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CONDOMÍNIO RESIDENCIAL SAINT LOUIS

REGIMENTO INTERNO

CAPÍTULO I

Art. 1° - O presente Regimento Interno reger-se-á pelas disponibilidades da Lei 4591 de 16/12/1964 e
alterações posteriores, podendo conflitar com a Convenção do Condomínio, do qual é complemento e a
seu estrito cumprimento, obrigam-se todos os ocupantes, sejam proprietários, locatários, dependentes,
serviçais e visitantes.

Art. 2º - O Condomínio Residencial Saint Louis destina-se a fim residencial, sendo proibido usar os
apartamentos, no todo ou em parte, para exploração de qualquer ramo de comércio e indústria, para
pensões, república de estudantes, consultórios, laboratórios, institutos de beleza, enfermarias, clubes de
qualquer tipo, agremiações políticas ou religiosas, dependências consulares ou diplomáticas, e, ainda,
para ensaio de música vocal ou instrumental, bem como para outros fins, semelhantes aos mencionados e
os constantes da Convenção do Condomínio.

Art. 3º - A porta do hall de entrada do Edifício será mantida fechada durante 24 horas, assim como a
porta dos apartamentos devem permanecer fechadas.

Art. 4º - Não poderão ser guardados ou depositados explosivos e inflamáveis em qualquer dependência,
bem como ter ou usar instalações ou materiais suscetíveis de prejudicar a segurança do Edifício, a saúde e
a tranquilidade de seus ocupantes.

Art. 5° - É proibido estender ou secar roupas, toalhas, tapetes, etc., nas janelas ou outro lugar visível do
exterior, sendo igualmente proibida a execução de quaisquer serviços domésticos e comerciais fora dos
apartamentos, isto é, nas partes comuns.

Parágrafo Único: Os tapetes só poderão ser limpos por meio de aspirador ou varreduras, ficando
expressamente proibido o sistema de bateduras nas janelas.

Art. 6º - É proibido colocar vasos, enfeites ou qualquer outro objeto sobre as paredes externas do prédio.
As floreiras poderão ser utilizadas somente para plantas ornamentais de pequeno porte. Na área de
serviço, assim como nas janelas, não são permitidas flores ornamentais e nem árvores.

Parágrafo Único: A assembleia geral poderá autorizar a colocação de antenas, zelando pela
padronização e localização.

Art. 7° - As janelas, vidros, plantas, floreiras e outras aberturas devem ser limpas de modo a evitar-se que
a água escorra sobre as aberturas das unidades abaixo.

Art. 8° - É expressamente proibida a colocação ou instalação nas janelas e nas paredes externas do
prédio, de objetos que possam prejudicar a iluminação e venti1ação dos apartamentos vizinhos.

Art. 9º - Para manter a limpeza, ordem e higiene das partes comuns do Condomínio, é proibido cuspir,
lançar papéis, cinzas, pontas de cigarro, cabelo, papel higiênico ou quaisquer detritos pelas janelas,
corredores e demais áreas do Condomínio, bem como dispensar nos banheiros papéis que não sejam o
higiênico. O Consumo de cigarro e bebidas alcóolicas somente é permitido em seu apartamento e no deck
em frente ao salão de festas, quando o mesmo não estiver sendo utilizado.

Art. 10 - É proibido manter animais domésticos nas áreas de uso comum do Condomínio: elevadores, hall
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de entrada, garagens, academia, piscina e corredores, exceto no caso de deslocamentos desses animais,
necessários à sua entrada ou saída do prédio, devidamente contidos.

Parágrafo Único: A permanência de animais domésticos fica restrito as unidades autônomas e aos
interiores de veículos fechados, desde que não perturbem a tranquilidade e segurança do Condomínio, sob
inteira responsabilidade aos proprietários.

Art. 11 - Das 22:00 às 07:00 horas, cumpre aos moradores guardar silêncio, evitando a produção de
ruídos, sons ou odores que possam perturbar o sossego e o bem-estar dos ocupantes. Qualquer ocorrência
não solucionada, deverá ser registrada no livro de ocorrências, datado, que se encontra na portaria.

