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NR 10 - Segurança em instalações e serviços


em eletricidade

Prof. Diógenes Junior

Aula 05: Medidas de Controle do Risco Elétrico

CCF Maria de Miranda Leão - Manaus-AM/2021 – Modalidade Ensino Remoto – 05/07/2021


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Conteúdo Programático
1. Introdução à segurança com eletricidade
2. Riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.
3. Técnicas de Análise de Risco
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção;
temporário (NBR 5419:2015, parte 1,2 3 e 4);
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
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Conteúdo Programático
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e
outras (NBR 16690:2019; 16819:2020; IEC 60079-10-1 e 10-2; ISO45001:2018)
6. Regulamentações do MTE (SEPRT)
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
7. Equipamentos de proteção coletiva
8. Equipamentos de proteção individual

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Conteúdo Programático
9. Rotinas de trabalho – Procedimentos
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas
11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.
12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;

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Conteúdo Programático
c) métodos de extinção;
d) prática;
13. Acidentes de origem elétrica
14. Primeiros socorros
15. Responsabilidades (portaria 219 de 11 de abril de 2019)

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Medidas de Controle do
Risco Elétrico

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OBJETIVO

 Conhecer métodos de controle do risco elétrico;

 Conhecer e saber analisar os tipos de sistemas de aterramento;

 Conhecer meios para isolar e permitir o trabalho seguro para o trabalhador


e usuário da energia elétrica.

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OBJETIVO

 Conhecer métodos de controle do risco elétrico;

 Conhecer e saber analisar os tipos de sistemas de aterramento;

 Conhecer meios para isolar e permitir o trabalho seguro para o trabalhador


e usuário da energia elétrica.

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DESENERGIZAÇÃO
É quando não há passagem de energia elétrica pelos condutores de um
equipamento.
Para um sistema ser considerado desenergizado, é preciso que seja cumprida
a seguinte seqüência:

1. seccionamento

2. impedimento de reenergização,

3. constatação da ausência de tensão,

4. instalação de aterramento temporário

5. proteção de elementos energizados existentes na zona controlada e


instalação da sinalização de impedimento de reenergização.
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DESENERGIZAÇÃO
O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para
reenergização, devendo ser reenergizada, respeitando a seqüência de
procedimentos abaixo:

• Retirada das ferramentas, utensílios e equipamentos;

• Retirada da zona controlada de todos os trabalhadores não envolvidos no


processo de reenergização;

• Remoção do aterramento temporário, da equipotencialização e das


proteções adicionais;

• Remoção da sinalização de impedimento de reenergização;

• Destravamento, se houver, e religação dos dispositivos de seccionamento.


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DESENERGIZAÇÃO

https://www.tagout.com.br/

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ATERRAMENTO FUNCIONAL
Toda instalação elétrica de média e baixa tensão para funcionar com
desempenho satisfatório e ser suficientemente segura contra risco de
acidentes fatais deve possuir um sistema de aterramento dimensionado
adequadamente para as condições de cada projeto.
Um sistema de aterramento visa à:

• Segurança de atuação da proteção;


• Proteção das instalações contra descargas atmosféricas;
• Proteção do individuo contra contatos com partes metálicas da
instalação energizadas acidentalmente;
• Uniformidade do potencial em toda área do projeto, prevenindo contra
lesões perigosas que possam surgir durante uma falta terra-massa;

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ATERRAMENTO FUNCIONAL
Toda instalação elétrica de média e baixa tensão para funcionar com
desempenho satisfatório e ser suficientemente segura contra risco de
acidentes fatais deve possuir um sistema de aterramento dimensionado
adequadamente para as condições de cada projeto.
Um sistema de aterramento visa à:
• Segurança de atuação da proteção;

• Proteção das instalações contra descargas atmosféricas;

• Proteção do individuo contra contatos com partes metálicas da


instalação energizadas acidentalmente;

• Uniformidade do potencial em toda área do projeto, prevenindo contra


lesões perigosas;
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ATERRAMENTO FUNCIONAL
A NBR – 5410, para classificar os sistemas de aterramento das instalações, utiliza
a seguinte simbologia

a) Primeira letra: Situação da alimentação em relação à terra:


T – um ponto diretamente aterrado;

I – isolação de todas as partes vivas em relação à terra ou aterramento de um


ponto através de uma impedância.

b) Segunda letra: Situação das massas em relação à terra:


T – massas diretamente aterradas, independentemente do aterramento eventual
de um ponto de alimentação;

N – massas ligadas diretamente ao ponto de alimentação aterrado; em corrente


alternada o ponto de aterramento normalmente é o ponto neutro.
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ATERRAMENTO FUNCIONAL
A NBR – 5410, para classificar os sistemas de aterramento das instalações, utiliza
a seguinte simbologia

c) Outras letras (eventuais): disposição do condutor neutro e do condutor de


proteção:

S – funções de neutro e de proteção asseguradas por condutores distintos;

C – funções de neutro e de proteção combinadas em um único condutor


(condutor PEN).

