BRASILEIRA 16626
Primeira edição
14.11.2017
Número de referência
ABNT NBR 16626:2017
35 páginas
© ABNT 2017
ABNT NBR 16626:2017
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Sumário Página
Prefácio...............................................................................................................................................vii
Introdução..........................................................................................................................................viii
1 Escopo.................................................................................................................................1
2 Referências normativas......................................................................................................1
3 Termos e definições............................................................................................................1
4 Classes de reação ao fogo.................................................................................................6
5 Métodos de ensaio..............................................................................................................6
5.1 Geral.....................................................................................................................................6
5.2 Ensaio de incombustibilidade (ISO 1182).........................................................................6
5.3 Ensaio de determinação do índice de propagação superficial de chama pelo método
do painel radiante (ABNT NBR 9442)................................................................................6
5.4 Ensaio de determinação da densidade óptica específica de fumaça gerada por
materiais sólidos (ASTM E 662).........................................................................................6
5.5 Ensaio SBI (EN 13823)........................................................................................................6
5.6 Ensaio de ignitabilidade (ISO 11925-2)..............................................................................7
5.7 Determinação do comportamento em relação à queima de pisos, utilizando uma
fonte de energia radiante (ABNT NBR 8660)....................................................................7
6 Princípios para a preparação dos corpos de prova e realização de ensaios................7
6.1 Requisitos gerais para a preparação de corpos de prova..............................................7
6.2 Requisitos específicos para ensaio de incombustibilidade (ISO 1182).........................7
6.3 Requisitos específicos para os ensaios relativos a produtos combustíveis................7
7 Número de ensaios para classificação.............................................................................8
8 Ensaios para produtos de revestimento de piso (ver Tabela 1).....................................9
8.1 Classe VIp......................................................................................................................................................9
8.2 Classes Vp-A, Vp-B, IVp-A, IVp-B, IIIp-A. IIIp-B, IIp-A, IIp-B...............................................9
8.3 Classe I.................................................................................................................................9
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13.2 Classificação.....................................................................................................................15
13.2.1 Classe VIL....................................................................................................................................................15
13.2.2 Classe VL-A........................................................................................................................15
13.2.3 Classe VL-B........................................................................................................................15
13.2.4 Classe IVL-A.......................................................................................................................16
13.2.5 Classe IVL-B.......................................................................................................................16
13.2.6 Classe IIIL-A.......................................................................................................................16
13.2.7 Classe IIIL-B.......................................................................................................................16
13.2.8 Classe IIL-A........................................................................................................................16
13.2.9 Classe IIL-B........................................................................................................................16
13.2.10 Classe IL.......................................................................................................................................................17
13.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas............18
14 Requisitos de classificação de produtos de construção em geral, exceto
revestimento de piso e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos
com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm ..............................18
14.1 Geral...................................................................................................................................18
14.2 Classificação.....................................................................................................................18
14.2.1 Classe VI............................................................................................................................19
14.2.2 Classe V-A..........................................................................................................................19
14.2.3 Classe V-B..........................................................................................................................19
14.2.4 Classe IV-A.........................................................................................................................19
14.2.5 Classe IV-B.........................................................................................................................20
14.2.6 Classe III-A.........................................................................................................................20
14.2.7 Classe III-B.........................................................................................................................20
14.2.8 Classe II-A..........................................................................................................................20
14.2.9 Classe II-B..........................................................................................................................20
14.2.10 Classe I...............................................................................................................................20
14.2.11 Classificação adicional d0, d1, d2 para gotejamento e partículas em chamas............20
15 Requisitos de classificação de produtos de construção com características
especiais, conforme 11.1, exceto de revestimento de piso e de isolamento térmico de
tubulações e dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm...21
15.1 Geral...................................................................................................................................21
15.2 Classificação.....................................................................................................................21
15.2.1 Classe VI............................................................................................................................21
15.2.2 Classe V-A..........................................................................................................................22
15.2.3 Classe V-B..........................................................................................................................23
15.2.4 Classe IV-A.........................................................................................................................23
15.2.5 Classe IV-B.........................................................................................................................23
15.2.6 Classe III-A.........................................................................................................................23
15.2.7 Classe III-B.........................................................................................................................23
15.2.8 Classe II-A..........................................................................................................................23
15.2.9 Classe II-B..........................................................................................................................24
15.2.10 Classe I...............................................................................................................................24
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Tabelas
Tabela 1 – Classificação de produtos de revestimento de piso....................................................13
Tabela 2 – Classificação de produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção
circular de diâmetro externo não superior a 300 mm....................................................17
Tabela 3 – Classificação de produtos de construção em geral, exceto revestimento de piso
e produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de
diâmetro externo não superior a 300 mm ......................................................................19
Tabela 4 – Classificação de produtos de construção com características especiais, exceto de
revestimento de piso e de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção
circular de diâmetro externo não superior a 300 mm . .................................................22
Tabela B.1 – Exemplos de parâmetros intrínsecos dos produtos e de aplicação final...............30
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT a
qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Ressalta-se que Normas Brasileiras podem ser objeto de citação em Regulamentos Técnicos. Nestes
casos, os Órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar outras datas para
exigência dos requisitos desta Norma.
A ABNT NBR 16626 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança Contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Reação ao Fogo dos Materiais (CE-024:101.007). O Projeto circulou em
Consulta Nacional conforme Edital nº 05, de 30.05.2017 a 30.07.2017.
Scope
This Standard stablishes the fire reaction classification procedure for construction products, including
products incorporated within building elements. Products used in electric and hydraulic for building
installations, except products for thermal insulation
Products classified according to this Standard are considered in relation to their end use application and
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divided into three separate categories – building materials (excluding flooring and thermal insulation of
linear tubes); flooring; and thermal insulation of tubes and pipes.
