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UNIVERSIDADE FEDERAL DE MATO GROSSO DO SUL

Aluna: Thalune Barros Soares

P2

Questão 1:

R: A partir do texto do Mills e pensando a notícia colocada, neste contexto a elite se forma
no âmbito econômico, político e militar, onde por exemplo,o autor explica em seu texto, se há
uma intervenção do governo na economia da empresa, há também uma intervenção da
empresa no processo do governo. As altas esferas que evoluem em torno desses cargos de
comando em função do que possuem seus membros, estes têm mais acesso aos bens e às
experiências mais procuradas do que os outros. Vista desse ângulo, a elite se comportaria
simplesmente de homens que têm mais de tudo aquilo que é preciso ter, quer dizer,
geralmente dinheiro, poder, prestígio e todos os estilos de vida que essas coisas permitem.
Mas a elite não é composta simplesmente dos homens mais privilegiados, pois eles não
poderiam “ser privilegiados” sem os cargos que ocupam nas grandes instituições, que são, de
fato, as bases necessárias do poder, da riqueza e do prestígio, e ao mesmo tempo os meios
principais para exercer o poder, adquirir e conservar a riqueza, e obter o alto grau de prestígio
que se reivindica

Questão 2

“R: A evolução da sociedade industrial em um caminho a tornar mais prováveis as


instituições políticas democráticas, em parte porque o desenvolvimento faz mudanças
culturais que tornam os povos mais interessados na democracia e mais articulados e capazes
essa demanda e ainda mais capazes de defender as instituições democráticas quando existem.
Este ponto de vista é consistente com a desconsideração dos autores para com a ideias de
aspectos de longo prazo baseadas no desenvolvimento socioeconômico submetido.Em um
contexto mais recente, temos Lipset, justificando sua base de desenvolvimento econômico
para a existência de uma democracia expondo a consistência do vínculo teórico entre nível de
desenvolvimento de um país e na perspectiva de ser democrático

Questão 3

R: É importante destacar, a forma como a história deixa sua marca, corporificando as


instituições, moldando-as com as necessidades de cada contexto social, econômico e político.
A teoria do capital social enfatiza a confiança interpessoal como um facilitador da
cooperação entre os indivíduos, crucial para a formação de organizações autônomas da
sociedade civil e para o engajamento dos cidadãos em questões de interesse público. A
difusão de comportamentos e valores oportunistas seria, de acordo com abordagens
"culturalistas" da democracia, desfavorável ao amadurecimento de instituições participativas.
A incapacidade dos cidadãos de confiar em seus pares representaria um empecilho à
formação de associações autônomas capazes de defender seus interesses na esfera pública.
Em outras palavras, contextos sociais onde as expectativas das pessoas sobre a conduta alheia
são muito negativas podem desfavorecer a mobilização política da sociedade civil

Questão 4

R: Com o processo de formação do mercado de trabalho, que se deu através do


fortalecimento de poder e de rupturas, ou seja, não ocorreu um amplo movimento de classes
tendo por foco a extinção do paradigma “mercadoria” para a força de trabalho. Segundo Offe,
a classe trabalhadora era separada entre os que participam efetivamente do mercado de
trabalho e os indivíduos que vivem à sua margem, em torno de instituições pertencentes ao
Estado e à família.Offe inquire as características das crises econômicas, estas que produzem
desemprego e subemprego como fenômenos de massa, expor a distribuição desigual dos
riscos do mercado de trabalho entre grupos diversos . Essa distribuição desigual aparece
como um dos riscos inerentes ao mercado de trabalho, devido à sobreposição dos diversos
grupos sociais. A partir de então o desemprego passou a depender das mudanças tecnológicas
de substituição ou aperfeiçoamento de mão de obra, o que contribuiu para que as perspectivas
do mercado se direcionassem a escolhas entre diferentes modos de alocação de trabalho e
renda

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