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HARDWARE E
SOFTWARE
NOÇÕES DE HARDWARE E SOFTWARE
Habitualmente usa-se o termo informática para se referir especificamente ao processo de
tratamento automático da informação por meio de máquinas eletrônicas definidas como computadores.
CONCEITOS INICIAIS
Computador: é uma máquina capaz de realizar vários tipos de tratamento automático de
informações ou processamento de dados. O computador é o elemento fundamental da informática.
Exemplos de computadores incluem o ábaco, a calculadora, o computador analógico e o
computador digital. Um computador pode prover-se de inúmeros atributos, dentre eles
armazenamento de dados, processamento de dados, cálculo em grande escala, desenho industrial,
tratamento de imagens gráficas, realidade virtual, entretenimento e cultura. Em geral, entende-se por
computador um sistema físico que realiza algum tipo de computação. Os computadores pessoais e
laptops são ícones da "era da informação". Atualmente existem outras máquinas programáveis
(computadores) como telefone celular, máquinas de automação industrial etc.
Computadores Analógicos: são computadores que executam trabalhos usando elementos
físicos com estados contínuos. Exemplos usuais de variáveis utilizadas em computadores analógicos
são: a intensidade de uma coerente elétrica em um resistor, o ângulo de giro de uma engrenagem e o
nível de água em um recipiente.
Computador Digital: é uma máquina capaz de realizar vários tipos de tratamento automático
de informações ou processamento de dados. Computadores digitais baseiam o seu funcionamento na
lógica binária, em que toda a informação é guardada e processada sob a forma de zeros (0) e uns (1).
Esta representação é conseguida usando dois níveis discretos de Tensão elétrica.
Arquitetura dos Processadores: mesmo que a tecnologia utilizada nos computadores digitais
tenha mudado drasticamente desde os primeiros computadores, quase todos os computadores atuais
ainda utilizam a arquitetura de Von Neumann em conjunto com a arquitetura de Pipeline.
Von Newmann — Cada dado de uma instrução é processado de forma individual e
dependente, em outras palavras o processamento de um dado só se inicia após o término da anterior.
Pipeline — Vários dados de uma mesma instrução são processados em paralelo e de forma
independente, ou seja, independente do término do processamento de um dado, outros já estão em
processamento.
Segundo a arquitetura, os computadores possuem quatro componentes principais: a unidade
lógica e aritmética (ULA), a unidade de controle (UC), a memória e os dispositivos de entrada e saída.
Essas partes são conectadas por barramentos. A unidade lógica e aritmética, a unidade de controle, os
registradores e a parte básica de entrada e saída são conhecidos como a CPU. Alguns computadores
maiores diferem do modelo acima em um aspecto principal: eles têm múltiplas CPUs trabalhando
simultaneamente. Adicionalmente, poucos computadores, utilizados principalmente para pesquisa e
computação científica têm diferenças significativas do modelo acima, mas eles não têm grande
aplicação comercial.
Hardware: inclui qualquer dispositivo que seja conectado ao computador e controlado por seu
microprocessador. Isso inclui equipamentos que são conectados ao computador quando ele foi
fabricado e também equipamentos periféricos adicionados posteriormente. Os itens a seguir são
exemplos de dispositivos de hardware:
Barramento serial universal (USB);
Modems;
Unidades de disco;
Unidades de CD-ROM;
Unidades de disco de video digital (DVD);
Impressoras;
Placas de rede;
Teclados;
Placas de vídeo;
Monitores;
Controladores de jogos;
Mouse;
Scanner;
Pendrive.
Memória Principal: são memórias que o processador pode endereçar diretamente, sem as
quais o computador não pode funcionar. Estas fornecem geralmente uma ponte para as secundárias,
mas a sua função principal é a de conter a informação necessária para o processador num
determinado momento; esta informação pode ser, por exemplo, os programas em execução. Nesta
categoria insere-se a memória RAM, memória ROM e memórias cache.
