma membrana semipermeável. O
filtrado segue então para os túbulos renais, onde uma parte é
reabsorvida.
A urina passa então para o ducto coletor, saindo do rim, via ureter.
Então, a urina segue para a bexiga, onde fica armazenada.

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Geralmente, produz-se cerca de 1000 a 1500 mL de urina
diariamente, dependendo da quantidade de líquido ingerido pela pessoa
e pelo estado de saúde dela.
Caso a pessoa apresente excesso de urina, ou seja, frequente
vontade de urinar, com produção de urina excessiva, pode-se suspeitar
de diabetes.
Isso ocorre porque com o diabetes, há excesso de glicose no sangue.
Em uma tentativa de equilibrar a situação, o organismo filtra o sangue
para tentar diluir a glicose do sangue, produzindo mais urina.
Há inclusive, liberação de glicose e corpos cetônicos na urina nesses
casos. Assim, é importante prestar atenção na quantidade, cor e cheiro
da urina produzida diariamente.
Mulheres costumam ter mais infecção urinária, justamente pela
proximidade da uretra com o canal vaginal e ânus. Assim, microrganismos
podem invadir o sistema urinário e acabar gerando infecção.

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Terminologias
 Anúria: ausência de urina / menos de 100 ml por dia;
 Diurese: volume urinário;
 Disúria: dor e dificuldade de urinar;
 Enurese: incontinência urinária;
 Hematúria: presença de sangue na urina;
 Micção: ato de urinar;
 Nictúria: eliminação de urina durante a noite;
 Oligúria: diminuição da frequência urinária / menos de 400
ml por dia;
 Piúria: presença de pus na urina;
 Polaciúria: aumento da frequência urinária;
 Poliúria: aumento do volume urinário.

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Sistema Linfático

O sistema linfático é um sistema que age na proteção do organismo,


tendo um papel muito importante com o sistema imunológico.
Esse sistema é composto por diversos órgãos e pela linfa. A linfa é
um líquido cuja função é a eliminação de impurezas do organismo. Ela é
produzida pelo intestino delgado e fígado, passa por diversas partes do
organismo, órgãos e é lançada no sangue.
Além de sua ação primordial junto ao sistema imunológico, o
sistema linfático também tem como função primordial a remoção do
excesso de fluidos do organismo, bem como absorção de ácidos graxos e
transporte da gordura para o sistema circulatório.
Vamos ver os principais órgãos que compõe o sistema linfático.

1 – Linfonodos

Os linfonodos são estruturas presentes em todo corpo, estando


geralmente próximos a grandes vasos, por exemplo.
Os linfonodos, também conhecidos como nódulos linfáticos,
atuam na filtragem da linfa antes dela ser lançada no sangue.
Além disso, os linfonodos também atuam na defesa do organismo,
pois impedem que partículas estranhas permaneçam no organismo.

2 – Linfa
A linfa é um líquido esbranquiçado, que percorre os vasos
linfáticos, linfonodos e é lançado no sangue. A linfa tem como função
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principal retirar células mortas e transportar os leucócitos, que são células
de defesa do organismo.
A composição da linfa é semelhante ao do sangue, mas não
contém hemácias. Os vasos linfáticos transportam a linfa, sendo filtrada
pelos linfonodos, em sentido unidirecional.

3 – Vasos linfáticos
São vasos distribuídos pelo corpo, que atuam em um sentido
único, evitando o refluxo. Atuam na retirada das células mortas, bem
como também no transporte das células de defesa pela linfa.

4 – Baço
Esse é o maior órgão do sistema linfático. Está localizado logo
abaixo do diafragma, atrás do estômago.
Sua função é produzir os anticorpos no organismo, bem como as
hemácias, bem como armazenar sangue e produzir hormônios.

5 – Timo
O timo é um órgão que ao longo da vida diminui de tamanho. Mas
suas funções são importantes e estão relacionadas à produção de
anticorpos (linfócitos T).
Esse órgão está localizado na cavidade torácica, próximo ao
coração.

6 – Amígdalas

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Chamadas de tonsilas palatinas, são órgãos que atuam na defesa
do organismo contra micro-organismos que entram pelas vias áreas ou
via oral.
As amígdalas estão localizadas na garganta e são facilmente
observáveis quando se abre bem a boca.