NOTE A product can have more than one classification according to its end use application and the way
it is applied.
Introdução
Esta Norma visa definir um procedimento para a classificação de reação ao fogo de produtos de
construção. Esta classificação baseia-se nos métodos de ensaios constantes na Seção 5 e domínio
dos procedimentos de aplicação.
O Anexo B, de carater informativo, apresenta os princípios para utilização dos resultados dos ensaios
na classificação da reação ao fogo dos materiais.
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1 Escopo
Esta Norma estabelece os procedimentos para a classificação da reação ao fogo dos produtos de
construção, incluindo produtos incorporados dentro dos elementos construtivos. Não se aplicam a
produtos empregados nas instalações elétricas e hidráulicas das edificações, exceto produtos de
isolamento térmico.
Os produtos classificados de acordo com esta Norma são considerados em relação à sua aplicação de
uso final, e são divididos em três categorias que são tratadas separadamente nesta Norma: produtos
de construção de forma geral (excluindo revestimentos de pisos e produtos de isolamento térmico de
tubulações); revestimentos de pisos; e produtos de isolamento térmico de tubulações.
NOTA Um produto pode ter mais de uma classificação de acordo com sua aplicação final e a forma que
é aplicado.
2 Referências normativas
Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para refe-
rências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se
as edições mais recentes do referido documento (incluindo emendas).
ABNT NBR 8660, Ensaio de reação ao fogo em pisos – Determinação do comportamento com relação
à queima utilizando uma fonte radiante de calor
ISO 11925-2, Reaction to fire tests – Ignitability of building products subjected to direct impingement of
flame – Part 2: Single flame source test.
EN 13823, Reaction to fire tests for building products – Building products excluding floorings exposed
to the thermal attack by a single burning item.
EN 15715, Thermal insulation products – Instructions for mounting and fixing for reaction to fire testing –
Factory made products.
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
produto
material, elemento ou componente empregados na composição dos elementos construtivos de
edificações
3.2
material
substância básica única ou mistura uniformemente dispersa de substâncias, por exemplo, metais,
pedras, madeira, cimento, lã mineral com aglutinante uniformemente disperso ou polímeros
3.3
produto homogêneo
produto constituído por um único material, tendo densidade e composição uniformes em todo o produto
3.4
produto não homogêneo
produto que não satisfaz aos requisitos de um produto homogêneo, sendo composto por um ou mais
componentes, substanciais e/ou não substanciais
3.5
componente substancial
material que constitui uma parte significativa de um produto não homogêneo. Uma camada com
massa/unidade de área ≥ 1,0 kg/m2 ou espessura ≥ 1,0 mm é considerada um componente substancial
3.6
componente não substancial
material que não constitui uma parte significativa de um produto não homogêneo. Uma camada com
massa/área de unidade < 1,0kg/m2 e espessura de <1,0 mm é considerada um componente não
substancial
NOTA Duas ou mais camadas não substanciais adjacentes uma a outra (ou seja, com nenhum
componente substancial entre as camadas) são consideradas como um componente não substancial quando
conjuntamente atendem aos requisitos de uma camada que é um componente não substancial.
3.7
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3.8
componente não substancial externo
componente não substancial que não é coberto em um lado por um componente substancial
3.9
revestimento de piso
camada superior de um piso, que inclui qualquer acabamento de superfície com ou sem uma base de
apoio e com qualquer camada inferior, camada intermediária e adesivos
3.10
produto de isolamento térmico de tubulação linear
extensão do produto de isolamento destinado a envolver tubulações e dutos, com diâmetro externo
máximo de 300 mm
3.11
substrato
produto usado imediatamente abaixo do produto sobre o qual informações são requeridas
NOTA Para revestimentos de pisos, é o piso onde está montado, ou o material que representa este piso.
3.12
substrato-padrão
produto que é representativo do substrato usado em aplicações de uso final
3.13
aplicação de uso final
aplicação real de um produto, em relação a todos os aspectos que influenciam o comportamento
desse produto sob diferentes situações de fogo
NOTA Abrange aspectos como a sua quantidade, orientação, posição em relação a outros produtos
adjacentes e seu método de fixação.
3.14
desempenho ao fogo
resposta de um produto quando exposto a um fogo específico
3.15
reação ao fogo
resposta de um produto, ao contribuir pela sua própria decomposição, para um fogo a que está
exposto, sob condições especificadas
3.16
cenário de fogo
descrição detalhada das condições, inclusive ambientais, de um ou mais estágios desde antes da
ignição até o término da combustão, em um local específico ou em uma simulação em escala real
3.17
cenário de referência
situação de perigo, usada como referência para um método de ensaio ou sistema de classificação
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3.18
situação de incêndio
fase no desenvolvimento de um incêndio, caracterizada pela natureza, severidade e proporção do
ataque térmico aos produtos envolvidos
3.19
combustão
reação exotérmica de uma substância com um oxidante
3.20
contribuição ao fogo
energia liberada por um produto que influencia o crescimento do fogo, tanto em situações antes e
após flashover
3.21
ignitabilidade
medida da facilidade com que um produto pode ser ignizado, sob condições especificadas
3.22
pequeno ataque de fogo
ataque térmico produzido por uma pequena chama como um fósforo ou um isqueiro
3.23
nível de exposição
intensidade, duração e extensão do ataque térmico a um produto
3.24
propagação de chama
propagação vertical da chama (FS) é o ponto mais alto alcançado pela frente de chama, como medido
no ensaio EN ISO 11925-2.
NOTA Propagação de chama lateral é a extensão mais distante do percurso de uma chama constante,
medida no ensaio EN 13823.
