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COSMETOLOGIA

DOCENTE: LÍVIA LOBO


PERMEABILIDADE CUTÂNEA
Absorção cutânea ou permeabilidade é a capacidade
que a pele tem de deixar passar, de forma seletiva, certas
substâncias em função de sua natureza química ou de
determinados fatores.
PERMEABILIDADE CUTÂNEA

Barreiras da pele:

Manto hidrolipídico
Epiderme
Derme e Hipoderme
PERMEABILIDADE CUTÂNEA

Vias de absorção:

Transepidérmica
Glândulas sudoríparas
Aparelho pilossebáceo
FATORES FISIOLÓGICOS
Espessura da pele – pele hiperqueratósica permeabilidade
dificultada.
Idade – idosos espessamento da camada córnea e falta de
hidratação.
Fluxo sanguíneo – massagem estimula a absorção ativando
a circulação.
Hidratação – quanto mais hidratada mais permeável.
FATORES FISIOLÓGICOS
Região da pele – quanto mais vascularizada a região, maior
permeabilidade.
Capacidade de associação – a outras substâncias da pele.
Integridade da pele – pele com alguma lesão ou
queimadura.
pH da pele – a alcalinidade aumenta a permeabilidade
cutânea.
LOCAL pH
Pele (em geral) aprox. 5,0
Rosto 4,7
Axila 6,5
Tronco 4,7
Perna e Tornozelo 4,5
Vagina 4,0
Couro Cabeludo 4,0
FATORES FÍSICO-QUÍMICOS
Favorecem a permeação cutânea:
Peso molecular baixo
Emulsões óleo em água
Estado de ionização
Concentração do ativo
pH alcalino
Temperatura elevada
Clima quente e úmido
PERMEABILIDADE CUTÂNEA
Peles oleosas têm menor grau de penetração, devido a
obstrução dos orifícios pilossebáceos. Enquanto que peles
secas também possuem baixa penetrabilidade devido ao
pouco volume de aparelhos pilossebáceos.
Pele normal e hidratada tem maior poder de
permeabilidade cutânea.
PERMEABILIDADE CUTÂNEA
Para utilização de um produto com aplicação tópica,
deve-se considerar não apenas a concentração e as
características farmacológicas dos princípios ativos, como
também o tipo de veículo empregado, o perfil farmacológico
do ativo, a interação deste com o veículo e a pele , o modo
de aplicação, além das variáveis biológicas e do meio
ambiente.
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

O envelhecimento cutâneo é o conjunto de


alterações morfológicas, fisiológicas e
bioquímicas inevitáveis que ocorrem
progressivamente no organismo ao longo da
vida, levando à perda gradativa das funções
orgânicas , entre eles a pele, aumentando a
vulnerabilidade ao meio ambiente e diminuindo
sua capacidade de homeostasia.
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO

Envelhecimento
Intrínseco
Classificação

Envelhecimento
Extrínseco
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO
Aquele envelhecimento que o indivíduo não consegue
controlar. Ocorre por fatores genéticos e hereditários e
também é chamado de envelhecimento cronológico. Nesse
tipo de envelhecimento, ocorre a degeneração
e diminuição das fibras colágenas, elásticas e reticulares,
além de diminuição das defesas antioxidantes e
imunológicas da pele.
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO
Aos poucos, as glândulas (sebáceas e sudoríparas) vão
perdendo a sua função e capacidade secretora, diminuindo o
manto hidrolipídico e tendendo a um ressecamento da pele.
Podemos agora entender o motivo de utilizar
dermocosméticos antioxidantes e com alto poder hidratante
e umectante em peles envelhecidas.
ENVELHECIMENTO INTRÍNSECO
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO
Aliado ao envelhecimento cronológico, existem fatores externos
que podem acelerar e potencializar o envelhecimento da pele.
Radiação
Temperatura Fumo Poluição
Ultravioleta

Radicais Nutrição
Álcool Genética
Livres Hipercalórica

Perda Rápida
Patologias
de Peso
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO
O fotoenvelhecimento é o principal fator desta categoria.
O sol também degenera as fibras elásticas e
colágenas, tornando a pele flácida e desvitalizada. A
permeabilidade da membrana celular é alterada, tornando
ineficiente a absorção de água e nutrientes.
Além desses riscos, a exposição solar sem fotoproteção
pode gerar hiperpigmentação devido ao estresse no qual os
melanócitos são submetidos, dando origem à melanoses
solares e até mesmo à melasmas.
ENVELHECIMENTO EXTRÍNSECO
ENVELHECIMENTO CUTÂNEO
OBRIGADA!

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