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Índice
MERCHANDISING.................................................................................................................................. 4
1.1 Introduçã o........................................................................................................................................................................ 4
1.1.1 Definiçã o de Merchandising............................................................................................................................. 4
1.1.2 Tipos de Merchandising................................................................................................................................... 5
1.2 Consumidor/Comprador............................................................................................................................................ 7
1.2.1 Necessidades e motivaçõ es do consumidor............................................................................................... 7
1.2.2 Critérios essenciais de seleçã o de uma loja................................................................................................ 9
1.2.3. Trajeto e comportamento do cliente no ponto de venda....................................................................10
1.2.4 Tipos de compras................................................................................................................................................ 10
2OTIMIZAÇÃO DO ESPAÇO COMERCIAL...................................................................................... 12
2.1 Organizaçã o do espaço de venda.......................................................................................................................... 12
2.2 Noçã o de secçã o e família......................................................................................................................................... 13
2.2.1 Secçõ es................................................................................................................................................................. 13
2.2.2 Famílias................................................................................................................................................................ 13
2.3 Noçã o de layout, linear e facing............................................................................................................................. 13
2.4 Tipos de Implementaçã o......................................................................................................................................... 14
2.5 Gestã o do linear e rentabilidade.......................................................................................................................... 14
2.6 Politica de sortido...................................................................................................................................................... 15
3EXPOSIÇÃO, REPOSIÇÃO E MULTI-REPOSIÇÃO....................................................................... 16
3.1 Técnicas de reposiçã o................................................................................................................................................ 16
3.2 Organizaçã o do espaço de venda......................................................................................................................... 18
3.2.1 Lineares............................................................................................................................................................... 18
3.2.2 Gô ndolas.............................................................................................................................................................. 19
3.2.3 Ilhas....................................................................................................................................................................... 19
3.2.4 Espaços quentes e espaços frios no ponto de venda..........................................................................19
3.2.5 Secçõ es................................................................................................................................................................. 20
3.2.6 Famílias................................................................................................................................................................ 21
3.2.7 Maximizaçã o do do linear............................................................................................................................ 21
3.2.8 Maximizaçã o da frente do linear................................................................................................................ 23
3.2.9 Nú mero de frentes por produto................................................................................................................. 24
3.2.10 Exposiçã o vertical e horizontal................................................................................................................ 24
4. ANIMAÇÃO....................................................................................................................................... 26
4.1 Animaçã o permanente e intermitente.............................................................................................................. 26
4.2 Técnicas e materiais a utilizar.............................................................................................................................. 27
4.3 Pesquisa de temas e organizaçã o do plano anual de temas......................................................................27
5. EMBALAGEM NO LINEAR............................................................................................................. 29
5.1 Importâ ncia do design e da cor............................................................................................................................ 30
5.2 Impacto visual............................................................................................................................................................. 32
5.3 Etiquetagem................................................................................................................................................................. 34
5.5. Simbologia promocional.......................................................................................................................................... 36
6. MEIOS DE DIVULGAÇÃO............................................................................................................... 37
6.1 Promoçõ es e Descontos.......................................................................................................................................... 37
6.2 Vales e Brindes........................................................................................................................................................... 39
7. BIBLIOGRAFIA................................................................................................................................ 41
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Introdução
Âmbito do manual
O presente manual foi concebido como instrumento de apoio à unidade de formaçã o de curta
duraçã o nº 8994 – Marketing Operacional, de acordo com o Catá logo Nacional de
Qualificaçõ es.
Objetivos
Identificar o papel e as motivaçõ es do consumidor.
Descrever a organizaçã o do espaço comercial e as respetivas formas de alocaçã o dos
produtos.
Identificar as regras de exposiçã o, reposiçã o e multi-reposiçã o, em consonâ ncias com
os equipamentos de exposiçã o.
Enumerar as técnicas de animaçã o do ponto de venda.
Explicar o impacto visual dos produtos na venda.
Conteúdos
Merchandising
o Introduçã o
o Consumidor/comprador
- Necessidades e motivaçõ es do consumidor
- Critérios essenciais de seleçã o de uma loja
- Trajeto e comportamento do cliente no ponto de venda
- Tipo de compra
Otimizaçã o do espaço comercial
o Organizaçã o do espaço de venda
o Noçã o de secçã o e família
o Noçã o de layout, linear e facing
o Tipos de implementaçã o
o Gestã o do linear e rentabilidade
o Política de sortido
Exposiçã o, reposiçã o e multi-reposiçã o
o Técnicas de reposiçã o
o Organizaçã o do espaço de venda
- Lineares
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- Gô ndolas
- Ilhas
- Espaços quentes e espaços frios no ponto de venda
- Secçõ es
- Famílias
- Maximizaçã o do m2 no linear
- Maximizaçã o da frente do linear
- Nú mero de frentes por produto
- Exposiçã o vertical e horizontal
Animaçã o
o Animaçã o permanente e intermitente
o Técnicas e materiais a utilizar
o Pesquisa de temas e organizaçã o do plano anual de temas
Embalagem no linear
o Importâ ncia do design e da cor
o Impacto visual
o Etiquetagem
o Simbologia promocional
Meios de divulgaçã o
Carga Horaria
25 horas
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1. Merchandising
1.1. Introdução
O merchandising como hoje é conhecido surgiu como parte do pró prio conceito de marketing,
e intensificou-se com o surgimento do livre-serviço (self-service) nos Estados Unidos, na
década de 30.