Circulação Linfática

O sistema linfático funciona por meio da circulação da linfa, dentro


dos vasos linfáticos, que se dividem em capilares linfáticos e assim,
abrangem todo o organismo.
A linfa passa pelos linfonodos, nos quais é filtrada. É importante
perceber que se há alguma infecção ou inflamação em determinadas
regiões do organismo, há inflamação dos linfonodos e a linfa não
consegue sair do local, gerando edema.
Isso é comum, por exemplo, na região da virilha ou no pescoço,
em casos de algumas doenças. Assim, se você sentir o chamado “gânglio
infartado”, que é o nome popular para o linfonodo alterado, deverá
buscar diagnóstico para a condição.
Dentre os vasos linfáticos, existe o maior deles que é o ducto
torácico. Já o ducto linfático direito recolhe a linfa proveniente de outros
locais.

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Sistema Endócrino

Diversas glândulas e órgãos constituem o sistema endócrino. A


importância desse sistema é fundamental, uma vez que os hormônios,
substâncias importantes e reguladoras, são produzidos por essas
glândulas e órgãos.
Os hormônios, de fato, são substâncias que atuam como
sinalizadores químicos e graças a eles, diversas funções no organismo
acontecem.
Os órgãos e glândulas endócrinas estão sempre próximos de
grandes vasos sanguíneos, justamente porque os hormônios são
dispensados na corrente sanguínea, agindo em receptores por
especificidade e assim, conseguem atingir qualquer lugar no corpo.

Glândulas Endócrinas
Essas são as glândulas endócrinas do organismo.

1 – Glândula pineal
A principal função da glândula pineal é produzir a melatonina, uma
substância importância que regula diversas funções, sendo o sono a mais
importante delas.

2 – Hipotálamo

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O hipotálamos produz hormônios que regulam o funcionamento
da hipófise. Além disso, também é responsável pela produção da
ocitocina e de hormônios que previnem a diurese, com absorção de água.

3 – Hipófise
Uma das glândulas que mais produzem hormônios. Podemos citar
como hormônios produzidos pela hipófise o hormônio folículo
estimulante e o hormônio luteinizante, bem como o hormônio
tireoestimulante, a prolactina e o hormônio do crescimento.
De fato, a regulação do crescimento, bem como do
desenvolvimento sexual e no caso da mulher, da produção de óvulos e
gestação, está totalmente ligada à hipófise.

4 – Tireoide
A tireoide é uma glândula situada na parte superior do pescoço e
que é responsável pela produção de hormônios que regulam o
metabolismo.
Inclusive, pessoas que têm baixa produção de hormônios
tireoidianos, ou produção excessiva, têm problemas com peso, seja com
emagrecimento ou dificuldade em perder peso.

5 – Suprarrenal
Conforme seu próprio nome indica, as glândulas suprarrenais
ficam acima dos rins.

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As glândulas suprarrenais produzem o cortisol, o chamado o
hormônio do estresse. O cortisol é produzido em maior quantidade
quando o indivíduo passa por momentos de estresse.
Além disso, também produz a adrenalina e a noradrenalina que
quando secretadas na corrente sanguínea, causam aumento da glicose,
aumento da frequência cardíaca e contração muscular.

6 – Pâncreas
É um órgão que também participa do sistema digestivo.
O pâncreas, na verdade, é um órgão com funções exócrinas e
endócrinas. A função ligada ao processo digestivo está relacionada à
produção do suco pancreático, que atuará na digestão dos alimentos.
Já a produção hormonal do pâncreas é a produção da insulina. A
insulina é produzida pelas células Beta das Ilhotas de Langerhans.
A insulina é o hormônio que atua como se fosse uma ponte,
permitindo que a glicose do sangue entre para dentro da célula.
Indivíduos que não apresentam produção de insulina são
diabéticos e necessitam aplicar insulina diariamente para que o
organismo funciona adequadamente.
Além disso, o pâncreas também produz glucagon, que tem efeito
reverso da insulina, ou seja, aumenta a glicose do sangue.

7 – Ovários
São as glândulas nas mulheres responsáveis pela secreção dos
óvulos, que podem ser fecundados, produzindo embriões.

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Mensalmente, os ovários liberam os folículos. Os ovários também
produzem o estrogênio, que atua no desenvolvimento do endométrio e
dos caracteres sexuais secundários e a progesterona.

8 – Testículos
Nos homens, os testículos são responsáveis pela produção da
testosterona, que permite o desenvolvimento dos caracteres sexuais
secundários bem como são essenciais para a produção de
espermatozoides.

