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Diógenes Junior
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Conteúdo Programático
1. Introdução à segurança com eletricidade
2. Riscos em instalações e serviços com eletricidade:
a) o choque elétrico, mecanismos e efeitos;
b) arcos elétricos; queimaduras e quedas;
c) campos eletromagnéticos.
3. Técnicas de Análise de Risco
4. Medidas de Controle do Risco Elétrico:
a) desenergização.
b) aterramento funcional (TN / TT / IT); de proteção;
temporário (NBR 5419:2015, parte 1,2 3 e 4);
c) equipotencialização;
d) seccionamento automático da alimentação;
e) dispositivos a corrente de fuga;
f) extra baixa tensão;
g) barreiras e invólucros;
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Conteúdo Programático
h) bloqueios e impedimentos;
i) obstáculos e anteparos;
j) isolamento das partes vivas;
k) isolação dupla ou reforçada;
l) colocação fora de alcance;
m) separação elétrica.
5. Normas Técnicas Brasileiras - NBR da ABNT: NBR-5410, NBR 14039 e
outras (NBR 16690:2019; 16819:2020; IEC 60079-10-1 e 10-2; ISO45001:2018)
6. Regulamentações do MTE (SEPRT)
a) NRs;
b) NR-10 (Segurança em Instalações e Serviços com Eletricidade);
c) qualificação; habilitação; capacitação e autorização.
7. Equipamentos de proteção coletiva
8. Equipamentos de proteção individual
Conteúdo Programático
9. Rotinas de trabalho – Procedimentos
a) instalações desenergizadas;
b) liberação para serviços;
c) sinalização;
d) inspeções de áreas, serviços, ferramental e equipamento;
10. Documentação de instalações elétricas
11. Riscos adicionais:
a) altura;
b) ambientes confinados;
c) áreas classificadas;
d) umidade;
e) condições atmosféricas.
12. Proteção e combate a incêndios:
a) noções básicas;
b) medidas preventivas;
Conteúdo Programático
c) métodos de extinção;
d) prática;
13. Acidentes de origem elétrica
14. Primeiros socorros
15. Responsabilidades (portaria 219 de 11 de abril de 2019)
Medidas de Controle do
Risco Elétrico
OBJETIVO
OBJETIVO
DESENERGIZAÇÃO
É quando não há passagem de energia elétrica pelos condutores de um
equipamento.
Para um sistema ser considerado desenergizado, é preciso que seja cumprida
a seguinte seqüência:
1. seccionamento
2. impedimento de reenergização,
DESENERGIZAÇÃO
O estado de instalação desenergizada deve ser mantido até a autorização para
reenergização, devendo ser reenergizada, respeitando a seqüência de
procedimentos abaixo:
DESENERGIZAÇÃO
https://www.tagout.com.br/
DESENERGIZAÇÃO
ATERRAMENTO FUNCIONAL
Toda instalação elétrica de média e baixa tensão para funcionar com
desempenho satisfatório e ser suficientemente segura contra risco de
acidentes fatais deve possuir um sistema de aterramento dimensionado
adequadamente para as condições de cada projeto.
Um sistema de aterramento visa à:
ATERRAMENTO FUNCIONAL
Toda instalação elétrica de média e baixa tensão para funcionar com
desempenho satisfatório e ser suficientemente segura contra risco de
acidentes fatais deve possuir um sistema de aterramento dimensionado
adequadamente para as condições de cada projeto.