Naquela época, as antigas lojas com balcã o começaram a perceber o sucesso que as vitrinas
faziam. E, ao notarem que as mercadorias expostas eram muito mais compradas do que as
nã o expostas, começaram a transformar todo o interior das lojas em verdadeiras vitrinas, nas
quais se podia ver e escolher todas as mercadorias.
Hoje o merchandising é algo muito mais completo, que procura acompanhar todo o ciclo de
vida de um produto, desde a adequaçã o de sua imagem para os pontos-de-venda até o
acompanhamento da sua performance diante de seus consumidores.
Definição de Merchandising
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necessidades.”
• Importâ ncia da superfície de venda (ou linear) que lhe será atribuída.
Tipos de Merchandising
Tendo em conta a gestã o do ponto de venda, pode-se considerar a existência de três tipos de
merchandising:
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1.2. Consumidor/Comprador
1.1.2 Necessidades e motivações do consumidor
O desenvolvimento do negó cio deve considerar que cada cliente é importante para a loja,
que cada cliente é um caso, pelo que se deve preocupar com as motivaçõ es de compra do
SEU CLIENTE:
Sensibilidade
Entusiasmo/ambiente
Utilidade/rentabilidade
Conforto/confiança
Limpeza/arrumaçã o
Informaçã o/apoio
Economia/versatilidade
Novidade/inovaçã o
Transparência/credibilidade
Emoçã o/dinâ mica
Sensibilidade
O cliente é sensível a tudo quanto se passa na loja. Desde que chega até que sai vai
desenvolvendo perceçõ es que, de algum modo, condicionam ou desenvolvem a sua vontade
de continuar as compras. A sua sensibilidade centra-se em aspetos como:
Movimento geral;
Ambiente/ruído;
Iluminaçã o;
Implantaçã o do produto;
Higiene e limpeza;
Comportamento do pessoal.
Entusiasmo/ambiente
O entusiasmo como motivaçã o para a compra surge sob a influência de desafios que sã o
colocados ao cliente ao longo de todo o percurso, no espaço de venda:
Existência de produtos complementares (apelativos e inovadores);
Implantaçã o do produto – mistura de produtos premeditados e produtos impulsivos;
Nível de exposiçã o, sinalizaçã o adequada;
Tipo de publicidade/promoçã o.
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Utilidade/rentabilidade
Conforto
Para tomar uma decisã o de compra, o cliente deve sentir-se à vontade e confortá vel, sendo de
considerar aspetos como:
Espaço disponível;
Cores;
Iluminaçã o;
Enquadramento do produto no espaço;
Decisã o facilitada pela informaçã o.
Limpeza
A limpeza do espaço de venda está ligada ao conforto e exerce influência sobre o cliente,
gerando:
Crédito no produto, diminuiçã o do “síndroma” dos preços;
Descontraçã o;
Credibilidade no sistema de gestã o.
Informação
A informaçã o ao cliente no local de venda é desenvolvida, quer pelo pessoal, quer pela forma
como o produto se aproxima do cliente. Contam para uma correta informaçã o ao cliente:
Informaçã o do pessoal;
Rotulagem dos produtos;
Panfletos e cartazes.
A informaçã o evita, assim, reclamaçõ es e promove uma correta utilizaçã o e aproveitamento
dos produtos, gerando os resultados propostos pelo fabricante aquando da sua conceçã o.
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Economia
Novidade
Encontrar novidade no espaço de venda ajuda o processo de fidelizaçã o do cliente, que desta
forma sabe que a loja que escolheu é inovadora e original. Por isso, sempre que pensa em
novos produtos, ou ouve falar deles, associa-os ao local onde habitualmente faz as suas
compras.
Transparência
Esta motivaçã o está ligada à marcaçã o dos preços, que deve ser feita de forma clara. Um outro
aspeto: o registo dos produtos na caixa, à saída; os movimentos do empregado na caixa
devem ser claros, inspirando confiança ao cliente.
Emoção/dinâmica
O consumidor de hoje é exigente, está bem informado, é crítico e tem maior poder de compra.
A seleçã o de um espaço de venda resulta da perceçã o de qualidade gerada nas diversas visitas
efetuadas. Para a escolha, contam fatores como:
O ambiente da loja;
A disposiçã o do produto;
A gama e as marcas existentes;
O nível de serviços prestados;
Os tempos de espera.
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Em cada visita à loja o cliente visualiza um conjunto de situaçõ es que influenciam o seu
comportamento no interior, apreciando entre outros aspetos:
Eficiência no movimento de registos, nas caixas;
Serviços de atendimento eficazes, nomeadamente ao balçã o;
Resposta eficaz pela existência dos produtos de maior necessidade;
Horá rio alargado;
Alguma especializaçã o;
Para além destas preferências, destacam-se ainda a correta sinalizaçã o das secçõ es e a
qualidade e a segurança nos prazos de validade dos produtos expostos. Cada vez mais o
cliente pensa antes de comprar. Hoje, há já quem considere que as compras impulsivas têm
vindo a perder o seu lugar no volume global de vendas, por isso, o aproveitamento da
sensibilidade do cliente deve ser feito em cada momento da sua visita.