Art. 12 - O uso de aparelhos de som e instrumentos congêneres deverão ser feitos de modo moderado,
evitando perturbações aos ocupantes, observadas as disposições contidas na legislação vigente.

Art. 13 - É proibido mudar a forma e fachada do prédio, decorar as paredes e esquadrias externas ou
pinta-las em cores ou tonalidades diferentes das usadas no Condomínio.

Art. 14 - Qualquer modificação a ser feita em cada apartamento (cfe art. l3), além de serem observadas as
leis municipais, deverá ser comunicada por escrito ao Síndico e/ou ao Conselho Consultivo, no aguardo
de seu deferimento. O não cumprimento das leis municipais e/ou a não comunicação ao Síndico,
implicará automaticamente em multa, conforme prevista na lei.

Art. 15 - As obras dos apartamentos que produzam ruídos suscetíveis de incômodo aos ocupantes,
deverão ser realizadas de segunda a sexta das 08:00 às 12:00, das 13:30 às 17:00 horas, salvo em caráter
de emergência e sábados das 9:00 às 12:00 horas para pequenos reparos. O condômino deverá comunicar
ao Síndico e ao Conselho Consultivo sobre a obra que será realizada. Excetuando-se os casos de
emergência.

Parágrafo Único: O entulho proveniente das obras deverá ser retirado do prédio pelo elevador de serviço
e saída pela garagem G2, pelos responsáveis dentro de 24 horas, sob pena da retirada por ordem do
Síndico com ônus para o proprietário. Durante a permanência na obra, deverá ser mantido limpo toda área
comum do condomínio: corredores, hall de entrada, elevador e garagens.

Art. 16 - O lixo deverá ser transportado em sacos plásticos adequados, devidamente lacrados.

Parágrafo Único: Caso não sejam atendidas as exigências de higiene acima citadas as lixeiras serão
lacradas.

Art. 17 - Os passeios, vestíbulos, entradas, passagens, escadas, elevadores, halls, locais de acesso as
garagens e outras dependências comuns deverão permanecer livres de quaisquer objetos ou veículos.
Aqueles que encontrados nesses locais, serão advertidos e sofrerão as penas estipuladas pelo Condomínio.

Art. 18 - É proibido nos locais referidos no Art. 17, a permanência de empregados do Condomínio,
serviçais, motoristas e fornecedores, quando não estejam no exercício de suas funções.

Art. 19 - É proibida a prática de brincadeiras infantis ou de qualquer natureza no hall de entrada, nas
escadarias, corredores, garagens, assim como na academia.

Art. 20 - Deverá ser observado no interior do Edifício, a mais rigorosa moralidade, decência e respeito,
impedindo-se o ingresso de pessoas de reputação duvidosa ou que possam de qualquer maneira
comprometer o bom nome do Edifício bem como é proibido a locação das unidades autônomas a tais
pessoas.
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Art. 21 - Os fornecedores só poderão permanecer nas áreas comuns do Edifício, o tempo necessário ao
desempenho de suas funções, sendo proibida a entrada de vendedores ambulantes, pedintes ou pessoas
com o fim de angariarem donativos através de identificação. As encomendas deverão ser recebidas pelo
condômino na porta de entrada do Condomínio.

Art. 22 - É vedada terminantemente a colocação de anúncios, placas, avisos, editais ou letreiros de


qualquer espécie na parte externa do Edifício ou em suas dependências internas comuns, salvo quando de
interesse do próprio condomínio.

Parágrafo Único: É permitido, entretanto, a colocação nas portas dos apartamentos de pequenas placas
com o nome dos ocupantes.

Art. 23 - É proibido pisar nos gramados, no jardim, plantar, arrancar ou danificar plantas, colher flores,
etc.

Art. 24 - Nos contratos de locação dos apartamentos deverá constar a obrigação dos locatários e seus
dependentes, de respeitarem o presente Regimento Interno sob pena de despejo.

Art. 25 - É proibido fumar ou entrar com cigarro aceso no interior da cabine do elevador, bem como retê-
la em qualquer andar, mantendo aberta a porta externa da mesma, bem como fumar no hall de entrada,
assim como fumar com porta aberta em seu apartamento e em todas as áreas comuns do Condomínio.