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Sistema Articular

A união entre duas ou mais estruturas no organismo, tais como


ossos ou dentes, se dá por variados sistemas articulares do corpo
humano. As articulações no corpo humano são divididas em três grupos:

 Fibrosas;
 Cartilagíneas;
 Sinoviais;
 Articulações fibrosas.
São articulações imóveis, ou seja, não permitem mobilidade das
estruturas que as compõe.
A maioria dessas articulações estão no crânio. Essas articulações são
divididas em três tipos:

 Sindesmoses;
 Gonfoses;
 Suturas.
As articulações fibrosas do tipo sindesmoses são membranas
interósseas presentes nos ossos do antebraço, por exemplo.
Já as gonfoses são as articulações existentes na mandíbula, nos
alvéolos dentais, entre os dentes e o osso alveolar, por exemplo. Os
dentes são presos do alvéolo graças às fibras periodontais.
As articulações fibrosas do tipo sutura são encontradas no crânio e
podem ser planas (por exemplo, existentes no osso nasal), escamosas
(existente no osso parietal, por ser em bisel), serreadas (entre os ossos
parietais) ou esquindilese (entre os ossos esquimoide e vômer,
aparentando-se como um sulco).

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Articulações cartilagíneas
São articulações com movimento limitado. Esses tipos de
articulações podem ser sincondroses ou sínfises.
As sincondroses também são consideradas articulações
temporárias, pois tendem a desaparecer com o crescimento. São
encontradas, por exemplo, na cabeça do fêmur e são compostas por
cartilagem hialina.
Já as sínfises são compostas por fibro cartilagem. Funcionam como
amortecedores no organismo. Exemplos de sínfises estão na área
pubiana,
Outro exemplo de sínfise encontram-se entre as vértebras
intervertebrais.

Articulações sinoviais ou diartroses

São as articulações com movimentos amplos. Os melhores


exemplos são os joelhos.
Esse tipo de articulação é envolto por uma cápsula articular, que
fabrica um líquido que lubrifica as estruturas que o compõe.
O volume de líquido sinovial nas articulações sinoviais não é
grande, sendo o suficiente para somente lubrificar as estruturas e permitir
a movimentação, sem atrito.
Outro fator importante é que as articulações sinoviais não são
inervadas. Portanto, à medida que se desgastam o indivíduo não sente
dor. Isso só ocorre quando o grau de desgaste é muito grande e atinge a
superfície subcondral, essa sim, inervada.

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Isso explica-se porque pessoas têm problemas no joelho por tanto
tempo, mas as dores só aparecem quando já há grande desgaste da
articulação.
O principal tipo de inervação existente nas articulações sinoviais é
a propriocepção, devido aos proprioceptores existentes na cápsula.
Diferentemente das demais articulações explicadas até agora, no
caso das articulações sinoviais, as estruturas não se relacionam
diretamente, ficando estruturas entre elas (no caso do joelho há os
ligamentos e o menisco), tudo sendo envolto pela cápsula sinovial.

Classificação das articulações quanto à movimentação


As articulações sinoviais podem ser classificadas quanto ao
movimento, em:

 Monoaxial (movimentação em um eixo, como o do cotovelo);


 Biaxial (movimentação em dois eixos, como a do punho);
 Triaxial (movimentação em três eixos, como a do ombro).

Classificação morfológica das articulações


Em relação à morfologia, as articulações são classificadas em diferentes
grupos, que são:

1 – Plana
É o tipo de articulação existente entre a escápula e a clavícula. A
movimentação é bem pequena, porém as superfícies deslizam de maneira
plana entre si.

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2 – Gínglimo
Também chamada de articulação em dobradiça. Bom exemplo é a
articulação do cotovelo, que faz movimento de flexão e extensão.

3 – Trocoide
São articulações que permitem rotação. Um bom exemplo é a
articulação rádio-ulnar-proximal, que fazem os movimentos de pronação
e supinação do antebraço.

4 – Condilar
É o exemplo da articulação temporomandibular (ATM), que é a
articulação que permite a movimentação do osso mandibular, a
articulação do punho (rádio-carpal).
De fato, essa articulação permite os movimentos de flexão,
extensão, abdução e adução, mas não permite a rotação.

5 – Selar
Como o próprio nome diz, a articulação possui o formato como
uma sela. O melhor exemplo é a articulação carpo-metacárpica do
polegar.