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ATERRAMENTO FUNCIONAL

TN-S TN-C

TN-S-C

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ATERRAMENTO FUNCIONAL

TT

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ATERRAMENTO FUNCIONAL
1) O neutro pode ser ou
não distribuído;

A = sem aterramento da
alimentação;
IT
B = alimentação aterrada
através de impedância;

B.1 = massas aterradas em


eletrodos separados e
independentes do eletrodo
de aterramento da
alimentação;
B.2 = massas coletivamente
aterradas em eletrodo
independente do eletrodo de
aterramento da alimentação;
IT B.3 = massas coletivamente
aterradas no mesmo eletrodo
da alimentação.
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EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Legenda:

BEP = Barramento de eqüipotencialização principal


EC = Condutores de eqüipotencialização
1 = Eletrodo de aterramento (embutido nas
fundações)
2 = Armaduras de concreto armado e outras
estruturas metálicas da edificação
3 = Tubulações metálicas de utilidades, bem como
os elementos estruturais metálicos a elas
associados.
Por exemplo:
3.a = agua
3.b = gás
(*) = luva isolante (ver nota 2 de 6.4.2.1.1)
3.c = esgoto
3.d = ar-condicionado
4 = Condutos metálicos, blindagens, armações,
coberturas e capas metálicas de cabos
4.a = Linha elétrica de energia
4.b = Linha elétrica de sinal
5 = Condutor de aterramento principal
(**) Ver figura G.2.
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EQUIPOTENCIALIZAÇÃO

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
O principio do seccionamento automático da alimentação, sua relação com os
diferentes esquemas de aterramento e aspectos gerais referentes a sua
aplicação e as condições em que se torna necessária proteção adicional são
descritos a seguir:

a) principio do seccionamento automático – Um dispositivo de proteção


deve seccionar automaticamente a alimentação do circuito ou equipamento por
ele protegido sempre que uma falta (entre parte viva e massa ou entre parte
viva e condutor de proteção) no circuito ou equipamento der origem a uma
tensão de contato superior ao valor pertinente da tensão de contato limite
UL;

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
b) seccionamento automatico e esquemas de aterramento – As condições a
serem observadas no seccionamento automático da alimentação, incluindo o
tempo máximo admissível para atuação do dispositivo de proteção, são
aquelas estabelecidas em 5.1.2.2.4.2, para o esquema de aterramento TN, em
5.1.2.2.4.3, para o esquema de aterramento TT, e em 5.1.2.2.4.4, para o
esquema de aterramento IT;
5.1.2.2.4.2 Esquema TN

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
5.1.2.2.4.3 Esquema TT

Devem ser obedecidas as prescrições descritas a seguir:

a) no esquema TT, no seccionamento automático visando proteção contra choques elétricos, devem ser
usados dispositivos a corrente diferencial-residual (dispositivos DR);

b) a seguinte condição deve ser atendida:

RA . In . UL

onde:

RA e a soma das resistências, em ohms, do eletrodo de aterramento e dos condutores de proteção das
massas;

In e a corrente diferencial-residual nominal do dispositivo DR, em amperes;

UL e a tensão de contato limite, em volts.


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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
5.1.2.2.4.4 Esquema IT

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO

c) tempos de seccionamento maiores (I) – Independentemente do esquema


de aterramento, admite-se um tempo de seccionamento maior que os
tratados na alinea b, mas não superior a 5 s, para circuitos de distribuição, bem
como para circuitos terminais que alimentem unicamente equipamentos fixos,
desde que uma falta no circuito de distribuição, circuito terminal ou equipamento
fixo (para os quais esteja sendo considerado o tempo de seccionamento de ate 5
s) não propague, para equipamentos portáteis ou equipamentos moveis
deslocados manualmente em funcionamento, ligados a outros circuitos terminais
da instalação, uma tensão de contato superior ao valor pertinente de UL;

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
d) tempos de seccionamento maiores (II) – Da mesma forma, como indicado
em 5.1.4.4, admitem-se tempos de seccionamento maiores que os máximos
impostos por uma determinada situação de influencia externa, se forem
adotadas providencias compensatórias;

5.1.4.4 Na aplicação da medida de proteção por eqüipotencialização e


seccionamento automático da alimentação, admite-se que os tempos máximos
de seccionamento na situação 2 sejam aqueles validos para a situação 1 se
pelo menos uma das seguintes providencias compensatórias for adotada:

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
a) eqüipotencialização suplementar, conforme 5.1.3.1. A condição prescrita em
5.1.3.1.3 deve ser satisfeita para o valor de tensão de contato limite UL referente
a situação 2;

A eqüipotencialização suplementar deve ser realizada sempre que as condições


associadas a medida de proteção por eqüipotencialização e seccionamento
automático da alimentação (ver 5.1.2.2) não puderem ser integralmente
satisfeitas e em todos os casos da seção 9 em que for exigida.