Art. 26 - É dever de cada condômino ou ocupante "quitar" até o dia 5(cinco) do mês subsequente a sua
quota parte das despesas, após aquela data será aplicada multa de 2% (dois por cento) + Correção
Monetária conforme Capitulo IV. Artigo 14°, da Convenção do Condomínio.

Art. 27 - Os ocupantes e moradores não poderão utilizar os funcionários do Condomínio em suas horas
de trabalho para fins particulares, a não ser em caso de urgência ou perigo.

Art. 28 - Deverão os moradores, seus familiares, empregados, ocupantes ou visitantes que causarem
danos ou prejuízos materiais ao Condomínio, responder pela ação ou omissão havida, cabendo-lhe
indenizar os danos, uma vez verificada a sua responsabilidade.

Art. 29 - Só é permitida a utilização de fogões a gás ou elétrico, sendo expressamente proibida a


colocação e uso de outro tipo.

Parágrafo 1º: O Edifício possui sua central de gás própria que serve a todos os apartamentos. Sendo
assim, fica proibido a utilização de bujão de gás dentro dos apartamentos.

Parágrafo 2º: É de atribuição do empregado do condomínio a leitura dos medidores de gás.

Art. 30 - O empregado designado fica autorizado a tomar todas as providências cabíveis, dentro de suas
atribuições, quando tiver que resolver qualquer assunto, não fugindo ao regulamento.

Parágrafo Único: Os empregados do condomínio deverão exigir a identificação de pessoas


desconhecidas que desejarem ingressar no Condomínio.

Art. 31 - As reclamações deverão ser dirigidas ao Sindico ou ao Conselho Consultivo por escrito, através
do livro próprio a disposição na portaria e somente desta forma, as cabíveis reclamações ou sugestões,
serão atendidas e solucionadas.

Art. 32 - Para que possa ser observado o rigoroso cumprimento deste Regimento, da Convenção e da Lei
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de Condomínios ou ainda para efeitos de ordem administrativa, quando as circunstâncias exigirem, como
também para a verificação de vazamento de gás, elétrico e de água, os moradores permitirão o acesso em
suas unidades autônomas do Síndico ou a quem ele designar.

Parágrafo Único: No dia da medição do consumo de gás, o empregado do condomínio, para segurança
dos moradores e do próprio conjunto, verificará os itens dispostos neste artigo e fará constar em relatório
os problemas verificados.

Art. 33 - Os defeitos dentro dos apartamentos, vazamento e infiltrações de água e gás, que prejudiquem
ou aumentem as despesas do Condomínio ou de outro Condômino, deverão ser reparados imediatamente
e as despesas correrão por conta do proprietário ou inquilino do apartamento causador.

Art. 34 - Qualquer condômino ou morador que infringir o presente Regimento será passivo de:

1º - Advertência Verbal;
2° - Advertência por Escrito;
3º - Aplicação de multa do valor da maior Taxa de Condomínio vigente, dobrando na reincidência.

Parágrafo 1º: Todas as multas serão de caráter penitencial e seus pagamentos não livram o infrator da
obrigação de dar cumprimento ao que tiver transgredido, dentro de um prazo a ser estabelecido, bem
como de ressarcir os prejuízos que houver causado.

Parágrafo 2º: Os valores arrecadados com as multas aplicadas, reverterão em beneficio exclusivo do
Condomínio.

Parágrafo 3º: É de competência do Conselho Consultivo a aplicação de penalidades, independentemente


da graduação, respeitando-se em cada caso de acordo com a gravidade de cada infração.

CAPITULO II

DAS MUDANÇAS

Art. 35 - As mudanças para dentro e para fora do Condomínio, só serão permitidas no período das 08:00
às 11:30 e 13:30 às 17:00 horas, de segunda a sexta e aos sábados das 09:00 às 12:00 horas, e devem ser
avisadas com um mínimo de 48 horas ao empregado do condomínio ou Síndico.

