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OPERAÇÕES TATÍCAS
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OPERAÇÕES TÁTICA
CONDUTA DE PATRULHA
PERIGO MEDIATO: É o ponto, local ou situação em um ambiente onde existe a maior probabilidade de surgir
uma ameaça física (coisas) contra o policial.
Não há uma responsabilidade exclusiva de um ponto de perigo e sim uma troca constante para os pontos críticos.
CONE DA MORTE: Consiste em aberturas, de portas ou janelas de onde poderá convergir o fogo agressor.
ZONAS DE MORTE: Portas, janelas, escadas, corredores e alçapão (transição rápida e cautelosa, adotando
técnicas).
CONCEITOS TÁTICOS
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CONTROLE DE ÁREA: 360º
Durante deslocamentos, entradas, varreduras e outras ações de risco, o Policial deve estar em
condições de dominar completamente a área ou ambiente em que se encontre presente.
É uma responsabilidade individual e coletiva que poderá colocar em risco a sua vida e de seus
companheiros.
POSTURA TÁTICA:
- Posição Retenção (Sul): arma empunhada junto ao corpo, cano para baixo, usada em situações de
composição de filas e na presença de pessoas não suspeitas.
- Pronto Emprego: arma empunhada junto ao corpo, paralela ao solo, usada em paradas, varreduras e
abordagens; e
- Perigo: arma empunhada na altura dos olhos, usada em deslocamentos, varreduras e abordagens.
PROTEÇÕES:
São locais, objetos, equipamentos e ambientes que ofereçam garantias físicas contra agressões físicas ou
dissimulem a presença do Policial:
- Coberturas: são proteções que escondem visualmente o Policial, mas não garantem segurança balística.
Ex: divisórias de madeira, móveis, arbustos, portas de veículos; e
- Abrigos: São proteções que oferecem segurança balística. Ex: paredes de alvenaria, troncos de árvores,
placas de ferro ou aço, escudos balísticos
TÉCNICAS DE ENTRADAS:
● Cris- cross ou cruzada;
● Button-hook ou em gancho e
● Limited penetration ou Limitada
É o deslocamento de uma ou mais patrulhas, em uma área considerada de alto risco, utilizando técnicas e
táticas que permitam ao operacional deslocar-se com maior segurança, mesmo
que sob fogo do oponente.
PATRULHA DE COMBATE – É a Patrulha que utiliza das técnicas policiais a fim de efetuar prisões, desarticular
pontos de venda de drogas, cumprir mandados judiciais, e é também responsável por prestar apoio a outras
patrulhas policiais.
▪ equipamentos e armamentos com maior poderio do que o da patrulha de reconhecimento.
PATRULHA DE OBSERVAÇÃO - É a Patrulha que tem por objetivo obtenção de informações e segurança das
outras patrulhas, utilizando armamento, equipamentos, e munições especiais.
Patrulha de Observação
1. Segurança (Seg);
2. Observador Avançado (O. A.)
3. Spotter
Equipe de Observação
1. Segurança (Seg);
2. Observador Avançado (O. A.)
COMPOSIÇÃO DA PATRULHA
PONTAS - Operacionais mais experientes e que conhecem melhor o terreno, definem pontos de abrigo seguindo
o objetivo do Cmt.
CMT- Segurança do operador da frente e seu perigo imediato, comanda a patrulha e traça objetivos.
ESPECIALISTA - Traz equipamentos coletivos e/ou peculiares a missão segurança do operador a frente.
TIPOS DE DESLOCAMENTO
1. COLUNA;
2. POR LANÇO FURTIVO;
3. POR LANÇO DINÂMICO;
4. PROGRESSÃO SOB FOGO;
5. RETRAÇÃO SOB FOGO.
DEFINIÇÃO DE DESLOCAMENTO POR LANÇO: Deslocamento curto e rápido, realizado entre duas posições
abrigadas ou cobertas. Deve ser realizado em um movimento de decisão, posto que uma parada ou um recuo
podem ser fatais ao policial.
IMPORTANTE
DURANTE OS DESLOCAMENTOS, TODO OPERADOR DEVE SE PREOCUPAR COM A EXECUÇÃO DE TRÊS
ATIVIDADES SIMULTÂNEAS: A PROGRESSÃO (CHEGADA AO OBJETIVO), A LIGAÇÃO (NÃO PERDER CONTATO
COM O OUTRO OPERADOR) E A OBSERVAÇÃO (CUIDAR DA SUA A.R.).
▪ NA PROGRESSÃO:
(a) Deslocar somente com cobertura.
(b) Utilizar, sempre que possível, as cobertas e abrigos existentes.
(c) Manter a disciplina de luzes e silêncio.
▪ NA LIGAÇÃO:
(a) Procurar manter o contato visual com o (os) operador(es) à sua frente.
(b) Ficar atento à transmissão de qualquer gesto ou sinal, para retransmiti-lo e/ou executá-lo,
conforme o caso.
SITUACIONAL: A postura deste líder brota ante as diferentes situações que ele detecta no dia-a-dia.
A camuflagem é o conjunto de técnicas e métodos que permitem a um dado indivíduo ou objeto permanecer
indistinto do ambiente que o cerca.