3.25
chama constante
ocorrência de chamas em cima ou acima de uma superfície, por um período mínimo de tempo
3.26
incêndio totalmente desenvolvido
estado de total envolvimento dos materiais combustíveis em um incêndio
3.27
flashover
transição para um estado de total envolvimento em um incêndio da superfície de materiais combustíveis,
dentro de um ambiente
3.28
gotejamento e partículas em chamas
material desprendido da amostra durante um ensaio de reação ao fogo e que continua a queimar por
um período mínimo, em conformidade com o método de ensaio
3.29
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NOTA O valor do fluxo de calor informado baseia-se em interpolações de medições com uma placa de
calibração não combustível.
3.30
fluxo de calor crítico
fluxo de calor no qual a chama se extingue ou o fluxo de calor após um período de ensaio de 30 min
(HF-30), prevalecendo o valor mais baixo, de acordo com a ABNT NBR 8660
3.31
FIGRA
índice de taxa de crescimento do fogo utilizada para fins de classificação
3.32
FIGRA0,2MJ
máximo do quociente da taxa de liberação de calor da amostra e o tempo de sua ocorrência usando
um limiar-THR de 0,2 MJ
NOTA FIGRA0,2 MJ é definido com mais detalhes na EN 13823.
3.33
FIGRA0,4MJ
máximo do quociente da taxa de liberação de calor da amostra e o tempo de sua ocorrência usando
um limiar-THR de 0,4 MJ
NOTA FIGRA0,4MJ é definido com mais detalhes na EN 13823.
3.34
SMOGRA
valor máximo do quociente da taxa de produção de fumaça a partir de amostra e o tempo de sua
ocorrência
3.35
campo direto de aplicação
resultado de um processo (envolvendo a aplicação de regras definidas) por meio do qual considera-se
que um resultado de ensaio é igualmente válido para variações em uma ou mais propriedades do
produto e/ou aplicação pretendida de uso final
3.36
campo ampliado de aplicação
resultado de um processo (envolvendo a aplicação de regras definidas que podem incorporar
procedimentos de cálculo) que prevê, para uma variação de uma propriedade de produto e/ou para as
aplicações de uso final pretendido, um resultado de ensaio com base em um ou mais resultados de
ensaio para o mesmo método de ensaio
3.37
resultado da aplicação ampliada
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resultado previsto para o parâmetro de desempenho obtido após o processo de campo ampliado de
aplicação
3.38
relatório de aplicação ampliado
documento relatando resultados de aplicação ampliada, incluindo todos os detalhes do processo que
levaram a esses resultados
3.39
cobertura
sistema que garante a estanqueidade contra água de chuva no topo das edificações, que pode incluir
barreiras de isolação térmica e de vapor, agregadas por meio de colagem ou mecanicamente, bem
como elementos de iluminação zenital ou de ventilação natural
3.40
elementos construtivos
parte de um sistema com funções específicas. Geralmente é composto por um conjunto de componentes
(por exemplo, parede de vedação de alvenaria, painel de vedação pré-fabricado, estrutura de cobertura)
b) Tabela 2, para produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de
diâmetro externo não superior a 300 mm;
c) Tabela 3, para produtos de construção em geral, exceto revestimento de piso e produtos de
isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular de diâmetro externo não superior a
300 mm;
d) Tabela 4, para produtos de construção com características especiais, conforme definido em 11.1,
exceto para revestimento de piso e isolamento térmico de tubulações e dutos com seção circular
de diâmetro externo não superior a 300 mm.
Considera-se que produtos enquadrados em uma determinada classe satisfaçam a todos os requisitos
de qualquer classificação nferior. Os materiais classificados como I são de classificação superior,
ou seja, incombustíveis.
A classificação apenas pode ser obtida realizando-se os ensaios requeridos para um produto em
particular. Uma classificação obtida para um tipo de produto, por exemplo, revestimento de pisos, não
pode ser interpretada ou aceita em um sistema de classificação diferente.
5 Métodos de ensaio
5.1 Geral
Os seguintes métodos de ensaio são especificados em relação à classificação de reação ao fogo
visualizada. Os parâmetros de classificação relevantes são dados nas Tabelas 1, 2, 3 e 4.
Este ensaio avalia a ignitabilidade de um produto sob exposição de uma pequena chama.
Este ensaio avalia o fluxo radiante crítico abaixo do qual as chamas cessam de propagar na superfície
horizontal.
Antes dos ensaios, corpos de prova devem ser preparados, condicionados e montados de acordo
com os métodos de ensaio, especificações de produtos ou outras especificações técnicas relevantes.
Procedimentos de lavagem e envelhecimento, se requeridos pelas especificações relevantes do
produto, são conduzidas de acordo com estas especificações.
Para produtos não homogêneos, a incombustibilidade dos componentes substanciais deve ser deter-
minada isoladamente. Obtendo-se a classificação combustível, para pelo menos um destes compo-
nentes, o produto será considerado como combustível. Obtendo-se a classificação incombustível,
de todos os componentes substanciais, a presença de componentes não substanciais internos com-
bustíveis não determina a característica de combustibilidade ao produto. Entretanto, a presença de
componentes não substanciais externos combustíveis pode conferir ao produto a característica de
combustibilidade. Neste caso, o produto deve ser ensaiado compondo-se os corpos de prova com
camadas sucessivas do componente não substancial externo associado ao componente substancial
ao qual está diretamente vinculado.
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A contribuição potencial de um produto para o fogo não depende apenas de suas propriedades
intrínsecas e do ataque térmico, mas também em grande parte de sua utilização final na construção.
Então, os produtos devem ser ensaiados de modo a simular a sua aplicação final.
NOTA Como consequência de um produto ser utilizado em diferentes aplicações de utilização finais,
o produto pode ter classificações diferentes relativas a cada aplicação.