Parágrafo Único: A mudança deverá ser feita mediante a presença de um dos empregados do
condomínio.

Art. 36 - O morador ou proprietário do apartamento interessado na mudança é o responsável por todo e


qualquer dano ocasionado a terceiros e ao Edifício, tais como: rachaduras, quebras e manchas nas
paredes, elevadores, muros, portas, etc., sejam na pintura ou no envernizamento.

Parágrafo 1º: Este artigo também se aplica: a utilização ou quebra total ou parcial de qualquer peça,
móveis, utensílios, acessórios, máquinas, rodapés, lustres, arandelas, vidros, lâmpadas, passadeiras,
ferros, plantas, canos. etc.

Parágrafo 2º: No caso de danos causados por mudança de locatário ou proprietário da unidade, os
mesmos responderão perante o Condomínio, cabendo-lhes indenizar os prejuízos.

Art. 37 - Em quaisquer desses estragos, citados no artigo anterior, o empregado comunicará


imediatamente aos responsáveis pela mudança, avisando ao síndico para que seja providenciado o
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ressarcimento dos prejuízos.

Art. 38 - O transporte de carga que possa afetar o funcionamento do elevador, por peso excessivo, deverá
ter autorização prévia da empresa conservadora dos elevadores por escrito, sem a qual não será permitido
o referido transporte.

Art. 39 - Quando o transporte tiver que ser feito pelas fachadas, áreas de ventilação, será rigorosamente
observado o disposto no artigo 38, estendendo os danos a qualquer apartamento por onde transitarem no
espaço as mudanças (batidas nas paredes, peitoris, portais, etc.)

Art. 40 - Antes de iniciado o serviço, o empregado do condomínio dará ciência ao encarregado da


mudança dos termos deste Regimento, o qua1 terá que assinar um termo de responsabilidade sobre os
danos que possa ocorrer.

Parágrafo Único: Antes do início da mudança, o empregado acompanhará o responsável por todas as
áreas pelas quais transitar a mudança, para fazer o termo e fazer avaliação antes e depois para o
levantamento do estado de conservação. Ao final da mudança cumprirá o mesmo ritual para a baixa ou
não do termo de responsabilidade.

Art. 41 - O Condomínio não assume qualquer responsabilidade resultante de danos, acidentes ou roubos
que possam ocorrer durante as mudanças.

Art. 42 - Os demais proprietários ou moradores que tenham sofrido qualquer dano ou prejuízo
ocasionado durante as mudanças, deverão apresentar de imediato suas reclamações ao empregado do
condomínio, solicitando-o a constatar o prejuízo.

CAPITULO III

DO USO E ATRIBUIÇÕES DA PORTARIA

Art. 43 - Fazem parte das atribuições da portaria e respectivamente dos empregados que na hora
estiverem exercendo a função de porteiro:

a) manter um livro com todas as famílias de moradores do Edifício, contendo o número do apartamento e
sua respectiva vaga de garagem;

b) pedir sempre a autorização dos moradores dos apartamentos para poder dar acesso a qualquer pessoa
ao condomínio, não importando que sejam parentes ou não;

c) impedir o acesso a pessoas estranhas ao Condomínio ou que não tenham permissão dos moradores dos
apartamentos;

d) orientar, quando necessário, a todos os usuários que estacionem seus carros corretamente dentro da
demarcação, de modo a facilitar as manobras de todos;

e) receber correspondências e encomendas destinadas ao Condomínio e aos seus Condôminos, fazendo


chegar aos seus destinatários, exceto aqueles que contenham o registro de “Aviso de Recebimento” (AR);

f) comunicar ao Sindico qualquer irregularidade;

g) manter e dar guarda aos livros de sugestões e reclamações, proibindo que os mesmos sejam retirados
do local por pessoas estranhas ao Condomínio;
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h) manter o livro de relatório diário sobre irregularidades na portaria que vão contra este Regimento, a
Convenção ou as Leis do Condomínio.

Parágrafo Único: Caso o empregado que em seu expediente não cumprir qualquer uma das disposições
deste artigo, estará sujeito as penalidades impostas pela C.L.T.

