TECNOLOGIAS.
ISSN 2675 -5718
Serrinha
2020
EQUIPE EDITORIAL
Editores Chefes
Jusceli Maria Oliveira de Carvalho Cardoso
Julio Cesar Gomes Santos
Secretaria Executiva
Márcia Raimunda de Jesus Moreira da Silva
CONSELHO EDITORIAL
Profª Drª. Marineuza Matos dos Anjos - UNEB Campus I Salvador- Bahia -
Brasil
PARECERISTAS AD HOC.
EQUIPE TÉCNICA:
REVISTA ELITE
Periodicidade Anual
Idiomas: Língua Portuguesa e Língua Espanhola
Revista de caráter técnico-científico, Editada pelo Grupo de Estudos em Tecnologias,
Educação e Libras-GETEL-Departamento de Educação - CAMPUS XI-UNEB
Endereço: Departamento de Educação-CAMPUS XI-UNEB, Serrinha, Estação Rodoviária -
CEP: 48 700 000, Serrinha, Bahia, Brasil.
Editorial
Editores da Revista
SUMÁRIO
ARTIGOS CIENTÍFICOS
RESUMOS
OUTRAS LINGUAGENS
ARTIGOS CIENTÍFICOS
RESUMO
O presente texto tem como proposta refletir acerca do Parecer n. 5 do Conselho Nacional de
Educação (CNE), de 2020, e os encaminhamentos sobre o estágio supervisionado nos
cursos de licenciatura, a práxis enquanto síntese teoria-prática, sua inter-relação com a
formação docente e a situação de ensino-aprendizagem presencial. Partindo dos
encaminhamentos descritos, faz-se um destaque para as medidas referentes ao ensino
superior, em especial, ao estágio supervisionado, substituindo as aulas presenciais por
meios tecnológicos para os estudantes em fase de estágio ou de práticas didáticas, de
modo excepcional, no período de pandemia da Covid-19, como forma de minimizar os
atrasos na formação inicial dos estudantes e seu cumprimento a distância. Desse modo,
para a realização deste estudo, optou-se pelo levantamento bibliográfico apoiado nos
autores Nóvoa (1992), Saviani (1989), Morin (1999), Fiorentini (2008), Martins e Giraffa
(2018), Fazenda (1991), Esteban e Zaccur (2008), entre outros, e sua relação com a
formação docente. Ao se analisar o estágio supervisionado nos cursos de licenciatura no
contexto de isolamento social e das abordagens por meio de tecnologia digital, acredita-se
na oportunidade imprescindível da formação de professores, mesmo neste momento em
que não é possível a realização das atividades presenciais. Pode-se garantir o
estabelecimento de uma estreita relação entre os conceitos discutidos na universidade e as
vivências das práticas pedagógicas no modelo vigente nas escolas, uma vez que os
desafios colocados aos futuros professores também propiciam a ressignificação da
educação face a tempos de isolamento e educação online.
RESUMEN
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Este texto tiene la finalidad de reflexionar acerca de la opinión No 5 del Consejo Nacional de
Educación (2020) y las orientaciones en relación con la práctica acompañada en los cursos
de licenciatura, la praxis como la síntesis teoría-práctica, su interrelación con la formación
docente y las situación de enseñanza-aprendizaje presencial. Basadas en orientaciones,
se destacan las medidas referentes a la educación superior, en particular, la práctica
acompañada, en substitución a las clases presenciales, por medios tecnológicos a los
estudiantes en prácticas docentes, excepcionalmente a lo largo del período pandémico de la
Covid 19 como forma de minimizar los retrasos en la formación inicial de los alumnos y su
realización a distancia. Así, para la realización de este estudio se eligió un estudio
bibliográfico, apoyándose en los autores Nóvoa (1992), Saviani (1989), Morin (1999),
Fiorentini (2008), Martins y Giraffa (2018), Fazenda (1991), Esteban y Zaccur (2008), entre
otros, y su relación con la formación docente. Se analiza la práctica acompañada en cursos
de licenciatura en el contexto de distanciamiento social y enfoques que utilizan la tecnología
digital, creemos en la oportunidad imprescindible para la formación docente, incluso en este
momento en el que no es posible realizar actividades presenciales. Se garantiza el
establecimiento de una estrecha relación entre los conceptos discutidos en la universidad y
las experiencias de prácticas pedagógicas en el modelo actual en las escuelas, ya que los
desafíos que se plantean a los futuros docentes también brindan un nuevo significado a la
educación en tiempos de aislamiento y educación en línea.
1 INTRODUÇÃO
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Saviani (1989), Morin (1999), Fiorentini (2008), Martins e Giraffa (2018), Fazenda
(1991), Esteban e Zaccur (2008) como integrantes da respectiva bibliografia.
Nessa direção, Gil (2002) assegura ser a pesquisa bibliográfica desenvolvida
com base em livros e artigos científicos. Os estudos exploratórios podem ser
definidos também como pesquisas bibliográficas, assim como leituras que se
propõem analisar discussões em torno de um problema específico utilizando
exclusivamente fontes bibliográficas.
Destarte, nesta pesquisa, a opção por esse tipo de investigação ocorreu por
se reunir material teórico atrelado à problemática caracterizada. Na análise do
material pesquisado, deu-se privilégio ao reconhecimento do problema como
delimitador do tema de estudo de modo qualitativo, sem que o valor subjetivo da
temática fosse diminuído.
A partir dessa orientação, observou-se que o estágio supervisionado,
enquanto componente curricular obrigatório dos cursos que formam professores,
tem criado para o educador e para o estudante o desafio de elaborar um projeto de
formação no qual os aspectos teórico e prático configurem uma uniformidade.
Visando-se atingir seus objetivos, bem como a promoção da aprendizagem,
fez-se necessário um olhar para as especificidades da formação em licenciatura.
Consequentemente, o estágio supervisionado fornece a noção daquilo que o futuro
professor encontrará na profissão, aprendendo a lidar com as intercorrências e
exceções da escola e de sua prática.
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que sirvam como futuras fontes de pesquisa. Tais procedimentos poderão, pois, ser
considerados iniciativas que cabem dentro dos inúmeros projetos de curso de
formação de professores.
Sabe-se que trabalhos relacionados ao estágio têm servido para acalentar
aqueles que acreditam nas transformações da escola e da educação, começando
pela construção do educador. Tais produções, nos mais diversos níveis, podem ser
vistos de pontos isolados, sendo que a maior parte deles não ultrapassa os limites
da escola e da instituição universitária. Diante desse quadro, mudanças parciais
bem-definidas podem ser vistas como perspectivas de atuação, incluindo-se nesse
bojo a revisão de ações negativas a serem superadas pelos professores que
pesquisam a educação e o estágio com supervisão.
Para Nóvoa os espaços de formação devem estar definidos.
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não apenas pela sua característica de formação interna ao curso de pedagogia, mas
também, como revelam Souza Neto, Cyrino e Borges (2019) por se observar, nesse
novo processo, o trabalho docente, as práticas, a experiência dos educadores e a
instituição, como partícipe na formação dos futuros docentes. Estes são fatores que
passam a ser mais estimados, valorizando o papel do estágio curricular nos estudos
de formação inicial.
Pensar a formação de docentes em tempos de isolamento social requer
pensar os rumos e caminhos da educação brasileira no contexto da pandemia. De
modo, não só a escola esteja abalada nas suas funções, mas também, os cursos de
licenciatura no âmbito da universidade. Em Face de tal realidade, é preciso repensar
os novos tempos da educação básica, da instituição escolar e da formação de
professores, incluindo uma articulação apropriada entre a educação tecnológica, o
ensino remoto em sua amplitude e o ensino presencial (ORGANIZAÇÃO DAS
NAÇÕES UNIDAS PARA EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E CULTURA, 2020).
Em paralelo a essas reflexões, sabe-se que a prática educativa realizada no
estágio supervisionado se constitui, por sucessivas tomadas, com o fito de se
conscientizar, de se refletir continuamente as abordagens de ações previsíveis,
configurando-se na feitura de planejar o processo de ensino na sua aplicação e na
reestruturação da ação pedagógica, fatos preocupantes face às exigências atuais.