Esta aplicação de utilização final principalmente inclui os seguintes aspectos: a orientação do produto
e sua posição em relação a outros produtos adjacentes (substrato, fixação etc.).
c) horizontal com a face exposta voltada para baixo (posição do teto);
d) horizontal com a face exposta voltada para cima (posição do piso);
Todos os produtos utilizados em construção civil, exceto revestimentos de piso, devem ser ensaiados
na posição vertical ou inclinada, dependendo do método de ensaio. Os revestimentos de piso
devem ser ensaiados horizontalmente com a face exposta voltada para cima de acordo com a
ABNT NBR 8660, e verticalmente de acordo com as ASTM E 662 e ISO 11925-2.
—— autoportante: sem nenhum produto imediatamente atrás ou na frente do material. Neste caso,
o produto deve ser ensaiado de modo autoportante, com um suporte adequado;
—— formando uma cavidade com um substrato. O produto deve ser ensaiado deste modo.
Detalhes dos arranjos do ensaio são dados nos métodos de ensaio considerados.
Produtos que, na prática, são aplicados tendo na face não aparente espaços vazios verticais ou
horizontais (cavidades), devem ser ensaiados mantendo um espaço vazio em relação a seu substrato.
Nestas aplicações, produtos assimétricos podem ser testados e classificados para cada lado
separadamente.
Pode-se optar, entretanto, por não utilizar nenhum dos substratos-padrão ou nenhuma condição de
montagem representativa, apesar disto limitar o campo de aplicações dos resultados de ensaio e
classificações obtidas.
No ensaio de ignitabilidade (ISO 11925-2), os produtos são ensaiados com aplicação de chama na
superfície apenas se na situação de utilização real não puder ocorrer ataque de chama na borda. Este
é o caso de revestimentos de piso. Se cantos podem ser expostos, sob condições de uso específicas,
ambas as formas de aplicação de chama devem ser empregadas.
7.2 Para um produto enquadrar-se em uma determinada classe, todos os requisitos relevantes
dados nas Tabelas 1, 2, 3 e 4 devem estar de acordo com os requerimentos listados.
7.3 Para cada parâmetro contínuo (∆T, ∆m, tf, FIGRA, THR600s, SMOGRA, TSP600s, fluxo crítico de
calor, densidade ótica de fumaça corrigida – Dm, índice de propagação de chama – Ip), a seleção da
classe é baseada no valor médio (m) do conjunto de resultados deste parâmetro.
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 11925-2.
8.2 Classes Vp-A, Vp-B, IVp-A, IVp-B, IIIp-A. IIIp-B, IIp-A, IIp-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as
ABNT NBR 8660, ASTM E 662 e ISO 11925-2.
8.3 Classe I
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182.
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 11925-2.
9.2 Classes VL-A, VL-B, IVL-A, IVL-B, IIIL-A. IIIL-B, IIL-A, IIL-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as EN 13823
e ISO 11925-2, obedecendo às recomendações de montagem especificadas na EN 15715.
9.3 Classe IL
Para enquadrar-se nessa classe o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182.
b) para as classes VL-A, VL-B, IVL-A, IVL-B, IIIL-A. IIIL-B, IIL-A ou IIL-B nos ensaios ISO 11925-2 e
a EN 13823.
10.1 Classes VI, V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A, III-B, II-A, II-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as
ABNT NBR 9442 e ASTM E 662.
10.2 Classes I
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182.
As classificações d0, d1 e d2 para as classes VI, V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A. III-B, II-A ou II-B são
extraídas de observações de gotejamento e partículas em chamas no ensaio ABNT NBR 9442.
a) fundem, derretem ou sofrem retração abrupta, afastando-se da chama-piloto, quando são subme-
tidos ao ensaio de acordo com a ABNT NBR 9442;
b) são não homogêneos e apresentam um ou dois componentes não substanciais externos incom-
bustíveis, que não podem ser ranhurados como proposto na ABNT NBR 9442;
c) são não homogêneos, apresentam uma ou mais camadas substanciais combustíveis e espessura
total superior a 25 mm;
d) em condições reais de instalação, formam juntas através das quais o fogo pode propagar ou
penetrar.
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11.2 Classe VI
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 11925-2.
11.3 Classes V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A. III-B, II-A, II-B
Para enquadrar-se em uma dessas classes, o produto deve ser ensaiado de acordo com as EN 13823
e ISO 11925-2.
11.4 Classe I
Os materiais classificados com I são denominados incombustíveis. As demais classificações corres-
pondem a materiais denominados combustíveis.
Para enquadrar-se nessa classe, o produto deve ser ensaiado de acordo com a ISO 1182.
Para enquadrar-se nessa classe, cada componente substancial de um produto não homogêneo deve
ser ensaiado separadamente de acordo com a ISO 1182.
b) para as classes V-A, V-B, IV-A, IV-B, III-A. III-B, II-A ou II-B nos ensaios ISO 11925-2 e EN 13823.
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
12.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas tendo-se como referência os limites
indicados na Tabela 1.
No ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na superfície
com 15 s de tempo de exposição, ocorre propagação de chama (FS) verticalmente a mais de 150 mm
do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não
excede 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≤ 3,0 kW/m2;
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.2, com exceção do indicado em
12.2.2 -c), pois Dm pode ser maior que 450.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não pode
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≥ 3,0 kW;
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.4, com exceção do indicado em
12.2.4 – c), pois Dm pode ser maior que 450.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não pode
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≥ 4,5 kW;
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.6, com exceção do indicado em
12.2.6 – c), pois Dm pode ser maior que 450.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 15 s de tempo de exposição, a propagação de chama (FS) verticalmente não pode
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 8660: fluxo crítico de calor ≥ 8,0 kW;
Exemplar para uso exclusivo - (Pedido 0 Impresso: 11/06/2019)
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.8, com exceção do indicado em
12.2.8 - c), pois Dm pode ser maior que 450.