Art. 44 - Após a utilização dos carrinhos de compra, os mesmos deverão ser devolvidos à área de
garagem pelo morador que o utilizou, o mais rápido possível, podendo sofrer multa quando a retenção for
superior a 01 (uma) hora.

CAPÍTULO IV

DO USO DA GARAGEM

Art. 45 – O estacionamento coberto do Edifício destina-se exclusivamente à guarda de veículos e motos


pertencentes aos seus moradores, lembrando que os mesmos são de responsabilidade do proprietário.

Art. 46 – Cada Condômino usará somente o “Box” da garagem que lhe foi atribuída em Contrato de
Compra e Venda do Imóvel, não podendo invadir os espaços pertencentes a outros ou áreas destinadas às
manobras de veículos.

Art. 47 – O direito de uso dos boxes não pode ser objeto de cessão ou de empréstimo, a qualquer título a
pessoas não residentes no Condomínio.

Parágrafo Único: As exceções serão resolvidas pelo Conselho Consultivo e Síndico.

Art. 48 – Os boxes são unidades autônomas aos apartamentos, sendo expressamente proibida a locação
dos mesmos independente dos respectivos apartamentos, salvo a pessoas residentes no Condomínio.

Art. 49 – É expressamente proibida usar a garagem para fazer reparos, a não ser em casos de emergência
em que o carro não possa deslocar-se.

Parágrafo Único: Da mesma forma é proibida a lavação de carros no estacionamento, a experimentação


de buzinas, rádios e motores e batimentos ruidosos de portas.

Art. 50 – Não é permitido guardar dentro do box de veículos que pelo seu tamanho impeçam o livre
acesso.

Art. 51 – Os veículos de parentes ou amigos dos proprietários ou locatários, em visita prolongada,


poderão permanecer no box relativo ao apartamento do proprietário em questão, desde que tenham sido
levados ao conhecimento do empregado em serviço.

Art. 52 – Os usuários das garagens deverão manter limpos os respectivos boxes, facilitando a manutenção
por parte dos responsáveis da limpeza.

Art. 53 – O Condomínio não se responsabilizará pelo roubo ou sinistros que possam ocorrer dentro do
carro ou no próprio carro ou ainda de qualquer outro veículo ou objeto deixado a mercê do acaso.

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CAPÍTULO V

DO USO DO SALÃO DE FESTAS E DAS FINALIDADES

Art. 54 – Somente aos moradores do Condomínio é permitido a requisição do salão para promoção de
atividades sociais, festas, recepção e aniversários, desde que estejam em dia com o pagamento do
Condomínio.

Art. 55 – É expressamente proibido o uso do salão para atividades político-partidárias, profissionais,


mercantis e jogos considerados proibidos pela legislação vigente, bem como ensaios artísticos e de cunho
musical.

Art. 56 – É reservado o Salão de Festas para confraternização.

Art. 57 – A cessão do uso do salão de festas está condicionada a prévia assinatura, por parte do
requisitante, de um termo de responsabilidade, onde ficará expressamente consignado haver recebido as
referidas dependências em perfeitas condições assumindo integralmente o ônus de quaisquer danos que
venham a registrar desde a entrega do salão de festas, inclusive os causados por familiares, convidados,
pessoal contratado e serviçais.

Parágrafo Único – Para a cessão de salão de festas, será obedecida a ordem cronológica dos pedidos,
concretizados pelo pagamento da taxa de utilização do mesmo.

Art. 58 – Ao término da festa, o morador, em conjunto com um empregado do condomínio, efetuará uma
conferência dos móveis e utensílios da cozinha e vistoria das áreas utilizadas. É terminantemente proibida
a utilização no salão de festas de qualquer material decorativo, mesmo que temporariamente, que possa
danificar paredes, revestimentos ou mobiliário.

Parágrafo 1º - A avaliação dos prejuízos causados ao Condomínio, para efeito de ressarcimento por parte
do requisitante, será feita através da coleta de preços junto a empresas habilitadas à execução dos serviços
de reparo, ou reposição das instalações danificadas, cabendo recurso a Assembleia Geral do Condomínio.

