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Da Renovação Carismática

“Católica” e suas Mentiras.

2021
Sumário
Da Renovação Carismática ....................................................... 1
“Católica” e suas Mentiras. ...................................................... 1
Introdução: ................................................................................. 3
História: ...................................................................................... 3
O Falso Ecumenismo ................................................................. 4
Dom de línguas bíblico vs glossolalia protestante ..................... 5
Possíveis Possessões demoníacas: ............................................. 6
O orgulho que alguns membros possuem: ................................. 7
“Novo Pentecostes” é uma ideia absurda .................................. 7
O Desprezo com o Santo Sacrifício da Missa: .......................... 9
Uma Análise dos Frutos Desse Movimento .............................. 9
Conclusão: ................................................................................ 11
Artigos Usados como Referências: .......................................... 12
Introdução:
Não é mistério para ninguém que a Renovação Carismática
Católica (RCC) vem tomando lugar nas paróquias brasileiras, com
seu comportamento característico e seu espírito “renovador”,
retirando cada vez mais o restolho marxista da tal “Teologia da
Libertação” e, substituindo as CEB’s pelos moderníssimos “grupos
de oração”. Tais movimentos têm atraído cada vez mais um público
de fiéis “conservadores”, que foram deixados de lado pelo clero pró
luta de classes das décadas passadas. Por esses motivos, se difunde
em meios “conservadores” o mito de que a RCC seria boa, por essa
aversão ao esquerdismo e as agendas TL. Mas, a RCC possui um
comportamento bastante peculiar, próximo do protestantismo
pentecostal e que beira aos limites do ridículo. O objetivo desse
opúsculo é, à luz da Doutrina e da Tradição católica, expor os
evidentes males desse movimento, que leva muitas almas ao
protestantismo, e outras à beira da apostasia.
História:
De acordo com o padre Mathias Gaudron1, em seu
“Catecismo Católico da Crise na Igreja2”, o tal carismatismo
“católico” nasceu nos Estados Unidos, em Pittsburgh, do dia 20 de
fevereiro de 1967, dia em que alguns “católicos” da Universidade
de Duchense receberam a imposição das mãos, em um grupo de
oração dirigido por uma presbiteriana, e começaram a falar em
línguas, passando a utilizar o mesmo “rito” para transmitir a outros
os “poderes” assim recebidos. Tais atos deram, sobre os católicos,
os mesmos efeitos bizarros que davam sobre os pentecostais, ramo
do protestantismo iniciado em 31 de dezembro de 1900. No Brasil,
a heresia pentecostal seria iniciada em 1910, em Santo Antônio da
Platina, no Paraná, por Louis Francescon, que em 1928 registraria
sua “igreja” como Congregação Cristã do Brasil. Mas, no meio
católico, o carismatismo se iniciou na cidade de Campinas, em São

1
O padre Matthias Gaudron é sacerdote na Fraternidade de São Pio X, professor no seminário da FSSPX
em Zaitzkofen, na Alemanha.
2
Catecismo católico da crise na igreja, Pe. Matthias Gaudron / tradução de Leonardo Calabrese. – Niterói,
RJ: ED. Permanência, 2011, 240p.
Paulo, através dos padres Haroldo Joseph Rahm e Eduardo
Dougherty. Em 1978, é iniciado o movimento da Comunidade
Canção Nova, sob a liderança do salesiano Jonas Abib, em
Cachoeira Paulista, SP.
O Falso Ecumenismo
Com essa breve história do que, a partir de agora,
chamaremos de RCC, vê-se a proximidade dos carismáticos
“católicos” com os protestantes de ramo pentecostal. Tal
aproximação e diálogo entre católicos e não católicos, é o que,
comumente, é conhecido como ecumenismo. Tal coisa foi
condenada pelo Papa Pio XI, na encíclica Mortallium Animos.
Nesta encíclica, o papa diz:
“É, então, perfeitamente evidente que se unir aos partidários e aos
propagadores de semelhantes doutrinas (ecumênicas) é abandonar
inteiramente a Religião divinamente Revelada”3
Ora, buscar santificação nas seitas protestantes é equivalente
a buscar liberdade na cadeia, ou seja, trata-se de um
empreendimento sem qualquer esperança de sucesso. E aqui não se
trata de preconceito, mas apenas da aplicação do princípio de que
não se pode dar aquilo que não se tem.
O Catecismo ensina que uma das notas que pertence a Igreja,
e somente a ela, é a santidade. A Igreja é santa, ela é vivificada
pelo Espírito Santo, a sua doutrina e disciplina são santas. Nela o
cristão tem tudo o que precisa para se santificar, por isso muitos
de seus membros são realmente santos.4
Sendo assim, vê-se um dos erros promovidos pela RCC, o
falso ecumenismo. Tal heresia provoca confusão a muitos
católicos, que, por um desconhecimento da Verdade, é levado por
esse movimento a se desviar da Doutrina em prol do relativismo.

