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Representações Geométricas
Sistema de Projeção
Uma das operações o sistema projeção é o “Projetar um objeto num plano α ”, que
significa representar graficamente a interseção dos raios projetantes, que partem do centro de
projeção, com o plano α . Assim, a projeção de um objeto sobre um plano se dá através de alguns
elementos da projeção: Plano de projeção; Objeto ou ponto; Reta projetante; e Centro de projeção.
A Projetante é a reta que passa pelos pontos do objeto e intercepta o plano de projeção.
Pode ser oblíqua ou ortogonal ao plano de projeção, dependendo da direção.
O Centro de Projeção é o ponto fixo de onde partem ou por onde passam as projetantes.
Os sistemas de projeções são classificados de acordo com a posição ocupada pelo centro de
projeção. Esse centro pode ser finito ou infinito, classificando os sistemas em Projeção Cônica ou
Cilíndrica.
A Projeção Cilíndrica pode se dividir em Projeção Cilíndrica Oblíqua e Projeção Cilíndrica
Ortogonal, ou simplesmente, Projeção Ortogonal.
Projeção Cônica
Projeção Cilíndrica
A Projeção Cilíndrica pode ser Oblíqua (quando as projetantes são oblíquas ao plano de
projeção) ou Ortogonal (quando as projetantes são ortogonais ao plano de projeção).
Projeção Cotada
Vistas Ortográficas
No sistema cilíndrico ortogonal, cada projeção define com clareza duas dimensões do objeto,
por exemplo, a projeção vertical (vista frontal) fornece o comprimento e a altura e a horizontal (vista
superior) fornece o mesmo comprimento e a largura.
As formas de alguns objetos necessitam, entretanto, para uma exata visualização, de mais de
duas projeções. Por isso, em Desenho Técnico utilizamos o chamado SOLIDO ENVOLVENTE, que
é um paralelepípedo composto pelos dois planos de projeção pertencentes aos diedros e mais outros
quatros, com o propósito de possibilitar seis projeções, ao invés de duas somente. Essas projeções nos
planos são chamadas de vistas principais.
A vista principal deve ser a vista frontal, onde o plano vertical fica imóvel na planificação do
sólido envolvente.
Critério para escolha da vista principal:
Aquela que mostre a forma mais característica do objeto;
A que indique a posição do trabalho do objeto, ou seja, como ele é encontrado
isoladamente ou num conjunto;
Se os critérios acima continuarem insuficientes, escolhe-se a posição que mostre a maior
dimensão do objeto e possibilite o menor número de linhas invisíveis nas outras vistas.
Aresta e contornos visíveis são desenhados com linhas grossas contínuas. As arestas e
contornos invisíveis são desenhados com linhas médias tracejadas (não é pontilhada!!!).
Inferior
Sup.
Perspectivas
Perspectiva é o desenho que mostra os objetos da maneira como eles são vistos na realidade. A
rigor, a visualização exata não se consegue, porque este desenho é feito com um ponto de vista e
lançado sobre uma superfície plana, enquanto a imagem real é binocular e obtida numa superfície
curva do olho.
Devido às varias inclinações que podemos dar ao objeto temos um número infinito de
perspectiva.
Perspectiva isométrica
Nesta perspectiva as três faces do objeto sofrem as mesmas deformações, cerca de 81% de
seus valores reais e por serem iguais as reduções, vamos utilizar o chamado DESENHO
ISOMÉTRICO, que é a figura obtida quando se passa para os eixos perspectivados as medidas reais
do objeto em escala.
Malha Isométrica
Consiste na malha de triângulos eqüiláteros formada por retas paralelas aos eixos, com o
objetivo de possibilitar a reprodução de desenhos isométricos.
Atividades:
1) Pesquisar em livros didáticos de Ensino Fundamental e/ou Médio, como são abordados os
conteúdos desta aula (indique a coleção, autor e série)
2) Propor atividade em que você (como professor) poderá utilizar algum dos conteúdos
abordados nesta aula para auxiliá-lo no ensino-aprendizado.
3) Propor atividade a ser aplicada aos alunos do ensino fundamental e/ou médio, onde estes
necessitem aplicar a representação gráfica para identificar, analisar, explorar e resolver a
atividade proposta.
Consiste na representação do objeto, como ele seria visto por um observador situado a uma
distância infinita, segundo uma direção inclinada em relação ao quadro, o qual deve ser paralelo a
dois eixos do referido objeto.
Como duas dimensões do objeto são paralelas ao quadro, tem-se que esta face está
representada em verdadeira grandeza.
Para definir a melhor posição para executar a perspectiva do objeto, pode-se utilizar as
seguintes regras:
O objeto deve ser colocado com o contorno irregular paralelo ao quadro;
A maior dimensão deve ser de preferência paralela ao quadro;
A primeira regra tem precedência sobre a segunda.
Apenas a profundidade do objeto deve ser perspectivada, ou seja, deve sofrer alguma redução.
A perspectiva cavaleira pode ser desenhada com ângulo de 30º, 45º e 60º, sendo
recomendável, pra minimizar as deformações impostas por este tipo de perspectiva, representar a face
perspectivada com suas dimensões reduzidas às medidas abaixo:
2) Representar em perspectiva cavaleira uma pirâmide de base quadrada, cuja aresta da base mede
70mm e a altura 80mm.
3) Representar em perspectiva cavaleira um cilindro, cujo raio da base é 40mm e altura 120mm
4) Para cada sólido executar a perspectiva isométrica, a perspectiva cavaleira e as vistas ortográficas
principais.
a) Cubo
b) Tetraedro
e) Cilindro
f) Cone