6 – Esferoide
São as articulações que permitem movimentação nos três eixos, tais
como a do ombro e do quadril.

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Sistema Reprodutor Feminino

O sistema reprodutor feminino é responsável pela produção de


hormônios, bem como dos gametas femininos, que são as unidades
responsáveis, junto com os gametas masculinos, pela formação do feto.
Além disso, a função do sistema reprodutor feminino está em
abrigar o bebê até o parto, fornecendo alimentação necessária por meio
da placenta.
Quando chega o momento, esse sistema também gera as condições
necessárias para que o bebê seja expelido.
Podemos dividir o sistema reprodutor em estruturas e órgãos
internos e estruturas externas.
As estruturas externas recebem o nome de vulva e são compostas
pelas seguintes estruturas:

 Lábios maiores: estruturas mais externas, compostas por dobras


de pele e tecido adiposo;
 Lábios menores: são dobras do próprio tecido vaginal e que
protegem a saída da uretra nas mulheres;
 Clitóris: tem a mesma função da cabeça do pênis no homem em
termos sexuais, uma vez que essa estrutura é cheia de
terminações nervosas. Durante a prática sexual, ela cresce em
tamanho, por encher de sangue e é responsável pelo orgasmo
clitoriano.

Órgãos e estruturas internas do Sistema Reprodutor Feminino

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Os órgãos e estruturas internas do sistema reprodutor feminino
ficam localizadas na parte de baixo do abdômen na mulher, em porção
anterior ao intestino.
1 – Ovários
São estruturas localizadas, uma de cada lado e que são
responsáveis pela produção dos hormônios femininos estrógeno e
progesterona.
Além disso, também possuem os folículos. Os ovários possuem os
ovócitos secundários.
Durante o ciclo menstrual, ao redor do 14o dia, em um ciclo de 28
dias, quando é considerado o dia mais fértil, o folículo maduro se rompe
e libera o ovócito. Esse é o dia da ovulação.
Caso a mulher tenha relações sexuais nesse dia, com ejaculação
dentro do canal vaginal, os espermatozoides irão ao encontro desse
ovócito, formando o embrião.

2 – Tubas ou trompas uterinas


São canais que ligam os ovários e até o útero, em ambos os lados,
tendo cerca de 10 cm cada uma.
Geralmente, a fecundação ocorre nas tubas uterinas, que por
contrações e fímbrias, auxiliam o óvulo fecundado a chegar no útero.
Para que haja a formação do bebê, o embrião deve “grudar” na
parede do útero, fenômeno denominado nidação.

3 – Útero

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Órgão no qual o bebê se desenvolve. Tem o formato como uma
pera e possui três partes: o corpo, o fundo e o colo uterino.

Três camadas de tecido formam o útero: a mais interna, que é uma


camada delgada serosa, a camada do meio, formada por musculatura lisa
e denominada miométrio e a camada externa, que é o endométrio.
O endométrio é uma camada de tecido, altamente vascularizada,
que se descama todo mês caso não ocorra a fecundação. Esse é o
processo conhecido como menstruação.
É importante citar que toda mulher já nasce com um número
definido de ovócitos e que a menstruação se inicia quando a mulher sai
da infância e atinge a maturação do seu sistema reprodutor, o que pode
ser ao redor dos 12 anos.
Quando os ovócitos se encerram, a mulher deixa de menstruar e
entra no período denominado menopausa.

4 – Vagina
A vagina é um órgão muscular, que representa um canal para
penetração do pênis durante o ato sexual.
No caso de um parto normal, o bebê sairá pelo canal vaginal. É por
meio da vagina que o endométrico se descama e sai a menstruação.
A localização da vagina é posterior à bexiga e à uretra e
anteriormente ao reto.
No caso de meninas que ainda não tiveram sua primeira relação
sexual, a vagina se encontra coberta por uma membrana fina denominada
hímen.

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O hímen pode ser roto durante a relação, mas também por
alongamentos, como no caso de bailarinas, por exemplo.

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Diferença entre Diluição e Reconstituição de
Medicamentos

O que é Diluição?

A diluição possui a finalidade de alterar a concentração de um


medicamento que já está em seu estado líquido.
Exemplo: quando precisamos administrar o medicamento Tramal
por via endovenosa, diluímos a ampola em 100 ml de soro fisiológico
0,9%.
Essa situação ocorre também com a Dipirona, a Morfina,
Amiodarona, entre outros medicamentos injetáveis com sua
apresentação líquida.