Como parte de tais exigências, obrigatoriamente tem que se pensar nesse novo
momento. Que orientações foram esboçadas a fim de que o estágio supervisionado
atendesse às demandas do ensino a distância? Faz-se necessário que se pondere
acerca do treinamento para o professor a distância (suas abordagens disciplinares,
materiais, equipamentos, acompanhamento efetivo do alunado etc.).
Ao se analisar o ensino superior e os demais níveis de ensino por meio de
tecnologias (especialmente nesse momento causado pela pandemia), observa-se
cada vez mais a inserção do ensino mediado a distância, através de plataformas
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3 CONSIDERAÇÕES FINAIS
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vez, necessita ser superada por estágios outros que não estes.
Ainda comentando as atividades de estágios, estas podem ser realizadas
nesse período excepcional da pandemia à distância, o que será uma oferta
vinculada às práticas na escola por meio virtual. De modo que a substituição da
realização da atividade presencial possa refletir sobre a relação teoria-prática no
estágio supervisionado no curso de licenciatura longe de esgotar os múltiplos
movimentos envolvidos nessa relação em que os tempos clamam por reflexões
além. Isso significa que os estudantes como sujeitos que constroem seu saber a
partir da realidade da escola, relacionando-os com a teoria, poderão ressignificar
seus conhecimentos e promover diferentes saberes na instituição escolar.
4 REFERÊNCIAS
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GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 4. ed. São Paulo:
Atlas, 2002.
MORIN, Edgar. Ciência com consciência. Rio de Janeiro: Bertand do Brasil, 1999.
PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Maria Socorro Lucena. Estágio e docência. São
Paulo: Cortez, 2004.
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RESUMO
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RESUMEN
1 INTRODUÇÃO
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ajuda, auxílio, trabalho, ideia, doação etc., que contribui para a realização de algo ou
para ajudar alguém, segundo Houaiss (2012).
Kenski (2003) completa o significado do termo apresentado pelo
supramencionado autor (2012) para ―cooperação‖, agregando que para esse
processo, os membros do grupo realizam tarefas isoladamente, não resultando de
uma negociação em conjunto, podendo haver subordinação de um elemento em
relação aos outros, tornando as relações desiguais e hierárquicas.
Já o processo de ―colaboração‖ difere da ―cooperação‖ da seguinte maneira:
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p. 12).
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4 ABORDAGEM METODOLÓGICA
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técnicos especiais ou precise fazer perguntas diretas [...].‖. O autor salienta que a
observação ―[...] é importante porque o pesquisador entra em contato direto com o
fenômeno que está pesquisando, quando ocorre [...].‖. Desta forma, resumidamente,
para desenvolvimento deste capítulo foi utilizada a pesquisa bibliográfica,
documental e de campo, tendo como instrumentos de coleta de dados o questionário
e a observação direta participante.
5 RESULTADOS E DISCUSSÃO
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Atlas, 1999.
LÉVY, P. Cibercultura. Tradução Carlos Irineu da Costa. 1. ed. São Paulo: Ed. 34,
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15/08/2019.
SANTOS, Bettina Steren dos; RADIKE, Márcia Leão. Inclusão digital: reflexões
sobre a formação docente. In: PELLANDA, Nize Maria Campos; SCHLUNZEN, Eliza
Tomoe Morya; SCHLUNZEN JUNIOR, Klaus (Orgs.). Inclusão Digital: tecendo
redes afetivas/cognitivas. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. p.327-343.
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SANTOS, Letícia Machado dos. CAMPOS, Maria De Fátima Hanaque. MENEZES, Ana
Maria Ferreira A aprendizagem colaborativa como estratégia metodológica no
Emitec/SEC/BA. Educação, Psicologia e Interfaces, v. 4, n. 4, p. x-x, 2020.
Recebido: 07/05/2020.
Aceito: 20/09/202
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vivencian y dan continúan la tradición de las sambas em sus localidades. Con poco más de
un año, algunos de esos videos fueron vistos por millares de internautas y tiene el auxilio en
la divulgación de las prácticas de las maestras sambadeiras en la preservación de la
memoria de sus antepasados. El artículo trae um un pequeno extracto de sus testimonios,
relacionados com la forma em que experimentan la samba, como la ven y la convierten en
una parte importante de su vida diaria. También destaca el papel de la mujer en la samba
de roda y su deseo de mantener viva esta expresión cultural.
1. INTRODUÇÃO
Saubara (BA). Salão de uma escola decorado com tecidos de chita de flores
azuis e laranjas. Um banner está pendurado na parede, e nele se lê: Circulando
com as Mulheres do Samba de Roda. Próximo a este, um quadro branco posto
para projeção de vídeo e, ao lado, um tocador apoia nas pernas uma viola. Na
frente de tudo isso, um semicírculo formado por 15 mulheres sambadeiras
ricamente vestidas de saias rodadas. Branco, amarelo-ouro, estampas coloridas se
misturam nos trajes que também combinam rendas, brocados e tecido com estampa
com motivos africanos. Colares, ojás, torços na cabeça. Elas estão sentadas, à
exceção de uma delas que está de pé diante de um atabaque com um microfone
posto na sua frente. Três delas possuem na mão um pandeiro e uma quarta segura
um xequerê. Uma marcação está entre as pernas de mais uma. Outra tem na palma
da mão um prato e segura na outra uma faca. Fechando a ponta do semicírculo
está mais uma segurando tabuinhas. Na outra ponta do semicírculo, uma mulher
vestindo calça comprida e bata branca segura um microfone na mão. Completando
o círculo algumas cadeiras e muitas pessoas sentadas no chão e outras tantas em
pé. Há um espaço vazio entre estas e as artistas, repleto de folhas verdes que
deixam perfumado o ambiente. A voz da senhora do atabaque ressoa no espaço
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para sambar.
2
Dois exemplos de Grupos protagonizados por mulheres: As Paparutas da Ilha de Paty, em São Francisco
do Conde, que cantam e fazem coreografias portando gamelas com comida na cabeça e o Voa Voa Maria, que se
destaca pela quantidade grande de sambadeiras, que assumem o canto e também as composições. Contudo, em
nenhum dos dois grupos são as mulheres que tocam os instrumentos musicais.
3
Circulando com as Mulheres do Samba de Roda: o projeto contou com a participação de 15 Mestras
sambadeiras de diferentes municípios do Estado da Bahia Posteriormente, houveram outras apresentações do
evento, em Imbassaí e Salvador (BA), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo e Jundiaí (SP).
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essa nas quais elas cantam, tocam e compartilham a roda com o público
participante, associadas com histórias de vida narradas que envolvem lutas e
superações, foram vistas de forma remota, por diferentes públicos no Brasil e no
exterior.
O projeto Sambadeiras do Recôncavo da Bahia nasceu a partir da elaboração
da minha tese de doutoramento em Difusão do Conhecimento, cujo objetivo era
analisar as configurações cênicas do samba de roda do Recôncavo Baiano. A
gravação de entrevistas em áudio e vídeo foi um dos recursos metodológicos
utilizados. Durante o processo, percebi que cada uma das falas das mestras era um
registro precioso de histórias e saberes importantes demais para deixa-lo restrito à
academia. Por outro lado, publicizar as entrevistas de forma ampla através da
internet também seria um modo de devolver o trabalho para as comunidades de
samba e ao mesmo tempo dar visibilidade àquilo que elas fazem e produzem.
A difusão do conhecimento se insere neste estudo, portanto, no
entendimento da necessidade de socializar o conhecimento produzido a partir de
práticas de comunidades tradicionais, que guardam valores simbólicos ancestrais
muitas vezes silenciados não apenas pela primeira colonização do nosso país, mas
por uma segunda, ―não horizontal, e que penetra na nossa grande reserva que é a
própria alma humana‖ (ARAÚJO, 2015, p. 84). Uma colonização resultante de
mecanismos de manipulação da memória coletiva, produzidos por indivíduos que
desejam tornar-se senhores da memória das classes e dos grupos a fim de os
dominarem. (LE GOOF, 2003).
