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Atualidades

BC sugere nova legislação para


salvar bancos em caso de quebra
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Atualidades
BC sugere nova legislação para salvar bancos em caso de quebra

Apresentação
Olá estudante,

meu nome é Alex Mendes, sou bacharel em Economia e Geografia. Pós-Gradua-


do em Geopolítica e Economia da Regulação. Mestrando em Economia. Professor há 25 anos
ministrando aulas em vários estados, tais como: Rio de Janeiro, Minas Gerais, Alagoas, São
Paulo, Bahia. É colaborador da Folha Dirigida e do Jornal dos Concursos. Ministra aulas de
Economia/Finanças Públicas e Atualidades. Autor (no prelo) do livro de Finanças Públicas e de
provas comentadas de atualidades, este pela Editora Littera.

Sumário

Salvar bancos em risco de quebra................................................................................................................ 3

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Atualidades
BC sugere nova legislação para salvar bancos em caso de quebra

Salvar bancos em risco de quebra

O governo Bolsonaro enviou um Projeto de lei complementar (PLC), à Câmara dos Deputados,
que estabelece novas regras no caso de quebra de bancos.
Pela proposta, em casos de crises severas e após o uso de todos os recursos privados dos
acionistas, dos investidores subordinados e dos fundos de resolução, há possibilidade de uso de
recursos públicos. Nesse caso, o Tesouro Nacional é o primeiro a ser reembolsado quando houver
a recuperação da instituição.
O PLC também prevê a criação de mecanismos privados de proteção do sistema, definindo melhor
o uso de fundos garantidores de crédito e criando os fundos privados de resolução, a serem capi-
talizados com recursos do próprio Sistema Financeiro Nacional (SFN). Em último caso, há também
a possibilidade de uso de recursos públicos.
Na prática, o projeto prevê a capitalização, pela União, do fundo de resolução que, por sua vez,
poderá conceder recursos a um banco em dificuldades, por exemplo.
O projeto lembra do Proer, programa criado pelo governo de Fernando Henrique Cardoso para
injetar bilhões no sistema para salvar bancos.
Em nota, o Banco Central informou que o projeto “tem por objetivo dotar o Brasil de legislação
para resolução bancária plenamente aderente ao padrão internacional estabelecido pelo Financial
Stability Board (FSB) após a crise de 2008.
Esse padrão é adotado pelas economias mais avançadas e sua implantação é uma etapa fun-
damental para cumprimento dos compromissos assumidos pelo Brasil no âmbito do G-20 [grupo
formado pelas maiores economias do mundo mais a União Europeia]”.
Para o BC, “o alinhamento do regime de resolução bancária às recomendações internacionais
melhora a percepção internacional sobre o ambiente de investimento e a estabilidade financeira
no país, contribuindo para a melhoria do ambiente de negócios”.

Para mitigar riscos


Ainda segundo o BC, o projeto uniformiza os regimes de resolução criando apenas dois regimes:
o Regime de Estabilização (RE) e o Regime de Liquidação Compulsória (RLC).
O Regime de Estabilização se destina a mitigar o risco de crise sistêmica (colapso de todo o
sistema financeiro) envolvendo instituição ou atividade relevante no SFN e permite que a instituição
ou suas funções críticas possam continuar sendo realizadas, já sem o controle dos acionistas. Já
o Regime de Liquidação Compulsória se presta à retirada organizada da instituição não-sistêmica
do SFN, em um processo mais célere que o de liquidação extrajudicial, atualmente previsto na Lei
6.024, de 1974.
O PLC define os papéis e os poderes das autoridades de resolução, incluindo o de usar obriga-
toriamente o capital e outros recursos investidos na instituição para absorver perdas, de modo a
manter as atividades críticas para a população e a economia.
Nesse sentido, o Regime de Estabilização permite maior agilidade na solução privada para a
continuidade à prestação desses serviços sistemicamente relevantes para a sociedade, mediante,
entre outros, a reorganização societária, transferências de operações, estabelecimento de instituição
de transição (bridge bank) e recapitalização interna (bail-in).

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