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Introdução
Sendo assim, a esse conceito — e com o passar dos anos – foram combinadas outras
ideias da área política, tais como a teoria do "governo misto", "ideia de balanço" e a
concepção de pesos e contrapesos (ou controlos e equilíbrios, de checksand balances,
em inglês); culminando no complexo de teorias constitucionais que dão o substrato
teórico para os modernos sistemas políticos do Ocidente.[3]
Na busca por uma definição "pura" do conceito que não esteja imbuída destas
mutabilidades posteriores, Vile[4] propõe o seguinte:
Uma doutrina 'pura' da separação dos poderes pode ser formulada da seguinte maneira:
é essencial para o estabelecimento e manutenção da liberdade política que o governo
seja dividido em três ramos ou departamentos, o legislativo, o executivo e o judiciário.
Ademais, as pessoas que compõem estas três agências do governo devem se manter
separadas e distintas, sendo nenhum indivíduo autorizado a ser, ou estar, ao mesmo
tempo membro de mais de um ramo
A teoria da separação dos poderes de Montesquieu tem por poderes: o poder legislativo,
poder executivo das coisas que dependem do direito das gentes e o poder executivo
daqueles que dependem do direito civil.[1] Observa-se que poder judiciário não é um dos
poderes em Montesquieu.
Esse engano é frequente nas referências à teoria da tripartição dos poderes, que,
inclusive, já havia em John Locke. Por exemplo, em uma democracia parlamentar, o
legislativo (Parlamento) limita o poder do executivo (Governo): este não está livre para
agir à vontade e deve constantemente garantir o apoio do Parlamento, que é a expressão
da vontade do povo.
O conceito da separação dos poderes, também referido como princípio de trias politica,
é um modelo de governar cuja criação é datada da Grécia Antiga. A essência desta
teoria se firma no princípio de que os três poderes que formam o Estado (poder
legislativo, executivo e judiciário) devem atuar de forma separada, independente e
harmônica, mantendo, no entanto, as características do poder de ser uno, indivisível e
indelegável.[2]
O objetivo dessa separação é evitar que o poder se concentre nas mãos de uma única
pessoa, para que não haja abuso, como o ocorrido no Estado Absolutista, por exemplo,
em que todo o poder concentrava-se na mão do rei. A passagem do Estado Absolutista
para o Estado Liberal caracterizou-se justamente pela separação de Poderes,
denominada Tripartição dos Poderes Políticos.
Conceito
Existe uma questão que sempre atormentou os teóricos institucionais do ocidente: como
assegurar o controle do exercício do poder governamental de tal modo que não seja
possível, a este, destruir os valores para cuja promoção ele foi criado?
Dentre todas as teorias políticas que visaram a amenizar essa dicotomia — relevância da
função/limitação de poder — a doutrina da "separação dos poderes" foi a mais
significativa, vindo a influenciar diretamente os arranjos institucionais do mundo
Ocidental. Adquirindo, inclusive, o status de um arranjo que virou verdadeira substância
no curso do processo de construção e de aprimoramento do Estado de Direito, a ponto
de servir de "pedra de toque" para se afirmar a legitimidade dos regimes políticos.[nota 1]
A preocupação básica deste princípio é como impedir que os poderes políticos de uma
sociedade se concentrem demais em uma única figura de autoridade, seja ela uma
pessoa, um grupo ou um órgão do governo.
Nesta corrente cada órgão ou poder é independente a ponto de não interferir nas
atribuições dos demais, mas dotado de suficiente autoridade para impedir abusos de
poder (ex.: o judiciário verifica o cumprimento das leis pelo legislativo e o executivo)
ou executar medidas determinadas pelos outros poderes (ex.: o executivo aplica as leis
aprovadas pelo legislativo). Esse mútuo controle de atribuições, cuja função é impedir
que um poder sobrepuje os outros, é conhecido como sistema de balanços e checagens
(checksand balances).
Por fim, a União Europeia apresenta uma das mais radicais divisões de poder
atualmente, com sete órgãos representando, muitas vezes de modo intercalado, os
poderes executivo, legislativo, judiciário e auditor.
Famoso por sua teoria da separação dos poderes, hoje adotada por quase todas as
constituições do mundo, Charles-Louis de Secondat, mais conhecido por Montesquieu,
devido ao seu título de nobreza, barão de La Brède e de Montesquieu, foi um filósofo
politico francês de formação iluminista e importante critico da monarquia absolutista,
bem como do clero católico.
Sua obra mais importante foi o tratado politico O Espírito das Leis, de 1748. Nesta obra
Montesquieu defende um sistema de governo constitucional, a separação dos poderes, a
preservação das liberdades civis, manutenção da lei e o fim da escravidão.
Os regimes monárquicos por outro lado são, como o nome estabelece, regidas por um
monarca. Se existe um conjunto de leis que restringe a autoridade do governante, o
regime é considerado uma monarquia.
Por trás de cada sistema político existe um princípio que direciona o comportamento
dos indivíduos que vivem sob aquele regime. Estes princípios podem nos auxiliar a
entender sob qual regime uma sociedade vive.
E no caso das republicas democráticas este princípio é o amor à virtude. Uma sociedade
na qual não exista amor à virtude nunca será capaz de estabelecer uma republica
democrática, da mesma forma que um regime monárquico não persistirá se não houver
amor à honra.
