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LARANJAL
2020
SATISFAÇÃO E SOFRIMENTO: A SÍNDROME DE BURNOUT NO OFÍCIO DO
DOCENTE
Declaro que sou autor(a)¹ deste Trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o mesmo
foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja parcial ou
integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e corretamente
referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de investigações empíricas por
mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação aos
direitos autorais. (Consulte a 3ª Cláusula, § 4º, do Contrato de Prestação de Serviços).
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psy.kellyoliveira@gmail.com
1 INTRODUÇÃO
Todo trabalho apresenta grande relevância tanto para sociedade quanto para o
indivíduo de maneira pessoal. Com o passar dos anos, a palavra trabalho recebeu
diversos significados, pode ser visto como a única forma de se garantir o sustento da
família e pessoal, também pode ser percebido como meio de realização profissional e
fonte de prazer, e a docência não foge dessa perspectiva (BENEVIDES-PEREIRA,
2012).
Docência possui como significado indicar, mostrar, instruir, ensinar, e passou a
ser usada por volta de 1916. O trabalho dos professores vai muito além das salas de
aula, com o passar do tempo e com novas tecnológicas e pesquisas, novas condições
de ensino, tendem a aumentar a complexidade do trabalho do docente (UTIYAMA e
OLIVEIRA, 2013).
Nos tempos mais antigos, o ensino era considerado uma atividade nobre, em
que o professor era detentor de toda a sabedoria e, dessa forma, era respeitado e
venerado por ser a fonte de toda a sabedoria. Com o passar dos anos, principalmente
em nossa cultura, este prestígio foi sofrendo uma diminuição, além da remuneração
para esta profissão, o que ocasionou uma série de consequências, tanto nos discentes
quanto nos profissionais da educação (BENEVIDES-PEREIRA, 2012).
As práticas do docente apresentam alguns acontecimentos que podem ser fontes
geradoras de estresse, entre eles pode-se destacar: boatos no ambiente de ensino,
expectativas frustradas da carreira, idealidade no resultado do ensino, além do
sentimento de incapacidade diante das exigências das instituições que estão cada vez
maiores (PORTO-MARTINS e AMORIM, 2011).
Por muitas vezes a profissão do docente é considerada como talente e dom, uma
missão que este profissional deveria realizar, e não como uma profissão como todas as
outras. Tal fato, a remuneração do docente, chega a ser assemelhada a uma “ajuda de
custo” e não um salário como profissional (BENEVIDES-PEREIRA, 2012).
A profissão de professor, assim como as outras, tem sofrido diversas alterações,
que ocasionam o aumento da responsabilidade do docente, alteração nos contextos
sociais, modificando drásticamente o papel do profissional, sendo considerada como
“profissão impossível”. Essas alterações nos papéis desempenhados pelos docentes,
pode estar relacionada diretamente ao que se chama atualmente de “avanço contínuo
do saber”. Assim sendo, além da reciclagem contínua desses profissionais, os
professores devem absorver conteúdos que não foram revelados durante sua formação
como profissionais. Dessa forma, os docentes que ainda querem ser reconhecidos
como detentores do saber, podem sofrer questionamentos e ser gerados em sí,
sentimentos de mal-estar (CARLOTTO, 2002).
3 O DOCENTE E O ESTRESSE
5 O BURNOUT NA DOCÊNCIA
6 CONCLUSÃO
7 REFERÊNCIAS