Um sistema de aterramento visa à:
• Segurança de atuação da proteção;
ATERRAMENTO FUNCIONAL
A NBR – 5410, para classificar os sistemas de aterramento das instalações, utiliza
a seguinte simbologia
ATERRAMENTO FUNCIONAL
A NBR – 5410, para classificar os sistemas de aterramento das instalações, utiliza
a seguinte simbologia
ATERRAMENTO FUNCIONAL
ATERRAMENTO FUNCIONAL
ATERRAMENTO FUNCIONAL
TN-S TN-C
TN-S-C
ATERRAMENTO FUNCIONAL
TT
ATERRAMENTO FUNCIONAL
1) O neutro pode ser ou
não distribuído;
A = sem aterramento da
alimentação;
IT
B = alimentação aterrada
através de impedância;
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
Legenda:
EQUIPOTENCIALIZAÇÃO
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
O principio do seccionamento automático da alimentação, sua relação com os
diferentes esquemas de aterramento e aspectos gerais referentes a sua
aplicação e as condições em que se torna necessária proteção adicional são
descritos a seguir:
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
b) seccionamento automatico e esquemas de aterramento – As condições a
serem observadas no seccionamento automático da alimentação, incluindo o
tempo máximo admissível para atuação do dispositivo de proteção, são
aquelas estabelecidas em 5.1.2.2.4.2, para o esquema de aterramento TN, em
5.1.2.2.4.3, para o esquema de aterramento TT, e em 5.1.2.2.4.4, para o
esquema de aterramento IT;
5.1.2.2.4.2 Esquema TN
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
5.1.2.2.4.3 Esquema TT
a) no esquema TT, no seccionamento automático visando proteção contra choques elétricos, devem ser
usados dispositivos a corrente diferencial-residual (dispositivos DR);
RA . In . UL
onde:
RA e a soma das resistências, em ohms, do eletrodo de aterramento e dos condutores de proteção das
massas;
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
5.1.2.2.4.4 Esquema IT
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
d) tempos de seccionamento maiores (II) – Da mesma forma, como indicado
em 5.1.4.4, admitem-se tempos de seccionamento maiores que os máximos
impostos por uma determinada situação de influencia externa, se forem
adotadas providencias compensatórias;
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
a) eqüipotencialização suplementar, conforme 5.1.3.1. A condição prescrita em
5.1.3.1.3 deve ser satisfeita para o valor de tensão de contato limite UL referente
a situação 2;
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
Esta subseção contem prescrições complementares aplicáveis a locais
contendo banheiras, piso-boxes, boxes e outros compartimentos para
banho. Nesses locais o risco de choque elétrico aumenta, devido a redução da
resistência do corpo humano e ao contato com o potencial da terra. As
prescrições não se aplicam a cabinas de banho pré-fabricadas e cobertas por
normas especificas, salvo o mencionado em 9.1.4.3.3.
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
e) proteção adicional – Se, na aplicação do seccionamento automático da
alimentação, não for possível atender, conforme o caso, aos tempos de
seccionamento máximos de que tratam as alíneas b) , c) ou d), deve-se realizar
uma eqüipotencialização suplementar conforme 5.1.3.1.
5.1.3.1.1
Verificação ou Aplicação de todos os Itens, principalmente o
5.1.3.1.2 5.1.3.1.3
5.1.3.1.3
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
e) proteção adicional – Se, na aplicação do seccionamento automático da
alimentação, não for possível atender, conforme o caso, aos tempos de
seccionamento máximos de que tratam as alíneas b) , c) ou d), deve-se realizar
uma eqüipotencialização suplementar conforme 5.1.3.1.
5.1.3.1.1
Verificação ou Aplicação de todos os Itens, principalmente o
5.1.3.1.2 5.1.3.1.3
5.1.3.1.3
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
Influências externas e proteção contra choques elétricos Anexo C da 5410
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
Tensão de contato limite
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
SECCIONAMENTO AUTOMÁTICO DE
ALIMENTAÇÃO
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Alta Tensão (AT): tensão superior a 1000 volts em corrente alternada ou 1500
volts em corrente contínua, entre fases ou entre fase e terra.
BARREIRAS E INVÓLUCROS
6. Barreira: dispositivo que impede qualquer contato com partes energizadas
das instalações elétricas.
1 Aquilo que contém ordem; norma, preceito, prescrição.
2 Qualquer peça ou mecanismo de um aparelho destinado a um fim
específico.
3 Conjunto de ações com planejamento e coordenação implementadas por
uma administração.
15. Invólucro: envoltório de partes energizadas destinado a impedir qualquer
contato com partes internas.
