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Rotina:

 Acolhimento da turma (vários espaços para receber os pequenos, de


acordo com a sala que estiver sendo explorada no dia).
 Roda de conversa com a turma (saber como estão, novidades, etc.)
 Canção de acolhimento “BOM DIA COLEGUINHA” “BOA TARDE
COLEGUINHA” (pesquisar músicas sobre isso).
 Apresentar a rotina para a turma com o uso de imagens, mostrar todos
os momentos que terão no dia.
 Fazer a chamadinha com fotos, questionar quem faltou quantos vieram
quantas meninas quantos meninos. Pedir para que só as meninas
fiquem em pé, em seguida só os meninos. Explorar as características
individuais, observar a si próprio e aos colegas, o que tem de igual, o
que é diferente, etc.
 Calendário montar com os alunos, enfeitar e cada dia uma criança irá
montar o calendário. E como o dia está se está chovendo, nublado,
ensolarado, se está quente ou frio.
 Dar inicio a atividade proposta do dia na sala em que será explorada
naquele momento. (PROCURAR REALIZAR ATIVIDADES CURTAS,
POIS A ATENÇÃO DOS MESMOS TAMBÉM SERÁ CURTA NESSE
MOMENTO).
 Levar a turma para lanchar.
 Explorar outro ambiente a partir da atividade proposta para o dia.
10 competências da BNCC para a educação básica

 Valorizar e utilizar os conhecimentos historicamente construídos sobre o


mundo físico, social, cultural e digital para entender e explicar a
realidade, continuar aprendendo e colaborar para a construção de uma
sociedade justa, democrática e inclusiva.
 Exercitar a curiosidade intelectual e recorrer à abordagem própria das
ciências, incluindo a investigação, a reflexão, a análise crítica, a
imaginação e a criatividade, para investigar causas, elaborar e testar
hipóteses, formular e resolver problemas e criar soluções (inclusive
tecnológicas) com base nos conhecimentos das diferentes áreas.
 Valorizar e fruir as diversas manifestações artísticas e culturais, das
locais às mundiais, e também participar de práticas diversificadas da
produção artístico-cultural.
 Utilizar diferentes linguagens – verbal (oral ou visual-motora, como
Libras, e escrita), corporal, visual, sonora e digital –, bem como
conhecimentos das linguagens artística, matemática e científica, para se
expressar e partilhar informações, experiências, ideias e sentimentos em
diferentes contextos e produzir sentidos que levem ao entendimento
mútuo.
 Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de informação e
comunicação de forma crítica, significativa, reflexiva e ética nas diversas
práticas sociais (incluindo as escolares) para se comunicar, acessar e
disseminar informações, produzir conhecimentos, resolver problemas e
exercer protagonismo e autoria na vida pessoal e coletiva.
 Valorizar a diversidade de saberes e vivências culturais e apropriar-se
de conhecimentos e experiências que lhe possibilitem entender as
relações próprias do mundo do trabalho e fazer escolhas alinhadas ao
exercício da cidadania e ao seu projeto de vida, com liberdade,
autonomia, consciência crítica e responsabilidade.
 Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis, para
formular, negociar e defender ideias, pontos de vista e decisões comuns
que respeitem e promovam os direitos humanos, a consciência
socioambiental e o consumo responsável em âmbito local, regional e
global, com posicionamento ético em relação ao cuidado de si mesmo,
dos outros e do planeta.
 Conhecer-se, apreciar-se e cuidar de sua saúde física e emocional,
compreendendo-se na diversidade humana e reconhecendo suas
emoções e as dos outros, com autocrítica e capacidade para lidar com
elas.
 Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação,
fazendo-se respeitar e promovendo o respeito ao outro e aos direitos
humanos, com acolhimento e valorização da diversidade de indivíduos e
de grupos sociais, seus saberes, identidades, culturas e potencialidades,
sem preconceitos de qualquer natureza.
 Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade,
flexibilidade, resiliência e determinação, tomando decisões com base em
princípios éticos, democráticos, inclusivos, sustentáveis e solidários.

Direito de Aprendizagens e Desenvolvimento na Educação Infantil


(BNCC)

 Conviver;

 brincar;

 participar;

 explorar;

 expressar;

 conhecer-se. 

Campos de experiência

 Eu, o outro e o nós – desenvolver atitudes e valores, como respeito,


generosidade, diversidade cultura, relação com o outro, com a família
e escola

 Corpo, gestos e movimentos – desenvolver a linguagem corporal,


como engatinhar, andar, pular etc.

 Traços, sons, cores e formas – relaciona-se com como as crianças


percebem os sons e as cores a sua volta, por meio da música, das
artes, cores e formas.
 Escuta, fala, pensamento e imaginação – desenvolvimento da
imaginação e criatividade, utilizando materiais escritos com foco em
conhecer e desenvolver a fala de maneira contextualizada.

 Espaços, tempos, quantidades, relações e transformações – trabalha


a matemática, as ciências naturais, de maneira contextualizada e
divertida. 

FASE DE DESENVOLVIMENTO – 2 ANOS

Ao entrar na faixa dos dois aos três anos, prepare-se para uma
pequena reviravolta. Durante essa faixa etária, a criança atinge a chamada
adolescência do bebê. Essa chamada primeira adolescência ou, em inglês,
“terrible two” (terríveis dois anos, na tradução), corresponde à época em que o
bebê começa a apresentar um comportamento teimoso. Crianças obedientes e
calmas começam a espernear diante de uma frustração.