Ao entrar, o cliente circulará pelo lado em que encontrar melhor acesso, ou, alternativamente,
pelo lado que despertar primeiro a sua atençã o. Começa, entã o, a caminhar a uma velocidade
média de 1 a 1,20 metros por segundo, entre gô ndolas e por espaços abertos. Neste preciso
momento, o cliente estará a receber 250 a 300 estímulos por segundo, aos quais se associarã o
as suas necessidades e correspondentes motivaçõ es.
Compra programada: é aquela onde o consumidor prepara, antecipadamente, uma lista dos
produtos a serem adquiridos na loja. Este tipo de compra é bastante racional e, desta forma,
leva muito em consideraçã o a disponibilidade dos produtos, os seus preços e condiçõ es de
pagamento. Para nã o perdê-la, a empresa deve ter cuidado para que a variedade de produtos,
em stock, esteja ajustada à procura, e que os preços estejam pró ximos dos praticados pela
concorrência.
Compra impulsiva: ocorre quando um consumidor, por alguma razã o, decide, dentro da loja,
comprar algo que nã o estava previsto, seja na lista escrita no papel, ou na intençã o da visita.
Para incentivar a compra por impulso, as empresas devem investir em técnicas de exposiçã o
e promoçã o de produtos na loja, bem como cuidar de todo "visual" interno e externo do
estabelecimento.
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Compra impulsiva recordada – o cliente vê o produto e lembra-se de uma
necessidade específica, gerando-lhe a motivaçã o de compra imediata.
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2. Otimização do espaço comercial
A conceçã o de um visual que estimule as visitas e a exposiçã o do sortido tem vindo a tornar-
se num fator de grande importâ ncia para os retalhistas, fazendo parte integrante da
estratégia do comerciante.
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camaras frigorificas, sendo colocadas nas paredes laterais).
No desenvolvimento de todo o espaço interior deve-se ter em conta um conjunto de fatores:
A zona de implementaçã o do estabelecimento.
Volume de negó cio previsível.
Média de circulaçã o, qual a á rea a atribuir à venda e ao armazenamento.
Mobiliá rio e equipamento.
Distribuiçã o do espaço de exposiçã o permanente e espaço de exposiçã o temporá ria.
Á rea para publicidade interior e exterior.
Gama de produtos a utilizar.
O ambiente interior das lojas tem sindo alvo de inú meras experiências, criando-se espaços
com o objetivo deliberado de estimular os sentidos visuais, tácteis, auditivos e olfativos dos
clientes. O ambiente de um espaço comercial pode entã o ser modelado em consonâ ncia com
os quatro sentidos.
2.2.1 Secções
As diversas secçõ es de um estabelecimento têm como objetivo a exposiçã o dos produtos com
critérios de homogeneidade, percetíveis pelos consumidores, pelo que devem ser
desenvolvidas de uma forma tradicional, tendo como base as á reas estratégicas.
2.2.2 Famílias
A repartiçã o de espaço no interior de uma secçã o e no interior de uma gô ndola entre famílias,
marcas e referencias nã o é um problema simples, e para ele existem varias soluçõ es.
Na aná lise que habitualmente e realizada sobre a repartiçã o dos produtos nos lineares está
subjacente a relaçã o espaço- linear atribuído.
Facing - O facing funcionará como o conjunto das mesmas referências colocadas numa ou
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em vá rias prateleiras da gô ndola. Os facings têm normalmente a largura mínima de 20
centímetros.
Em funçã o das diferentes alturas das gô ndolas, os níveis das prateleiras podem ir desde os
pés até um pouco acima da cabeça.
É claro que estes níveis nã o têm todos o mesmo “valor”. Um produto colocado à altura dos
olhos ver-se-á bem, nã o se passando o mesmo se ele estiver nos extremos ou ao nível do solo.
Nos cestos, vitrinas dos balcõ es frigoríficos e noutros mó veis, o problema é o mesmo, ainda
que menos evidente, visto que o espaço de apresentaçã o é mais reduzido.
A exposiçã o entre o nível de cintura (+ 1 metro) e o nível dos olhos (+ 1,60 metros) é a á rea
de exposiçã o mais observada.
Nos EUA e com o objetivo de procurar melhorar a rentabilizaçã o dos produtos, foi
desenvolvido um estudo que abordava a exposiçã o em três níveis:
• Nível dos olhos – ponto de atraçã o, principalmente para a colocaçã o dos produtos
impulsivos;
Produtos não sensíveis ao linear - produtos de compra planificada (exemplo: sal, farinha) e
artigos muito especializados (tostas sem sal, chocolate sem açú car). Trata-se de produtos
com pouca sensibilidade ao espaço atribuído para os quais uma menor exposiçã o nã o leva a
um aumento das vendas;
Para determinar o linear mínimo, necessitamos de saber qual a extensã o mínima que cada
produto carece para se tornar notado aos olhos do cliente.
A experiência indica que o mínimo é de três facings, sendo dois aplicá vel a produtos de
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maiores dimensõ es.
A aná lise restrita da rentabilidade dos metros de linear exige um conjunto limitado de
elementos quantitativos:
• Preço de venda;
• Preço de compra;
A escolha da composiçã o do sortido de uma loja é uma decisã o estratégica. A loja deve dispor
dos artigos que se vendem melhor para garantir um movimento (trá fego) permanente e uma
variedade de produtos para cobrir as necessidades e os gostos de um maior nú mero de
clientes.
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3. Exposição, reposição e multi-reposição
Com o aparecimento das grandes superfícies, o consumo passou a ser influenciado pela
exposiçã o dos produtos, pelo espaço dedicado à s marcas, pela iluminaçã o, pela forma de
exposiçã o e pela quantidade da oferta, especialmente, porque mais de metade das decisõ es de
compra sã o tomadas no ponto de venda.
