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Universidade Federal do Rio Grande Teoria das Estruturas I / Mecânica Estrutural I

Escola de Engenharia Cursos de Engenharia Civil e Civil Empresarial

Capítulo 2
Treliças Planas Isostáticas

Versão: 7/4/2011 16:06


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Treliças Planas – plano do capítulo

2.1 – Introdução
2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas
2.2.1 – quanto ao tipo
2.2.2 – quanto à estaticidade
2.3 – Métodos de solução para treliças planas
2.3.1 – método dos nós
2.3.2 – método de Ritter
2.3.3 – método de Ritter para treliças de altura constante
2.3.4 – treliças compostas
2.3.5 – treliças complexas: método de Henneberg
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Treliças Isostáticas – Bibliografia

Bibliografia: 1. Estática das Estruturas, Humberto Lima


Soriano, Ciência Moderna, 2007, pg. XX.
2. Curso de Análise Estrutural, v. 1, José Carlos
Süssekind, Ed. Globo, 1981, pg. XX.
3. Apostila e Apresentações da disciplina.
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2.1 – Introdução

Treliça Plana: estrutura composta por barras retas conectadas entre si


por articulações, sujeita a cargas nodais no plano da estrutura.

Elementos básicos: nós e barras.

indeslocável deslocável
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2.1 – Introdução

Esforços: • barras retas;


N ≠ 0
• conectadas por articulações;
Esforço normal
• cargas nodais.

Convenção de Sinais: positivo (+) tração, negativo (-) compressão


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2.1 – Introdução

Aplicações: coberturas
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2.1 – Introdução

Aplicações: coberturas
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2.1 – Introdução

Aplicações: pontes
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2.1 – Introdução

Observações: Na chamada “treliça ideal” não se admite


carga aplicada nas barras.

Flexo-compressão!
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2.1 – Introdução

Observações: Nó articulado ideal x nó “articulado real” -


placa Gusset.
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2.1 – Introdução

Observações: Nó articulado ideal x nó “articulado real”


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2.1 – Introdução

Observações: Nó articulado em barra contínua.

PÓRTICO !
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2.1 – Introdução

Observações: Nó articulado em barra contínua.

PÓRTICO !
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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Quanto ao tipo: Simples, formadas por adição


sucessiva de duas barras e um nó.
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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Quanto ao tipo: Compostas, formadas pela união de


duas ou mais treliças simples.

TIPOS DE UNIÃO:
- 3 barras não paralelas nem
concorrentes;
- 1 nó e uma barra;
- 1 nó e dois apoios duplos.
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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Quanto ao tipo: Complexa, classificada por exclusão.


Caso uma treliça seja isostática, não
sendo simples nem composta, será
complexa.
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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Quanto à estaticidade: classificação em função do grau de


hiperestaticidade.

gT  r b 2n
r - número de reações de apoio
b - número de barras
n - número de nós

• hipostática, gT < 0;
• isostática, gT = 0;
• hiperestática, gT > 0.
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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Hipostática: gT < 0

Hipostaticidade interna, externa ou ambas!

• Hipostaticidade Interna, solucionável, compensando com


hiperestaticidade externa.
• Hipostaticidade Externa, só é solucionável acrescentando vínculos!
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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Isostática: gT = 0
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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Hiperestática: gT > 0

Hiperestaticidade interna, externa ou ambas!


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2.2 – Classificação das treliças planas isostáticas

Questão da ESTABILIDADE: pode ocorrer com gT ≥ 0

Em função disso, alguns autores dizem que gT = 0 é condição


necessária mas não suficiente para se ter uma treliça
isostática.
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

Solução → obtenção dos esforços normais nas barras.

Métodos gráficos, analíticos e computacionais!


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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

Método dos Nós: estuda o equilíbrio de cada nó da treliça,


aplicando a esse nó isolado as equações de equilíbrio.

F 0x F 0
y

• calcular reações de apoio


• representar o diagrama de corpo livre
• isolar um nó que apresente no máximo duas incógnitas
• representar o sistema de forças que atua sobre o nó. As
incógnitas serão admitidas preferencialmente como positivas, ou
seja, de tração.
• percorrer os demais nós da treliça, sempre dando preferência aos
que possuem apenas duas incógnitas, ou menos.
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Exemplo 1
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

Determinação dos Esforços por inspeção!


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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

Método de Ritter: estuda o equilíbrio de uma porção da


treliça isolada do restante por uma seção que separa a
estrutura em duas partes.

• bastante adequado quando se necessita dos esforços em poucas


barras.

F 0x F 0
y M 0 z
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


Escolha da Seção de Ritter: procurar seccionar não mais
que 3 barras, não concorrentes nem paralelas, salvo
exceções, pois dispomos de apenas 3 equações de equilíbrio.
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


Escolha da Seção de Ritter: As seções de Ritter devem ser
contínuas e separar a treliça em duas porções, podendo ser
uma porção interna e outra externa.
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Exemplo 2

Determinar o esforço normal na barra GI.

Resp.: NEI = -11,45 kN; NGI = 6,87 kN


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Exemplo 2

F x
0
Ax  N EI cos   N AG cos   N FD cos   0

F y
0
Ay  20kN  N EI sin  N AG sin  N FD sin  0

M z  0
A

20 kN .2m  N FD sin  .6m  N EI cos  .3m  0


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Exemplo 2

M z 0
PI

Ay .3m  Ax .2,25 m  N EI cos  .0,75 m  N EI sin  .3,0m  20 kN .1m  0


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Exercício 1

Determinar o esforço normal na barra EC.