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muitas vezes foram cerceadas. O meu intuito em produzir vídeos com entrevistas
das mestras sambadeiras foi buscar o samba na memória dessas mulheres que
protagonizam suas cenas nos corpos, compreender a história e a tradição das
comunidades envolvidas nas suas narrativas, assim como difundir e compartilhar
conhecimentos que pudessem auxiliar na construção de um presente e um futuro
melhor. ―Devemos trabalhar de forma que a memória coletiva sirva para a libertação
e não para a servidão dos homens.‖ (LE GOFF, 2003, p.471).
Em busca dessa memória, encontrei aportes epistêmicos na
Multirreferencialidade, através dos referenciais teóricos dos trabalhos de Ardoino.
(1998), Terezinha Fróes Burmham (1998, 2000, 2002), Roberto Sidney Macedo
(1998, 2004) e na Etnocenologia (PRADIER, 1999; KHAZNADAR, 1999; BIÃO,
1999, 2009), perspectiva pluridisciplinar internacional que tem como objeto as
práticas e comportamentos humanos espetaculares organizados (PCHEO), o que
termina por envolver a análise de uma gama de fenômenos advindos de distintas
áreas, desde a culinária, a dança, o teatro, o jornalismo, à política e às
manifestações populares. (SANTOS, 2009).
Compreendo que o samba de roda traz em si elementos econômicos,
psicológicos, artísticos, pedagógicos, que são geralmente compartimentados em
diversos campos do saber. O próprio fenômeno em si traz também uma conjunção
de linguagens artísticas que, por sua vez, são estudadas por diferentes áreas de
conhecimento como a música, a dança, a literatura, as artes plásticas. E nessa
direção, a Mutirreferencialidade é uma perspectiva que permite a sua compreensão,
visto que considera um determinado objeto a partir de uma multiplicidade de
referências, uma pluralidade de olhares, portanto, da heterogeneidade. Ao mesmo
tempo em que distingue as diferenças dessas referências, busca-se uma
comunicação entre elas e não uma homogeneização. Entendendo que os problemas a
serem respondidos têm contextos diferentes e dependem de como os indivíduos ou
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Os tópicos das entrevistas foram: 1) Estudos em escola formal; 2)Trabalho fora do samba de roda; 3) 4)
Como aprendeu o samba de roda; 5) O que é o samba de roda para ela; 6) O termo samba de roda; 7) A mulher
no samba de roda; 8) O que é ser uma boa sambadeira; 9) O que não se pode fazer numa roda de samba; 10)
Religião; 11) Samba de roda e candomblé; 12) Tipos de samba de roda do grupo; 13) Indumentária; 14) Viagens
com o grupo; 15) A transmissão do samba de roda; 16) O ritual da roda no seu grupo; 17) Difusão do samba –
dificuldades do grupo; 18) Relação com as outras sambadeiras; 19) Preconceito no município contra o samba de
roda; 20) Patrimonialização do samba de roda; Incentivos do poder público municipal ao samba; 21) Planos para o
futuro e ensinamentos obtidos com o samba de roda.
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Minha mãe era uma sambadeira, meu pai era um sambador, batedor de
pandeiro, meu tio era um batedor de pandeiro, minhas tias tudo era
sambadeira. E aí eu via elas sambar, e minha mãe...minha mãe me
levava. Aqueles tempos de caruru, e aí minha mãe me levava. Aí
diziam assim: „samba aí, menina! ‟. (VASCONCELOS5, 2018)
Por esse motivo, o samba entrou nas suas vidas ainda quando crianças e
através dos próprios familiares. Quando questionadas como foi a aprendizagem dos
pais (ou mães), informam que eles (as) aprenderam também com os seus genitores e
antepassados. D. Jane6, por exemplo, conta que o seu pai, Zé de Lelinha7, um dos
maiores tocadores de viola machete do Recôncavo, aprendeu a tocar com os irmãos
5
Maria Santos de Jesus Vasconcelos Luz: sambadeira do grupo Raízes de Acupe, Santo Amaro,
conhecida como D. Santinha, em entrevista concedida a autora em abril de 2018.
6
Janilza Joane Ribeiro: sambadeira de São Francisco do Conde.
7
José Vitório dos Reis: conhecido como Zé de Lelinha, sambador de São Francisco do Conde, da
comunidade da Pitangueira.
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e a praticar nas festas organizadas pela própria mãe, que tinha o costume de armar
presépios e fazer festas, rezas e carurus. D. Fiita8 revela que o pai aprendera a
sambar com o avô dele, que era tocador de viola, e também com o tio, que tocava
sanfona. Das falas delas, percebe-se uma herança de saberes que veio passando
de geração em geração.
Os conhecimentos adquiridos com a família deram a essas mulheres a
consciência do espaço ancestral que a roda de samba representa e nele
aprenderam a pisar. D. Jane faz desse chão, também escola para outros poderem
continuar o trabalho que herdou do pai e defende com tanto orgulho e identificação,
dedicando-se à transmissão desses saberes a crianças na comunidade da
Pitangueira, em São Francisco do Conde. E deixa que ela ocorra exatamente da
forma como adquiriu: pela observação e prática. Já D. Santinha, D. Fiita e D. Zélia
levaram os ensinamentos familiares para seus comportamentos cênicos, repletos da
consciência do foco e de expertise em lidar com o espectador. São lideranças no
corpo e nos pés que sapateiam seguras e conquistam as plateias com seus volteios.
Não organizaram seus próprios grupos, mas são fundamentais para que aqueles
dos quais participam existam, dado o grau de compromisso, dedicação, colaboração
nos afazeres e a graça que imprimem com seus sambas.
As outras 50% das entrevistadas afirmam que o samba de roda chegou às
suas vidas através da observação e participação nas festas das vizinhanças,
dedicadas a São Cosme e Damião, Santa Bárbara, Santo Antônio, São Crispim, São
Roque. Três delas, D. Dalva9, D. Rita da Barquinha10 e D. Nicinha do Samba11,
viriam anos mais tarde a tomar a iniciativa de criar seus próprios grupos e a se
8
Dilma Ferreira Alves Santana: sambadeira de Teodoro Sampaio, conhecida como D. Fiita.
9
Dalva Damiana dos Santos: sambadeira de Cachoeira (BA), conhecida como D. Dalva.
10
Maria Rita Silva Machado dos Santos: sambadeira de Bom Jesus dos Pobres, distrito de Saubara (BA),
conhecida no samba e em toda região, por D. Rita da Barquinha.
11
Maria Eunice Martins Lu:, sambadeira de Santo Amaro da Purificação (BA), conhecida como D.
Nicinha do Samba.
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12
Berenice Borges dos Reis, sambadeira de São Francisco do Conde, conhecida como D. Biu.
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mas eu vou procurar falar pra explicar. Porque é uma coisa que
sou apaixonada, é minha cultura, é a minhas raízes, um ritmo
que pra mim foi um dos primeiros ritmos brasileiros, que hoje
tem um reconhecimento, mas devia ser mais reconhecido, né,
hoje. Pra mim, samba de roda e tudo pra mim. É o ritmo mais
apaixonante. (SANTOS15, 2018)
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comida, com todo amor e com todo carinho, pra que nada saia errado.
(REIS, 2018)
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Veja lá meu sogro: Samba de autor desconhecido, popular em todo o Recôncavo.
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Tentando compreender um pouco mais sobre isso, uma das perguntas feitas a
elas foi ―o que é ser mulher no samba‖. As respostas versaram sobre: 1) a permissão
para ir ao samba; 2) a fibra necessária para realizar coisas mediante situações
adversas; 3) a ausência de dificuldades pelo fato de ser mulher.
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Pelo mesmo motivo, D. Fiita fala que somente ganhou independência para ir
ao samba depois que se tornou viúva há cerca de 40 anos. Antes disso, seu
companheiro tentava impedi-la de ir ao samba: ―Ele dizia que na festa eu ia dançar
com ele ou com alguém da confiança dele e no samba eu ia sambar pros home tudo
ver. Veja!! Que mente!!!‖. Mas ao contrário da atitude de D. Zélia no passado, D. Fiita
o enfrentava e ia: ―Ia sim, nunca perdi. Chegava em casa, a cara tava grande, mas
depois diminuía‖, comenta gargalhando.