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• A existência de produto em stock significa maior capital investido;
• Evitar a rutura de stocks;
• Facilitar a escolha do consumidor (maior rapidez / facilidade de compra).
Que risco apresentam as ruturas? Num estudo efetuado a um grupo de consumidores,
concluiu-se que em 100 clientes que visitam uma loja e nã o encontram o seu produto:
• 16 mudam de tamanho;
• 20 mudam de marca;
• 22 esperam;
• 42 mudam de loja!
1º Recorre-se ao sortido de produtos (definido pelo retalhista). O retalhista deve terem conta
as necessidades dos seus clientes/consumidores e também à s quotas de mercado dos
produtos.
• A melhor utilizaçã o (otimizaçã o) dos stocks, sem ruturas e sem stocks excessivos;
Por exemplo: de acordo com os estudos elaborados e desenvolvidos por uma multinacional
que comercializa champô s, concluiu-se que o consumidor atribui maior importâ ncia à funçã o
do produto, depois à marca, à s caraterísticas específicas (subsegmentos) do produto, à
referência e ao tamanho. Assim, concluiu-se que, relativamente ao mercado dos champô s, há
cinco grandes grupos de clientes (segmentos-chave):
• Saú de/tratamento;
• Anticaspa;
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• Cosmética;
• Suavidade
• Familiar.
A separaçã o dos segmentos é importante, mas deve ser também definido o subsegmento (2
em 1 ou 1 em 1), devendo este ú ltimo estar mais pró ximo dos amaciadores de cabelo. Uma
vez bem definida a estrutura da prateleira, resta ao consumidor identificar a marca e a
referência (normais, oleosos, secos,) que pretende e o tamanho de acordo com o nú mero de
utilizadores ou a frequência das lavagens. Fica, desta forma, perfeitamente facilitada a
escolha do consumidor e o tempo gasto torna-se irrelevante.
Nas lojas onde o espaço dedicado a esta categoria é amplo, sugere-se ainda uma colocaçã o
vertical, que produz o efeito "mancha", uma divisã o de marcas por prateleiras e o
posicionamento dos formatos/tamanhos. De salientar a crescente procura dos tamanhos
grandes por parte dos consumidores.
O linear é toda a superfície que, no espaço de venda, promove a exposiçã o do produto, com o
objetivo de obter o má ximo de rendimento por metro quadrado.
É o cliente, a sua taxa de frequência da loja e o seu poder de compra que determinam a
extensã o do linear. Os lineares devem ser desenvolvidos, tomando em conta três valores:
• Compras
• Vendas
• Capacidade de reposiçã o
Vá rias sã o as perguntas que se devem colocar ao responsá vel de uma secçã o; no entanto, uma
vez mais, a principal consiste na definiçã o do local ideal para expor os produtos mais
rentá veis, distribuindo-os dentro do linear por famílias (grupos de produtos).
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• Nã o encontrar obstá culos que perturbem o ambiente de compra;
3.2.2 Gôndolas
As cabeças de gôndola ou topos de gôndola, devem ser sempre utilizados para promoçã o
enã o para continuaçã o da secçã o. E ainda necessá ria que estas promoçõ es sejam renovadas
frequentemente (10/15 dias), para garantir aos topos de gô ndola todo o seu impacto
publicitá rio e promocional.
Nã o se pode andar sempre a mudar a implantaçã o de uma loja; sã o os topos de gô ndola que
impõ em a renovaçã o, a variedade, o impacto e o ambiente comercial.
3.2.3 Ilhas
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devem estar dispostas de forma sistemá tica e enquadradas numa estratégia comercial
coerente.
Existem, definidos através das aná lises de fluxo efetuadas, dois tipos de zona na loja:
• Zona fria - local de circulaçã o com necessidade de dinamizaçã o ao qual o cliente terá
tendência a nã o se deslocar;
Pontos quentes:
• Topos de gô ndola;
• Corredores centrais;
• Zona de entrada;
• Cantos e esquinas;
• Locais ruidosos;
3.2.5 Secções
A implantaçã o das secçõ es deve ter como referência o sentido natural de circulaçã o do
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cliente, considerando o mecanismo de orientaçã o psicoló gica e de associaçã o de ideias,
enquadrando-os nos há bitos de consumo.
Rentabilizaçã o de cada m^2 de á rea de venda, fazendo passar por elas o maior
nú mero possível de clientes;
Eliminar custos desnecessá rios de pessoal, com uma implantaçã o articulada com os
percursos habituais do cliente;
Otimizar a largura dos corredores, por forma a garantir uma circulaçã o natural.
3.2.6 Famílias
A repartiçã o de espaço no interior de uma secçã o e no interior de uma gô ndola entre famílias,
marcas e referencias nã o é um problema simples, e para ele existem varias soluçõ es.
Na aná lise que habitualmente e realizada sobre a repartiçã o dos produtos nos lineares está
subjacente a relaçã o espaço- linear atribuído.
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• Entre os pontos C e D as vendas continuam a crescer, mas cada vez mais esse
crescimento é menor;
Há outros que em vez de uma ú nica curva tipo propõ e 3 tipos de curvas, correspondendo a 3
tipos de produtos:
Para determinar o linear mínimo, necessitamos de saber qual a extensã o mínima que cada
produto carece para se tornar notado aos olhos do cliente.
