INTRODUÇÃO
Na área química, principalmente no que se trata sobre às análises
quantitativas, é comum a necessidade de determinar a concentração de
determinadas soluções ou determinar certa substâncias químicas em
determinados produtos. Para se determinar estas medidas quantitativas
utiliza-se, com mais frequência, métodos analíticos no qual o mais utilizado e
a volumetria.
Na volumetria utiliza-se uma solução padrão, de concentração já
conhecida, e cuidadosamente preparada para que não ocorra contaminação
que acarrete erros maiores na análise. Esta solução será utilizada para titular
um volume conhecido da solução de concentração desconhecida. A titulação
é um dos métodos que está entre os procedimentos analíticos mais
confiáveis. Segundo Skoog, (2006),
“ Em uma titulação, o analito que é a substância a ser padronizada
reage com um reagente padronizado chamado de titulante em uma
reação de estequiometria conhecida. Geralmente, a quantidade de
titulante é variada até que a equivalência química seja alcançada,
como indicado pela mudança de cor de um indicador químico ou pela
mudança na resposta de um instrumento mudança física do analito. A
quantidade do reagente padronizado necessária para atingir a
equivalência química pode ser relacionada com a quantidade de analito
presente, quanto maior a concentração do analito, maior será o volume
de solução padrão utilizado. Portanto, a titulação é um tipo de
comparação química. “
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do íon a titular, sendo necessário, para isso, que a sua solubilidade
seja ligeiramente superior à do precipitado formado na titulação.
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2. OBJETIVOS
Determinar a concentração de cloretos através do método de Mohr.
3. PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL
3.1. Materiais, reagentes e equipamentos
3.1.1. Materiais
Bureta de 25 mL
Erlenmeyaer
Béquer de 50 mL
Bastão de vidro
Pipeta graduada de 10 mL
3.1.2. Reagentes
Cromato de potássio (K2CrO4) 5% p/v
Cloreto de sódio (NaCl)
Nitrato de prata (AgNO3) 0,10 M
Carbonato de cálcio (CaCO3)
Água deionizada
3.1.3. Equipamentos
Suporte universal
Garras
Pipetador mecânico
3.2. Metodologia
PADRONIZAÇAO DE SOLUÇAO DE NITRATO E PRATA 0,1 MOL/L -
MÉTODO DE MOHR
No béquer 01, pesou-se 0,1084 g de NaCl.
Em seguida completou-se com agua destilada até 50 ml e
homogeneizou.
No erlenmeyaer pipetou-se 1 ml de cromato de potássio 5% p/v.
Em seguida pegou-se o béquer 01 e despejou a solução no
erlenmeyaer, homogeneizando-o em seguida.
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Titulou-se essa solução com nitrato de prata (AgNO3), lentamente, até
que a solução ficasse com uma cor vermelho amarronzada, que
persistiu sobre agitação forte.
Anotou-se o volume titulado de nitrato de prata.
O procedimento foi realizado em duplicada no béquer 02 no qual a
massa pesada foi de 0,1041 g de NaCl e repetiu-se a titulação.
Anotou-se o volume titulado de nitrato de prata.
3.3. Equações
Cloreto de sódio + Nitrato de prata
NaCl(aq) + AgNO3(aq) ↔ AgCl(s) + NaNO3(aq)
2 AgNO3(aq) + K2CrO4(aq) ↔ Ag2CrO3(s) + KNO3(aq)
Correção de branco do indicador
2 AgNO3(aq) + CaCO3(aq) = Ca(NO3)2(aq) + Ag2CO3(s)
K2CrO4(aq) + Ag2CO3(s) = Ag2CrO4(s) + K2CO3(aq)
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4. Resultados e Discursões
4.1. Padronização de solução de nitrato de prata 0,1 mol/L – Método de
Mohr
Primeiro, pesou-se 0,10g de cloreto de sódio, e para cada massa pesada, foi
feito a titulação com nitrato de prata, que atingiu os seguintes volumes:
VOLUME DE NITRATO DE
TITULAÇÃO MASSA DE NaCl (g) PRATA (ml)
1 0,1084 9,6 ml
2 0,1041 9,3 ml
Tabela 01: Massa de cloreto de sódio pesada, volume de nitrato de prata gasto, e a média
de cada um deles.
3 0,5053 0,1
Tabela 02: Massa de cloreto do carbonato de cálcio, volume de nitrato de prata gasto na
titulação.
4.3. Calculo
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5. CONCLUSÕES
Nesta prática, tivemos a chance de aumentar nosso conhecimento prático
sobre a técnica de titulação, exigindo atenção no ponto de viragem e
conseguimos observar outros indicadores que e bastante útil em análise de
íons de cloreto e brometo.
Os objetivos foram completamente alcançados, além de ter agregado
mais conhecimento técnico a respeito do laboratório e dos equipamentos
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6. REFERÊNCIAS
SKOOG, D. A, WEST, D. M., HOLLER, F. J, CROUCH, S. R. Fundamentos
de Química Analítica, Editora Thomson, tradução da 8ª edição, 2006. Cap.
14, pág. 353.