12.2.10 Classe Ip
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C
e ∆m ≤ 50 % e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as especificações descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
Os níveis de desempenho para cada parâmetro específico devem ser determinados a partir dos
seguintes métodos de ensaio:
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
13.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas conforme Tabela 2.
No ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na superfície
com 15 s de tempo de exposição, ocorre propagação de chama verticalmente a mais de 150 mm do
ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação.
Exemplar para uso exclusivo - (Pedido 0 Impresso: 11/06/2019)
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 20 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não pode
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 15 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ > 2100 W/s; SMOGRA ≤ 580 m2/s2
e TSP600s ≤ 1600 m2.
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 12.2.2, com exceção do indicado
em 12.2.2 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou
TSP600s > 1600 m2.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não pode
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 2100 W/s; SMOGRA ≤ 580 m2/s2
e TSP600s ≤ 1600 m2;
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 13.2.4, com exceção do indicado
em 13.2.4 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou
TSP600s > 1600 m2.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação, de acordo com
EN ISO 9239-1.
b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 460 W/s; THR600s ≤ 15 MJ;
LSF< canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2.
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 13.2.6, com exceção do indicado em 13.2.6 – b).
Neste caso, a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou TSP600s > 1600 m2.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não pode
exceder 150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação
b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,2MJ ≤ 270 W/s; THR600s ≤ 7,5 MJ;
LSF < canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2.
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 13.2.8, com exceção do indicado
em 13.2.8 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 580 m2/s2 ou
TSP600s > 1600 m2.
B Combustível
SMOGRA > 580 m2/s2 e TSP600s > 1600 m2 (exposição = 30 s)
FIGRA0,4 MJ > 2100 W/s FS ≤ 150 mm em 20 s
A Combustível
SMOGRA ≤ 580 m2/s2 e TSP600s ≤ 1600 m2 (exposição = 15 s)
VL
FIGRA0,4 MJ > 2100 W/s FS ≤ 150 mm em 20 s
B Combustível
SMOGRA > 580 m2/s2 e TSP600s > 1600 m2 (exposição = 15 s)
FS > 150 mm em 20 s
VIL – –
(exposição = 15 s)
13.2.10 Classe IL
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C
e ∆m ≤ 50% e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as condições descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
Em todas as classificações propostas para produtos de isolamento térmico de tubulações e dutos com
seção circular de diâmetro externo não superior a 300 mm, deve-se agregar um atributo em relação à
capacidade de gotejar e/ou desprender partículas em chamas.
O produto também será considerado d3 se no ensaio de acordo com a EN 11925-2 ocorrer gotejamento
ou desprendimento de partículas em chama que ignizem o papel colocado sob o corpo de prova.
Os níveis de desempenho para cada parâmetro específico devem ser determinados a partir dos
seguintes métodos de ensaio:
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
14.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas conforme limites indicados na
Tabela 3.
14.2.1 Classe VI
a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 150 < Ip ≤ 400.
a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 150 < Ip ≤ 400.
a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 75 < Ip ≤ 150;
a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 75 < Ip ≤ 150;
a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 25 < Ip ≤ 75;
a) no ensaio realizado de acordo com a ABNT NBR 9442: 25 < Ip ≤ 75;
14.2.10 Classe I
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C
e ∆m ≤ 50% e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as especificações descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
Os níveis de desempenho para cada parâmetro específico devem ser determinados a partir dos
seguintes métodos de ensaio:
Deve ser determinado o valor médio (m) para o nível de desempenho de cada parâmetro. A classificação
deve então ser determinada a partir deste valor, conforme descrito em 7.3.
Os resultados individuais devem ser utilizados para determinar a classificação, como descrito em 7.4.
15.2 Classificação
As classes atribuídas aos produtos ensaiados devem ser definidas conforme os limites indicados na
Tabela 4.
15.2.1 Classe VI
No ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na superfície
com 15 s de tempo de exposição, ocorre propagação de chama verticalmente a mais de 150 mm do
ponto de aplicação da chama, dentro de 20 s do tempo de aplicação.
III
FIGRA0,4 MJ ≤ 250 W/s
LFS < canto do corpo de prova FS ≤ 150 mm em 60 s
B Combustível
THR600s ≤ 15 MJ (exposição = 30 s)
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2
FIGRA0,4 MJ ≤ 750 W/s FS ≤ 150 mm em 60 s
A Combustível
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2 (exposição = 30 s)
IV
FIGRA0,4 MJ ≤ 750 W/s FS ≤ 150 mm em 60 s
B Combustível
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2 (exposição = 30 s)
FIGRA0,4 MJ > 750 W/s FS ≤ 150 mm em 20 s
A Combustível
SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2 (exposição = 15 s)
V
FIGRA0,4 MJ > 750 W/s FS ≤ 150 mm em 20 s
B Combustível
SMOGRA > 180 m2/s2 e TSP600s > 200 m2 (exposição = 15 s)
FS > 150 mm em 20 s
VI – –
(exposição = 15 s)
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.2, com exceção do indicado
em 15.2.2 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou
TSP600s > 200 m2.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 750 W/s; SMOGRA ≤ 180 m2/s2
e TSP600s ≤ 200 m2.
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.4, com exceção do indicado
em 15.2.4 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou
TSP600s > 200 m2.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,4MJ ≤ 250 W/s; THR600s ≤ 15 MJ;
LSF< canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2.
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.6, com exceção do indicado
em 15.2.6 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou
TSP600s > 200 m2.
a) no ensaio realizado de acordo com a ISO 11925-2, sob condição de aplicação de chama na
superfície com 30 s de tempo de exposição, a propagação de chama verticalmente não excede
150 mm do ponto de aplicação da chama, dentro de 60 s do tempo de aplicação;
b) no ensaio realizado de acordo com a EN 13823: FIGRA0,2MJ ≤ 120 W/s; THR600s ≤ 7,5 MJ;
LSF< canto do corpo de prova; SMOGRA ≤ 180 m2/s2 e TSP600s ≤ 200 m2.