A experiência indica que o mínimo é de três facings, sendo dois aplicá vel a produtos de
maiores dimensõ es.
A aná lise restrita da rentabilidade dos metros de linear exige um conjunto limitado de
elementos quantitativos:
Este valor pode ser obtido diretamente nas lojas equipadas com caixas com leitura ó tica. A
partir destes dados de base é possível construir uma série de indicadores e de rá cios:
Assim, por exemplo, sabendo-se que uma determinada loja tem um potencial de vendas de
400.000€ em produtos de mercearia e que o rácio habitual é de 1.000€/, a secçã o de
mercearia deverá ter 400 (400.000/1.000).
Outra forma utilizada tem a ver com o potencial de venda da secçã o considerada e com a á rea
da loja. Supondo que a á rea total disponível é de 1.200 e que a mercearia corresponde a 20%
do potencial de vendas da loja, esta secçã o deverá ocupar 240 (1.200 x 20%).
A aná lise destes indicadores tem apenas em conta as performances dos produtos nas
prateleiras. Contudo, a verdadeira rentabilidade do produto deve entrar em linha de conta
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com outros elementos de aná lise, dai o aparecimento de métodos de aná lise de rentabilidade
mais sofisticado, como o "DPP".
O método DPP (Direct Product Profitability) utiliza para efeitos da aná lise de rentabilidade de
um produto todos os custos e proveitos inerentes a esse produto.
Nos EUA e com o objetivo de procurar melhorar a rentabilizaçã o dos produtos, foi
desenvolvido um estudo que abordava a exposiçã o em três níveis:
• Nível dos olhos – ponto de atraçã o, principalmente para a colocaçã o dos produtos
impulsivos;
Considera-se que as melhores prateleiras sã o as que se encontram ao nível dos olhos e das
mã os, e sã o, normalmente, destinadas aos produtos que possuem uma margem elevada.
Em funçã o das diferentes alturas das gô ndolas, os níveis das prateleiras podem ir desde os
pés até um pouco acima da cabeça.
A exposiçã o do produto ao nível dos olhos é aquela que vende mais, sendo responsá vel por
50% das vendas, seguido do nível das mã os com 30%. Ao nível da cabeça e do solo, o cliente
recorre por necessidade, correspondendo apenas a 10% das vendas.
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Se mudar do nível do solo (1) para o nível dos olhos (3), aumentará as vendas em 78%.
Os dados referidos sã o demasiado importantes para nã o serem considerados. A sua aná lise e
o seu conhecimento podem contribuir para rentabilizar o espaço de exposiçã o.
Assim um produtor com uma mesma gama de produtos de um mesmo segmento, e que por
esse facto vã o ser todos colocados na mesma gô ndola, devera ordenar esses seus produtos
segundo o fluxo de trá fego, e seguindo, por princípio, uma ordem de volume de vendas.
Isto significa que o primeiro produto que o consumidor deve ver, quando se aproximar do
espaço em gô ndola reservado para aquele produtor, será o produto que tem um maior
volume de vendas, ou seja, o seu produto líder, a sua imagem de marca, o produto pelo qual a
organizaçã o é reconhecida.
De seguida virã o todos os outros produtos, seguindo o mesmo critério de volume de vendas,
salvo quando o produtor possuir outro critério de ordenaçã o mais eficaz, como por exemplo a
imagem de marca, a complementaridade entre dois produtos, etc.
Naturalmente, vende mais o produto que se encontrar no início do fluxo de trá fego, ora se o
seu produto líder já vende bastante, venderá muito mais se for posicionado primeiro.
Do mesmo modo a posiçã o inicial do produto líder, atrairá a atençã o para os seus produtos
afiliados, aumentando assim as suas vendas. Com a colocaçã o em prá tica deste princípio,
surgirã o largas vantagens, tanto para o produtor, como para o distribuidor.
Vantagens:
• Produtos expostos ao nível do solo com poucos facings (parte da embalagem que
identifica o produto, ou seja, aquela que o consumidor deve ver), correm o risco de
nã o se verem.
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Exposição Horizontal – consiste em colocar uma família de produtos diferente por cada
nível de linear. Para além da má visibilidade de algumas subfamílias, o cliente é obrigado a
voltar atrá s para procurar outra família de produtos, exposta noutra prateleira, o que
raramente acontece, perdendo-se assim vendas.
Vantagens:
Desvantagem:
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4. Animação
Quando o
consumidor nã o vai ao ponto de venda, o ponto de venda terá que ir ao consumidor.
O consumidor procura animaçã o e seduçã o nos locais que escolhe para fazer as suas compras,
bem como novas sugestõ es de espaços de venda, que marcam a diferença pela forma como
abastecem e correspondem à s necessidades e expectativas dos consumidores.
Se nã o houver animaçã o no ponto de venda, o consumidor nã o terá mais nada para observar
na loja, a nã o ser os preços e os produtos; ao fim de poucos minutos, está desejoso de
comprar o que precisa e abandonar o ponto de venda; assim acaba por comprar, pura e
simplesmente, o que leva na ideia.
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4.1 Animação permanente e intermitente
Uma loja, por muito que venda ou por muitos clientes que tenha, nã o pode e nem deve, ser
monó tona. Devem existir em cada loja períodos de animaçã o que atraiam, renovem o
interesse e curiosidade da clientela.