3
Mortallium Animos (06.01.1928), Documentos da Igreja, vol. 9, Documentos de Pio XI, Ed. Paulus, pp.
105-120.
4
Catecismo da Doutrina Cristã, dito de São Pio X. Escravas de Maria, questão 109.
Dom de línguas bíblico vs glossolalia protestante
Como todo bom protestante, o carismático não poderia deixar
de ter como um dos pilares de sua fé a interpretação distorcida das
escrituras. Os carismáticos abusam da interpretação falsificada do
Dom de línguas.
Em primeiro lugar, em nenhum lugar nas Escrituras fala sobre
mexer a língua aleatoriamente e dizer que isso é a "língua do
Espírito Santo”. Além disso, em todo lugar aonde o Dom de línguas
aparece, ele é raro. Enquanto na Renovação Carismática ele
acontece a toda hora. Os carismáticos brincam com o nome e a ação
do Espírito Santo, marcando dia e hora para a “efusão do espírito”,
como se eles mandassem no momento em que o Espírito Santo irá
agir sobre as pessoas.
A glossolalia protestante é uma hipnose. A pessoa começa
escutando e vai aprendendo dos outros a falar, num processo que
de natural não tem nada. O pentecostalismo se aproveita das
debilidades da nossa mente para incutir nas pessoas sugestões
subconscientes como a de que estão orando em línguas ou tendo
um “repouso no espírito”, essas pessoas não estão fingindo e estão
sendo totalmente sinceras quando acreditam serem essas coisas
reais, porque foram induzidas a isso por sugestões.
A CNBB, em sua 32ª Assembleia Geral, realizada em abril de
1994, para tratar justamente do caso da Renovação Carismática,
determinou o seguinte acerca do suposto “dom de línguas:
63. Orar e falar em línguas: O destinatário da oração em línguas
é o próprio Deus, por ser uma atitude da pessoa absorvida em
conversa particular com Deus. E o destinatário do falar em línguas
é a comunidade. O apóstolo Paulo ensina: "Numa assembleia
prefiro dizer cinco palavras com a minha inteligência para instruir
também aos outros, a dizer dez mil palavras em línguas" (1 Cor
14,19). Como é difícil discernir, na prática, entre inspiração do
Espírito Santo e os apelos do animador do grupo reunido, não se
incentive a chamada oração em línguas e nunca se fale em línguas
sem que haja interprete. (Grifos meus).
Possíveis Possessões demoníacas:
Falam muito os carismáticos, sobre os supostos “carismas”,
que recebem em suas reuniões. Além da glossolalia, existem
também os tais “repousos” no espírito, visões, curas, etc. O Ritual
Romano, no título 11, capítulo 1, sobre os exorcismos, orienta o
seguinte:
3. In primis, ne facile credat, aliquem a dæmonio esse obsessum,
sed nota habeat ea signa, quibus obsessus dignoscitur ab iis, qui
morbo aliquo, præsertim ex psychicis, laborant. Signa autem
obsidentis dæmonis esse possunt: ignota lingua loqui pluribus
verbis, vel loquentem intelligere distantia et occulta patefacere;
vires supra ætatis seu conditionis naturam ostendere; et id genus
alia, quæ cum plurima concurrunt, majora sunt indicia.5
Tradução livre para o português: Em primeiro lugar, quando não
é fácil acreditar que alguém está cercado por um demônio, mas
possui aqueles sinais pelos quais o demônio é reconhecido: por
quem sofre de alguma enfermidade, principalmente doenças
mentais. Sinais de pode ser um demônio atacante: a habilidade de
falar com certa familiaridade em uma língua estranha ou entendê-
la quando falada por outro; a faculdade de adivinhar o futuro e
eventos ocultos; e a exibição de poderes que estão além da idade e
condição natural do sujeito são indicações maiores de possessão.
(Grifos meus).
Qualquer um que já tenha ido a um Grupo de Oração da
Renovação Carismática sabe muito bem que são exatamente esses
"sinais de possessão" que eles usam para atestar a presença do
Espírito. Não se pode de todo negar que seja um espírito, mas será
que é o Santo?