O produto deve satisfazer a todos os requisitos definidos em 15.2.8, com exceção do indicado
em 15.2.8 – b), pois neste caso a seguinte condição é necessária: SMOGRA > 180 m2/s2 ou
TSP600s > 2.00 m2.
15.2.10 Classe I
O seguinte requisito se aplica tanto a produtos homogêneos quanto a produtos não homogêneos. Nos
ensaios realizados de acordo com a ISO 1182, as seguintes condições devem ser atendidas: ∆T ≤ 30 °C
e ∆m ≤ 50 % e tf ≤ 10 s.
Os ensaios devem ser executados de acordo com as especificações descritas em 8.3.1 e 8.3.2.
O produto também será considerado d3 se no ensaio de acordo com a EN 11925-2 ocorrer gotejamento
ou desprendimento de partículas em chama que ignizem o papel colocado sob o corpo de prova.
O campo de aplicação desta classificação é idêntico ao campo de aplicação resultante dos ensaios,
sendo as condições de ensaio determinadas em relação à sua aplicação de utilização final.
Se aplicações de utilizações finais diferentes são visadas para um produto em particular, isto pode
resultar em classificações diferentes.
Considerando substratos e apoios que possam ser aplicados na prática, os métodos de ensaio
especificam substratos padrão para utilização em ensaios e também fornece regras para o campo de
aplicação de resultados de ensaio obtidos utilizando estes substratos padrão. O uso destes substratos
não é obrigatório. O produto também pode ser aplicado em sua condição de utilização final ou com um
substrato não padrão representativo de sua utilização final.
Quando substratos não padrão são utilizados, o resultado do ensaio é limitado ao mesmo substrato
em sua aplicação de utilização final.
A classificação quanto à reação ao fogo pode ser válida para produtos dentro da mesma família, onde
o termo “família” é definido como uma gama de produtos dentro de limites definidos de variabilidade
de seus parâmetros, por exemplo, espessura, densidade, aplicação de utilização final, para os quais
a classificação quanto à reação ao fogo não sofre variação.
NOTA Regras gerais para aplicações direta e estendida dos resultados dos ensaios são dadas no Anexo X.
17 Relatório de classificação
17.1 Geral
17.2 Conteúdo
O relatório de classificação deve ter o seguinte conteúdo:
d) detalhes da natureza e do uso do produto sob classificação, incluindo seu(s) nome(s) comercial(ais);
Exemplar para uso exclusivo - (Pedido 0 Impresso: 11/06/2019)
e) descrição detalhada do produto ou uma referência a uma descrição detalhada do produto disponível
em um dos relatórios de ensaio empregados para a classificação. A descrição detalhada deve
incluir uma descrição completa e identificação de todos os componentes relevantes, o método
de montagem etc. Se produtos genéricos forem utilizados, uma descrição geral é suficiente.
Se produtos especiais forem utilizados, entretanto, por exemplo, colas retardantes de chama,
todas as referências comerciais devem ser fornecidas. Também deve incluir especificações
relevantes do produto aplicadas ao todo ou a partes do produto classificado;
—— todos os relatórios de ensaio utilizados para a classificação devem ser identificados pelo:
2) o alerta: “Este documento não representa aprovação de tipo ou certificação do produto”;
Anexo A
(Informativo)
A.1 Geral
Este Anexo fornece informações básicas sobre a reação ao fogo para classificação de um produto
que, na sua aplicação final, pode contribuir para a geração e propagação do fogo e fumaça dentro do
recinto de origem do incêndio ou em uma determinada área.
A.2 Pressupostos
A.2.1 Para todos os produtos de construção, a consideração é de um incêndio, iniciado em um
recinto, que pode crescer e, eventualmente, atingir a inflamação generalizada (flashover). Este
cenário inclui três situações de incêndio, correspondentes aos três estágios no desenvolvimento de
um incêndio:
a) a primeira fase inclui o início do fogo pela ignição de um produto, com uma pequena chama,
em uma área limitada de um produto;
b) o segundo estágio aborda o crescimento do fogo, chegando à inflamação generalizada. Ele é
simulado por um único item queimando em um canto do recinto, criando um fluxo de calor em
superfícies adjacentes ou pelo fogo se intensificando no recinto criando um fluxo de calor sobre
os revestimentos associado a uma chama intensa atingindo a extremidade do produto. Para
revestimentos de piso, considera-se que o fogo está crescendo no recinto de origem, criando um
fluxo de calor sobre os revestimentos em um recinto adjacente ou corredor;
Exemplar para uso exclusivo - (Pedido 0 Impresso: 11/06/2019)
A.2.3 Não há relação inequívoca entre diferentes características de comportamento, ou entre caracte-
rísticas similares sob diferentes exposições ao fogo, válida para todos os produtos. Diferentes classes
abordam diferentes exposições e diferentes características de comportamento. No entanto, uma clas-
sificação mais elevada deve representar pelo menos o mesmo desempenho em cada característica
relevante, mas também deve representar um melhor desempenho, se forem considerados todos os
aspectos comportamentais relevantes para determinada classe.
A.2.4 Considera-se que produtos classificados como I (incombustíveis) não tenham nenhuma
contribuição para o crescimento de fogo ou para incêndio totalmente desenvolvido. Além disso,
considera-se que não apresente nenhum perigo de fumaça.
A.2.5 Um princípio que deve ser considerado é que ensaios realizados em condições mais severas
são aceitos como válidos para todos os menos severos. Em alguns casos, um uso final típico pode
cobrir uma utilização mais severa. Por exemplo, as EN 13823 e EN ISO 11925-2 propõem que os
ensaios sejam realizados em orientação vertical, e são válidos para todas as outras orientações.
