Você está na página 1de 3

João Baptista

Demais estruturas de mercado

 Monopólio
 Oligopólio
 Monopsônio
 Oligopsônio
 Concorrência monopolística

Marketing e o mercado

Marketing é a gestão dos mercados, fazendo emergir trocas e relações com o intuito de
criar valor e satisfazer necessidades e desejos. É um processo através do qual os
indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam criando e trocando produtos e
valor uns com os outros. Embora muitas vezes pensemos no Marketing como sendo
apenas praticado por vendedores, os compradores também participam nas actividades de
marketing. Os consumidores fazem marketing quando procuram novos produtos e
preços vantajosos, que eles consigam suportar

Mercadoria

Mercadoria segundo Karl Marx

Karl Marx em "O Capital" define a mercadoria como tendo um duplo aspecto: a) como
valor de uso, a mercadoria é algo concreto, um objecto de consumo, que pode ser
imediatamente utilizado para satisfazer uma necessidade ou que pode ser consumido
produtivamente - ser usado como meio de produção de outros objectos ou como
matéria-prima; b) como valor de troca, a mercadoria é uma coisa que pode ser trocada
por outra, directamente - escambo - ou por meio do dinheiro. Marx afirma que, como
valor de troca, as peculiaridades dos objectos são deixadas de lado para considerá-los
apenas como quantidades abstractas. Por exemplo, 2 kg de arroz tornam-se iguais a uma
caixa de fósforos, enquanto que, como coisas concretas (valores de uso), caixas de
fósforos e sacos de arroz não tem nada em comum.

Para Marx, esses dois aspectos são constituintes de toda e qualquer mercadoria e
formam uma unidade inseparável ao mesmo tempo que conflituante (contraditória). Ele
define a sociedade capitalista como tendo posto o valor de uso como meio para o

Elemento nº5
João Baptista

aumento do valor de troca, enquanto as sociedades mercantis pré-capitalistas colocavam


o valor de uso como fim e o valor de troca como meio.

Em "O Capital", Marx vê a sociedade capitalista se constituindo na interacção e inter-


relacionamento de três tipos de mercadorias (cada uma tendo o duplo aspecto de valor
de troca/valor de uso), que são: a mercadoria-simples, a mercadoria força de trabalho e a
mercadoria-capital, sendo que esta última domina e dirige a produção e reprodução dos
outros dois tipos. A mercadoria-capital consiste, enquanto valor de uso, nos meios de
produção que se acumulam revolucionando-se indefinidamente, e, enquanto valor de
troca, no valor que busca se valorizar indefinidamente (a mercadoria-capital não deve
ser confundida com o capital propriamente dito, pois este é uma relação social,
enquanto a mercadoria-capital é apenas uma coisa económica); a mercadoria simples
consiste, como valor de uso, em objectos que satisfazem uma necessidade e nas
matérias primas, e, como valor de troca, no valor que desaparece com o uso ou tende a
conservar seu valor ao ser usada como matéria prima; a mercadoria força de trabalho
consiste, enquanto valor de uso, nas habilidades e aptidões humanas e, enquanto valor
de troca, no valor que se consome na reprodução da força de trabalho (reprodução das
habilidades e aptidões), isto é, o salário, mas é unicamente a utilização da força de
trabalho que cria o valor que se acumula indefinidamente na mercadoria-capital. Para
uma descrição da interacção entre estas mercadorias, ver o artigo mais-valia.

Um aspecto fundamental para entender "O Capital", é o conceito de fetichismo da


mercadoria, segundo o qual, na troca de mercadorias, a relação entre pessoas “assume a
forma fantasmagórica de uma relação entre coisas”. Numa sociedade mercantil
(capitalista ou pré-capitalista) ocorre que a troca de mercadorias é a única maneira na
qual os diferentes produtores isolados se relacionam entre si. Dessa maneira, o valor das
mercadorias é determinado de modo independente dos produtores individuais, e cada
produtor deve produzir sua mercadoria em termos de satisfação de necessidades alheias.
Disso resulta que a mercadoria mesma (ou o mercado) parece determinar a vontade do
produtor e não o contrário. O fetichismo da mercadoria é o fenómeno social e
psicológico onde as mercadorias aparentam ter uma vontade independente de seus
produtores.

O desdobramento que Marx faz da crítica do fetichismo da mercadoria forma o núcleo


de "O Capital" como crítica do capital, afirmando que este é uma relação social onde o

Elemento nº5
João Baptista

trabalho morto (as coisas, os meios de produção,etc.) domina o trabalho vivo (a


actividade dos homens), de modo que os homens passam a existir como meras peças das
máquina e instrumentos que, embora sejam os homens que as operam e produzem,
formam um sistema mundial que se alimenta do trabalho vivo e busca se acumular
indefinidamente.

O mercado de trabalho é uma expressão utilizada pra se referir as formas de trabalho


que possam existir, sendo remunerados de alguma forma, seja trabalho manual ou
intelectual. As pessoas vendem sua força de trabalho por um salário, que pode ser em
dinheiro, moradia, bonificação, ou outra forma de recompensa pelo trabalho exercido.

Dentro do mercado de trabalho existem diferentes relações, como a oferta e a demanda,


que se caracteriza na parcela de trabalho oferecido, ou seja, a quantidade de vagas de
emprego, e a parcela de trabalhadores disponíveis para vender sua força de trabalho para
essas vagas, o que muitas vezes é maior.

Elemento nº5

Você também pode gostar