9 Requisitos complementares para instalações ou locais específicos

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
Esta subseção contem prescrições complementares aplicáveis a locais
contendo banheiras, piso-boxes, boxes e outros compartimentos para
banho. Nesses locais o risco de choque elétrico aumenta, devido a redução da
resistência do corpo humano e ao contato com o potencial da terra. As
prescrições não se aplicam a cabinas de banho pré-fabricadas e cobertas por
normas especificas, salvo o mencionado em 9.1.4.3.3.

9.1.4.3.3 Nenhum interruptor ou tomada de corrente deve ser instalado a


menos de 0,60 m da porta aberta de uma cabine de banho pré-fabricada.

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
e) proteção adicional – Se, na aplicação do seccionamento automático da
alimentação, não for possível atender, conforme o caso, aos tempos de
seccionamento máximos de que tratam as alíneas b) , c) ou d), deve-se realizar
uma eqüipotencialização suplementar conforme 5.1.3.1.

9 Requisitos complementares para instalações ou locais específicos

5.1.3.1.1
Verificação ou Aplicação de todos os Itens, principalmente o
5.1.3.1.2 5.1.3.1.3
5.1.3.1.3

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
e) proteção adicional – Se, na aplicação do seccionamento automático da
alimentação, não for possível atender, conforme o caso, aos tempos de
seccionamento máximos de que tratam as alíneas b) , c) ou d), deve-se realizar
uma eqüipotencialização suplementar conforme 5.1.3.1.

9 Requisitos complementares para instalações ou locais específicos

5.1.3.1.1
Verificação ou Aplicação de todos os Itens, principalmente o
5.1.3.1.2 5.1.3.1.3
5.1.3.1.3

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
Influências externas e proteção contra choques elétricos Anexo C da 5410

BA = competência das pessoas (tabela


18);

BB = resistência elétrica do corpo


humano (tabela 19);

BC = contato das pessoas com o


potencial da terra (tabela 20).

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SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
Tensão de contato limite

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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA

Dispositivos de proteção contra surtos (DPS)

Quando os DPS forem instalados, conforme indicado em 6.3.5.2.1, junto ao ponto


de entrada da linha elétrica na edificação ou no quadro de distribuição principal, o
mais próximo possível do ponto de entrada, eles serão dispostos no mínimo como
mostra a figura

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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA

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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA

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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA


Tipos de DPS

Os varistores são dispositivos utilizados para proteção contra surtos de tensão,


fabricados com uma mistura de cerâmica e partículas de óxido de zinco (MOV)
ou óxido de magnésio sinterizado. Eles podem ser considerados como uma
resistência cujo valor muda de acordo com a tensão aplicada aos terminais:
quanto maior a tensão, menor a resistência.
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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA


Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual

(formas abreviadas: dispositivo a corrente diferencial-residual, dispositivo


diferencial, dispositivo DR): Dispositivo de seccionamento mecânico ou
associação de dispositivos destinada a provocar a abertura de contatos quando a
corrente diferencial residual atinge um valor dado em condições especificadas.

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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA


Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual

https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/ddr.pdf
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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA


Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual

https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/ddr.pdf
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DISPOSITIVOS A CORRENTE DE FUGA


Dispositivo de proteção a corrente diferencial-residual

https://www.feis.unesp.br/Home/departamentos/engenhariaeletrica/ddr.pdf
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EXTRA BAIXA TENSÃO


10.14.6 Esta NR não é aplicável a instalações elétricas alimentadas por
extra-baixa tensão.

Extra-Baixa Tensão (EBT): tensão não superior a 50 volts em corrente


alternada ou 120 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

Baixa Tensão (BT): tensão superior a 50 volts em corrente alternada ou 120


volts em corrente contínua e igual ou inferior a 1000 volts em corrente
alternada ou 1500 volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e
terra.

Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.