O que é Reconstituição?

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A reconstituição nada mais é do que transformar o medicamento
que está na sua forma de pó para sua forma original líquida.
Exemplo: quando vamos administrar Vancomicina por via
endovenosa, diluímos o frasco em 10 ml de água destilada e só depois
diluímos em soro fisiológico 0,9%.
Isso também ocorre com a Penicilina, o Meropenem, Oxacilina,
entre outros medicamentos injetáveis com apresentação em pó.
ATENÇÃO!
Líquido para líquido = Diluição.
Pó para líquido = Reconstituição.

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Imprudência, negligência e imperícia

Imprudência: é a ação realizada de forma precipitada, sem o devido


cuidado. O profissional sabe o que deve ser feito, porém não faz.
Exemplo: o profissional da enfermagem sabe qual é a técnica de
higiene das mãos, porém não realiza todas as etapas, causando assim a
contaminação durante a assistência ao paciente.
Negligência: o profissional deixa de fazer o que deve ser feito. É uma
omissão voluntária.
Exemplo: o profissional da enfermagem deve realizar a leitura da
prescrição médica de forma detalhada, seguindo a primeira meta
internacional de segurança do paciente, que é a “identificação correta”,

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porém não faz, o que causa o erro durante a administração do
medicamento com danos irreversíveis à saúde do paciente.
Imperícia: é quando a pessoa realiza um procedimento técnico sem
ter aptidão pra isso. É a execução da tarefa na qual não possui qualificação
técnica.
Exemplo 1: um técnico de enfermagem passa uma sonda vesical de
demora no paciente, sem possuir habilidades técnicas e qualificação pra
isso, (pois isso é função do enfermeiro).
Exemplo 2: um enfermeiro passa um cateter venoso central no
paciente, sem possuir conhecimento técnico pra isso, (isso é função do
médico).

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Diferença entre Plegia, Paralisia, Paresia e
Parestesia

Plegia
Esta terminologia está referindo-se a ausência de movimento.
Que é sinônimo de Paralisia.
Exemplo:
Para essa situação existem:
 Hemiplegia: Paralisia de um dos lados do corpo;

 Monoplegia: Paralisia de um só membro ou grupo


muscular;
 Paraplegia: Paralisia de ambos os membros inferiores;

 Triplegia: Paralisia de 3 membros.

Paralisia
A paralisia é a ausência de movimentos.

Paresia
Esse termo significa diminuição de movimentos (movimento
limitado ou fraco).
Exemplo:
Para essa situação existem:
 Hemiparesia: Paralisia incompleta de nervo ou músculo de
um dos lados do corpo;

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 Monoparesia: Paralisia incompleta de nervo ou músculo de
um só membro;
 Triparesia: Paralisia incompleta de nervo ou músculo de 3
membros;
 Tetraparesia:Paralisia incompleta de nervo ou músculo
dos membros inferiores e superiores.

Parestesia
Essa terminologia está relacionada as sensações, como por
exemplo:
 Coceira;

 Formigamento;

 Queimação.

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Diferença entre Endemia, Surto, Epidemia,
Pandemia e Colapso

Endemia
A endemia não se refere a questão de quantidade, ela é uma
doença que se manifesta com frequência somente em uma determinada
região.
Exemplo: a malária, que é considerada uma doença endêmica do
Brasil.
Ela acomete principalmente as regiões Norte, Nordeste e Centro-
Oeste.
É considerada uma zoonose, que são doenças infecciosas que
naturalmente podem ser transmitidas entre animais e seres humanos.
Em 2017 a Organização Mundial de Saúde (OMS) registrou mais de
219 milhões de casos, com 435 mil mortes, na qual a África foi o
continente mais afetado.

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Surto
O surto é um repentino crescimento de casos de uma doença em
uma região.
Exemplo: febre amarela no ano de 2017 em Minas Gerais.
Nessa época foram confirmados mais de 250 casos com mais de 100
mortes.

Epidemia
A epidemia é surto que atinge uma região ou país.
Exemplo 1: quando o coronavírus atingiu a China.
No início, como estava somente nesta região foi considerada uma
epidemia.

Exemplo 2: a dengue.
Desde julho de 2019 já foram confirmados mais de 44 mil casos.