Memória Rom (Read-Only Memory — Memória Somente de Leitura): é um tipo de memória
que permite apenas a leitura, ou seja, as suas informações são gravadas pelo fabricante uma única
vez e após isso não podem ser alteradas ou apagadas, somente acessadas. São memórias cujo
conteúdo é gravado permanentemente (não volátil).
O termo Memória ROM é usado em alguns concursos para indicar tipos de memória que são
usadas apenas para a leitura, na operação principal de dispositivos eletrônicos digitais, mas que
podem ser gravadas por meio de mecanismos especiais. Entre esses tipos encontramos as PROM, as
EPROM, as EEPROM, as FlashROM e as memórias flash. Ainda de forma mais ampla, e de certa
forma imprópria, dispositivos de memória terciária, como CD-ROMs, DVD-ROMs etc, também são
algumas vezes citados coma memória ROM.
PROM (Programmable Read-Only Memory) — podem ser escritas com dispositivos especiais
uma única vez, mas não podem mais ser apagadas.
EPROM (Erasable Programmable Read-Only Memory) — podem ser reprogramadas, está
dividida em dois tipos: UVEPROM e EEPROM (E2PROM).
UVEPROM (Ultra Violet Erasable Programmable Read-Only Memory) — podem ser apagadas
pelo uso de radiação ultravioleta (todos os dados são apagados), permitindo sua reutilização.
EEPROM ou E2PROM (Electrically Erasable Programmable Read-Only Memory) — podem ter
seu conteúdo modificado eletricamente, mesmo quando já estiver funcionando num circuito eletrônico
(pode ser apagada de forma total ou parcial).
FlashROM: memória flash semelhante ás EEPROMs. São mais rápidas e de menor custo. E um
tipo de chip de memória para BIOS de computador que permite que esta seja atualizada através de
softwares apropriados. Essa atualização pode ser feita por disquete ou até mesmo pelo sistema
operacional. Tudo depende dos recursos que o fabricante da placa-mãe em questão disponibiliza.
A memória ROM armazena o BIOS, que é o primeiro programa executado pelo computador ao
ser ligado. Sua função primária é preparar a máquina para que o sistema operacional, que pode estar
armazenado em diversos tipos de dispositivos (discos rígidos, disquetes, CDs etc.) possa ser
executado. O BIOS está localizado na placa-mãe e tem como componentes o POST e o SETUP.
BIOS (Basic Input-Output System): ensina o processador a lidar com o micro e seus circuitos
básicos, tais como: video em modo texto, acesso a discos etc., possui dois programas POST e
SETUP.
POST (Power-On Self Test): realiza um auto-teste sempre que ligamos o computador (teste
de memória, configurações etc.).
SETUP: pelo SETUP configuramos várias opções que serão usadas tanto pelo POST (como
habilitar ou desabilitar o teste de memória) e o BIOS (ex.: tipo de unidade de disco instalado), quanto
pelo processador e chipset. Suas configurações são salvas e armazenadas no CMOS.
CMOS (Complementary Metal-Oxide-Semiconductor): local de armazenamento das
configurações realizadas a partir do Setup. Como as informações do CMOS precisam ser preservadas
mesmo com o computador desligado, estas são alimentadas por uma pequena bateria de lítio. A
tecnologia CMOS permite produzir dispositivos com baixo consumo de energia.