Na era contemporânea, camuflagem tornou-se uma técnica estratégica nas operações militares, especialmente
durante o combate e missões de inteligência e reconhecimento.
O principal objetivo da camuflagem militar é enganar o inimigo como a presença, posição e intenções das
formações militares. As técnicas de camuflagem incluem ocultação e disfarce, aplicadas a veículos, soldados e
posições.
A visão é o principal sentido de orientação em humanos, e a principal função da camuflagem é enganar o olho
humano. Camuflagem funciona através de ocultação. Na guerra moderna, algumas formas de camuflagem, por
exemplo pinturas faciais, também oferecem ocultação de sensores infravermelhos, enquanto os têxteis, além
disso, ajudam a fornecer ocultação a partir de radar.
A bússola que utilizamos para orientação costuma ser aquela conhecida como bússola
Silva ou Cartográfica, um tipo de bússola diferente, que é montada em cima de uma régua
de acrílico. Nada impede que você use uma bússola comum para se orientar, contudo, a
tarefa fica muito mais simples com o uso da bússola Silva.
Esse tipo de bússola é composto por vários itens diferentes, conhecer e saber para que
serve cada item desses é fundamental, acompanhe o desenho abaixo e veja como se
chama cada parte de uma bússola Silva e qual a função de cada uma delas.
O visual pode variar de modelo para modelo ou entre fabricantes, mas a maioria ds
bússolas deste tipo apresenta os recursos acima, com exceção de algumas que não
possuem a escala de declinação magnética. Mas esta escala de declinação não é tão
importante, mais na frente veremos como trabalhar sem ela. Como eu disse antes, cada
parte tem uma função:
– Régua: serve para duas coisas: medir a distância entre dois pontos para calcular a
distância entre eles baseado na escala do mapa; e traçar linhas retas entre dois pontos do
mapa para fins de navegação.
– Escalas: servem para simplificar o uso da régua, usando as escalas você não precisa
calcular a distância entre os pontos, pois as escalas já são graduadas em metros ou
kilômetros de acordo com o padrão indicado próximo a elas.
– Seta de direção ou azimute: é usada para localizar a direção em graus de um
determinado ponto, ou seja, o azimute de um ponto (veremos depois o que isso significa).
– Limbo giratório: possui a marcação dos pontos cardeais e dos graus, fundamental para
o uso da bússola.
– Portão: uma marcação logo abaixo da marca do norte que fica no limbo, é usado no
processo de navegação. Pode ser uma seta como na foto ou duas marcas paralelas.
– Linhas meridionais: servem para alinhar a bússola com as linhas do mapa, garantindo
assim que ela esteja apontando a direção exata.
– Escala de declinação: serve para ajustar a graduação da bússola em relação à
declinação magnética (diferença entre o norte magnético e o verdadeiro norte, explicarei
melhor isso em outro artigo).
– Agulha imantada: é a agulha que aponta o norte (parte vermelha).
3. Azimute
Azimute é um termo de origem árabe (as-sumut) que significa “caminho ou direção”, para
nós ele é uma direção indicada em graus, indo de 0 até 360 graus. Isso significa que é
possível marcar a direção de um ponto de referência através dos graus. Com essa
marcação, qualquer pessoa pode navegar entre um ponto e outro se souber o azimute do
ponto de destino
Imagine a seguinte situação: você está caminhando por uma trilha e chega até um
descampado, neste descampado existem quatro opções de trilhas para seguir, se você
souber que a trilha certa está situada em 270º basta pegar a sua bússola e encontrar onde
está esta direção, onde está o azimute para 270º…
Vamos supor que você tenha um valor de 100º para o azimute, para encontrar esta
direção você deverá seguir estes passos:
1. Gire o limbo da bússola até que o grau do azimute (100º, no nosso exemplo) fique
alinhado com a linha de fé (seta vermelha no acrílico).
2. Segure a bússola em frente ao seu corpo de forma que ela fique completamente reta
(horizontalmente) e estável.
3. Gire o seu corpo sobre os pés até que a ponta vermelha da agulha fique alinhada com
o portão da bússola (ou com a marca N do limbo, é a mesma coisa).
4. A direção apontada pela linha de fé da bússola é a direção para onde você deve seguir,
ou seja, é o seu azimute de 100º.
Agora suponha que você quer descobrir o azimute de um ponto de referência, uma
montanha por exemplo:
Pontos Cardeais:
N – Norte
L ou E – Leste/East (onde o sol nasce)
S – Sul
O ou W – Oeste/West (onde o sol de põe)
Pontos Colaterais:
Se você olhar bem para a rosa dos ventos notará que se os pontos forem unidos por uma
linha eles formam um círculo. Baseado nisso cada ponto desses ganhou uma medida em
graus. Esses graus são fundamentais para a nossa orientação, pois eles é que nos dirão
com precisão onde estamos e para qual direção devemos seguir. Não tem mistério
nenhum para entender essa graduação. O norte é o 0º e também o 360º, partindo do norte
em sentido horário os graus vão subindo até chegar aos 360º. Para entender melhor
observe o desenho abaixo.