Da mesma maneira, ensaios de um produto de frente para um espaço aberto são usados para o
mesmo produto exposto dentro de vazios verticais e horizontais.
—— Geometria: qualquer;
NOTA Os revestimentos de piso não são avaliados em relação a sua contribuição para o crescimento de
fogo no recinto de origem.
—— Geometria: qualquer;
Anexo B
(informativo)
B.1 Geral
A Tabela B.1 apresenta exemplos de parâmetros intrínsecos aos produtos e de aplicação final destes,
que podem eventualmente ser tomados em conta para desenvolvimento de regras de aplicação direta
ou estendidas dos resultados dos ensaios e consequente classificação.
A especificação técnica dos fabricantes deve definir os parâmetros de aplicação final para um produto
ou grupo de produtos que podem influenciar nos resultados dos ensaios de reação ao fogo.
Enquanto houver vantagens comerciais e técnicas em tentar desenvolver limites para aplicação direta
para todos os produtos cobertos por uma especificação técnica harmonizada não haverá requisitos
específicos para fazê-lo. Também não há qualquer requisito específico para definir limites para todos
os parâmetros de um produto ou de sua aplicação final que tenham efeitos no desempenho quanto
à reação ao fogo. Quando os parâmetros não forem dados em uma especificação harmonizada de
produtos, os fabricantes devem desenvolver suas próprias regras ou limites específicos.
B.3.1 Generalidades
As seguintes opções são possíveis para estabelecer regras de aplicação estendida:
a) pelo uso de resultados de ensaios adicionais que, juntamente com o resultado do ensaio inicial,
possibilita considerar um espectro maior de um ou vários parâmetros intrínsecos ou de aplicação
final do produto;
b) pelo uso de resultados de ensaio e cálculo relacionando parâmetros intrínsecos e de aplicação
final do produto ao desempenho quanto à reação ao fogo.
Assume-se que apenas um parâmetro intrínseco ou de aplicação final de produto varie e os demais
permaneçam inalterados e que há o resultado de um ensaio inicial para um valor do parâmetro
intrínseco ou de aplicação final do produto.
Se a relação entre o desempenho quanto à reação ao fogo e o parâmetro for desconhecida, os ensaios
devem ser realizados com diversas variações do parâmetro para avaliar a faixa completa de variação
do parâmetro na qual a aplicação estendida é requerida e também para conhecer a relação. A partir
desta relação será possível prescrever os diferentes níveis de desempenho como uma função da
variação do parâmetro.
Se para um produto ou para um grupo de produtos houver uma regra estabelecida para a relação
entre os parâmetros intrínsecos ou de aplicação e o desempenho quanto à reação ao fogo (aplicação
direta), será possível otimizar os ensaios adicionais, como uma função do resultado de classificação
esperado, conforme a seguir:
Quando a relação tiver sido estabelecida poderá ser utilizada para definir o valor dos parâmetros
de desempenho usados para determinar a classificação de qualquer produto ou grupo de produtos
cobertos pela relação.
Quando mais de um parâmetro intrínseco ou de aplicação final variar e o tipo de relação não for
conhecida, será necessário definir um plano de ensaios tendo em conta uma abordagem experimental
ou empírica. Então deve ser realizada uma série de ensaios para determinar a relação entre estes
parâmetros e o desempenho quanto à reação ao fogo.
Quando uma abordagem simples for empregada, deve-se ter em mente que a relação resultante
somente é válida para o nível particular dos outros parâmetros que foram mantidos constantes no
ensaio. Uma visão mais abrangente pode ser obtida com menos ensaios quando o plano de ensaios
for baseado em métodos estatísticos.
uma análise a respeito da influência que cada uma desses parâmetros pode ter no resultado de
cada um dos ensaios de reação ao fogo assumindo que os outros demais parâmetros permanecem
inalterados.
A menos que o texto apresentado em B.4.1 estabeleça que determinado parâmetro não tenha efeito
na reação ao fogo, nenhuma regra geral pode ser dada. Entretanto para alguns ensaios pode ser
possível interpolar ou extrapolar determinados resultados a partir de amostras que apresentem valores
diferentes para parâmetros particulares de produto ou aplicação final. Também pode ser possível
obter regras de aplicação direta para grupo de produtos de natureza similar. A influência da alteração
de parâmetro nos resultados de reação ao fogo pode estar relacionada. Além disso, recomenda-se
que a combinação de parâmetros de produtos que levam ao comprometimento do desempenho seja
identificada. Se a combinação que leva ao pior desempenho não puder ser identificada os ensaios
devem ser feitos em uma série de combinações
B.4.1.1 Espessura
a) ISO 1182: se o produto tiver uma espessura maior ou igual a 50 mm, a espessura não terá
nenhuma influência. Quando o produto tiver espessura menor que 50 mm, de tal forma que os
corpos de prova tenham que ser compostos por mais de uma camada, a espessura poderá ter
influência;
b) EN 13823 e ABNT NBR 9442: a espessura do produto terá influência no desempenho. Como a
influência da espessura é muito diferente para cada produto, não é possível definir qualquer regra
geral, entretanto isto pode ser possível para grupos de produtos de natureza similar como, por
exemplo, painéis de madeira, desenvolvendo uma regra de aplicação direta. Para o ensaio EN 13823,
o equipamento apresenta uma limitação para espessura do corpo de prova de 200 mm. Assim, um
ensaio em corpos de prova com espessura de 200 mm que atenda às regras de montagem e
fixação características do produto será válido para o mesmo produto com espessuras maiores;
c) ISO 11925-2: a espessura do produto tem influência nos resultados obtidos por este método de
ensaio. A espessura do corpo de prova neste ensaio é limitada por 60 mm. Assim, um ensaio
em corpos de prova com espessura de 60 mm que atenda às regras de montagem e fixação
características do produto será valido para o mesmo produto com espessuras maiores;
d) ABNT NBR 8660: a espessura do produto terá influência nos resultados obtidos por
este método de ensaio. A espessura do corpo de prova neste ensaio é limitada por
60 mm. Como a influência da espessura é muito diferente para cada produto, não é possível
definir qualquer regra geral, entretanto isto pode ser possível para grupos de produtos de natureza
similar desenvolvendo uma regra de aplicação direta;
e) ASTM E 662: a espessura do produto terá influência nos resultados obtidos por este método de
ensaio. Como a influência da espessura é muito diferente para cada produto, não é possível definir
qualquer regra geral, entretanto, isto pode ser possível para grupos de produtos de natureza
similar como, por exemplo, painéis de madeira, desenvolvendo uma regra de aplicação direta.