Mesmo em uma república, se não há separação de poderes, a liberdade não pode ser
garantida, pois a separação de poderes em diferentes esferas independentes permite que
um poder restrinja tentativas de outros poderes de infringir a liberdade dos indivíduos.
Defendeu ainda que o clima tem influência na formação do espirito de um povo, sua
forma de agir e pensar acerca da sociedade e suas instituições. Este espírito tornaria
algumas sociedades mais propensas a um modelo de governo do que a outros.
Autores modernos como Phillip Parker e Louis Althusser chamaram atenção para a
influência do clima na economia e hábitos de um povo, o que influencia em grande
medida a estrutura de uma sociedade e suas instituições.
Esta visão específica da "separação dos poderes" pode ser conceituada como uma
definição "formalista" do conceito; denominando, por conseguinte, seus adeptos de
formalistas.[8]
Contudo, vivemos hoje uma consolidação do Estado de Direito (ruleof Law), no qual se
tem demonstrado eficaz o sistema de checksand balances.
Imprimindo mais substrato a esse tema, Vile propõe uma visão funcionalista[11] acerca
do conceito de "separação de poderes", tomando uma visão mais flexível da assertiva de
que "cada ramo do governo deve ficar adstrito ao exercício do 'poder' que lhe foi
explicitamente conferido pela Constituição". Sendo esta, por excelência, a maneira de
dar molde ao conceito da maneira mais coerente com a natureza do moderno governo
constitucional.
Por país
Brasil
Cada um desses Poderes tem sua atividade principal e outras secundárias. Por exemplo,
ao Legislativo, cabe, principalmente, a função de produzir leis e fiscalizá-las, e
administrar e julgar em segundo plano. Ao Judiciário, cabe a função de dizer o direito
ao caso concreto, pacificando a sociedade, em face da resolução dos conflitos, sendo,
sua função atípica, as de administrar e legislar.
Legislativo
Executivo
não ter substituído o atual presidente nos seis meses antes da data marcada para
a eleição.
Judiciário
Função de Estado
Uma função de estado é uma função que descreve uma relação entre duas ou mais
variáveis de estado que definem o estado de um sistema termodinâmico. Designa
também qualquer variável de estado assumida dependente daquelas escolhidas para
definirem-se os estados do sistema e por tal tratadas como independentes.
Definição
massa (m) ; quantidade de matéria (n) ; Pressão (P) ; Temperatura (T) ; Volume (V) ;
Energia interna (U) e Entropia (S).
Entalpia (H) ; Energia livre de Helmholtz (A); Energia livre de Gibbs (G);
O conjunto de valores das variáveis de estado define o estado do sistema apenas quando
esse encontra-se no equilíbrio termodinâmico, e tais variáveis não podem - ao menos
sem considerações muito específicas - ser usadas para descrever a evolução temporal do
sistema na grande maioria dos processos termodinâmicos onde, durante a transição de
um estado de equilíbrio a outro, o sistema não está em equilíbrio (muitas das variáveis
de estado não são sequer definidas em tal situação).
Igualmente satisfeitos em qualquer estado do sistema, são tais vínculos que, nos
processos termodinâmicos, não permitem que os valores das variáveis de estado se
alterem de forma indiscriminada ou mesmo de forma completamente independente das
demais, mesmo que o processo entre os estados seja em essência um processo caótico e
de não equilíbrio.
É nesses termos e com base no antes exposto que se diz: A variação de uma função de
estado depende apenas do estado final e do estado inicial do sistema.
Elementos do Estado
Conclusão
Há em cada estado três tipos de poderes, o poder legislativo, o poder executivo das
coisas que dependem do direito das nações e o poder executivo daqueles que dependem
do direito civil.
Pelo primeiro, o príncipe ou o magistrado faz leis por um tempo ou para sempre, e
corrige ou abroga aqueles que são feitos. Pelo segundo, ele faz paz ou guerra, envia ou
recebe embaixadas, estabelece segurança, evita invasões. Pelo terceiro, punha os crimes
ou julga os diferentes indivíduos. Este último será chamado de poder judicial; e o outro,
simplesmente o poder executivo do estado.
Ainda não existe liberdade, se o poder judicial não for separado do poder legislativo da
executivo. Se fosse unido ao poder legislativo, o poder sobre a vida e a liberdade dos
cidadãos seria arbitrário; pois o juiz seria legislador. Se ela se juntasse ao poder
executivo, o juiz poderia ter a força de um opressor.
tudo estaria perdido se o mesmo homem ou o mesmo corpo dos principais ou dos
nobres, ou do povo, exercesse esses três poderes: o de fazer leis, o de executar as
resoluções públicas, e o de julgar os crimes ou as divergências dos indivíduos".
O poder executivo deve estar nas mãos de um monarca; porque essa parte do governo,
que quase sempre precisa de ação momentânea, é melhor administrada por um que por
vários; Em vez disso, o que depende do poder legislativo, muitas vezes é melhor
ordenado por vários, do que por um.
poderes seriam unidos, as mesmas pessoas tendo às vezes e podendo sempre ter parte no
um e no outro.
Referencia Bibliografica
WWW.WIKIPEDIA.COM