Não é incomum que os bebês dessa idade passem a fazer aqueles


famigerados fiascos – jogar-se no chão, tentar bater nos pais e jogar objetos no
chão. Também passam a contrariar pedidos – o “não” vira uma expressão bem
comum e refuta qualquer orientação dos pais ou responsáveis. De repente, seu
filho percebe que tem vontades próprias. Você quer que ele durma, mas ele
prefere ficar acordado. O que antes parecia tão óbvio – obedecer – deixa de
ser tão claro assim.

Para evitar crises de birra, uma ideia é apresentar as opções. Por


exemplo, apresente algumas opções de roupa para a criança escolher qual
prefere vestir. Assim, você permite que ele faça uma espécie de escolha
guiada. Um dos motivos pelos quais a criança se nega a obedecer aos pais é o
reforço da própria identidade. Nesta idade, a criança quer ser o centro das
atenções. Ela não vai reagir muito bem se você tiver de trabalhar ou se estiver
ocupado com outra coisa. A birra é sempre uma tentativa de chegar ao
objetivo. Essa é uma maneira mais rudimentar de argumentação.

É claro que, se você não deixar claro que a birra não adianta, a criança
vai aprender a se favorecer por meio dela. É importante reagir com calma e
amor nessas horas. Imponha limites de maneira assertiva e calma. Como tudo
na vida, não existe uma fórmula mágica. Cada criança é única, e mesmo essa
lista de comportamentos pode não ser identificada em todos os pequenos.
Mesmo com as crianças que se comportam de maneira mais agressiva nesta
fase, é preciso manter a calma. Nessas horas, lembre-se: você é um adulto.
Seu filho é uma criança.

É importante que ela aprenda que birra não levará a lugar algum. Ah, e
se o pequeno insistir no mau comportamento deixe claro que aquilo trará
consequências. E escolha consequências imediatas. Se o pequeno não quiser
comer a janta, diga que ele não poderá assistir aos desenhos mais tarde. Toda
ação tem uma consequência, e essa também é uma lição importante, que pode
ser ensinada na mais tenra idade. Leia histórias que incentivem o exercício da
imaginação e proponha brincadeiras que façam com que ele desenvolva a
própria autonomia. Não vamos mentir: alguns dias serão mais fáceis do que
outros. Mas, mais uma vez, lembre-se que o adulto aqui é você.

A fase dos 2 aos 3 anos é um período de grandes mudanças para o


seu filho. Ainda falta maturidade para mensurar a consequência de cada uma
das escolhas, claro, e o mais fácil é simplesmente contrariar o que está sendo
proposto. Não se apavore: isso passa depois de certo tempo. É uma fase
complicada tanto para você como para a criança. Procure reagir com calma,
amor e compreensão. Lembre-se de que você já passou por isso e aja como
gostaria que tivessem agido com você.

Aproveite essa época para dar algumas risadas. Conforme o pequeno


for crescendo, o vocabulário ficará mais claro e adequado ao que ele quer dizer
exatamente. Ah! Lembre-se de que crianças dessa idade não entendem
metáforas e ironias, por exemplo. Então, quando você se valer de uma, preste
atenção à reação do pequeno. Caso pareça confuso, vale esclarecer
literalmente o que a expressão quer dizer. Também procure estimular o
aumento de vocabulário com a leitura de livros um pouco mais complexos, com
frases mais elaboradas, ainda que curtas.

Será comum ouvir palavras inventadas, sinônimos que não fazem muito
sentido e até o uso de palavras que não querem dizer exatamente aquilo. A
estimativa é de que uma criança dessa idade já possua um vocabulário de
mais ou menos 300 palavras. Quanto maior o estímulo, mais abrangente o
vocabulário.

A partir dos dois anos de idade, as habilidades motoras vão se


tornando cada vez mais refinadas e desenvoltas. O engatinhar e os primeiros
passos gradualmente transformam-se numa marcha consistente até que, com
cerca de três anos, a criança seja capaz de correr, pedalar, chutar uma bola e
ficar em um pé só. As quedas serão muito frequentes no começo e isso é
absolutamente natural. É apenas a partir de tentativas consecutivas que a
criança conseguirá descobrir mais a respeito do funcionamento do próprio
corpo e de como manter o equilíbrio. Por meio dessas experiências de cair e de
levantar, serão vivenciadas sensações de extrema satisfação e também de
frustração e ansiedade. É importante que a criança crie recursos emocionais e
físicos para aguentar tanto as conquistas quanto os desafios.

Outro marco de autoconhecimento e de crescimento que começa a se


desenvolver a partir, aproximadamente, dos dois anos é a capacidade de
controlar os esfíncteres. É preciso que os adultos ajudem nesse momento,
perguntando com maior frequência se a criança está com vontade de ir ao
banheiro e indicando a ela quais são os sinais aos quais precisa prestar
atenção para que identifique essas necessidades.

É um momento de passagem da fase de dependência absoluta para a


aquisição de certo grau de independência e, portanto, uma etapa de
constituição da própria subjetividade. Isso é fonte de muitas emoções e medo,
o que muitas vezes leva a reações extremas de descontentamento ou euforia.
Permitir que a criança explore e faça coisas por si só cumpre um papel
importante na construção de sua autoconfiança, porém ela ainda precisa de
muito apoio e disponibilidade dos adultos, que devem inclusive zelar por sua
segurança.

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