Pandemia
A pandemia é uma doença que atinge mais de um país.
Em 11 de março de 2020 a Organização Mundial de Saúde (OMS)
declarou sendo uma pandemia o coronavírus.
Exemplo 1: quando o coronavírus atingiu outros países, como a
Itália, o Japão, a Espanha e o Brasil.
Exemplo 2: gripe espanhola que ocorreu em 1918, infectou mais de
500 milhões de pessoas.

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A gripe espanhola foi causada pelo influenza vírus H1N1.
Exemplo 3: gripe A em 2009.
A gripe A atingiu mais de 600 milhões de pessoas com mais de 18
mil mortes no período de abril de 2009 até agosto de 2010.

Colapso
O colapso é quando o sistema de saúde possui muita demanda e
mesmo a pessoa tendo convênio, dinheiro, ordem judicial, não tem como
ser atendido por falta de recursos, independentemente de ser na rede
pública ou privada.

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Anotação de enfermagem

A anotação de enfermagem é o registro que fica salvo no prontuário


do paciente, e é nele que anotamos tudo que acontece com o paciente
no dia a dia.
Para realizar a anotação de enfermagem, você precisa seguir uma
ordem, que chamamos de “céfalo-caudal” (da cabeça aos pés), veja a
seguir:
 Nível de consciência;
 Estado mental;
 Vias aéreas;
 Dietoterapia;
 Uso de cateter, sondas, drenos, curativos;
 Estado dos membros superiores e inferiores;
 Eliminações fisiológicas.

De acordo com o Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), as


anotação de enfermagem deve ser:
 Em ordem cronológica;
 Com data e hora, completas, concisas e legíveis;
 Sem rasuras, entrelinhas, linhas em branco ou espaços;
 Efetuadas logo após a assistência ao paciente;
 Identificadas com a assinatura do profissional e carimbo.
O uso do carimbo profissional é obrigatório, de acordo com o artigo
5º da Resolução Cofen 545/2017 e, em caso de inobservância, o

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profissional infrator estará sujeito às normas contidas no Código de Ética
dos Profissionais de Enfermagem.

Exemplo de anotação de enfermagem:


7:00 Recebo o paciente no leito, em decúbito lateral direito,
acordado, lúcido, orientado em tempo e espaço, eupneico em ar
ambiente, corado, dieta branda via oral com boa aceitação, acesso venoso
periférico do dia 03/03 às 17 horas n° 22 em membro superior esquerdo
salinizado, sem sinais flogísticos, deambula sem auxílio, mantendo sonda
vesical de demora com diurese amarela clara e sem grumos na extensão,
última evacuação no dia 14/04. Extremidades aquecidas e perfundidas.
Sem queixas. Sinais vitais: PA 120X60 mmHg, FC 100 bpm, FR 20 mpm,
TAX 36,8 °C, Sat 97%, Dor 0. 7:45 Realizada coleta laboratorial de rotina.
8:00 Administro medicação do item 1 da prescrição médica por via oral.
8:20 Aceitando bem dieta via oral. 10:00 Realizado banho de aspersão +
tricotomia facial + higiene oral 11:00 Realizo HGT (98) e administro
medicação do item 6 da prescrição médica em acesso venoso periférico.
12:00 Esvazio SVD (420 ml). 13:00 Realizo passagem de plantão. -----------

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Sobre Autora

Marcyh Florence é natural de uma pequena cidade do interior do


Rio Grande do Sul.
Quando concluiu o ensino médio em 2011, participou do projeto
jovem aprendiz onde teve a oportunidade de trabalhar no Hospital de
Clínicas de Porto Alegre - RS. Nesse local, teve seu primeiro contato com
profissionais da área da Enfermagem e com isso despertou o interesse em
atuar nessa área.
Porém, de origem humilde não tinha condições financeiras para
pagar o curso, assim começou a buscar uma bolsa de estudos para poder
realizar esse sonho. Após algum tempo buscando uma oportunidade,
finalmente ela apareceu e então deu início a sua carreira profissional.
Formou-se como técnica de enfermagem em 2014 na Escola
Instituto de Cardiologia de Porto Alegre - RS, se destacando na sua turma.
É fundadora do projeto Enfermagem Florence, com foco em auxiliar
estudantes e profissionais da área da enfermagem a adquirir mais
conhecimento, buscando atualização constante em prol do crescimento
dessa profissão.
Escritora e empreendedora digital, especialista em transmitir
conhecimentos de forma fácil e permanente.
Criadora de vários cursos digitais voltado para a área da
Enfermagem e de desenvolvimento pessoal.

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