Você está na página 1de 2

A Escola de Frankfurt e a Teoria Crítica surgiram após a Primeira Semana de Trabalho Marxista, um

evento organizado por Félix Weil. A intenção do evento era buscar uma nova interpretação do
marxismo, mais pura e fiel às ideias de Marx e com possibilidade de aplicação no cenário do século
XX. Como resultado dessa semana, foi criado o Instituto de Pesquisa Social, que obteve o patrocínio
de Herman Weil, pai de Félix Weil e um milionário alemão que ganhou muito dinheiro com o plantio de
cereais na Argentina.

Os teóricos mais famosos da Escola de Frankfurt, para além do marxismo, falaram sobre cultura, sobre
totalitarismo e sobre política em geral. A filosofia foi o principal viés teórico usado por eles para
procurarem soluções para os conflitos de origem política e social.

O Instituto de Pesquisa Social obteve uma parceria com o governo alemão, foi vinculado à
Universidade de Frankfurt e foi dirigido por Kurt Albert Gerlach após a sua criação por um decreto
oficial do ministério da educação alemão, em 1923. No mesmo ano, o diretor do instituto morreu e o
cargo foi ocupado, entre 1923 a 1930, por Karl Grümberg.Em 1930 foi criado um escritório do Instituto
de Pesquisa Social em Genebra, e, em 1933, a França passa a abrigar uma filial do instituto.

Durante a década de 1930 e início da de 1940, apesar da transferência do Instituto – um resultado,


naturalmente, da ascensão dos nazistas ao poder – para Genebra (fevereiro de 1933) e depois para a
Universidade de Columbia em Nova York (1935), membros do Instituto continuaram a trabalhar em
economia política, filosofia, sociologia, psicologia, literatura, música e outras disciplinas.Em 1933, o
governo nazista fechou o Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, que passa a funcionar com a sede
em Genebra. O nome Escola de Frankfurt para o Instituto de Pesquisa Social somente foi aderido na
década de 1950.

década de 1960a Escola de Frankfurt também ganhou notoriedade pela orientação de Jürgen
Habermas e seu trabalho em torno da razão comunicativa, da linguística intersubjetiva e o que ele
chama de “a filosofia do discurso da modernidade”, e até hoje, condena o uso da violência pelo Estado,
discutindo questões de gênero e sexualidade, pensando em como a sociedade desenvolve melhores
formas de comunicação para a democracia, etc.

Você também pode gostar