BARREIRAS E INVÓLUCROS
O uso de barreiras ou invólucros, como meio de proteção básica, destina-se a
impedir qualquer contato com partes vivas.
a) devem ser tomadas precauções para impedir que pessoas ou animais toquem
acidentalmente as partes vivas;
BARREIRAS E INVÓLUCROS
c) a abertura deve ser a mínima
compatível com a necessidade de
substituição da parte consumível ou
de funcionamento adequado do
componente ou equipamento.
BARREIRAS E INVÓLUCROS
http://www.legrand.com.br/blog/noticias/referencias/grau-de-protecao-ik
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BARREIRAS E INVÓLUCROS
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BARREIRAS E INVÓLUCROS
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BARREIRAS E INVÓLUCROS
10.2.8.2 As medidas de proteção coletiva compreendem, Tensão de
prioritariamente, a desenergização elétrica conforme estabelece Contato
Limite
esta NR e, na sua impossibilidade, o emprego de tensão de NBR5410
segurança.
BARREIRAS E INVÓLUCROS
https://www.youtube.com/watch?v=LgyfFLq0Nxs
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BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
É o processo pelo qual se impede o religamento acidental do
circuito desenergizado. Este impedimento pode ser feito por
meio de bloqueio mecânico, como por exemplo:
BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
Bloqueio de Plugues
Bloqueio Tipo Múltiplo
Industriais
Caixa de Travamento
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BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
1. PREPARAÇÃO 2. COMUNICAÇÃO 5. BLOQUEIO E
3. DESLIGAMENTO
(Identificação) VISUAL IDENTIFICAÇÃO
4. ISOLAMENTO
6. DESCARGA DE
ENERGIA
RESIDUAL OU 7. VERIFICAR O 8. EXECUÇÃO DO 9. RESTABELECER
ISOLAMENTO TRABALHO A ENERGIA 10. COMUNICAÇÃO
RE-ACUMULADA FINAL
Bloqueio de
BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
Disjuntor Monofásico Passo 1 Passo 2 Passo 3
Bloqueio de
Disjuntor Trifásico Passo 1 Passo 2 Passo 3 Passo 4
BLOQUEIOS E IMPEDIMENTOS
INSTALAÇÃO DE TRAVAMENTO SIMULTÂNEO EM GRUPO VÁRIOS
AUTORIZADOS BLOQUEIAM UM MESMO PONTO
OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
17. Obstáculo: elemento que impede o contato acidental, mas não impede o
contato direto por ação deliberada.
Anteparos:
1 Ação ou efeito de anteparar(-se).
2 Parada brusca e antecipada; interrupção.
3 O que oferece proteção e defesa.
4 Objeto (biombo, tapume, divisória, para-vento etc.) que se põe diante de algo ou
alguém para proteção; antepara.
5 Impossibilidade na realização de alguma coisa.
OBSTÁCULOS E ANTEPAROS
https://www.youtube.com/watch?v=CHVIYhuR4wU
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a) a proteção básica e provida por uma isolação básica e a proteção supletiva por
uma isolação suplementar; ou
Isolação dupla: isolação única aplicada sobre as partes vivas e que oferece
um grau de proteção contra choque elétrico equivalente ao de uma isolação
dupla, nas condições especificadas nesta Norma (ABNT NBR NM 60335-1).
NOTA Apesar de ser uma isolação única, isto não implica que seja
homogênea: pode ser composta por várias camadas, porém estas não podem
ser ensaiadas isoladamente como uma isolação suplementer ou como
isolação básica.
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IK07
Energia de Impacto 2,00 Joules
ZL = Zona livre
NR-10
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NBR-14039
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PE220V
0.40
1.40
SEPARAÇÃO ELÉTRICA
A precondição de proteção básica, no circuito separado, deve ser assegurada por
isolação das partes vivas e/ou por barreiras ou invólucros, não se excluindo
também, com mais razão, a isolação dupla ou reforçada.
E de que forma pode ser aí usada a separação elétrica?
Obrigado!