Um conjunto de animaçõ es bem sucedidas dá uma boa imagem aos comerciantes e significa
um aumento de fluxo de consumidores satisfeitos.
Animação Permanente - diz respeito a tudo quanto possa tornar o espaço de venda atrativo
e entusiasmante, promovendo sucessivas visitas dos clientes e gerando a fidelizaçã o pela
distinçã o.
• Iluminaçã o;
• Som;
• Decoraçã o;
Para animar o ponto de venda, o animador tem à sua disposiçã o vá rias técnicas:
• Promoçõ es;
O ponto de venda deve criar acontecimentos mesmo quando estes nã o existem oficialmente
no calendá rio.
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• Escolher alguns produtos e promovê-los
Natal:
Férias:
Existem outros acontecimentos que poderã o ser assinalados com animaçã o na loja.
O Carnaval, a festa da cerveja, as vindimas, o dia da mulher, a Pá scoa, a feira dos queijos, S.
Antó nio, etc., sã o alguns exemplos de como se pode comemorar com o cliente.
Para criar os acontecimentos o animador deve ter à sua disposiçã o vá rios meios:
• Meios físicos – balcõ es, cestos, pequenos expositores nos balcõ es, gô ndolas, “ilhas”,
televisores, vitrinas, escaparates, anú ncios luminosos, expositores, mostruá rios,
cartazes, etc.;
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5. Embalagem no linear
Entende-se por embalagem o conjunto dos elementos materiais que, nã o fazendo parte do
pró prio produto, sã o vendidos com ele, com o fim de permitir ou facilitar a sua proteçã o,
transporte, armazenagem, apresentaçã o, identificaçã o e utilizaçã o pelos consumidores.
• Investimento visual;
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• Simplificaçã o de comandos para processos de fabricaçã o;
• Versatilidade e potencial de reciclagem;
• Importâ ncia das técnicas de maior conservaçã o e frescura dos produtos embalados;
• Otimizaçã o e eficiência da matéria-prima e transporte;
• Diminuiçã o dos custos.
Na realidade, o consumidor está cada vez mã os exigente, quer qualidade e, mais do que
nunca, mostra-se infiel diante das alternativas propostas quando efetua compras.
A embalagem dos sonhos do consumidor é aquela que “foi feita para ele”, pensando nele. Isto
deixa claro a necessidade que o consumidor tem de se identificar com o produto através da
embalagem.
Na conceçã o da exposiçã o, é necessá rio ter um conhecimento real dos princípios de design.
Os principais princípios de design utilizados em projetos de vitrinismo incluem: equilíbrio,
proporçã o, ritmo, ênfase, cor, iluminaçã o e harmonia. Quando devidamente aplicados, é
possível obter-se uma apresentaçã o harmoniosa, eficaz e esteticamente bem conseguida.
Equilíbrio
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• Ao utilizar vá rios elementos mais pequenos e atrativos, estes têm tendência para
ofuscar o elemento de maiores dimensõ es;
• Caso um artigo seja posicionado de forma centrada, entã o o espaço vazio perderá
importâ ncia.
Proporção
Ritmo
Ênfase
A ênfase é o ponto de contacto visual inicial. É a partir deste ponto que todos os movimentos
do olhar fluem. A ênfase é pois a formulaçã o de um ponto focal ao qual todos os restantes
elementos em exposiçã o se encontram subordinados. Poderá ser uma dimensã o, cor ou
posicionamento. Regra geral, o ponto focal é um produto que se deseja destacar.
Cor
A cor contribui significativamente para a atraçã o do consumidor para a exposiçã o, bem como
para o estabelecimento no seu todo. A cor atrai o olhar do consumidor e “obriga-o” a parar e
olhar.
As combinaçõ es de cores selecionadas para o teto, paredes, chã o e decoraçã o em geral podem
influenciar o ambiente geral de um estabelecimento. A alteraçã o de um esquema de cor pode
alterar as atitudes do consumidor e a sua perceçã o de um estabelecimento e pode aumentar
(ou diminuir) o negó cio.
A cor pode alterar a dimensã o e adicionar interesse a um estabelecimento “sem vida”, pode
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direcionar a atençã o do consumidor para um determinado artigo e também desviar a atençã o
do mesmo de determinada á rea problemá tica.
Iluminação
Harmonia
• Harmonia funcional, relativa à articulaçã o física dos elementos, que devem ser
realistas e coerentes entre si;
Materiais
Embora de fale de uma forma geral sobre embalagens, a matéria-prima utilizada é sem
dú vida o elemento que as distingue. As matérias-primas definem tecnologias, custos,
estruturas de mercado, finalidade de uso, etc.
Categorias de embalagens
A embalagem pode ser dividida em 4 categorias de acordo com os seus materiais, processo e
utilizaçã o no mercado:
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maior período de tempo à disposiçã o do consumidor.
Formas
No mundo o Homem está rodeado de formas que lhe transmitem significados através da
comunicaçã o visual.
Existem casos em que se pretende que a forma crie referências para uma marca de forma a
haver fidelizaçã o por parte do consumidor, noutros isso nã o sucede devido á constante
mutaçã o da forma.
Em alguns produtos a perspetiva estética em termos de formato pode ser pouco importante,
mas o mesmo nã o se passa com a perspetiva funcional. Torna-se cada vez mais fundamental
que uma embalagem seja funcional e prá tica no momento exato da utilizaçã o do produto.