Memória Ram (Random Access Memory — Memória de Acesso Randômico ou
Aleatório): é um tipo de memória que permite a leitura e a escrita, utilizada coma memória principal
em sistemas eletrônicos digitais. O teimo acesso aleatório identifica a capacidade de acesso a
qualquer posição em qualquer momento, por oposição ao acesso sequencial, imposto por alguns
dispositivos de armazenamento, como fitas magnéticas. A capacidade de uma memória é medida em
Bytes, kilobytes (1 KB = 1024 ou 210 Bytes), megabytes (1 MB = 1024 KB ou 220 Bytes) ou gigabytes
(1 GB = 1024 MB ou 230 Bytes). A velocidade de funcionamento de uma memória é medida em Hz ou
MHz. Este valor está relacionado à quantidade de blocos de dados que podem ser transferidos durante
um segundo. Existem, no entanto, algumas memórias RAM que podem efetuar duas transferências de
dados no mesmo ciclo de relógio, duplicando a taxa de transferência de informação para a mesma
frequência de trabalho. Nesta memória são carregados os programas em execução e os respectivos
dados do utilizador. Uma vez que se trata de memória volátil, os seus dados são perdidos quando o
computador é desligado. Para evitar perdas de dados, é necessário salvar a informação na memória
secundária (ex.: disco rígido).
Tipos de RAM
VRAM: é um tipo de memória RAM usada especificamente por adaptadores de vídeo ou
aceleradores 3-D. O termo "multiporta" é usado porque a VRAM normalmente tem duas portas de
acesso independentes em vez de uma, o que permite à CPU e ao processador gráfico acessar a
memória RAM simultaneamente. A VRAM é encontrada em placas de video e vem em uma variedade
de formatos, muitos dos quais são proprietários. A quantidade de VRAM é um fator determinante na
resolução e profundidade de cor do monitor. A VRAM também é usada para guardar informações
gráficas especificas como dados geométricos 3-D e mapas de texturas.
SGRAM (RAM gráfica e síncrona): em vez da VRAM; o desempenho é quase o mesmo, mas
a SGRAM é mais barata.
SRAM (Memória RAM estática): memória de grande velocidade, baixo consumo de energia,
alto custo e baixa capacidade de armazenamento. E usada principalmente para o cache.
DRAM (Memória RAM Dinámica): a memória RAM dinâmica tem as células de memória com
um transistor e um capacitor associado, que exige um refrescamento constante.
Memórias Secundárias: são memórias que não podem ser endereçadas diretamente, a
informação precisa ser carregada em memória principal antes de poder ser tratada pelo processador.
Não são estrita-mente necessárias para a operação do computador. São memórias não-voláteis,
permitindo guardar os dados permanentemente,
Disco rígido ou HD, ou ainda winchester
Disquete
CD (Compact Disc - disco compacto)
CD-ROM: discos somente de leitura.
CD-R: discos que podem ser gravados uma única vez.
CD-RW: discos que podem ser regravados.
DVD (Digital Versatile Disc, antes denominado Digital Video Disc)
DVD-R e DVD+R
DVD+R DL
DVD-RW
DVD+RW
DVD-RAM
SISTEMAS DE ARQUIVOS EM DISCOS
FAT (tabela de alocação de arquivos): fica em uma das trilhas dos discos. Contém um tipo de
índice, com a localização dos fragmentos dos arquivos.
Trilhas: círculos concêntricos que formam os discos.
Setores: são as divisões de trilhas onde os dados são armazenados fisicamente.
Cluster: em armazenamento de dados, é a menor quantidade de espaço em disco que pode
ser alocada para manter um arquivo. Consiste em um ou mais setores contíguos ou não. Quanto
menor for o tamanho de cluster utilizado, mais eficiente será o armazenamento de informações no
disco. Um cluster também é chamado de unidade de alocação.
Partição: parte de um disco físico que funciona como se fosse um disco fisicamente separado.
Depois de criar urna partição, você deve formatá-la e atribuir-lhe uma letra de unidade antes de
armazenar dados na partição.
Sistema de Arquivos: em um sistema operacional, a estrutura geral na qual os arquivos são
nomeados, armazenados e organizados. FAT ou FAT 16, FAT32 e NTFS são tipos de sistemas de
arquivos do Windows e EXT2, EXT3 e REISERFS do Linux.
