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FACULDADE DE DIREITO DO RECIFE – UFPE

Professor: Silvio Romero

Aluna: Andreza Melo do Nascimento

ATIVIDADE 9- Direito Médico e do Paciente

O rol da ANS é exemplificativo ou taxativo?


Apresente as duas teorias e jurisprudências do STJ, a da 3a. Turma e a da
4a. Turma.
E faça a opção por uma das correntes.

Atualmente, a 3ª e 4ª turmas do Superior Tribunal de Justiça divergem a


respeito da doutrina que se refere a taxatividade ou o caráter exemplificativo do
rol da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) O rol é exemplificativo,
sendo o que consta no regulamento um mínimo obrigatório.

Segundo a 3ª turma, o rol é exemplificativo. Levantam ainda como pontos da


discussão, o direito a saúde do paciente e a finalidade do contrato firmado
entre as seguradoras de saúde e os respectivos consumidores.

Já para a 4ª turma, o rol da ANS possui caráter taxativo. Para os ministros, a


compreensão como exemplificativo traria insegurança jurídica para a
seguradora, uma vez que, segundo alguns ministros, não haveria limites claros
quanto a pretensão dos segurados. Em resumo, o contrato não ficaria
devidamente delimitado.

Por ter que custear qualquer tratamento, custo para os planos de saúde
aumentariam, e por conseguinte, restringira-se o acesso a esses serviços de
saúde por boa parte da população. Assim sendo, ao invés de ampliar o direito a
saúde, este seria reduzido.

Nas palavras do ministro Salomão, do STJ, considerar esse rol meramente


O contrato não se esgota nesse ato o rol visto que é regido por legislação
especial

Por fim, o regulamento não pode exigir por parte do consumidor a renúncia
antecipada do direito a eventual tratamento para a doença listada, visto que tal
postura vai de encontro com a finalidade do contrato de plano de saúde.

Em segundo lugar, o rol da ANS enumera cerca de 3.000 procedimentos


presentes na CID, não sendo razoável que se imponha ao consumidor que
avalie todo o nexo I do rol da ANS (como dito, com cerca de 3.000
procedimentos)

Não pode o plano possuir o direito de se escusar ao custeio de determinado


tratamento quando este não se enquadra em nenhuma das hipóteses de
exceção, devidamente previstas na Lei 9.656/199.

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