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BARREIRAS E INVÓLUCROS
6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas
das instalações elétricas.
1 Aquilo que contém ordem; norma, preceito, prescrição.
2 Qualquer peça ou mecanismo de um aparelho destinado a um fim
específico.
3 Conjunto de ações com planejamento e coordenação implementadas por
uma administração.
15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer
contato com partes internas.

aquilo que serve ou é usado para envolver, cobrir; envoltório, envólucro,


cobertura, revestimento, involutório.

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BARREIRAS E INVÓLUCROS
O uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção básica, destina-se a
impedir qualquer contato com partes vivas.

As partes vivas devem ser confinadas no interior de invólucros ou atrás de


barreiras que garantam grau de proteção no mínimo IPXXB ou IP2X. Admite-se
que aberturas maiores possam ocorrer, durante a substituição de partes (como na
troca de lâmpadas ou fusíveis), ou serem necessárias ao funcionamento adequado
de um equipamento ou componente, conforme as especificações a ele aplicáveis,
se forem adotadas as seguintes providencias:

a) devem ser tomadas precauções para impedir que pessoas ou animais toquem
acidentalmente as partes vivas;

b) deve-se garantir, na medida do possível, que as pessoas sejam advertidas de


que as partes acessíveis através da abertura são vivas e não devem ser tocadas
intencionalmente; e
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BARREIRAS E INVÓLUCROS
c) a abertura deve ser a mínima
compatível com a necessidade de
substituição da parte consumível ou
de funcionamento adequado do
componente ou equipamento.

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BARREIRAS E INVÓLUCROS

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BARREIRAS E INVÓLUCROS

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BARREIRAS E INVÓLUCROS
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, Tensão de
prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece Contato
Limite
esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de NBR5410
segurança.

27. Tensão de Segurança: extra baixa tensão originada em uma fonte de


segurança.

10.2.8.2.1 Na impossibilidade de implementação do estabelecido no subitem


10.2.8.2., devem ser utilizadas outras medidas de proteção coletiva, tais como:
isolação das partes vivas, obstáculos, barreiras, sinalização, sistema de
seccionamento automático de alimentação, bloqueio do religamento automático.
10.4.4.1 Os locais de serviços elétricos, compartimentos e invólucros de
equipamentos e instalações elétricas são exclusivos para essa finalidade, sendo
expressamente proibido utilizá-los para armazenamento ou guarda de quaisquer
objetos.
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BARREIRAS E INVÓLUCROS

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BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
É o processo pelo qual se impede o religamento acidental do
circuito desenergizado. Este impedimento pode ser feito por
meio de bloqueio mecânico, como por exemplo:

• Em seccionadora de alta tensão, utilizando cadeados que


impeçam a manobra de religamento pelo travamento da
haste de manobra;

• Retirada dos fusíveis de alimentação do local;

• Travamento da manopla dos disjuntores por cadeado ou


lacre;

• Extração do disjuntor quando possível.

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BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS

Bloqueio de Plugues
Bloqueio Tipo Múltiplo
Industriais

Caixa de Travamento

https://www.tagout.com.br/blog/entenda-a-importancia-do-bloqueio-de-disjuntores/
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BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
1. PREPARAÇÃO 2. COMUNICAÇÃO 5. BLOQUEIO E
3. DESLIGAMENTO
(Identificação) VISUAL IDENTIFICAÇÃO

4. ISOLAMENTO

6. DESCARGA DE
ENERGIA
RESIDUAL OU 7. VERIFICAR O 8. EXECUÇÃO DO 9. RESTABELECER
ISOLAMENTO TRABALHO A ENERGIA 10. COMUNICAÇÃO
RE-ACUMULADA FINAL

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Bloqueio de
BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
Disjuntor Monofásico Passo 1 Passo 2 Passo 3

Bloqueio de
Disjuntor Trifásico Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4

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BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
INSTALAÇÃO DE TRAVAMENTO SIMULTÂNEO EM GRUPO VÁRIOS
AUTORIZADOS BLOQUEIAM UM MESMO PONTO

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OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o
contato direto por ação deliberada.

Tudo o que impede o progresso de algo ou de alguém.

Anteparos:
1 Ação ou efeito de anteparar(-se).
2 Parada brusca e antecipada; interrupção.
3 O que oferece proteção e defesa.
4 Objeto (biombo, tapume, divisória, para-vento etc.) que se põe diante de algo ou
alguém para proteção; antepara.
5 Impossibilidade na realização de alguma coisa.

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OBSTÁCULOS E ANTEPAROS

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ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS


16. Isolamento Elétrico: processo destinado a impedir a passagem de corrente
elétrica, por interposição de materiais isolantes.

