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1.

Foi a revolta do povo que, insatisfeito com a Lei de vacinação


obrigatória, protestou contra a violação de sua privacidade. Ocorreu no
Rio de Janeiro entre 10 e 16 de novembro de 1904. Ademais, vale
ressaltar que o povo não tinha conhecimento da importância em se
vacinar, além disso, a oposição do governo espalhava notícias falsas
sobre as vacinas, alarmando o povo e o deixando receoso.
2. O Rio de Janeiro não foi uma cidade planejada, ou seja, cresceu
desordenadamente sem quaisquer planos de ordenamento. A super
lotação somada as péssimas condições, como por exemplo a falta de
saneamento básico, fomentaram a contaminação da população por
diversas epidemias, sendo as principais a varíola, a febre amarela e a
peste bubônica.
3. No projeto estava explícita a obrigatoriedade de comprovação da vacina
para se casar, se empregar, viajar, se hospedar e até se matricular em
escolas. A população não teve nenhum acesso à informação de alerta e
esclarecimento sobre a vacina, nem sobre formas de higiene e até
mesmo sobre as maneiras de se prevenir, além disso, tinham suas
casas invadidas pelos funcionários públicos com a proteção da polícia.
4. A vacina deixa de ser obrigatória, porém, para trabalhar, estudar e casar
era necessária a comprovação de vacinação, ou seja, “obrigou” a
população a se vacinar de maneira mais sutil. Aos poucos, com a queda
abrupta nas mortes por varíola, a população passa a procurar
voluntariamente o serviço público de vacinação.
5. -Florianistas e Positivistas, apoiados por alguns setores civis, se
aproveitaram da situação e na madrugada de 15 de novembro usou a
prerrogativa da revolta popular para tentar dar um Golpe de Estado,
evento esse que não teve um fim positivo para eles.
• Em 16 de novembro de 1904, o presidente Rodrigues Alves
revogou a lei da vacinação obrigatória, tornando-a facultativa.
• - O governo federal colocou nas ruas o exército, a marinha e a
polícia, para acabar com os tumultos. Em poucos dias, a cidade
voltava a calma e a ordem.
• - Durante a rebelião, morreram cerca de 30 pessoas. O número
de pessoas presas foi de 945. Cerca de 460 pessoas, que
participaram do movimento, foram deportadas para o Acre.

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