Memória Buffer: região de memória temporária utilizada para escrita e leitura de dados. Os
dados podem ser originados de dispositivos externos ou internos ao sistema. Normalmente são
utilizados quando existe uma diferença entre a taxa em que os dados são recebidos e a taxa em que
eles podem ser processados, ou no caso em que essas taxas são variáveis. Os buffers são
mecanismos muito utilizados em aplicações multimídia, em especial nas aplicações de streaming.
Memória Virtual ou Swap: é a parte do disco rígido que é usada como memória RAM. No
caso do Windows, ele reserva, como padrão, 10% do espaço livre do disco rígido para essa memória,
mas isso pode ser alterado no item sistema do painel de controle. A memória virtual é uma ideia
realmente brilhante. O processador (através de uma instrução contida no processador e ativada pelo
sistema operacional) é instruído a mover alguns arquivos para o HD sempre que a memória RAM
estiver acabando. Isso faz com que a memória "nunca acabe" e ele não trave. Enquanto tiver espaço
no HD ele vai caminhando.
O problema dessa história toda é que o HD é muito mais lento que a memória RAM. Se você
for numa loja de informática qualquer e perguntar sobre os tipos de pente de memória que eles têm à
venda, vai encontrar pentes de memória DDR de 2100, 2700 ou até 3200 MB/s (a memória conversa
com o processador a até 3200 megabytes por segundo). Na pior das hipóteses você vai encontrar um
pente antigo de memória PC-100, que transmite a 800 MB/s. Aproximadamente 100 vezes menos:
2700 MB/s para a memória e 27 MB/s para o HD, por exemplo.
A fórmula é simples: quanto menos memória RAM, mais memória swap (que é o termo mais
técnico para descrever a memória virtual) é usada e mais lento o sistema fica.
O processador não pode fazer nada além de ficar esperando a boa vontade do HD em mandar
à conta gotas os dados de que ele precisa para trabalhar. Ou seja, quando você compra um micro com
um processador de 3 GHz e 256 MB de RAM, você está literalmente jogando dinheiro no lixo, pois o
seu processador super-ultra rápido vai ficar boa parte do tempo esperando pelo HD.
CD (Compact Disc – disco compacto): é um dos mais populares meio de armazenamento de dados
digitais, principalmente música e software de computador, caso em que o CD recebe o nome de CD-
ROM. A tecnologia utilizada nos CDs é semelhante à dos DVDs. Existem 3 tipos de CD:
CD-ROM: discos somente de leitura.
CD-R: discos que podem ser gravados uma única vez.
CD-RW: discos que podem ser regravados.
DVD (Digital Versatile Disc antes denominado Digital Vídeo Disc): contém informações digitais,
tendo uma maior capacidade de armazenamento que o CD áudio ou CD-ROM, devido a uma
tecnologia óptica superior, além de padrões melhorados de compressão de dados. Os DVDs possuem,
por padrão, a capacidade de armazenar 4.7 GB de dados, enquanto que um CD armazena em média
de 700 a 800 MB. Os chamados DVDs de Dupla Camada podem armazenar até 8.5 GB. Existem
vários tipos de DVDs graváveis:
DVD-R e DVD+R: somente permitem uma gravação e podem ser lidos pela maioria de leitores
de DVDs. A real diferença do DVD+R e DVD-R é o desempenho pois os discos DVD+R são lidos mais
rapidamente do que discos DVD-R. Essa diferença só é sentida se usar o disco DVD para gravar
arquivos comuns, isto é, usar como uma mídia de backup, já que para assistir filmes o desempenho ë
o mesmo.
DVD+R DL: semelhante ao DVD+R, mas que permite a gravação em dupla camada (DL
significa dual laver), aumentando a capacidade de armazenamento.
DVD-RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes, oferecendo um modo de montagem
conhecido como VR.
DVD+RW: permite gravar e apagar cerca de mil vezes, podendo ser lido pela maioria de
leitores de DVD.