Quando a questionei a ela como se tornou independente financeiramente e
protagonista no samba de roda, ela justifica: ―Fiquei viúva! Meus filhos ficaram três
pequeno, que eu terminei de criar com a ajuda de Deus. E tô aqui até hoje.‖
Esse enfrentamento contra uma mentalidade machista, explícito nos
depoimentos das duas é comum a muitas mulheres no Recôncavo. Em conversas
informais em algumas comunidades da região, ouvi muitas histórias que incluem
também violência física e abandono do lar pelos companheiros, deixando os filhos,
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“Minha vó era uma mulher muito pobre, então às vezes não tinha nem
do que se alimentar, dentRo de casa, mas tava fazendo samba de
roda...Então, eram duas lutas, uma para sustentar os filhos e outra para
sustentar o samba de roda, e defender tudo que tinha no samba de roda,
né. (FREITAS, 2018)
Ser mulher no samba é tem que ser firme, tem que ser forte, e tem
que ser o que a gente é. Porque assim, pra gente conseguir ser mãe,
sambar e ser do candomblé a gente precisa chamar muito por Deus e
ter pique, porque é muito duro. Mas se a gente tiver fé naquilo que a
gente quer, a gente consegue chegar, entendeu! (...) Eu me sinto
muito, muito, muito, muito bem, mas eu falo muito bem, chega eu
sinto a emoção dentro de mim, de ser o que eu sou hoje, eu sou o que
sou. (REIS, 2018)
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de suas próprias histórias, a despeito de gênero ou cor de pele. Talvez por isso não
se deram conta do efeito, em suas vidas, da opressão sobre as mulheres negras,
uma vez que, como seus companheiros (e depois sem eles), estavam ocupadas
trabalhando para defender o pão e o leite dos filhos. No (s) samba(s) de roda, de fato,
descobriram a forma mais prazerosa de viver e de se expressar, e nele(s) não
encontraram as dificuldades habituais das suas vidas cotidianas e puderam ocupar
um espaço singular que lhes permitiram encontrar suas identidades femininas.
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Amizade. Eis outro termo utilizado nesse aprendizado com o samba. Desta
vez, mencionado por D. Cadu e D. Biu, que acrescenta que o samba de roda além
de ser um ―braço amigo‖ é ―um bom abraço coletivo‖. D. Santinha complementa
fazendo menção a comportamentos e igualdade para todos:
[...] ninguém nasce sabendo tudo. Eu penso “ah, eu tô aqui, vou dar
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uma oficina. Eu sou mestra, eu não sei tudo”. Eu tô ali, mas eu vou
aprender também. Eu vou aprender também com todo mundo.
(SANTOS, 2018)
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4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Nessas últimas considerações sinalizo que os vídeos postados no canal do
Youtube Sambadeiras do Recôncavo da Bahia mostram o empoderamento das
mestras e revelam os seus enfrentamentos enquanto mulheres, a forma como veem
o samba de roda e se expressam através dele. Elas o vivenciaram desde meninas,
numa época que os únicos elementos motores daquela manifestação humana eram
o amor e o prazer, e que havia pouquíssimos grupos organizados. Entretanto, viram
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também rarear os eventos de samba e minguar o interesse dos mais jovens. Depois
assistiram ao surgimento de grupos organizados enquanto tais e também novas
configurações de apresentação dos eventos, transmissão e difusão dos saberes. A
utilização de novas tecnologias para difusão do trabalho das mestras sambadeiras
através de um canal no portal Youtube se propôs a disponibilizar essa experiência
delas na internet, através das suas próprias vozes e performances. Muito se pode
extrair do universo de referências que trazem e do desejo irrefutável de dar
continuidade à prática dessa manifestação festiva, na qual convivência, amizade,
respeito, humildade, disciplina convivem com tensões e intercorrências e com a
busca de superação através do respeito às diferenças.
Observo três grandes desafios para a permanência dos grupos: a falta de
divulgação nos meios de comunicação; desvalorização dos trabalhos pelos
organizadores de eventos públicos e privados, com pagamento de cachês ínfimos e
desiguais em relação aos conjuntos musicais de fora da região; e a inexistência de
políticas públicas municipais, estaduais e federais que possibilitem ganhos materiais
para as pessoas que fazem o samba de roda.
Os dois primeiros estão mais diretamente relacionados, uma vez que os
meios de comunicação interferem na valorização dos trabalhos junto aos
contratantes. Se a música não toca na rádio ou na televisão aberta – veículos de
massa de grande alcance, dominados por uma indústria cultural manipuladora de
opiniões –, isso dificulta a formação de plateia, tanto nas comunidades locais como
nas externas. Ao mesmo tempo, o não recebimento de cachês adequados interfere
na produção material dos grupos, que envolve desde a confecção de figurinos até a
compra de instrumentos e/ou equipamentos de som. Mais ainda, os baixos cachês
não permitem que os sujeitos que fazem o samba supram as necessidades
materiais básicas, que garantam o sustento, a saúde e a moradia digna para si
mesmos e para seus filhos. A maioria deles e delas, mesmo o(a)s de idade mais
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mestras smabadeiras sobre suas práticas e vivências no samba, acreditei que isso
poderia auxiliar na valorização, preservação e difusão das mesmas, além de permitir
uma conexão com nossos antepassados e atualizar os anseios de preservação
desse patrimônio imaterial.
Ressalto, por fim, que este trabalho me deu a oportunidade de aprender a ler,
nas entrelinhas das cenas do samba de roda, o protagonismo das mulheres. A
atuação delas sempre esteve presente na organização dos eventos religiosos que
permeavam a realização dos sambas, na culinária envolvida, cuidadosamente
preparada; na produção da indumentária característica dos grupos. Também são
elas que fazem o samba acontecer cenicamente, com suas performances no centro
e fora da roda. Para elas o samba vai muito além do que uma expressão artística
cultural que agrega música , dança e outros elementos estéticos. O samba é o que
dá sentido às suas vidas, o que restabelece as energias, o que dá alegria, o que
cura, o que traz felicidade. É, portanto, um modo de viver e, sem ele, suas vidas não
seriam as mesmas. Talvez por isso mesmo elas estejam também na base familiar e
comunitária que dá suporte ao samba tradicional e que mantém a sua chama acesa
pronta para que possamos acessar nossas memórias ancestrais.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Rosangela. É preta, kalunga: A capoeira angola como prática política
entre os angoleiros baianos – Anos 90-90. Salvador: Fundação Gregório de
Matos, Coleção capoeira Viva II, 2015.
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EDUFBA, 2000.
LUZ, Maria Eunice Martins. Maria Eunice Martins Luz (D. Nicinha): depoimento
[11/04/2018] . Sambadeira do Grupo Raízes de Santo Amaro. Entrevistadora: Clécia
Queiroz. Santo Amaro [s.n.], 2018.
NASCIMENTO, Ana Olga. Ana Olga Freitas dos Santos Nascimento: depoimento
[2/11/2018]. Sambadeira do Grupo de Samba de Roda Suerdieck. Entrevistadora: Clécia
Queiroz. Cachoeira [s.n.], 2018.
Falta o titulo do capítulo
PRADIER, Jean-Marie. In: GREINER, Christine; BIÃO, Armindo (org). Etnocenologia:
textos selecionados. São Paulo: Annsblume, 1999, p. 23-29.
REIS, Berenice Borges dos. Berenice Borges dos Reis (D. Biu). depoimento [12/05/2018].
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SANTOS, Rita Silva Machado dos. Rita Silva Machado dos Santos (D. Rita da
Barquinha): depoimento [12/04/2018]. Sambadeira de Bom Jesus dos Pobres.
Entrevistadora: Clécia Queiroz. Bom Jesus dos Pobres, Saubara, [s.n.], 2018.
SOUZA, Zélia Maria Paiva. Zélia Maria Paiva Souza (D. Zélia do Prato). Depoimento
[27/07/2018]. Sambadeira do Grupo Samba Chula de São Braz. Entrevistadora: Clécia
Queiroz. São Braz, Santo Amaro [s.n.], 2018.