A cor
O uso de cores, nas montras e expositores é uma das formas mais simples de atrair a atençã o
do consumidor. Contudo, e de forma a nã o cair em exageros nem “combinaçõ es berrantes”
convém conhecer a Roda das Cores e as combinaçõ es possíveis. Assim, consideram-se,
basicamente, doze cores, classificadas em primá rias, secundá rias e terciá rias.
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As cores terciárias sã o criadas a partir da mistura de uma cor primá ria e uma cor
secundá ria.
Todas as cores apresentam alguns aspetos psicoló gicos interessantes que podem ser
aplicados consoante o “estado de espírito” que se deseje imputar a determinado projeto de
exposiçã o:
5.3 Etiquetagem
O ró tulo, para além de identificar o produto e referir a marca, projeta uma certa imagem e
transmite o cará ter da mesma; também informa sobre as caraterísticas e qualidades, modo de
utilizaçã o, composiçã o química e datas de validade, algumas delas por imposiçã o legal.
Em certos produtos, estes ró tulos sã o, por vezes, complementados por gargantilhas com a
funçã o idêntica de informar, referenciar uma variedade especial dentro de uma categoria,
caraterizar a marca ou adicionando-lhe qualquer valor.
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faz com que o ró tulo seja o elemento mais complexo que integra a embalagem.
Daí que o designer deve estudar bem o posicionamento físico do texto e imagem: à direita, à
esquerda ou ao centro; o tipo de linguagem utilizada, desenho ou fotografia; o processo de
etiquetagem, material, tipo de impressã o e se haverá a necessidade de uma gargantilha
complementar.
Estas escolhas irã o transmitir maior ou menor qualidade de imagem; naturalidade vs.,
artificialismo, sofisticaçã o vs. simplicidade, classicismo vs. modernidade e consequentemente
obter maior ou menor envolvimento com o potencial consumidor.
Em muitos casos o ró tulo está condicionado ao grafismo da marca, logó tipo, tipo de letra, cor,
etc., que já está criado. Contudo, o designer tem de conciliar essas informaçõ es impostas com
as que irá conceber, para que a mensagem a transmitir seja legível.
As letras redondas e os desenhos atraem mais as crianças, remetendo-as ao imaginá rio; letras
mais requintadas e com elegâ ncia endereçam a pessoas mais sofisticadas, só brias e por
conseguinte mais clá ssicas.
É importantíssimo que o designer domine o ciclo cromá tico, para que a combinaçã o entre a
letra e a cor, o brilho (claro/escuro), a intensidade (força da cor) e a temperatura (quente/
frio) seja perfeita.
Quando o retalhista prepara o seu plano de promoçõ es deve estar a par do que se passa no
mercado, pois os fabricantes investem somas elevadas na promoçã o e na publicidade dos
seus produtos. Para dar a conhecer as promoçõ es realizam-se vá rias formas de comunicaçã o
com o consumidor:
Cartaz mensagem – serve para publicitar as referências específicas do produto
(ex.:o lançamento de um produto).
Cartaz institucional – chama a atençã o para os produtos ou marcas.
Cartaz promocional – é utilizado exclusivamente para anunciar promoçõ es
(ex.:reduçõ es de preços).
O material da promoçã o deve ser simples, mas original, dinâ mico e associado a outros meios
de publicidade, aumentando e valorizando a perceçã o que o cliente tem do produto. Os
cartazes, por exemplo, devem criar ambiente e preparar o cliente, informando-o e dando-lhe
conta da reduçã o do preço ou da condiçã o oferecida.
Na elaboraçã o do cartaz é importante combinar vá rias cores. É conveniente que as letras das
mensagens e os nú meros sejam escritos à mã o, de modo a dar uma ideia de espontaneidade e
de alteraçã o sú bita.
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Altura (+ 2,20 m);
Iluminaçã o com impacto;
Estar junto ao produto;
Indicar claramente o que se pretende;
Provocar impacto.
Na elaboraçã o de qualquer P.L.V., deve haver o cuidado de estudar previamente o material a
usar. Além de ser conveniente utilizar o papel que tenha rigidez suficiente para nã o dobrar,
deve existir a preocupaçã o com as cores a utilizar.
• Prospeçã o de clientes;
• Demonstraçã o, exemplificaçã o ou degustaçã o (prova);
• Ofertas de brindes e amostras;
• Fornece informaçõ es e esclarece dú vidas acerca dos artigos;
• Facilita a venda.
O profissionalismo do promotor é muito importante, pois a imagem que
transmitir, poderá influenciar positivamente ou nã o a atitude dos
consumidores com o ponto de venda.
A sinalizaçã o das secçõ es constitui uma referência para o cliente, pelo que todas as secçõ es
devem estar devidamente assinaladas.
Quanto aos cartazes e painéis, devem ser colocados por forma a evidenciarem-se do resto da
decoraçã o. A sua implantaçã o deve respeitar a sinalizaçã o, evitando dispersar o cliente.
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orientaçã o. A sinalizaçã o deve ser de fá cil leitura. A letra deve ser pré-fabricada e nunca
manual. O processo de sinalizaçã o deve ser sempre igual, mesmo tratando-se de um ponto de
venda com vá rios espaços ou andares.
A informaçã o constitui um elo de ligaçã o à prateleira, sendo aconselhá vel uma correta
sinalizaçã o das secçõ es e respetivos artigos e preços.
