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O psicólogo não tinha pretensão alguma em nomear as teorias pelo simples motivo
de que ele não queria julgamentos, que demonstrassem mais ou menos valor aos
grupos que pertencessem a uma das teorias. Outra razão é que ele desejava que
nao surgissem quaisquer expressões de preferência em cima de ambas as teorias.
Por esse motivo, o nome permaneceu Teoria X e Y.
Acompanhe-me na leitura deste conteúdo e saiba mais sobre esta poderosa teoria e
a sua importância dentro do ambiente organizacional.
Para McGregor (1999), uma filosofia Teoria X sugere que as metas dos trabalhadores e da
organização vivem em conflito e que aqueles são antes de tudo motivados por recompensas
extrínsecas e pelo temor da punição. Inicialmente esta teoria sugere uma estratégia gerencial
“dura”.
Você vai notar que as ambas são completamente diferentes uma da outra. Por esse motivo,
um grupo de pessoas se encaixa melhor na Teoria X e outro grupo de pessoas lida melhor
com a Teoria Y. De qualquer forma, é fundamental que você compreenda o que cada uma
diz, até mesmo para identificar em qual das teorias você, sua equipe e os colaboradores da
sua empresa podem estar.
Este tipo força os indivíduos a realizar exatamente o que a organização espera que elas façam
independente de suas opiniões ou objetivos pessoais coincidirem ou não. A Teoria X enuncia
que a maioria das pessoas acredita que o trabalho é algo desagradável, e isso é o que elas
pensam e sentem. Já a Teoria Y, diz que o trabalho pode ser tão natural e agradável quanto
um momento de lazer, se o mesmo for favorável.
Diante desta questão, é possível compreender que para uma empresa que tenha muitos
colaboradores adeptos da Teoria X é possível que ela se desenvolva a partir desse
pensamento, o que resultará em uma enorme descrença, acompanhada de uma baixa
expectativa sobre os processos, levando-a, com isso, a obter menos resultados do que poderia
ter.
O que pode ser completamente diferente para os adeptos a Teoria Y. Nesse caso, o trabalho é
algo agradável e motivador, sendo que o único desafio é estar em condições favoráveis para
que o mesmo seja efetivado.
Tudo isso pode ser decorrente da Teoria ser efetivada, tanto pela via autoritarismo e da gestão
totalitária, quanto pela manipulação e pela política do famoso “tapinha nas costas”. Caso esta
realidade realmente se configure, acabará gerando um ambiente sem resultados e
engajamento, mesmo que a empresa esteja repleta de pessoas esforçadas, motivadas e com
resultados extraordinários.
Assim como ela não menciona que o trabalho é agradável para a maioria das pessoas. Ela diz:
“o trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis”.
Portanto, se o trabalho é desagradável para a maioria das pessoas, como diz a Teoria X, toda
a lógica da organização vai se voltar ao desenvolvimento de processos o que irá induzir as
pessoas a produzirem. Diferentes práticas vão resultar em diferentes comportamentos, bem
como diferentes formas de negociação, que levem as pessoas à realização de suas tarefas.
Já para a Teoria Y o trabalho é tão natural como o lazer, se as condições forem favoráveis.
Ela também diz: “o autocontrole, frequentemente solicitado no ambiente organizacional, se
torna indispensável à consecução dos objetivos da empresa”. O autocontrole é possível desde
que se desenvolvam ambientes de trabalho com as condições específicas, para que ele se
fomente, surja e brote.
Portanto, para os adeptos da Teoria Y a dificuldade está em estabelecer como criar condições
favoráveis para que o trabalho seja efetivado. Diferentes suposições sobre a natureza humana
determinam comportamentos inteiramente distintos.
Ela prefere desenvolver ambientes e processos de trabalho que propiciem tanto participação
quanto o engajamento daqueles que estão realmente envolvidos na resolução das tarefas e
atividades. A função de um executivo que acredite nos pressupostos da Teoria Y será, então,
desenvolver esses ambientes e processos favoráveis ou facilitadores ao autocontrole no
trabalho.
Os profissionais adeptos a teoria Y não aguentam produzir aquilo em que não acreditam,
apenas porque serão bem pagos para isso. Se não conseguem mudar o que fazem e o como o
fazem, os colaboradores desta categoria vão exigir cada vez mais benefícios e vantagens para
compensar o incômodo de realizar tarefas sem sentido, que não tenham significado ou
importância intrínseca para si.
Dessa forma, ampliar de maneira cada vez maior a demanda por compensações psicológicas,
possivelmente podem atenuar a carga de um trabalho enxergado por estes profissionais como
algo negativo.