Credenciais da autora
QUEIROZ, Clécia Maria Aquino. Professora da Universidade Federal de Sergipe, graduada
em Licenciatura em Dança (UFBA), Mestre em Artes (Howard Univercity). Orcid:
https://orcid.org/0000-0002-4561-1927 Email: cleciaqueiroz@academico.ufs.br
Endereço para correspondência: Clécia Maria Aquino de Queiroz. Av. Dom João, VI, 236
– apt. 203 – Brotas CEP 30285-001, Salvador/Bahia E-mail: cleciaqueiroz@gmail.com
Como citar este artigo: QUEIROZ, Clécia Maria Aquino. Sambadeiras do Recôncavo da
Bahia: Um projeto de samba de roda envolvendo um coletivo de mulheres. Educação,
Psicologia e Interfaces, v. 4, n. 4, p. x-x, 2020.
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RESUMO
RESUMEN
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1 À GUISA INTRODUTÓRIA
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Observa-se na história, contada por Abreu (2009), que por meio da linguagem,
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com outras palavras, com outro ponto de vista, com outro dizer, o publicitário expôs
aos transeuntes de uma das pontes da cidade de Londres o fato.
Assim sendo, com o objetivo de apresentar as experiências leitoras sobre o
objeto linguagem, sobre as palavras que compõem o linguajar, buscou-se a partir
dos aportes teóricos, a saber: Oliveira (2017); Toulmin (2003); Perelman (1999);
Halliday (1999); Barbosa (1998); Bombassaro (1993); Abreu (2009); Sommerman
(2006); Vanoye (2003); entre outros autores, registrar o entendimento sobre os
processos interdisciplinares, semióticos, retóricos e multirreferenciais pelos quais a
linguagem trilha em prol da comunicação humana.
Ressalta-se que os subsídios para esta tessitura foram coletados em torno dos
estudos e investigação de cunho bibliográfico e exploratório, tendo a análise de
conteúdos como basilar dos diagnósticos, sustentada pela teoria da argumentação,
uma vez que ―toda argumentação visa conduzir o indivíduo a uma tomada de
posição, ou seja, visa à ação. Mesmo porque, quando se argumenta, pretende-se,
antes de qualquer coisa, conduzir o seu auditório a uma ação‖ (OLIVEIRA, 2004, p.
70).
Neste contexto, tomou-se como questões as seguintes indagações: De que
maneira a inserção da linguagem tem sido estabelecida para a produção do
conhecimento? Como se constitui as interdisciplinares de semioses, retóricas e
multirreferencialidades? Quais os desafios éticos e estéticos enfrentados pelos
sujeitos na produção do conhecimento? A escolha por eleger a discussão, por esse
viés, deve-se ao fato de conceber a linguagem como objeto imprescindível para o
conhecimento e produção universal.
Portanto, trata-se de um estudo exploratório, uma vez que se visa contribuir na
elaboração de proposições sobre o tema de investigação. Do ponto de vista
procedimental, esta é uma análise que envolve: estudo bibliográfico, pois em sua
ação levantam-se referências teóricas e demais publicações que abarcam a
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temática alvitrada.
Para melhor explicitação desta tessitura, organizou-se o estudo em quatro
seções, a primeira apresenta-se: À guisa introdutória, a segunda escreve-se sobre:
Linguagem e produção do conhecimento: algumas considerações; a terceira
destaca-se os: Processos interdisciplinares de semioses, retóricas e
multirreferencialidades: a magia das palavras e por fim os argumentos finalísticos.
Acredita-se que, produções dessa natureza relevam-se positivas, já que podem
originar apropriados subsídios para o desenvolvimento dos estudos e discussões
que envolvem a linguagem e a produção do conhecimento.
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passam a exigir dos sujeitos clareza e precisão no seu uso‖ ( ORLANDI, 2005, p.12).
Mesmo porque ―ideias claras e distintas devem ser expressas de forma precisa e
transparente‖ (Ibidem, 2005, p.12). Ao mesmo tempo, necessário se faz o respeito
aos diálogos não científicos (das tradições, artes, filosofia, sabedoria em geral) e
com diferentes níveis de sujeitos e da realidade, respeitando suas idiossincrasias,
dentro de uma perspectiva ética e estética, visto que:
A necessária promoção da ingenuidade, a criticidade, não pode ou
não deve ser feita a distância de uma rigorosa formação ética ao lado
sempre da estética [...].
Não é possível pensar os seres humanos longe, sequer, da ética,
quanto mais fora dela. Estar longe ou pior, fora da ética, entre nós,
mulheres e homens, é uma transgressão (FREIRE, 2002, p.18).
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4 ARGUMENTOS FINALÍSTICOS
―A linguagem fala. A linguagem fala deixando vir o chamado, coisa-
mundo e mundo-coisa, no entre da di-ferença. O que é assim
chamado chega sob a recomendação da di-ferença‖.
Martin Heidegger (2011, p. 22).
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REFERÊNCIAS
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Edições Loyola, 2005.
ALVES, Rubem; BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Encantar o mundo pela palavra.
Campinas, SP: Papirus, 2008.
ARDOINO, Jacques; BARBIER, René e DESPRAIRIES, Florence Guist. Entrevista
com Cornelius Castroriads. In: BARBOSA, Joaquim Gonçalves.
Multirreferencialidade nas ciências e na educação. São Carlos: Editora da
UFSCar, 1998.
ABREU, Antônio Suarez. A arte de argumentar: gerenciando razão e emoção. São
Paulo: Ateliê editora, 2009.
BARBOSA, Joaquim Gonçalves. Multirreferencialidade nas ciências e na
educação. São Carlos: Editora da UFSCar, 1998.
BOMBASSARO, Luiz Carlos. As fronteiras da epistemologia: como se produz o
conhecimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 1993.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários para a prática
educativa. Ano de digitação: 2002. Disponível em:
http://plataforma.redesan.ufrgs.br/biblioteca/pdf. Acesso em: 09/01/2020.
HEIDEGGER, Martin. A caminho da linguagem. Tradução de Marcia Sá
Cavalcante Schuback. 5. Ed. – Petrópolis, RJ: Vozes, Bragança Paulista, SP:
Editora Universitária São Francisco, 2011.
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RESUMO
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RESUMEN
INTRODUÇÃO
A rotina dos períodos atuais não permite que as crianças brinquem ao ar livre,
com brincadeiras inventadas, que corram na rua, joguem bola e se sujem. Os
tempos são outros e a violência e a quantidade e veículos nas ruas aumentaram e,
com certeza, não é o melhor lugar para se brincar. Nas escolas com a rotina de
tarefas eles encontram pouco tempo para brincarem. E com isso as crianças tiveram
seus ambientes de socialização e de brincadeiras reduzidos. Dado isso a
importância das brinquedotecas, como espaços de valorização da cultura do brincar.
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Segundo Oliveira (2000) o brincar não significa apenas recrear, é muito mais,
caracterizando-se como uma das formas mais complexas que a criança tem de
comunicar-se consigo mesma e com o mundo, ou seja, o desenvolvimento acontece
através de trocas recíprocas que se estabelecem durante toda sua vida. Assim,
através do brincar a criança pode desenvolver capacidades importantes como a
atenção, a memória, a imitação, a imaginação, ainda propiciando à criança o
desenvolvimento de áreas da personalidade como afetividade, motricidade,
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Brincar é uma importante forma de comunicação, é por meio deste ato que a
criança pode reproduzir o seu cotidiano. O ato de brincar possibilita o processo de
aprendizagem da criança, pois facilita a construção da reflexão, da autonomia e da
criatividade, estabelecendo, desta forma, uma relação estreita entre jogo e
aprendizagem.
O ato de brincar acontece em determinados momentos do cotidiano infantil,
neste contexto, Oliveira (2000) aponta o ato de brincar, como sendo um processo de
humanização, no qual a criança aprende a conciliar a brincadeira de forma efetiva,
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As ações com o jogo devem ser criadas e recriadas, para que sejam sempre
uma nova descoberta e sempre se transformem em um novo jogo, em uma nova
forma de jogar. Quando a criança brinca, sem saber fornece várias informações a
seu respeito, no entanto, o brincar pode ser útil para estimular seu desenvolvimento
integral, tanto no ambiente familiar, quanto no ambiente escolar.