5
Rituale Romanum (1925). Titulus XI, Caput 1: De Exorcizandis Obcessis a Daemonio
O orgulho que alguns membros possuem:
Não é mistério para ninguém que, alguns dos membros da
RCC possuem um desejo de receberem êxtases, visões
sobrenaturais, milagres, etc. Os grandes mestres espirituais sempre
alertaram sobre o grande perigo que se corre ao desejar para si tais
manifestações. Eis o que diz São Vicente Ferrer sobre:
"Os êxtases, as visões e as revelações não são de jeito nenhum um
argumento inconteste da permanência ou assistência de Deus em
uma alma. Quantos se viram que foram enganados com esses tipos
de visões? Embora tenham sido a causa de conversão ou mesmo
de salvação de algumas almas, é um estratagema do espírito
maligno que fica contente em perder um pouco para ganhar
muito."6
São João da Cruz, o grande Doutor Místico da Igreja, partilha
da mesma opinião:
"Assim, o demônio fica muito contente de que uma alma deseja
revelações ou que a veja inclinada a isso. Porque tem então uma
ocasião fácil de lhe sugerir seus erros e de a desviar da Fé tanto
quanto puder. Pois [como eu disse] a alma que deseja essas
revelações se coloca em uma disposição muito contrária à Fé e
atrai para si muitas tentações e muitos perigos."7
“Novo Pentecostes” é uma ideia absurda
O Pentecostes relatado na Bíblia foi o momento em que o
Espirito Santo desceu sobre os membros da Igreja, dando ao corpo
da Igreja uma alma.8
A ideia de que necessitaríamos de um novo pentecostes não
faz sentido e é uma blasfêmia. O Pentecostes é atemporal, pois dois
mil anos para Deus é o mesmo que um segundo. O primeiro
pentecostes passou da validade? A descida do Espírito Santo de

6
São Vicente Ferrer, Tratado da Vida Espiritual, II Parte, cap. VIII in: GAUDRON, Mathias.
Catecismo Católico da Crise na Igreja. Rio de Janeiro: Permanência, 2011, p. 202.
7
São João da Cruz, A Subida do Carmelo, livro II, cap. 11 in: ibidem.
8
At 2, 1-47
Deus sobre Maria e os apóstolos não foi absoluta e suficiente?
Afirmar isso chega a ser uma ofensa a Deus. O Pentecostes foi um
só, e ele é atemporal e suficiente, assim como Deus.
Os mais prudentes falam em renovação de Pentecostes, os
mais ousados em Segundo Pentecostes, tanto um como outro
ignoram o que foi o primeiro Pentecostes. O primeiro e último
Pentecostes foi estabelecido com o propósito de cumprir a
promessa feita por Nosso Senhor de enviar o Espírito Santo9
confirmando aos olhos de todos a origem divina da Igreja, que foi
estabelecida de uma vez por todas para a redenção do gênero
humano. Uma "segunda experiência" de Pentecostes não é de todo
necessária.
De modo muito concreto, a presença do Espírito se
manifestou na primeira pregação pública dos Apóstolos, onde
pessoas de diferentes lugares foram capazes de compreender o
discurso dos Apóstolos em sua própria língua.10 Em nenhum lugar
nos Atos dos Apóstolos se alude ao estranho fenômeno de pessoas
falando em línguas incompreensíveis e, portanto, inúteis aos
ouvintes11; tampouco se encontra qualquer alusão à agitação
incontrolável, desmaios repentinos e outras coisas mirabolantes
que só se podem encontrar nas ditas renovações de Pentecostes dos
carismáticos.
Assim é porque os Apóstolos eram bons católicos, viviam
segundo a modéstia cristã, procediam com ordem e decência,
sabendo que Deus se manifesta na brisa do silêncio.12 Além do
mais, os carismas que possuíam não foram empregados para o
"avivamento" de si próprios, mas para o estabelecimento da Igreja,
isto é, para convencer as pessoas de que a Igreja Católica procedia
de Deus. Santo Agostinho e São Gregório explicavam que tais
maravilhas não eram mais necessárias em seu tempo, porque a

