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ANHANGUERA EDUCACIONAL

Curso: Engenharia Mecânica

CÉSAR ZACARIAS DE MATTOS GERMANO


EVERTON SIMÕES FERREIRA
FLÁVIO GABRIEL ALVES
PAULO HENRIQUE DE MATTOS
UILSON RODRIGUES DE BARROS JUNIOR
VITÓRIA MARQUES MACHADO

MANUTENÇÃO EM UM ELEVADOR

Araraquara
2021
CÉSAR ZACARIAS DE MATTOS GERMANO
EVERTON SIMÕES FERREIRA
FLÁVIO GABRIEL ALVES
PAULO HENRIQUE DE MATTOS
UILSON RODRIGUES DE BARROS JUNIOR
VITÓRIA MARQUES MACHADO

MANUTENÇÃO EM UM ELEVADOR

Trabalho de Produção Textual Interdisciplinar em Grupo


apresentado como requisito parcial para a obtenção de
média semestral nas disciplinas:

Cálculo Diferencial e Integral IlI


Prof.ª Alessandra Negrini Dalla Barba

Desenho Técnico
Prof. Fernando Gargantini Graton

Física Geral e Experimental: Energia


Prof. Katielly Tavares dos Santos

Princípios de Eletricidade e Magnetismo


Prof.ª Jenai Oliveira Cazetta

Desenho Auxiliado por Computador


Prof.ª Rennan Otavio Kanashiro

Araraquara
2021
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO.......................................................................................................3
2 DESENVOLVIMENTO...........................................................................................4
2.1 TAREFA: DESENHO DO ELEVADOR.............................................................4
2.2 TAREFA: ESTUDO DO MOMENTO DE INÉRCIA...........................................7
2.3 TAREFA: ANÁLISE DO MOVIMENTO DO ELEVADOR...............................10
3 CONCLUSÃO......................................................................................................13
REFERÊNCIAS...........................................................................................................14
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1 INTRODUÇÃO

A proposta de Produção Textual em Grupo (PTG) terá como temática


“Manutenção em um elevador”. Com essa temática, objetivamos possibilitar a
aprendizagem interdisciplinar de conteúdos contemplados nas disciplinas desse
semestre.
A WL Elevadores é uma empresa que atua no ramo de transporte
vertical, oferecendo soluções inteligentes nessa área. Ela atua tanto na fabricação de
elevadores, com tecnologia de ponta, quanto na manutenção de equipamentos,
oferecendo assistência técnica e peças de elevadores em todas as suas instâncias
como: componentes, novas tecnologias, legislação, auditorias, sistemas de otimização
de energia, uso responsável, sindicatos, montadoras, marcas e modelos, contando com
profissionais altamente qualificados para execução dos serviços prestados.
Devera ser solucionado os problemas e efetuar manutenção nos
elevadores localizados em edifícios comerciais. Em um de seus trabalhos, vocês devem
solucionar uma falha mecânica em determinado elevador, ao qual será necessário
alterar o sistema e verificar os ajustes que devem ser realizadas
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2 DESENVOLVIMENTO

2.1 TAREFA: DESENHO DO ELEVADOR

Para compreender as dimensões e características do elevador, ao qual


será necessária manutenção, a sua equipe ficou responsável por realizar o desenho
técnico (desenho esquemático à mão) da planta baixa do elevador que será trabalhado e
sua caixa de corrida.
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Em um mundo onde a busca por projetos eficientes é cada vez maior e