Os elementos grá ficos estã o sempre presentes num ponto de venda. Quer estejam no interior
ou exterior, devem ser atrativos e corresponderem à imagem e expetativa despertada pelo
ponto de venda.
Os símbolos grá ficos e tudo o que possa identificar sonora ou visualmente o ponto de venda,
desde a escolha do nome à criaçã o de uma identificaçã o grá fica (logó tipo, có digo de cores,
linha grá fica, livro de normas a respeitar, etc.), devem ser absolutamente respeitados.
6. Meios de Divulgação
6.1
Promoções e Descontos
Uma operaçã o de promoçã o consiste em associar a um produto uma vantagem temporá ria
destinada a facilitar ou a estimular a sua utilizaçã o, a sua compra e / ou a sua distribuiçã o.
Diferenças entre promoçã o e publicidade:
Fatores determinantes:
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• As exposiçõ es devem apresentar-se em grandes quantidades, pois é fundamental
dar-se a ideia de abundâ ncia de produtos;
O cliente nã o deve ser habituado a esperar pelas promoçõ es, pois passa a comprar promoçõ es
e nã o o produto e a sua qualidade. O nú mero de promoçõ es deve ser calculado de acordo com
a avaliaçã o dos resultados de gestã o do ponto de venda e as quantidades vendidas e a vender.
Quando se pretende decidir sobre o momento oportuno para efetuar as promoçõ es, é
necessá rio ter em consideraçã o os seguintes requisitos:
• As características do produto;
• A possível adesã o do consumidor;
• O período e os custos da promoçã o;
• O local ideal para a promoçã o;
• Os stocks existentes e a garantia de reposiçã o;
• Apoio do fornecedor;
• A imagem do ponto de venda;
• Os objetivos da promoçã o.
O distribuidor deve, à partida, definir os objetivos quantitativos da promoçã o que podem ser,
por exemplo:
• Aumentar o nú mero de clientes que visitam a loja pela primeira vez;
• Aumentar o nú mero de clientes de ocasionais para fiéis;
• Aumentar o cabaz médio dos clientes ocasionais,
• Aumentar o cabaz médio dos clientes fiéis;
• Aumentar a margem global da loja.
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produtores:
• Os produtores pretendem o desenvolvimento das suas marcas com operaçõ es ao
nível nacional que divulgam aos distribuidores; com pouca antecedência, para evitar
fugas de informaçã o para a sua concorrência.
• Por seu lado, o distribuidor está interessado em desenvolver uma família de
produtos e, para isso, pretende promoçõ es com produtos de atraçã o ou de marca
pró pria.
Quando um comerciante baixa a sua margem, deve calcular o nú mero de unidades que vai
aumentar nas suas vendas, de modo a compensar, em margem absoluta, o que perde em
margem relativa. No entanto, tal reduçã o de preços pode originar uma antecipaçã o de compra
por parte dos clientes, mas provocando contudo um aumento das mesmas e inclusivamente
podendo prejudicar as vendas a médio prazo.
Uma grande parte da ineficácia das promoçõ es deve-se à inexistência de métodos de controlo
das promoçõ es. Cada promoçã o deveria ser acompanhada por um dossier onde fossem
recolhidos um conjunto de elementos:
Sã o inú meras as técnicas de promoçã o, pelo que destacamos as mais correntes e de maior
facilidade de aplicaçã o:
Experimentação gratuita
Distribuiçã o gratuita de amostras do produto ao domicílio (embalagens de champô )
Prova gratuita do produto no ponto de venda (queijos)
Ensaio gratuito de um produto (um automó vel)
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Redução direta do preço de venda ao consumidor
Durante determinado período de tempo (exemplos: promoçõ es especiais em
supermercados, feiras do livro, o uso do telefone no horá rio noturno, etc.)
Uma tá tica frequentemente usada consiste nas terminaçõ es em nove.
Este tipo de promoçã o, nã o é o mais adequado para todas as marcas, especialmente
para as marcas líder ou marcas de prestígio, pois a sua imagem pode ser afetada.
Prémios
Na compra de certos produtos (algumas gasolineiras oferecem pontos que
acumulados dã o direito a brindes)
Concursos
Para o cliente comprar determinada marca e aumentar o volume e frequência de
compra, motivado pelo desejo de ganhar o prémio.
Este tipo de promoçã o exige a participaçã o do consumidor, pois este procura,
compra, preenche o vale de concurso e envia-o pelo correio.
Colecionismo
Consiste na acumulaçã o de provas de compra, como condiçã o para ser premiado,
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nã o de um sorteio, mas de um prémio certo.
O principal objetivo é criar lealdade (fidelidade) nos consumidores, aumentando a
frequência de compra.
Jogos e sorteios
Pôr em destaque o produto
Para incentivar a experimentaçã o ou a compra de um produto.
No espaço de vendas, a prioridade da competiçã o entre as marcas passa pela
conquista da atençã o dos consumidores.
Os topos de gô ndola constituem uma soluçã o para essas marcas, através do destaque
e distinçã o, proporcionado pela posiçã o no ponto de venda. Os topos de gô ndola
ficam situados nas extremidades dos expositores e sugerem, na mente do
consumidor, produtos mais baratos.
As ilhas consistem na colocaçã o de expositores no meio dos corredores.
Bibliografia
BEIROLAS, Má rio, ALMEIDA, Rui, Merchandising, A nova técnica do marketing, Texto Editora,
3ª ediçã o, Lisboa, 1998.
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