9
Jo 15, 26
10
At 2, 4
11
1Cor 14, 11
12
3Rs 19, 12
Igreja já falava a língua de todas as nações e não havia mais
qualquer motivo plausível para desconfiar de sua origem divina.
Muito mais razão temos nós para dizê-lo hoje.
O Desprezo com o Santo Sacrifício da Missa:
O zelo pela tua casa me consome.13 Em quase todas as
paróquias em que a RCC atua, há as famosíssimas “Missas” de
Cura e Libertação. Na grande maioria delas, há abusos litúrgicos
do começo ao fim. A Instrução Geral do Missal Romano orienta
que: “Oportunamente, como parte da celebração, deve se observar
o silêncio sagrado. ”14 Isso quase nunca é respeitado. Músicas
profanas, instrumentos barulhentos e vozes ridículas, tornam essas
“missas” um lugar onde quem reina é o homem, e não Deus.
Também a duração dessas missas é extremamente exagerada.
Há lugares em que as tais missas duram de duas a até quatro horas.
O Papa Francisco, em uma entrevista, diz: “quarenta minutos deve
durar a Missa inteira e a homilia não mais de oito minutos”.15 É
comum vermos também os padres inventando ritos e colocando
cerimônias, bênçãos, danças, e outras coisas no meio da Santa
Missa. O documento Sacrosanctum Concilium exorta: Por isso,
ninguém mais, mesmo que seja sacerdote, ouse, por sua iniciativa,
acrescentar, suprimir ou mudar seja o que for em matéria
litúrgica.16
Uma Análise dos Frutos Desse Movimento
Até agora, aqui nestes textos, os temas foram mais focados na
doutrina ou na liturgia. Mas, devemos ver também como esse
movimento é na prática. Em muitas paróquias, seus membros se
destacam, pois, alguns agem de forma independente do clero,
mesmo quando um sacerdote, ou mesmo o bispo, orienta o

13
Jo 2, 17
14
Instrução Geral do Missal Romano e Instrução ao Lecionário, 7ª edição – Revisada, ampliada e
atualizada. Edições CNBB. Pg. 49-50.
15
Quanto tempo deveria durar uma missa? E a homilia? Confira o que opina o Papa Francisco. ACI digital,
2018. Disponível em: <acidigital.com/noticias/quanto-tempo-deveria-durar-uma-missa-e-a-homilia-
confira-o-que-opina-o-papa-francisco-17399>. Acesso em 20.11.2021.
16
Constituição Conciliar Sacrosanctum Concilium (1963) Sobre a Sagrada Liturgia, art. 22, §3.
movimento acerca de seus abusos, muitos não levam a sério,
querendo agir de forma independente do clero, característica
bastante peculiar, lembrando a doutrina protestante, em que o
indivíduo não necessita da Igreja, podendo até mesmo interpretar
as Escrituras de forma pessoal. Monsenhor Jonas Abib, em seu
livro “A Bíblia no meu dia-a-dia”, afirma o seguinte: "A Bíblia se
explica por si mesma"17. Tal afirmação vai contra o que determina
o Concílio de Trento:
Ademais, para refrear as mentalidades petulantes, decreta que
ninguém, fundado na perspicácia própria, em coisas de fé e
costumes necessárias à estrutura da doutrina cristã, torcendo a seu
talante a Sagrada Escritura, ouse interpretar a mesma Sagrada
Escritura contra aquele sentido, que [sempre] manteve e mantém
a Santa Madre Igreja, a quem compete julgar sobre o verdadeiro
sentido e interpretação das Sagradas Escrituras, ou também [ouse
interpretá-la] contra o unânime consenso dos Padres, ainda que
as interpretações em tempo algum venham a ser publicadas."18
Essa coisa de que os leigos devem também estar no comendo
das coisas foi condenada pela Igreja. O papa São Pio X, em sua
encíclica Pascendi Dominici Gregis, condena essa ideia de laicato:
“Neste ponto, Veneráveis Irmãos, já se percebe o despontar
daquela perniciosíssima doutrina que introduz na Igreja o laicato
como fator de progresso. ”19
A RCC é um movimento liberal e conservador ao mesmo
tempo. Conservador, porque é, a oposição à “Teologia da
Libertação”, que, apesar de fora de moda, ainda possui influência
no meio católico brasileiro. Liberal, porque nesse movimento,
muitos de seus membros não são “nem sal da terra, nem luz do
mundo. ”20 São o contrário, doces, submissos ao mundo e não