Parágrafo 2º - Após o uso o Condômino deverá entregar as chaves para o empregado.

Parágrafo 3º - As toalhas deverão ser entregues limpas pelo morador requerente.

Art. 59 – A recusa ao pagamento ou sua demora por mais de 15 (quinze) dias a partir da data da
notificação relativa ao ressarcimento das despesas havidas com a reparação dos danos causados,
acarretará acréscimo de 10% (dez por cento) acrescido de Correção Monetária no montante dos danos
apurados e a cobrança judicial do débito, com pagamento de custas e honorários advocatícios, bem como
a perda do direito da requisição do salão de festas até o cumprimento das obrigações.

Art. 60 – Fica determinado que a chave do salão de festas ficará em poder do Zelador.

Art. 61 – O Condômino usuário do salão deverá orientar seus convidados no sentido de não utilizarem
outras áreas comuns do Condomínio, com exceção do deck em frente ao salão de festas. O Condômino
usuário deverá também cuidar para que não haja aglomerações de pessoas na frente do prédio, nem na
portaria, durante o período que utilizar o salão.

Art. 62 – O requisitante assumirá, para todos os efeitos legais, a responsabilidade pela manutenção do
respeito e das boas normas de conduta e convivência social no decorrer das atividades, comprometendo-
se, na medida do possível, a reprimir abusos e excessos e a afastar pessoas cuja presença seja considerada
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inconveniente.

Art. 63 – O salão nunca poderá ser requisitado por um morador e cedido a não morador sem a presença
do Condômino requisitante no evento.

Art. 64 – As atividades musicais deverão ser moderadas, respeitando a Lei do Silêncio estabelecida pelo
Código de Conduta do Município, das 22:00 às 07:00 horas.

Art. 65 – É terminantemente proibido a modificação de qualquer instalação elétrica ou hidráulica, mesmo


que temporariamente, sem a devida autorização do Síndico, mesmo as mudanças ou troca de lâmpadas.

Art. 66 – Cabe ao Síndico ou ao Conselho Consultivo a interrupção e finalização das atividades que
estiverem infringindo as normas estabelecidas neste Regimento, na Convenção ou em Lei que trate do
assunto.

Art. 67 – O requisitante deverá sempre entregar na portaria, uma lista completa de convidados de fora do
Condomínio para festas, para um melhor controle da entrada e saída de visitantes.

Art. 68 – O Condômino será o responsável pela limpeza do Salão de Festas, o mais tardar até às 09:00
horas do dia seguinte da festa.

Art. 69 – O Condômino pagará uma taxa de utilização do Salão de Festas correspondente a 10% (dez por
cento) do valor unitário da taxa de Condomínio.

CAPÍTULO VI

USO DA PISCINA

Art. 70 – A piscina destina-se ao uso exclusivo dos condôminos, dependentes e convidados no número de
02 (dois) por apartamento, desde que comunicado ao zelador e/ou a portaria, e que o condômino
permaneça com seus convidados.

Art. 71 – Diariamente a piscina estará disponível para o uso a partir das 09:00 horas respeitando o horário
da limpeza na segunda-feira, das 08:00 às 12:00 horas, e o horário do silêncio às 22:00 horas.

Art. 72 – A pessoa que se encontrar com problemas de pele deverá procurar um médico e poderá retornar
a frequentar a piscina tão logo que termine o tratamento.

Parágrafo Único: Todos os moradores têm a responsabilidade de fiscalizar o uso da piscina,


principalmente quanto a presença de pessoas não autorizadas, registrando a irregularidade no livro de
ocorrência, sujeita a multa imediatamente.

