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As intuições personalistas de Karol Wojtyla na Familiaris Consortio

Trata da missão da família cristã no mundo atual.

Família: “uma comunidade que crê, ora e diz sim a Deus no cumprimento do mandamento do
amor.” “Comunidade profunda de vida e amor”.

K. W. no CVII

“As pessoas se deixam levar por um amor que desejam que seja absoluto, mas que não tem as
dimensões do Absoluto. São tão vítimas de suas ilusões que nem sequer sentem a necessidade
de amarrar esse amor ao Amor que tem essas dimensões. Não é a paixão que as cega, mas a
falta de humildade ante o amor em sua essência verdadeira. Se são conscientes disso, fogem
do perigo, enorme, pois a pressão da realidade é muito forte, e o amor não poder resistir-lhe.”

Sistemas totalitários: “morte de Deus” >> morte do homem

K.W. defenderá a verdadeira liberdade antes os totalitarismos

Fé: adesão livre, de consciência

A norma personalista precede a norma moral > O homem deve atuar conscientemente,
segundo sua inteligência e vontade.

Norma personalista > norma utilitarista e norma do amor. O homem não pode viver em função
do que lhe dá prazer, mas do que o realiza com pessoa.

Nor. Pers.: “A PESSOA É UM BEM A RESPEITO DO QUAL SOMENTE O AMOR CONSITUI A


ATITUDE APROPRIADA E VERDADEIRA”

Liberdade de consciência é um direito natura e inalienável da pessoa.

Autoridade é serviço

A filosofia dever ser filosofia do homem, capaz de partir da experiência e formular o problema
humano de uma maneira aberta à transcendência religiosa.

Considera a pessoa humana em seu atuar social, em sua práxis coletiva, mas sem que esta
pessoa desapareça na massa, nas classes sociais ou na nação. O motivo pelo qual ele (KW) dá
prioridade à liberdade do homem no coração de toda prática social.

Defendia o apostolado leigo, a posição ativa destes na Igreja – “vocação pessoal”, em


comunhão com o sacerdócio ministerial.

Leigo -> Pessoa

O termo “pessoa” foi escolhido para sublinhar que o homem não se deixa encerrar na noção
de “indivíduo da espécie”, mas é algo mais, uma plenitude e uma perfeição de seres
particulares, que só podem expressar-se mediante o emprego da palavra “pessoa”.

A interioridade distingue a pessoa

No homem, conhecimento e desejo adquirem um caráter espiritual e, desde modo,


contribuem para a formação de uma verdadeira vida interior. Esta se concentra ao redor do
+verdadeiro e do bem.
É significativo que seja precisamente graças à sua interioridade e a sua vida espiritual que o
homem não só constitua uma pessoa, mas que, ao mesmo tempo, pertença ao mundo exterior
e forme parte dele de uma maneira que lhe é própria. A pessoa é um ser-objeto que, enquanto
sujeito definido, comunica estreitamente com o mundo exterior e se introduz radicalmente
nele graças a sua interioridade e a sua vida espiritual. Dessa mesma maneira, o homem é capaz
de se comunicar com o mundo visível e com o invisível.

Perguntas antes e durante o Sínodo sobre a família

Crise da sociedade ou crise da família? Em todo caso, trata-se de uma crise de valores
fundamentais.

Quais são os valores fundamentais, universalmente humanos e estáveis, e como situá-los ante
a pluralidade de elementos ligados às diversas culturas e ante a pluralidade de problemáticas
sociológicas, psicológicas ou jurídicas do matrimônio e da família?

A família deve fazer frente à crise e suscitar novos valores que respondam às aspirações mais
profundas do homem, de acordo com o desígnio de Deus.

Testemunho do amor

O Sínodo sobre a família tinha como objetivo: “pronunciar-se de forma crítica e profética
contra as ideologias e abusos que alienam o homem, o que é indispensável para anunciar
eficazmente aos homens o Evangelho da conversão e da liberdade”.

A Igreja doméstica está ‘marcada por uma crise da cultura tradicional e, em conflito com a
mentalidade técnica e puramente racional, parece ter perdido seu valor”.

Como conciliar, por exemplo, o conceito de família nuclear ocidental com o conceito de família
ampla, típica da África?

Debate sobre “famílias normais” e “famílias anormais”. Pode haver harmonia e


enriquecimento mútuo.

“Igreja doméstica” : família cristã

Mr. Lorscheider, presidente a CNBB, propôs que se deve ter reservas ante a ideia de se colocar
a família como fonte de todos os valores, podendo ser isso fonte de frustrações.
“Familiarismo”.

A Igreja entende que é sua missão ensinar as famílias a caminharem segundo os ensinamentos
de Deus, em um mundo cheio de ideologias e onde a própria família está, muitas vezes,
quebrada.

JPII destaca a importância de se buscar viver os valores do Evangelho em cada cultura, com
seus costumes e tradições, orientando esses elementos à luz da tradição.

“Teologia do amor: chave de leitura da Exortação”

A missão da família é conservar, revelar e comunicar o amor que vem de Deus.

Santificação da família, missões eclesiais de Profeta, Sacerdote e Rei.

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