DVD-RAM: permite gravar e apagar mais de cem mil vezes, oferecendo a possibilidade de
gravação e leitura em simultâneo (time shift) sem o risco de apagar a gravação. Compatível com
poucos leitores de DVD.
Principais Periféricos
Mouse (Entrada): o mouse tem como função movimentar o cursor (seta) pela tela do computador. O
formato mais comum do cursor é uma seta, contudo, existem opções no sistema operacional e
softwares que permitem personalizarmos o cursor do rato.
Teclado (Entrada): o teclado de computador é um tipo de periférico utilizado pelo usuário para a
entrada manual no sistema de dados e comandos. Possui teclas representando letras, números,
símbolos e outras funções, baseado no modelo de teclado das antigas máquinas de escrever.
Basicamente, os teclados são projetados para a escrita de textos, nos quais são usadas para esse
meio cerca de 50% das teclas. Além disso, para o controle das funções de um computador e seu
sistema operacional. Essas teclas são ligadas a um chip dentro do teclado, onde identifica a tecla
pressionada e manda para a PC as informações. O meio de transporte dessas informações entre o
teclado e o computador pode ser sem fio (Wireless) ou a cabo (PS/2 e USB)e O teclado vem se
adaptando com a tecnologia e é um dos poucos periféricos que mais se destacam na computação.
Scanner (Entrada): um periférico de entrada responsável por digitalizar imagens, fotos e textos
impressos para o computador, um processo inverso ao da impressora. Ele faz varreduras na imagem
física gerando impulsos elétricos através de um captador de reflexos.
Monitor (Vídeo) - (Saída): é o dispositivo de saída do computador que serve de interface visual para o
usuário, na medida em que permite a visualização dos dados e sua interação com eles. Os monitores
são classificados de acordo com a tecnologia de amostragem de vídeo utilizada na formação da
imagem. Atualmente, essas tecnologias são três: CRT, LCD e Plasma. A superfície do monitor sobre a
qual se projeta a imagem é chamada de tela, ecrã ou écran.
Modem (Entrada e Saída): é um dispositivo eletrônico que modula um sinal digital em uma onda
analógica, pronta a ser transmitida pela linha telefônica, e que demodula o sinal analógico e o
reconverte para o formato digital original. Utilizado para conexão à Internet, BBS, ou a outro
computador.
Pen Drive (Entrada/Saída): funciona como um disco comum, ou seja, permite leitura e gravação de
dados, com a vantagem de permitir o transporte das informações com muita facilidade. Existem vários
modelos com capacidade de armazenamento entre 16 MB e 4 GB. A conexão com o computador é
feita pela interface USB e a instalação é praticamente a prova de erros — ele é realmente plug and
play.
Principais Componentes
CPU — Processador: o processador é o cérebro do sistema, encarregado de processar todas as
informações. Ele também é o componente em que são usadas as tecnologias mais recentes. Existem
no mundo apenas quatro grandes empresas com tecnologia para fabricar processadores competitivos
para micros PC: a Intel (que domina mais de 70% do mercado), a AMD, Via (que comprou a antiga
Cyrix e atualmente fabrica os chips Via C3) e a IBM, que embora não tenha um chip próprio, fabrica
processadores para outras empresas, como a Transmeta.
Porém, apesar de toda sua sofisticação, o processador não pode fazer nada sozinho. Para
termos um computador funcional, precisamos de mais alguns componentes de apoio: memória,
unidades de disco, dispositivos de entrada e saída e, finalmente, os programas a serem executados.
Porta USB (Universal Serial Bus): a porta USB (Universal Serial Bus) é um tipo de conexão Plug and
Play (PNP ou P&P) que permite a conexão de periféricos sem a necessidade de desligar o
computador.
O USB foi concebido na óptica do conceito de Plug and Play (PNP ou P&P). Assim, surgiu um
padrão que permite ao Sistema Operacional e à placa-mãe diferenciar, transparentemente:
A classe do equipamento (dispositivo de armazenamento, placa de rede, placa de som etc.).