onde a concorrência é cada vez mais acirrada, um projeto inovador pode ditar o rumo da
indústria.
Como toda inovação, algumas alterações no projeto original serão
necessárias para o perfeito funcionamento do mesmo. Projetar, construir e depois testar
através de protótipo físico torna o desenvolvimento muito custoso. Quando se realiza
alguma alteração no projeto, geralmente, é necessário a confecção de outro protótipo,
encarecendo ainda mais o mesmo.
Uma alternativa mais barata e visual é a adoção de modelagens
computacionais em 3D através de softwares CAD (desenho assistido por computador).
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Com ela, é possível visualizar o projeto final, realizar simulações e efetuar alterações
rápidas sem a necessidade de se construir um protótipo físico. Com isso, os custos de
desenvolvimento caem drasticamente.
No âmbito da Engenharia Mecânica, essa técnica de modelagem
tridimensional é bastante utilizada por conta das vantagens que ela traz. Entretanto,
como se trata de um trabalho realizado através de um programa, demanda um
conhecimento técnico específico, tanto da funcionalidade do programa quanto de
engenharia. Por exemplo, é necessário que o projetista saiba como escolher a folha
ideal a ser utilizada, normas de desenho técnico e como simplificá-lo a fim de não ter
nenhum erro de informação, etc.
Abaixo, listamos algumas vantagens das modelagens e como elas
podem contribuir na sua realidade.
Aumento da qualidade
Com tantas ferramentas de desenho disponíveis em todos os recursos
CAD, a qualidade está intimamente ligada à precisão com que podemos fazer
modelagens e simulações. Logo, há uma enorme riqueza de detalhes que transparecem
profissionalismo e garantem um entendimento completo do objeto.
Quem busca expor seus produtos em sites, catálogos, portfólios ou – até
mesmo – redes sociais, costuma recorrer à fotografia. Contudo, essa forma de
representação encontra certas barreiras, como a dependência de uma boa iluminação,
um bom foco, uma boa câmera, além de não conseguir acessar as partes pequenas ou
o interior do objeto com facilidade. Com a modelagem em software, é possível controlar
a iluminação, alterar a definição e manusear todas as peças sem dificuldade, gerando
uma representação de alta qualidade e totalmente versátil.
Possibilidade de simulação
A simulação mostra com perfeição os detalhes do projeto e seu
funcionamento, podemos solicitar corpos à esforços e ver como reagem. Estes
softwares contam com cálculos já embutidos no programa, reduzem, assim, tempo e
erros, uma vez que cálculos trabalhosos como os de resistência dos materiais, por
exemplo, são feitos pelo programa.
A técnica permite que tenhamos o comportamento final de projetos sob
esforços ou movimentos antes de sua fabricação, prevendo, então, falhas e pontos de
melhoria.
Mais barato
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Tarefas que são geralmente dolorosas podem ser rapidamente


solucionadas fazendo com que o produto tenha um menor custo e seja mais competitivo
no mercado.
Desde modelagens e renderizações, os softwares CAD são capazes de
nos fornecer dados referentes à materiais e geometrias que facilitam o desenvolvimento
e fabricação do projeto. Por exemplo, ao mudar um pequeno detalhe, uma peça
complexa, que para ser fabricada deveria passar por um processo de fundição e
usinagem, pode ser realizada com a soldagem de duas geometrias mais simples.
Moderno
Hoje, temos no mercado softwares capazes de gerar imagens referentes
aos projetos e modelagens de alta qualidade em renderização. Possuem funções
integradas à internet e, também, intercambialidade entre diversos softwares CAD,
possibilitando uma infinidade de recursos que fazem com que seus projetos e produtos
se destaquem.

2.2 TAREFA: ESTUDO DO MOMENTO DE INÉRCIA

Rotação e translação são os dois principais e mais conhecidos


movimentos realizados pelo planeta Terra. Juntos, eles são responsáveis por uma
infinidade de fenômenos que se manifestam na atmosfera e na litosfera, interferindo no
clima, no relevo e até na duração dos dias e das noites.
A diferença entre os movimentos de rotação e de translação da terra
está no fato de que o movimento de rotação é aquele onde a terra gira em torno do seu
próprio eixo. Isso influencia nossa percepção de dia e noite.
No estudo de corpos rígidos devemos levar em consideração o momento
de inércia, tendo em vista que o momento de inércia o movimento de rotação da cabine
do elevador um corpo rígido, tal como uma roda, é um sistema que contém um número
praticamente infinito de partículas. Quanto maior for a distância entre a maior parte da
massa de um objeto e seu eixo de rotação, maior será sua inércia rotacional.
De acordo com a Primeira Lei de Newton, quando aplicamos uma força
sobre um objeto que contém massa, este adquire aceleração. Para um corpo em
movimento circular, isto é, para um corpo em rotação, podemos determinar sua posição
e velocidade em função de variáveis como o ângulo e a velocidade angular, além do raio
da trajetória.
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Esfera de massa m presa a um eixo por um fio de comprimento R, sob a


ação de uma força externa F
Na figura acima, nela temos um corpo de massa m que está preso a um
eixo central, que gira em uma trajetória circular cujo raio vale R. Vamos analisar esse
movimento. Ainda com relação à figura acima, suponhamos que uma força de
intensidade F atue sempre na direção da velocidade tangencial v do corpo de massa m.
Podemos escrever a Segunda Lei de Newton para os módulos das grandezas:
:

Como a velocidade linear de um movimento circular é dada por v = ω.R,


podemos escrever a equação acima da seguinte forma:

Multiplicando ambos os lados por R, teremos:

Sabendo que o quociente entre a velocidade angular e o tempo nos


fornece a aceleração angular, temos:
F.R=m.R2.α
Lembrando que a força é perpendicular ao raio da trajetória, vemos que
F.R = M é o módulo do torque exercido pela força F em relação ao centro do movimento
circular. Temos como resultado:
M = m.R2.α   ⟹   M = I.α
Onde I = m.R2.
A equação M = I.α relaciona o módulo do torque M com a aceleração
angular α e com a quantidade I que representa a inércia rotacional do objeto. A
quantidade I é conhecida como o momento de inércia do corpo e a sua unidade no SI é
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kg.m2.
Assim chegasse à conclusão de que o momento de inércia relaciona-se
tanto com a massa, como também com o raio da trajetória circular. A equação do
momento de inércia permite calcular o momento de qualquer corpo, sendo assim,
podemos dizer que a equação do momento de inércia (M = I.α) é equivalente a Segunda
Lei de Newton para objetos sujeitos a torque.
Nossa força peso (P = m.g), sempre apontando para baixo,atua sobre
uma superfície de contato de modo que esta aplica sobre nós uma força normal  (FN)
sempre perpendicular, geralmente aplicada em nossos pés, e, neste caso, apontando
para cima. Normal e peso, por atuarem sobre o mesmo corpo, não são um par de ação e
reação.
Quando entramos em um elevador, de acordo com o seu movimento
podemos sentir diferentes sensações. Lembrando que de acordo com a 1ª Lei de
Newton, o corpo, por inércia, tende a manter seu estado, seja ele de repouso ou de
MRU. E de acordo com o princípio fundamental da Dinâmica, a força resultante (FR)
pode ser calculada por FR = m.a, onde m é a massa do corpo e a é a aceleração
desenvolvida pelo mesmo.
Há cinco casos possíveis:
- Elevador parado ou subindo e descendo com velocidades constantes
(MRU): Nesses casos, a força normal aplicada em nossos pés é igual à nossa força
peso, pois a única aceleração que estamos sentindo é a gravidade. A força resultante
entre a normal e a peso é nula. FR = 0   -->   FN = P
-Elevador iniciando seu movimento de subida: Para subir, o elevador faz
uma força para cima, tendo uma aceleração positiva voltada para cima. Como a
resultante está para cima, a força normal é maior que a força peso. FN > P   -->   FR =
FN – P
-Elevador terminando seu movimento de subida: Para parar, o elevador
desacelera fazendo com que a resultante esteja voltada para baixo, fazendo-o frear. P >
FN   -->  FR = P – FN
-Elevador iniciando o movimento de descida: Como está descendo de
maneira acelerada, sua resultante está voltada para baixo. P > FN   -->   FR = P – FN
-Elevador terminando o movimento de descida: Como o elevador está
descendo, aplica uma força voltada para cima para parar. FN > P   -->   FR = FN – P
Como nossa força P é sempre constante, uma balança colocada no piso
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do elevador indicaria o valor da força FN aplicada em cada caso. Como exemplo, uma
pessoa de massa = 60 Kg, em um elevador que sobe e desce com uma aceleração de 3
m/s², tem uma força P = 600 N (considerando g = 10 m/s²) e a balança indicará sua FN
variando de 420 N a 780 N. Com isso podemos desmentir a falsa ideia de que a balança
mede nossa força peso, ela mede a força normal de reação à peso, que, como vimos,
pode variar dependendo da situação.
Uma curiosidade é que se o elevador descer com uma aceleração igual
à gravidade (simplesmente cair sob a ação da gravidade), a sua força normal é nula (FN
= 0), sendo assim, a pessoa flutuaria dentro do elevador. Este mesmo efeito é utilizado
em aviões em queda livre para treinamento de pilotos e astronautas, simulando a falta
de gravidade.