Para o Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil (BRASIL,
1998), brincar é fundamental para o pleno desenvolvimento da autonomia e
identidade da criança. O fato do ser humano poder comunicar-se desde muito cedo
por meio de sons, gestos e, logo após, poder representar um papel na brincadeira,
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prazerosa não sendo somente lazer, mas sim, um ato de aprendizagem. Neste
contexto, o brincar na educação infantil proporciona a criança estabelecer regras
constituídas por si e em grupo, contribuindo na integração do indivíduo na
sociedade. Deste modo, à criança estará resolvendo conflitos e hipóteses de
conhecimento e, ao mesmo tempo, desenvolvendo a capacidade de compreender
pontos de vista diferentes, de fazer-se entender e de demonstrar sua opinião em
relação aos outros. É importante perceber e incentivar a capacidade criadora das
crianças, pois está se constitui numa das formas de relacionamento e recriação do
mundo, na perspectiva da lógica infantil.
Neste sentido, o objetivo central deste estudo é analisar a importância do
brincar na Brinquedoteca CriAção, pois, segundo os autores pesquisados, este é um
período fundamental para a criança no que diz respeito ao seu desenvolvimento e
aprendizagem de forma significativa.
BRINQUEDOTECA CRIAÇÃO
A Brinquedoteca CriAção tem como eixo norteador a relação indissociável
entre ensino, pesquisa e extensão. Neste espaço de possibilidades diversas, a
formação didática do professor da educação infantil e anos iniciais do Ensino
Fundamental encontram eco, pois serve não apenas como espaço de formação,
mas de análises, reflexões e construções profícuas, além de ter o aporte de
experiências e materiais pedagógicos, que favorecem o planejamento de diversas
ações que envolvam o brincar, contribuindo para o aperfeiçoamento da qualidade da
formação metodológica do educador servindo como um espaço de pesquisa, de
estímulo ao desenvolvimento de projetos e estudos sobre a cultura lúdica.
A brinquedoteca é um laboratório onde os alunos podem discutir analisar e
investigar o valor do brinquedo e das brincadeiras no desenvolvimento da criança.
Para isso, contam com recursos de ensino diversos que podem ser emprestados a
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RESULTADOS
É interessante a diversidade de atrativo em relação a cada criança. Cada uma
delas mostra a busca pelo brinquedo ideal para dar continuidade à fantasia, a
imaginação gerada pelo brincar; criada pela própria criança, com isso, fica clara a
importância do incentivo a imaginação em impor regras à fantasia.
Dependendo do brinquedo escolhido, é necessária uma mediação para
manter a organização no controle da brincadeira, caso seja mais de uma criança
querendo brincar com o mesmo brinquedo; a partir desta situação a brinquedista
desenvolve o papel de mediar e participar, com o intuito de preparar a brincadeira
com o determinado grupo de crianças e desta forma desenvolver e elaborar uma
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à outra.
As visitas à Brinquedoteca CriAção são sempre esperadas pelas crianças das
escolas que reservam o espaço, com antecedência para visitarem um mundo repleto
de muitos brinquedos e muita diversão. As crianças da comunidade e também filhos
dos funcionários chegam aqui e, muitas vezes, não querem ir embora, pois é um
espaço diferente. Este espaço vem contribuindo ao longo de seus quatros anos de
funcionamento, com interação, descontração, muitas brincadeiras e aprendizado
com as crianças que aqui são recebidas.
Observamos como é importante cada brincadeira executada na
brinquedoteca, para o desenvolvimento, aprendizagem e evolução da personalidade
individual de cada criança; ou seja, respeitando-as como são e fazendo parte desse
maravilhoso mundo de fantasias e imaginações ocorridas na brinquedoteca. A partir
dessa experiência, esperamos continuar desenvolvendo projetos na área da
educação inclusiva e de brinquedotecas, para que possamos conseguir incluir estas
crianças e adolescentes neste espaço de brincar, que sabemos ser de grande
importância em sua socialização e inclusão, visando construímos uma sociedade
solidária e inclusiva.
CONSIDERAÇÕES
O brincar é essencial na vida das crianças, ajuda na socialização, na
integração com outras crianças, e o ambiente é um lugar agradável e muito
prazeroso. Percebemos então que a brincadeira, o lúdico e o brincar livre libertam as
crianças e as fazem criar um mundo cheio de fantasias e oportunidades.
O lúdico, os jogos e brincadeiras possibilitam a criança expressar suas
emoções e sentimentos, auxilia no processo de interação, e podem ser utilizados
também como ferramenta de construção de conhecimentos. Assim, espaços como a
Brinquedoteca CriAção que propiciam a realização de todas essas atividades, são
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REFERÊNCIAS
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Escolares. São Paulo: 2004.
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ENSAIOS
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RESUMO
O presente ensaio partiu da seguinte pergunta: O que tem sido produzido sobre
profissionalidade docente na Educação Profissional e Tecnológica (EPT)? Esta indagação
surgiu em função da realidade vivida, historicamente pela ausência de formação docente,
em nível de licenciatura, para quem aspira nela atuar. Essa ausência traz prejuízos à
docência na EPT, sobre a qual se perpetua a frágil ideia de que, para lecionar, é preciso,
apenas, o domínio dos saberes específicos da área de formação de seus profissionais,
comumente, oriundos de cursos de bacharelado. Dessa forma, o objetivo desse ensaio é
afirmar a importância da profissionalidade para a EPT como elemento essencial para
superar práticas fragmentadas, aí, desenvolvidas reforçando, para tanto, a formação
docente, em cursos de licenciatura para esta forma de ensino. Defendemos que é esse o
contexto passível de desenvolver a profissionalidade docente. Encaminhamos a discussão
mediante levantamento bibliográfico acerca das produções sobre o assunto nos últimos
cinco anos (2014 – 2019), usando, para tanto, a base de buscas da Biblioteca Digital
Brasileira de Teses e Dissertações. Buscamos dialogar com autores como MORGADO
(2011), CONTRERAS (2002), ROLDÃO (2005), OLIVEIRA (2010), dente outros(as) para
desenvolver o debate proposto. A partir da nossa proposta de discussão, constatamos que
profissionalidade é elemento indiscutível para dar conta da complexa e difícil tarefa da
docência, mas, ainda, pouco explorado no campo da EPT.
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1. INTRODUÇÃO
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elemento indiscutível para dar conta da complexa e difícil tarefa da docência, mas,
ainda, pouco explorado no campo da EPT. Em nossa busca, encontramos, apenas,
uma produção acadêmica sobre o assunto, uma dissertação que trata da
profissionalidade docente de bacharéis que exercem a docência.
Defendemos, neste ensaio, a profissionalidade como elemento chave para o
exercício da docência e, acreditamos, sobremaneira, que o seu desenvolvimento
está atrelado ao processo de formação docente em nível de licenciatura.
Sob esta premissa é que desenvolvemos o trabalho em questão, estruturado
da seguinte maneira: diálogos teóricos, que tratam da incursão teórica nos campos
postos em debate de maneira entrelaçada (profissionalidade e EPT); diálogos
metodológicos, que versam sobre os procedimentos metodológicos para realizar o
levantamento bibliográfico sobre o assunto em pauta e, por fim, as considerações,
na qual apontamos algumas constatações sobre o tema posto em discussão.
2.DIÁLOGOS TEÓRICOS
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3. DIÁLOGOS METODOLÓGICOS
4. RESULTADOS E DISCUSSÕES
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docente, mas voltada para bacharéis que atuam como docentes na educação
profissional e tecnológica.
A autora da obra pontua que os bacharéis que atuam como docentes não
possuem formação pedagógica e constata que a falta dessa formação traz
dificuldades para o exercício da docência. Essa ponderação vem reforçar a ideia que
defendemos com veemência: a formação docente para a EPT é condição primeira
para desenvolver a docência.