Diante dessas constatações, McGregor diz que ainda há pessoas que acreditam que a Teoria
Y insinua que os indivíduos expõem resultados superiores aos demais, e que fazem apenas o
que acreditam ser certo para eles mesmos e para a empresa. Contudo, a verdade é que as
empresas oferecem condições adequadas, o que faz com que os colaboradores se dediquem
com mais compromisso, engajamento, motivação e empenho.
A Teoria Y tem sido por vezes interpretada de maneira equivocada, como se sugerisse que se
as pessoas se orientassem somente olhando a si mesmas, no cumprimento apenas de seus
próprios critérios, tendendo a apresentar resultados de desempenho bem superiores.
Os seres não reagem a um mundo objetivo, mas ao das suas percepções, que irão condicioná-
los significativamente aos comportamentos. O mundo percebido é fonte e limite dos
comportamentos. Portanto, as pessoas não são lógicas e sim, psicológicas. E, assim orientam-
se por razões e emoções que se interinfluenciam permanentemente.
Assim como muitas pessoas se diferenciam por conta de suas crenças, valores e ideais, as
Teoria X e Y também podem ser diferenciadas pelas suas crenças relacionadas a vida
profissional e humana.
As pessoas são diferentes, seus comportamentos são diferentes, suas ideias são distintas e por
isso sempre haverá divergências de interesses. Em decorrência disso é que a motivação entra
como o principal fator para que as pessoas, estejam conectadas à Teoria X ou à Teoria Y.
Através disso é possível analisar pessoas que pertencem a Teoria X e as pessoas da Teoria Y
e, com persistência e planejamento, conseguir motivá-las a trabalhar e a viver de forma que
consigam obter os resultados esperados.
Elas não são padrões de administração, mas grupos de pressupostos sobre a natureza humana
no trabalho. São estratégias e não técnicas ou práticas gerenciais. São concepções que
sustentam os comportamentos gerenciais no mundo do trabalho e no universo das
organizações. São feixes de ideias, padrões de reflexão sobre a natureza do homem no
trabalho e não feixes de comportamentos.
Uma das teorias mais conhecidas relacionadas com o comportamento humano nas
organizações empresariais é a conhecida como Teoria X e Teoria Y. Criada pelo economista
norte-americano Douglas McGregor, representa duas atitudes que agrupam diferentes
conceções e práticas relacionadas com a gestão de recursos humanos. Segundo esta teoria, a
conceção que os responsáveis de equipas têm sobre as pessoas, é o que condiciona o seu
estilo de direção.
Assim, por oposição ao taylorismo – que era o enfoque da época que considerava que os
trabalhadores têm aversão ao trabalho e tentavam evitá-lo e, portanto, o líder deve dirigi-los,
controlá-los e motivá-los através do dinheiro – McGregor propôs uma alternativa. Segundo
este autor, uma pessoa pode apresentar duas posturas em relação ao trabalho: a teoria X e a
teoria Y. Estas duas teorias representam a formulação de dois pontos de vista externos sobre
o comportamento humano no trabalho.
A Teoria X
Segundo a teoria X, que representa o ponto de vista tradicional sobre a direção e o controlo
dos recursos humanos:
O ser humano comum sente uma falta de vontade intrínseca em relação ao trabalho e evitá-lo-
á sempre que puder.
Devido à tendência humana para fugir ao trabalho, a maior parte das pessoas têm que ser
obrigadas a trabalhar pela força, dirigidas, controladas e ameaçadas com castigos para que
desenvolvam o esforço adequado à realização dos objetivos da entidade.
O ser humano comum prefere que o dirijam, quer evitar responsabilidades, tem poucas
ambições e deseja, sobretudo, segurança.
A Teoria Y
Segundo a teoria Y, proposta que parte da ideia de que os trabalhadores querem e precisam
de trabalhar, pelo que os objetivos dos trabalhadores e da empresa não estão em conflito,
fundamenta-se em:
O controlo e o castigo não são os únicos meios para conseguir que o trabalhador adira aos
objetivos da empresa e o compromisso dos trabalhadores com os objetivos da empresa
associa-se a compensações pela sua concretização: satisfação das necessidades pessoais e
realização pessoal.
A teoria Y considera que a criação de condições adequadas para que as pessoas possam
utilizar todas as suas qualidades, alcançando as suas necessidades pessoais, ao mesmo tempo
que contribuem para os objetivos da organização, satisfazendo assim ambas partes, é
responsabilidade e tarefa da direção. Os líderes promovem uma direção mais participativa e
oferecem meios para que os trabalhadores se sintam parte da organização.
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