2.3 TAREFA: ANÁLISE DO MOVIMENTO DO ELEVADOR

Para finalizar a manutenção do elevador, falta conferir o motor elétrico


responsável em gerar a força necessária para realizar o deslocamento. Foi informado
que recentemente a polia, acoplada ao eixo do motor elétrico, foi substituída. Para
conhecimento, nesta polia é preso um cabo de aço, que se enrola ou desenrola
conforme o sentido de rotação do motor, permitindo que o elevador suba ou desça.
Dessa forma, para que o motor em questão entre em funcionamento e
consiga permitir o movimento do elevador, é necessário que seja gerado, internamente a
ele, um determinado fluxo magnético e o estator do motor, gerando o campo magnético
que permite a sua rotação, pode ser modelado de forma simplificada como um indutor. A
partir dessas considerações podemos avaliar o funcionamento do sistema de forma a
determinar o que deve ser feito para garantir o seu funcionamento correto.
Para que o motor possua torque suficiente para movimentar o elevador,
ele deve apresentar internamente um fluxo magnético de 0,5 Wb. Portanto, dentro da
nossa análise simplificada, o indutor deve ser capaz de gerar esse fluxo em seu interior.
O indutor do projeto possui formato de um solenoide, conforme a figura
4, com 4500 espiras, diâmetro de 5 cm e comprimento de 45 cm. Ele utiliza um núcleo
ferromagnético com μr = 500, com o objetivo de reduzir a dispersão do campo
magnético em seu interior. Nesse caso, nas equações de permeabilidade vácuo μ0, o
valor de μ0 deve ser multiplicado pela permeabilidade relativa.
Figura 4 – Diagrama representativo de um indutor solenoide.
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Será calculado o fluxo magnético sobre o indutor e avalie se ele é


suficiente, para, dentro do motor, gerar torque suficiente, permitindo o movimento do
elevador.

fluxo magnético de 0,5 Wb


comprimento de 45 cm.
diâmetro de 5 cm

ETAPA 0: Resumo de pré-cálculo


Fórmula Usada
magnetic_flux = Campo magnético*Comprimento*Largura*cos(θ)
ΦB = B*L*b*cos(θ)
Esta fórmula usa 1 Funções, 4 Variáveis
Funções usadas
cos - Trigonometric cosine function, cos(Angle)
Variáveis Usadas
Campo magnético - Os campos magnéticos são produzidos por correntes elétricas, que
podem ser correntes macroscópicas em fios ou correntes microscópicas associadas a
elétrons em órbitas atômicas. (Medido em Weber por metro quadrado)
Comprimento - O comprimento é a medida ou extensão de algo de ponta a ponta.
(Medido em Centímetro)
Largura - A largura é a medida ou extensão de algo de um lado a outro. (Medido em
Centímetro)
θ - θ é o ângulo entre o campo magnético e o normal à superfície. (Medido em Grau)

ETAPA 1: Converter entrada (s) em unidade de base


Campo magnético: 0.5 Weber por metro quadrado --> 0.5 Tesla
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Largura: 5 Centímetro --> 0.05 metro


θ: 45 Grau --> 0.785398163397301 Radiano

ETAPA 2: Avalie a Fórmula


Substituindo valores de entrada na fórmula
ΦB = B*L*b*cos(θ) --> 0.5*0.45*0.05*cos(0.785398163397301)
ΦB = 0.00795495128834983

RESPOSTA
0.00795495128834983 Weber <-- Fluxo magnético
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3 CONCLUSÃO

As demandas do mundo atual fazem da eficiência, a produtividade, e a


segurança as principais considerações que se deve levar em conta ao projetar ou
modificar um sistema. Para atingir estes objetivos estão sendo consideradas diferentes
abordagens que podem ser aplicadas, tanto para modelagem como para avaliação, além
da utilização efetiva dos recursos de alta tecnologia disponíveis.
Após estas análises, fica evidente que quanto mais próxima a massa
estiver do eixo de rotação, menor será o momento de inércia, e quanto mais afastada a
massa estiver do eixo de rotação, maior será seu momento de inércia. A esfera possui o
momento de inércia mínimo para corpos com distribuição contínua de massa
Quando entramos em um elevador, de acordo com o seu movimento
podemos sentir diferentes sensações. Lembrando que de acordo com a 1ª Lei de
Newton, o corpo, por inércia, tende a manter seu estado, seja ele de repouso ou de
MRU. E de acordo com o princípio fundamental da Dinâmica, a força resultante (FR)
pode ser calculada por FR = m.a, onde m é a massa do corpo e a é a aceleração
desenvolvida pelo mesmo.
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REFERÊNCIAS

Fonte: Material Didático – Física Geral e Experimental: Energia


Fonte: Material Didático – Desenho Técnico
Fonte: Material Didático – Desenho Auxiliado por Computador
Fonte: Material Didático – Calcúlo Diferencial e Integral III
<https://brasilescola.uol.com.br/fisica/sistema-rotacao-momento-inercia.htm>. Acesso
em: 09 set 2021.

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