As considerações da autora, acerca da formação para estes profissionais,
caminham na direção da formação continuada, enquanto nos posicionamos como
Oliveira (2010, n.p), que esclarece:
5. ALGUMAS CONSIDERAÇÕES
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6. REFERÊNCIAS
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JESUS, Railda Maria Bispo de. Docente do IFBA-SF. Membro do GEFID – Grupo de
Estudos em Formação Docente, Inclusão e Diversidade Cultural. Doutoranda em educação
pela FAE/UFMG. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-9942-3569.Contato:
raildamaria@yahoo.com.br
SANTANA, Azly Santos Amorim de. Docente do IFBA-SF. Membro do GEFID – Grupo de
Estudos em Formação Docente, Inclusão e Diversidade Cultural. Doutora em Estatística e
Experimentação Agrícola pela UFLA. Orcid: https://orcid.org/0000-0002-8673-7956. Contato:
azly.ifba@gmail.com
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RESUMO
O presente texto traz reflexões sobre a importância da temática de gênero no Ensino Médio
Integrado dos Institutos Federais de Educação. Apoia-se na premissa de que as questões
de gênero e todas as construções culturais, sociais e políticas, implicadas com os processos
formadores, não devem ser negligenciados no contexto escolar. Nesse sentido,
compreende-se que as aulas podem configurar um espaço importante de desconstrução das
desigualdades de gênero estabelecidas por hierarquias construídas socialmente e um
potente catalisador de debates capaz de instrumentalizar as(os) discentes na construção de
suas identidades, discursos e posturas. Assim, nosso aporte teórico se encontra em
pesquisas e reflexões sobre gênero e educação, além de estudos exploratórios sobre o
tema. O ensaio aponta para a necessidade de que, no processo educativo, o agir
pedagógico docente pode fornecer contribuições significativas diante da possibilidade da
ruptura de estigmas, estereótipos e discriminações de gênero na formação dos sujeitos
sociais.
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1. INTRODUÇÃO
Partimos do pressuposto que as questões de gênero e todas as construções
culturais, sociais e políticas, implicadas com os processos que formam as(os)
estudantes, não devem ser negligenciados no contexto escolar. Assim, propomos
uma reflexão sobre a importância dessa temática no Ensino Médio Integrado dos
Institutos Federais de Educação. Tais Institutos Federais remontam às Escolas de
Aprendizes e Artífices criadas em 1909 no Brasil e, embora não sejam as únicas
instituições que ofertam a modalidade de Ensino Médio Integrado, se configuram
historicamente como espaços a partir dos quais as políticas e os debates sobre
Educação Profissional ganham amplitude ainda hoje. A atuação como docentes na
Rede Federal de Educação bem como os desafios experimentados nestes espaços
onde a formação para o mundo do trabalho lança luz sobre assimetrias que também
se reiteram na educação profissional, conduziram nossa atenção para o debate
sobre gênero nessa modalidade de ensino, especialmente ao que diz respeito à
prática pedagógica. Neste sentido, as aulas podem configurar um espaço importante
de desconstrução das desigualdades de gênero estabelecidas por hierarquias
construídas socialmente e um potente catalisador de debates capaz de
instrumentalizar as(os) discentes na construção de suas identidades, discursos e
posturas.
Partimos da compreensão de que os sujeitos e suas identidades são
formados por práticas socialmente construídas de forma que, metodologicamente,
este ensaio se vale de uma revisão narrativa de literatura a partir da qual
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De forma ora sutil, ora explícita, a gramática do espaço vai não apenas
informando qual o corpo ―adequado‖, como também buscando produzir
comportamentos aceitos em determinados campos profissionais. É preciso lembrar,
entretanto, que a escola é também espaço de contínua resistência, pois, como bem
lembra Santo (2012) apesar dos cartazes endereçados aos garotos, as garotas
inscreviam-se do mesmo modo, ―teimando em continuar no curso, na carreira que
escolheram‖ (SANTOS,2012, p. 10).
Por conseguinte, essas reflexões apontam para a necessidade de uma
postura docente embasada/orientada na desconstrução das polaridades e
hierarquias de gênero. Para Teixeira e Magnabosco (2016), os estudos de gênero
contribuem para a educação na medida em que oferecem proposições políticas
implicadas por relações de poder que produzem outro olhar sobre masculinidades e
feminilidades.
Louro (2008) chama a atenção que a construção das diferenças é ensinada
através de processos discursivos e culturais e o quanto é necessário discutir sobre
tais processos, uma vez que ―ao longo dos séculos, os sujeitos vêm sendo
examinados, classificados, ordenados, nomeados e definidos por seus corpos, ou
melhor, pelas marcas que são atribuídas a seus corpos‖ (LOURO, 2003, p. 1).
Nessa direção, defendemos que a escola não deve estimular a produção das
desigualdades, sendo reprodutora de posturas violentas. Ela pode e deve ser o lugar
da transformação, da construção de novas relações de gênero, de mudança dos
padrões culturais. E como apontam Silva e Barbosa (2012), o ambiente educacional
pode ser um espaço de um refreamento de estigmas sociais. No entanto, para
assumir esse novo papel é fundamental uma mudança de concepção, de postura, de
leitura de mundo de docentes e da comunidade escolar, no sentido de compreender
e entender as relações de gênero e suas implicações no campo da cidadania.
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FERREIRA, Graziela Silva. Docente – IFBA - Simões Filho. Integra o GEFID - Grupo de
Estudos em Formação Docente, Inclusão e Diversidade, graduada em Licenciatura em
Educação Física (UEFS), Mestre em Dança (UFBA), Doutoranda no Programa Multi-
institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento – UFBA – IFBA- UNEB.
Orcid: 0000-0002-8631-5200 E-mail: grazeferreira@gmail.com
COSTA, Fabiana Freitas. Docente – IFBA - Simões Filho. Integra o GEFID - Grupo de
Estudos em Formação Docente, Inclusão e Diversidade, graduada em Ciências Sociais
(UFBA), Mestre em Sociologia (UFBA), Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em
Ciências Sociais - UFBA. Orcid: 0000-0003-4164-4753 E-mail: fabifreitascosta@gmail.com
Endereço para correspondência: IFBA - Campus Simões Filho. Via Universitaria s/n,
Pitanguinha - Simões Filho - Ba. CEP: 43700-000.
Como citar este artigo (Formato ABNT): FERREIRA, Graziela Ferreira; COSTA, Fabiana
Freitas. A importância da temática de gênero no Ensino Médio Integrado dos Institutos
Federais de Educação. Revista Elite, v. xx, n. xx, p. x-x, 2020.
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RESUMO
O presente estudo apresenta um relato de experiência que faz parte dos resultados
de um trabalho feito na sala de Atendimento Educacional Especializado - AEE. O
objetivo deste estudo foi discutir a importância dos materiais manipuláveis como
estratégia de ensino da Matemática, com alunos com deficiência intelectual que
frequentam um centro pedagógico educacional para pessoas com deficiências numa
perspectiva inclusiva, localizada na cidade de Serrinha - Bahia. As observações e a
intervenção realizada, por meio de atividades práticas, foram desenvolvidas entre os
meses de abril e junho de 2019, com um grupo de alunos adolescentes, utilizando
diversos materiais manipuláveis para favorecer o aprendizado em aulas de
Matemática. Os resultados mostraram que a utilização de materiais manipuláveis
pode contribuir com processos importantes na aquisição de conhecimentos de
alunos com deficiência, sobretudo, no que se refere às funções psicológicas, como a
atenção, a memória e a percepção.
Palavras-chave: Deficiência Intelectual. Ensino da Matemática. Educação
Matemática. Materiais Manipuláveis.