10.4.3.1 Os equipamentos, dispositivos e ferramentas que possuam isolamento


elétrico devem estar adequados às tensões envolvidas, e serem inspecionados e
testados de acordo com as regulamentações existentes ou recomendações
dos fabricantes.

TIPO CONTATO TARJA


Classe 00 500V Bege
Classe 0 1000V Vermelha
Classe I 7,5 kV Branca
Classe II 17 kV Amarela
Classe III 26,5 kV Verde
Classe IV 36 kV Laranja

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ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS

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ISOLAMENTO DAS PARTES VIVAS

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ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA


5.1.2.3.1.1 A isolação dupla ou reforçada e uma medida em que:

a) a proteção básica e provida por uma isolação básica e a proteção supletiva por
uma isolação suplementar; ou

b) as proteções básica e supletiva, simultaneamente, são providas por uma


isolação reforçada entre partes vivas e partes acessíveis.

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ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA


Isolação básica: isolação aplicada às partes vivas para assegurar o mínimo de
proteção contra choque elétrico.

Isolação suplementar: isolação independente utilizada em adição à isolação


básica, destinada a assegurar proteção contra choque elétrico no caso de
falha da isolação básica.

Isolação dupla: isolação única aplicada sobre as partes vivas e que oferece
um grau de proteção contra choque elétrico equivalente ao de uma isolação
dupla, nas condições especificadas nesta Norma (ABNT NBR NM 60335-1).
NOTA Apesar de ser uma isolação única, isto não implica que seja
homogênea: pode ser composta por várias camadas, porém estas não podem
ser ensaiadas isoladamente como uma isolação suplementer ou como
isolação básica.
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ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA


Aparelho classe I: aparelho no qual a proteção contra
choque elétrico não é assegurada somente por isolação
básica, mas inclui uma precaução adicional de segurança
de modo que as partes acessíveis condutivas são
ligadas ao condutor de aterramento da fiação fixa da
instalação de tal maneira que essas partes acessíveis não
possam tornar-se vivas no caso de uma falha da isolação
básica.

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ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA


Aparelho classe II: Aparelho no qual a proteção contra
choque elétrica não é assegurada somente por isolação
básica, mas no qual são previstas precauções adicionais
de segurança, tai como isolação dupla ou uma isolação
reforçada, sem previsão para aterramento ou outras
precauções que dependam das condições da instalação.
IP54
5- Poeira e areia (sem depósito prejudicial)
4-Proteção de água de qualquer direção

IK07
Energia de Impacto 2,00 Joules

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ISOLAÇÃO DUPLA OU REFORÇADA


Aparelho classe III: aparelho no qual a proteção contra
choque elétrico é assegurada pela alimentação em
extrabaixa tensão de segurança e no qual não são geradas
tensões mais elevadas do que a extrabaixa tensão de
segurança.

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COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE


31. Zona Controlada: entorno de parte condutora energizada, não segregada,
acessível, de dimensões estabelecidas de acordo com o nível de tensão, cuja
aproximação só é permitida a profissionais autorizados.

30. Zona de Risco: entorno de parte condutora energizada, não segregada,


acessível inclusive acidentalmente, de dimensões estabelecidas de acordo com o
nível de tensão, cuja aproximação só é permitida a profissionais autorizados e com
a adoção de técnicas e instrumentos apropriados de trabalho.

28. Trabalho em Proximidade: trabalho durante o qual o trabalhador pode entrar


na zona controlada, ainda que seja com uma parte do seu corpo ou com
extensões condutoras, representadas por materiais, ferramentas ou equipamentos
que manipule.

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COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE

ZL = Zona livre

ZC = Zona controlada, restrita a trabalhadores autorizados.

ZR = Zona de risco, restrita a trabalhadores autorizados e com a adoção de técnicas,


instrumentos e equipamentos apropriados ao trabalho.

PE = Ponto da instalação energizado.

SI = Superfície isolante construída com material resistente e dotada de todos


dispositivos de segurança.

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COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE

NR-10
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COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE

NBR-14039
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COLOCAÇÃO FORA DE ALCANCE


10.6.2 Os trabalhos que exigem o ingresso
na zona controlada devem ser realizados
mediante procedimentos específicos
respeitando as distâncias previstas no
Anexo II.

PE220V

0.40

1.40

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SEPARAÇÃO ELÉTRICA
A precondição de proteção básica, no circuito separado, deve ser assegurada por
isolação das partes vivas e/ou por barreiras ou invólucros, não se excluindo
também, com mais razão, a isolação dupla ou reforçada.
E de que forma pode ser aí usada a separação elétrica?

Revista Eletricidade Moderna

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