Resp.: NBC = 3,44 kN; NEC = -4,01 kN


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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


Método de Ritter para treliças de altura constante com
uma diagonal por painel:

• limitado a carregamento vertical;


• solução obtida utilizando-se uma viga de substituição.
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

• Os esforços normais N nas barras da treliça serão


relacionados aos esforços V e M da viga de substituição!

Necessário
DEC e DMF!
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


• tomando uma seção S1-S1 para calcular os esforços O3, U3 e
D3:
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


• Determinação de U3:

M G
z 0

VA.3a  P1.3a  P2.2a  P3.a U3.h  0

VA.3a  P1.3a  P2.2a  P3.a  MG

Mg
U3 
h
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


• Determinação de O3:

M F'
z 0

VA.2a  P1.2a  P2.a O3.h  0

VA.2a  P1.2a  P2.a  MF

Mf
O3  
h
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


• Determinação de D3:

F y 0

VA  P1  P2  P3  D3.sen  0

VA  P1  P2  P3 V FG

V fg
D3 
sen
Sinal obtido por equilíbrio!
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


• Determinação de V3:

F y 0

VA  P1  P2  P3  P4 V3  0

VA  P1  P2  P3  P4 V GH

V3  V gh

Sinal obtido por equilíbrio!


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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


Método de Ritter para treliças de altura constante com uma diagonal por painel
RESUMO
• Barras horizontais inferiores: momento fletor na viga de substituição, no ponto
que corresponde ao encontro das outras duas barras do painel, dividido por h.
Mantém o sinal do momento fletor.
• Barras horizontais superiores: momento fletor na viga de substituição, no ponto
que corresponde ao encontro das outras duas barras do painel, dividido por h.
Sinal contrário ao do momento fletor.
• Barras diagonais: módulo do esforço cortante na viga de substituição, dividido por
sen. Sinal obtido por equilíbrio do trecho cortado.
• Barras verticais que aceitem uma seção que as corte juntamente com outras
duas horizontais: esforço cortante na viga de substituição com o carregamento
correspondente. Sinal obtido por equilíbrio do trecho cortado.
• Os esforços normais em barras verticais variam caso o carregamento esteja
disposto na parte superior ou inferior da treliça. Os esforços normais das barras
horizontais e diagonais não variam quando se varia a disposição do carregamento.
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

Treliças compostas: procura-se seccionar os elementos de


ligação.
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

Elementos de ligação
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

Método de Henneberg (treliças complexas): os esforços são


obtidos através do emprego de uma treliça auxiliar simples.

TRELIÇA ORIGINAL COMPLEXA TRELIÇA AUXILIAR SIMPLES

• as barras AH e BF são movidas para as posições CF e DH;


• o grau de hiperestaticidade não se altera, obtendo-se uma treliça
auxiliar simples semelhante à treliça complexa original.
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

TRELIÇA AUXILIAR SIMPLES

• para manter inalterado o estado de solicitação nos nós A, H, B e


F, aplicam-se forças desconhecidas Xi nesses nós, nas direções
onde antes haviam barras, como se ali se conectassem barras
tracionadas.
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas

TRELIÇA AUXILIAR SIMPLES

• para manter inalterado o estado de solicitação nos nós C, F, D e H,


impõe-se matematicamente a restrição de que as forças nas
direções em que na treliça real não existem barras devem ser nulas.

N CF  0 N DH  0
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


Separando o problema em partes...

N CF  0 N0CF  N1CFX1  N2CFX2  0


Compatibilidade
estática!
N DH  0 N0DH  N1DHX1  N2DHX2  0
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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


O determinante associado ao sistema de equações deve ser não-nulo,
para que o sistema tenha solução única. Caso contrário, a treliça complexa
é instável.

N 0CF  N1CF X 1  N 2CF X 2  0 N 1CF N 2CF


  DH
N 0DH  N1DH X 1  N 2DH X 2  0 N1 N 2DH

Determinante nulo  treliça complexa instável

Esforço final na barra k: N k  N 0k  N1k X 1  N 2k X 2


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2.3 – Métodos de solução para treliças planas isostáticas


Método de Henneberg - ROTEIRO
• Mover barras (o menor número possível) na treliça complexa dada, de modo a obter
uma treliça simples de substituição semelhante à treliça complexa original;
• Obter os esforços normais na treliça simples de substituição devido ao
carregamento externo e a pares de cargas unitárias de sentidos opostos, colocadas
nos nós extremos e na direção de cada barra eliminada na treliça complexa, em
separado (N1, N2,...., Nn);
• Calcular o valor das forças Xi, tais que façam com que os esforços normais na treliça
simples de substituição, nas barras acrescentadas, sejam nulos. Tal cálculo é feito a
partir de um sistema de equações da forma
N 01  N 11 X 1  N 21 X 2  .......  N n1 X n  0

N 02  N 12 X 1  N 22 X 2  .......  N n2 X n  0

N 0n  N1n X 1  N 2n X 2  .......  N nn X n  0
onde cada equação representa o esforço normal nulo em cada uma das barras
acrescentadas à treliça complexa.

• Calcular os esforços normais nas barras da treliça complexa, através da equação


N k  N 0k  N 1k X 1  N 2k X 2  .......  N nk X n

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