A espessura do corpo de prova neste ensaio é limitada por 25 mm. Assim, um ensaio em corpos
Exemplar para uso exclusivo - (Pedido 0 Impresso: 11/06/2019)
B.4.1.2 Densidade
a) ISO 1182: a densidade do produto terá influência no desempenho do produto. Como esta influência
é distinta para diferentes produtos, não é possível estabelecer qualquer regra geral. Entretanto,
para determinado produto, pode ser possível interpolar entre dados pontuais de amostras de
diferentes densidades;
b) EN 13823 e ABNT NBR 9442: a densidade do produto terá influência no desempenho. Como a
influência da densidade é muito diferente para cada produto não é possível definir qualquer regra
geral. Entretanto, para um determinado produto pode ser possível interpolar entre dados pontuais
de amostras de diferentes densidades;
c) ISO 11925-2: a densidade do produto tem influência nos resultados obtidos por este método
de ensaio. Como esta influência é distinta para diferentes produtos, não é possível estabelecer
qualquer regra geral;
d) ABNT NBR 8660: a densidade do produto terá influência nos resultados obtidos por este método
de ensaio. Como esta influência é distinta para diferentes produtos, não é possível estabelecer
qualquer regra geral;
e) ASTM E 662: a densidade do produto terá influência no desempenho. Como a influência da den-
sidade é muito diferente para cada produto não é possível definir qualquer regra geral. Entretanto,
para um determinado produto pode ser possível interpolar entre dados pontuais de amostras de
diferentes densidades.
B.4.1.3 Cor
a) ISO 1182: a cor do produto não tem influência no resultado do ensaio. Se a mudança da composição
da substância colorante for insignificante, a influência da cor será insignificante;
b) EN 13823, ABNT NBR 9442, ISO 11925-2, ABNT NBR 8660 e ASTM E 662: a cor e a substância
colorante podem influenciar no desempenho e em razão da mudança da cor alterar a absorção
de calor do produto. Se a mudança de composição do produto for insignificante, a sua influência
também será. A natureza da substância colorante pode ter influência no comportamento quanto
à reação ao fogo.
B.4.1.4 Acabamento
a) ISO 1182: o acabamento tem influência no resultado do ensaio. Mesmo sendo um componente
não substancial superficial, poderá alterar o comportamento do produto;
b) EN 13823, ABNT NBR 9442, ISO 11925-2, ABNT NBR 8660 e ASTM E 662: o tipo de acabamento
pode influenciar no desempenho do produto. Devido ao fato de diferentes tipos de acabamento
terem comportamentos distintos nesses ensaios, não é possível apresentar qualquer regra geral
Exemplar para uso exclusivo - (Pedido 0 Impresso: 11/06/2019)
A composição do produto irá influenciar no resultado de todos os ensaios. Nenhuma regra geral pode
ser dada e o efeito da composição dos materiais deve ser considerado juntamente com os outros
parâmetros.
a) ISO 1182: a geometria e a estrutura não têm influência no resultado do ensaio. Mesmo sendo um
componente não substancial superficial, poderá alterar o comportamento do produto;
b) EN 13823, ABNT NBR 9442, ISO 11925-2, ABNT NBR 8660 e ASTM E 662: a geometria e a
estrutura podem influenciar no desempenho do produto. Nenhuma regra geral pode ser dada.
Em razão do método de ensaio de acordo com a ISO 1182 lidar apenas com as características do
produto e ser independente da aplicação final, a análise a seguir se aplica apenas aos métodos das
EN 13823, ABNT NBR 9442, ISO 11925-2, ABNT NBR 8660 e ASTM E 662.
Os substratos podem influenciar o resultado dos ensaios. Parâmetros importantes para isso são
espessura, densidade, capacidade térmica, condutividade térmica, deformação e contribuição do
substrato para o desenvolvimento do fogo.
O método de montagem empregado para um produto pode influenciar o resultado dos ensaios.
O método de fixação do produto pode influenciar o resultado do ensaio. Em virtude desta influência
ser muito distinta para cada produto, não é possível apresentar uma regra geral. Entretanto, pode ser
possível para grupo de produtos de natureza similar definir uma regra e aplicação direta.
As juntas podem influenciar o resultado do ensaio. As chamas podem alcançar o lado não exposto do
produto e as camadas internas através das juntas. Os produtos podem deformar nas juntas levando à
formação de pequenas aberturas atrás do produto. O preenchimento das juntas com selantes também
pode influenciar o resultado do ensaio.
pode facilitar o ataque das chamas em ambos os lados do produto e qualquer substrato associado.
Tal ataque pode ser causado pela abertura de juntas, pelo transpasse das chamas, pelo derretimento
ou pela queda de partes do produto durante os ensaios.
Para produtos assimétricos, o desempenho nas duas faces pode ser muito diferente devido,
por exemplo, a camadas externas distintas.
Em uma face, o produto pode ter desempenho diferente devido ao efeito direcional de ranhuras, cana-
letas etc. A propagação das chamas pode ser bloqueada ou guiada por irregularidades na superfície
do produto.