Art. 73 – Não será permitido:

a) entrar nos apartamentos escorrendo água pelo corpo, molhando os corredores, escadas, hall e elevador;
b) ingressar na piscina portando objetos de adornos, quaisquer objetos que possam causar danos,
prejuízos materiais aos equipamentos ou aos banhistas;
c) uso de latas, utensílios de vidro e alimentos nas dependências da mesma;
d) fazer lanches na piscina, assim como qualquer tipo de alimentos e bebidas alcóolicas;
e) banhar-se na piscina quando o usuário estiver usando bronzeadores, óleos, cosméticos, grampos,
pregadores, etc.;
f) utilizar a piscina estando com ferimentos;
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g) lavar a cabeça e/ou corpo, com qualquer tipo de produto cosmético;
h) empurrar, agarrar, correr, dar “calço”, saltos perigosos, jogar bola ou qualquer ato que implique em
risco para o próximo;
i) é obrigatória a presença de um responsável para crianças menores de 12 anos nas dependências da
piscina;
j) é proibido o uso de qualquer cigarro.

Art. 74 – É obrigatório o banho de chuveiro sempre que entrar nas dependências da piscina ou tantas
vezes que se fizer necessário.

Art. 75 – Eventualmente, quando houver qualquer problema com relação à limpeza e/ou manutenção de
equipamento ou reposição de material, caberá ao responsável próprio, interdita-la pelo tempo que se fizer
necessário.

Parágrafo único: É vedado o uso da piscina para quaisquer tipos de festas.

Art. 76 – O Condomínio não se responsabiliza por acidentes, afogamentos ou qualquer outro dano físico
que ocorrer com o condômino ou hóspede na área da piscina.

Art. 77 – O Síndico poderá nomear um condômino para gerenciar as dependências da piscina.

Art. 78 – Os usuários da piscina estão sujeitos ao cumprimento deste regimento. Os abusos e infrações,
serão punidos de acordo com a Convenção do Condomínio.

Art. 79 – O Síndico e Conselho Consultivo ficam autorizados a estabelecer quaisquer outras normas que
se fizerem necessárias, para manter a saúde dos condôminos bem como para o bom uso da piscina.

CAPÍTULO VII

USO DA ACADEMIA

Art. 80 – Somente é permitido o uso da academia ao condômino.

Parágrafo 1º - É permitido ao condômino usuário um acompanhante personal trainer.

Parágrafo 2º - Cada condômino será responsável pela limpeza dos aparelhos após o uso dos mesmos.

CAPÍTULO VIII

USO DO BICICLETÁRIO

Art. 81 – Somente é permitido o uso do bicicletário aos condôminos e dependentes.

Parágrafo único – A permanência das bicicletas é de uma vaga por apartamento, a menos que haja
espaço ocioso.

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CAPÍTULO IX

DISPOSIÇÕES GERAIS

Art. 82 – Compete a todos os moradores e empregados do Condomínio fazer cumprir o presente


Regimento, levando ao conhecimento do Síndico ou do Conselho Consultivo qualquer transgressão ao
mesmo.

Art. 83 – O Conselho Consultivo e o Síndico deverão reunir-se pelo menos uma vez ao mês para
poderem analisar, discutir e decidir qualquer problema e sugestões apresentadas a eles, colocando em
seguida, em edital, qualquer resolução por eles tomada.

Art. 84 – O objeto principal deste Regimento é assegurar a tranquilidade no uso e preservação do


patrimônio do Condomínio.

Art. 85 – Nenhum morador poderá invocar desconhecimento de qualquer item deste Regimento, que será
considerado perfeitamente conhecido por todos aqueles que usufruem do Condomínio Residencial Saint
Louis. Para tanto, será entregue para o responsável de cada apartamento uma cópia fiel deste Regimento
Interno, a qual deverá ser protocolada a entrega do mesmo.

Art. 86 – A rede de segurança para proteção de crianças, deverá ser colocada externamente nas janelas.

Art. 87 – O presente Regimento Interno, que sujeita todo o ocupante do Edifício, ainda que eventual,
obriga a todos os condôminos, sub-rogados e sucessores a título universal e singular, e somente poderá
ser modificado pelo voto de 2/3 dos Condôminos, em Assembleia Geral convocada para tal finalidade.

Art. 88 – A colocação adicional de aparelho condicionador de ar, só poderá ser efetuada com aprovação e
assinatura do Síndico e Conselho Consultivo. O não cumprimento deste artigo será considerado infração
sujeita a multa.

Florianópolis/SC, 13 de dezembro de 2017.

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