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1. INTRODUÇÃO
O cenário político, econômico e social brasileiro, nas ultimas décadas, tem sido
marcado pelo processo de redefinição do papel do estado, a partir da universalização
dos direitos de cidadania, descentralização e gestão democrática das políticas públicas.
Com isso surgi às novas iniciativas de gestão democrática das políticas públicas,
com a introdução de reformas institucionais que visam ao fortalecimento da autonomia
dos municípios e ao estabelecimento de novos formatos de organização do poder local,
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3. CONSELHOS DE DIREITOS
A maioria dos conselhos estaduais dos direitos existentes no País foi criada nos
anos 1990, tendo como característica principal a participação expressiva da sociedade
civil e a independência perante o Poder Executivo de seus respectivos Estados. A
criação desses conselhos inspirou-se nos princípios da participação e descentralização,
estabelecidos na Constituição Cidadã de 1988, em cujos dispositivos estão previstos a
participação da cidadania representação da sociedade na gestão e fiscalização pública.
O conselho deve ser criado por lei municipal e, para o exercício de suas
atribuições, não pode ficar sujeito a qualquer subordinação hierárquica. Deliberam sobre
questões no âmbito na política municipal e suas decisões devem ser parâmetros para os
órgãos municipais e para a execução das ações públicas governamentais e não
governamentais.
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Constitucionalmente definiu-se o município como o responsável pela gestão de
serviços e ações de saúde no seu âmbito de abrangência, com a cooperação técnica e
financeira das demais esferas governamentais.
5.1 Diretrizes
6. REFORMA NA EDUCAÇÃO
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
A partir das questões apontadas nessa pesquisa é possível iniciar uma discussão,
um processo de busca de partilha e de troca sobre as políticas e encaminhamentos dados
pelas autoridades à gestão publica nos seguimentos da ação social, saúde e educação
abordada neste trabalho. Sabemos que as concepções sobre ação social, saúde e
educação escolar estão diretamente articuladas às exigências do mundo atual, mas faz-se
necessário considerar os problemas e as situações do dia-a-dia nestes setores,
entendendo a realidade não como algo pronto e acabado, mas como um movimento que
extrapola os limites das instituições.
Nesse novo contexto os sujeitos coletivos presentes na gestão pública são co-
responsáveis na implementação de decisões e respostas às necessidades sociais. Como
afirma Carvalho (1999, p. 25), “não é que o Estado perca sua centralidade na gestão do
social, ou deixe de ser o responsável na garantia de oferta de bens e serviços de direito
dos cidadãos; o que se altera é o modo de processar esta responsabilidade”. Dessa
forma, a descentralização, a participação, o fortalecimento da sociedade civil
pressionam por decisões negociadas, por políticas e programas controlados por
organizações sociais, por uma relação de parceria..
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12. REFERÊNCIAS
DINIZ, Eli. Em busca de um novo paradigma: a reforma do Estado no Brasil dos anos
90. In: São Paulo em Perspectiva, vol. 10, n. 04. São Paulo: Sead, 1996.