As necessidades de alimentação elétrica do dispositivo, caso este não disponha de alimentação
própria.
As necessidades de largura de banda (para um dispositivo de video, serão muito superiores às
de um teclado, por exemplo).
As necessidades de latência máxima.
Eventuais modos de operação internos ao dispositivo (por exempla, máquina digital pode operar,
geralmente, como uma webcam ou como um dispositivo de armazenamento — para transferir as
imagens).
Foi projetado de maneira que possam ser ligados vários periféricos pelo mesmo canal (i.e.,
porta USB). Assim, mediante uma estrutura de árvore, é possível ligar 127 dispositivos a uma única
porta do computador, utilizando, para a derivação, hubs especialmente concebidos. Estes dispositivos
especiais são responsáveis pela gestão das suas subestruturas e cooperação com os nós acima (o
computador ou outros hubs).
O USB, além de estabelecer um protocolo básico de detecção de dispositivos e especificações
(alimentação etc.) — fase de identificação — permite complementar a inicialização de um dispositivo
mediante a categoria em que ele se insira. Assim, para cada classe de dispositivos, existe um conjunto
básico de comandos pré-definidos para operar o dispositivo sem ser necessário conhecer as
especificidades do equipamento e/ou fabricante.
E por isso que no Linux, por exemplo, se usa apenas um driver para um USB Flash Disk (Pen
Drive): todos os dispositivos, se homologados com o logotipo USB, seguem o standard à risca, pelo
menos no que diz respeito ao funcionamento padrão. Funcionalidades extras, como a possibilidade de
encriptação dos dados, serão, eventualmente, asseguradas por drivers específicos, geralmente
providenciados pelo fabricante.
Com o sucesso do USB, rapidamente se procurou expandir as suas possibilidades,
principalmente na velocidade. Assim, eis a evolução do protocolo:
1. USB 1.0 Primeira versão, lançada em novembro de 1995, no mesmo ano em que a Apple
começou a utilizar portas FireWire.
2. USB 1.1 Lançada em janeiro de 1996, primeira versão de sucesso do USB. Transmite dados
a 1,5 MB/s (ou 12Mb/s).
3. USB 2.0 Lançada em 2002, cuja maior novidade é o aumento da capacidade de velocidade
de transferência de dados, e correção de alguns dados técnicos. Transmite dados a 60 MB/s (ou
480Mb/s).
4. USB On-The-Go Tradicionalmente, o padrão USB foi baseado na tecnologia em que um PC,
que serve como host, se comunica com periféricos escravos, mas um novo padrão foi necessário para
se adequar aos equipamentos móveis, como os PDAs. Dentre as novas funções do USB OTG estão:
um novo padrão para conectores USB, que é menor que o tradicional;
adição de função de host para equipamentos que tradicionalmente só funcionavam como
periféricos, permitindo, assim, a comunicação ponto-a-ponto;
habilidade de funcionar tanto como host como periférico, e efetuar a mudança dinâmica entre os
dois tipos;
menor consumo de energia, especialmente útil para equipamentos que usam bateria.
Com a nova especificação, equipamentos portáteis poderão se comunicar entre si para troca
de informações e arquivos, por exemplo, ou ainda com PCs, e outros periféricos, como impressoras,
que usam o padrão USB.
Porta FireWire: FireWire (também conhecido como i.Link ou IEEE 1394) é uma interface serial
standard para computadores pessoais e video digital que permite a troca de dados a altas velocidades.
Pode-se utilizá-la para conectar 63 tipos de periféricos, entre os quais discos rígidos,
máquinas fotográficas e memory sticks. Essa interface permite a alimentação dos periféricos por
barramento sem desligar os aparelhos.
O FireWire permite taxas de transferência teóricas atingindo:
— 400 Mb/s em versão 1 (s400 ou IEEE 1394a)
— 800 Mb/s em versão 2 (s800 ou IEEE 1394b)