17
A Bíblia no meu Dia-a-dia (1994), Mons. Jonas Abib. Editora Canção Nova. Pg. 37
18
DH 1507
19
Pascendi Dominici Gregis (1907), São Pio X. Disponível em: < https://www.vatican.va/content/pius-
x/pt/encyclicals/documents/hf_p-x_enc_19070908_pascendi-dominici-gregis.html>. Acesso em
20.11.2021.
20
Cf. Mt 5, 13-14
guiam ninguém à Verdade, pois muitos desses preferem aceitar os
erros mundanos com a desculpa esfarrapada do “Não julgueis”, e
não defendem a Fé diante dos ataques. Mas, de nada adianta
condenar a um erro e cair em outros. É querer ser quente e frio ao
mesmo tempo. É impossível. São João, no livro do Apocalipse, em
sua carta à Igreja de Laodicéia, afirma: "Conheço as tuas obras:
não és nem frio nem quente. Oxalá fosses frio ou quente! Mas,
como és morno, nem frio nem quente, vou vomitar-te."21
Outra característica da RCC, é ser um movimento visado para
atrair os jovens à igreja. Eles até tentam, com seus encontros,
acampamentos, grupos, etc. os atrair. Os jovens vão, mas, só para
“curtirem o momento”, pois, a grande maioria, ao sair desses
encontros, levam suas vidas de uma forma desordenada, relaxada,
às vezes pior do que antes, e muitos desses jovens vivem pior do
que muitos mundanos. É também um fenômeno visível nos países
afetados pela reforma, que eles atualmente vêm se tornando os mais
ateus do mundo, mais ainda do que os que foram comunistas. E
também é um fato que, o Brasil, com a presente crise na Igreja,
iniciada nos anos 60, vem se tornando cada vez mais liberal e
protestante. E com esse aumento do protestantismo, até dentro do
meio católico, com a RCC, no prazo de algumas gerações, pelo
andar da carruagem, estaremos como uma Suécia, ou como um
Reino Unido.
Conclusão:
Com tudo isso que foi apresentado aqui, fica assim
comprovado que a RCC é má em si mesma. As doutrinas e práticas
carismáticas são errôneas e nocivas ao bem comum. A Igreja, cuja
missão é dar testemunho da verdade, não pode aceitar esse
movimento em seu seio. Como católicos, devemos primeiramente,
rezar por todos os que fazem parte desses movimentos, para que
saibam o que realmente é a RCC, e combater os nocivos frutos

21
Ap 3, 15-16
desse movimento, exortando ao próximo com a caridade cristã, mas
sem deixar de dizer a Verdade.
Artigos Usados como Referências:

1. Cartas da Associação Cultural Montfort sobre a RCC.


Disponíveis em: < http://www.montfort.org.br/bra/cartas/rcc/>
Acesso em: 20.11.2021
2. Blog “O Leão Católico”: Origem e Erros da RCC:
Disponível em:https://leaocatolico.blogspot.com/2021/10/origem-
e-erros-da-rcc.html
Acesso em: 20.11.2021
3. Artigo: “Dez Argumentos Católicos contra a RCC”, escrito
por Diogo Rafael Moreira, ano de 2017.
Disponível
em:https://controversiacatolica.files.wordpress.com/2017/04/vocc
3aa-c3a9-carismc3a1tico-ou-catc3b3lico.pdf
Acesso em: 20.11.2021

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