RESUMEN
Este estudio presenta un relato de experiencia que forma parte de los resultados de
un trabajo realizado en el Servicio Educativo Especializado - AEE. El objetivo de
este estudio fue discutir la importancia de los materiales manipulables como
estrategia de enseñanza de Matemática, con estudiantes con discapacidad
intelectual que asisten a un centro pedagógico educativo para personas con
discapacidad en perspectiva inclusiva, ubicado en la ciudad de Serrinha - Bahía. Las
observaciones y la intervención realizada, a través de actividades prácticas, se
desarrollaron entre los meses de abril y junio de 2019, con un grupo de estudiantes
adolescentes, utilizando diversos materiales manipulables para favorecer el
aprendizaje en las clases de Matemática. Los resultados mostraron que el uso de
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INTRODUÇAO
Na compreensão inclusiva, a partir da Lei de Diretrizes e Bases da
Educação 9.394/96 (BRASIL, 1996), o atendimento de alunos com deficiência deve
ocorrer, preferencialmente, na rede regular de ensino, desde os primeiros anos de
vida, e, diante disso, muitas reflexões surgem em torno do papel da escola junto à
criança ou jovem, sobretudo em relação àqueles com deficiência intelectual. O
professor pode ser visto como um elo fundamental que promove o conhecimento e
as aproximações entre os saberes e os alunos na sala de aula, com ou sem
comprometimento cognitivo, a fim de fazê-los avançar cada vez mais no processo de
aprendizagem. Entende-se que, a partir de diversas estratégias pedagógicas, a
intervenção na aprendizagem pode promover saltos no percurso de aquisição de
conhecimento.
Diante da caracterização da deficiência intelectual, Dias e Oliveira (2013)
priorizam que a deficiência intelectual não deve ser considerada como
impossibilidade de desenvolvimento do intelecto, pois cada pessoa com tal
deficiência tem suas particularidades, modo próprio de relacionamento com o meio
social a que pertencem, além de diferentes formas de lidar com a aprendizagem.
Quanto às limitações significativas na conduta adaptativa das habilidades
conceituais, sociais e práticas, Luckasson (2002) enfatiza que tais limitações são
concernentes a habilidades que devem ou deveriam ser aprendidas pelos sujeitos
com deficiência intelectual para o exercício da vida diária. Como intervenção para
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alunos sem significado e sem relação com as atividades do dia a dia. Segundo
Bartmeyeret al (2013, p. 9), a construção do conhecimento matemático é anterior ao
indivíduo, mas o professor não explora essas experiências em sala de aula. Para
ele, ―precisa-se fazer uma ligação entre a Linguagem Matemática e a linguagem
usual para propiciar o entendimento das atividades relacionadas com a matemática‖
em sala de aula.
Pelo mesmo motivo apresentado anteriormente, o professor pode até
oferecer o material manipulável ao aluno, ―mas ter materiais manipuláveis não
pressupõe aprender. O aprendizado precisa ser assimilado e se transformar em
vivencias‖ (BARTMEYER et al, 2013, p. 10). Para que o aluno aprenda, o professor
precisa conhecê-lo, saber os conhecimentos prévios que ele tem, acreditar em sua
capacidade, estimular nele constantemente a busca pelo conhecimento, incentivá-lo
na investigação a partir do concreto, respeitar o tempo de aprendizagem de cada
um, além de planejar e elaborar estratégias de ensino significativas.
METODOLOGIA
A presente pesquisa observou o princípio metodológico da abordagem
qualitativa, com ênfase na pesquisa de intervenção. Esse tipo de pesquisa busca
acompanhar o cotidiano das práticas, criando um campo de problematização para
que o sentido possa ser extraído das relações já estabelecidas em determinado
ambiente, permitindo a reflexão e consequentemente à realização de ações
(ROCHA; UZIEL, 2008).
O estudo foi realizado entre os meses de abril e junho de 2019. A partir
deste, realizou-se uma intervenção, desenvolvendo-se atividades pedagógicas com
um grupo de alunos com deficiência intelectual que frequentam um centro de
atendimento educacional especializado para pessoas com deficiência localizada na
cidade de Serrinha- Bahia, utilizando materiais manipuláveis para favorecer o
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Uma das possibilidades de favorecer práticas pedagógicas alinhadas a um
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REFERÊNCIAS
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de Deficiência Intelectual. Washington, 2013.
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COSTA, Magda Suely Pereira. Maria Montessori e seu Método. 2001. 320f. Artigo-
Faculdade de Educação, Universidade federal de Brasília, Brasília, 2001. Disponível
em: <https://doi.org/10.26512/lc.v7i13.2914>. Acesso em: 20 nov. 2019.
COSTA, Maria da Piedade Resende da. Matemática para o aluno com deficiência
intelectual. São Paulo: Edicon, 2011b. FALCONI, Eliane Regina Moreno; SILVA,
Natalie Aparecida Sturaro. Estratégias de trabalho para alunos com Deficiência
Intelectual: atendimento educacional especializado- AEE. 2002. Disponível em:
<http://adere.org.br/?gclid=EAIaIQobChMI0a2D5KL16gIVDAuRCh35OQ_MEAAYASAAEgL
8uvD_BwE>. Acesso em: 10 dez. 2019.
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FIERRO, A. Os alunos com deficiência mental. In: COLL, C.; MARCHESI, A.;
PALACIOS, J. (Org.). Desenvolvimento psicológico e educação. Porto Alegre:
Artmed, 2004.
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RESUMOS
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2 DIÁLOGO TEÓRICO-METODOLÓGICO
A pesquisa foi desenvolvida no Programa de Doutorado Multi-Institucional e
Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento – DMMDC, com o apoio da
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado da Bahia - FAPESB. Está inserida
na linha1(Construção do Conhecimento: Cognição, Linguagens e Informação).
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essência humana seja resultado de uma consciência coletiva, construção essa que
pode ser traçada no seio da sociedade e mais particularmente nos cursos de
formação, com o intuito de que, nessa linha de entendimento, a educação, através
das universidades e instituições de ensino possa cumprir o seu papel na formação
de sujeitos éticos.
O debate acerca de atitudes e valores no ensino é o elemento chave para
formar indivíduos críticos, éticos e responsáveis que, numa heurística da
responsabilidade e do cuidado, podem agir como sujeitos éticos na transformação
das relações sociais e se ocuparem com a preservação da essência humana. Isso
passa pela valorização do papel da docência, da compreensão do humano em
relação a sua profissionalidade, de um sujeito que em sua humanidade se permite
ver o outro como possibilidade de Ser e, é capaz de humanizar-se a partir dos
próprios processos de reflexão acerca de si e a partir da experiência do outro.
Heurísticas essas a serem abordadas à luz da complexidade, da
multirreferencialidade e da ecoformação.
A educação voltada para estes pressupostos da complexidade e da
multirreferencialidade aspira uma formação docente que construa uma visão
integradora da relação homem-natureza pautada por princípios éticos e da
responsabilidade ética garantindo uma educação autônoma, humanizadora e
humanizante, que pense na humanidade do humano e em sua ecoformação de
forma transdisciplinar.
Nessa heurística do cuidado, está o agir de forma ética, a preocupação com a
formação integral do ser fundamentada em princípios da ética e da autonomia,
incluindo a noção de responsabilidade como elemento estruturante dos processos
educativos e da constituição dos indivíduos. O Princípio da Responsabilidade como
teoria que trata da dimensão da existência do humano e está fundada na doutrina do
Ser, pode auxiliar o docente a entender a sua jornada laboral e o significado do ser
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em seus cursos de formação, promover reflexões acerca dos perigos que ameaçam
o futuro e em maior escala podem ameaçar o modo de ser da existência futura. Uma
formação que não seja apenas descrita de forma clara e rebuscada em diretrizes,
parâmetros e base comum curricular, contudo que, de fato efetive-se nos espaços
escolares, possibilite a formação de sujeitos de direitos e com deveres que os
permita transformar-se e transformar sociedade; e se concretize como projeto
educacional e projeto de nação.
Destaca-se, no âmbito dessa pesquisa, a proposição do ―Princípio do Agir
Docente‖ como princípio educativo, a ser fundamentado na Filosofia de Jonas, como
aprofundamento de estudo futuro, o pós-doutorado.
Almeja-se que essa tese possibilite a reflexão sobre as implicações do ser
professor numa perspectiva do princípio ético da responsabilidade como
compromisso social dos processos de ensino e aprendizagem e, os resultados da
investigação se constituam base de pesquisa para contribuir com reflexões acerca
da formação de professores de Ciências Naturais e de outras áreas, na UFBA,
UNEB e outras instituições nacionais e ou internacionais, torne-se referências para
outras teses e trabalhos científicos em geral.
REFERÊNCIAS
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica. Brasília:
Ministério da Educação Secretaria de Educação Básica Secretaria de Educação
Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão Conselho Nacional de Educação,
2013. 542 p. Disponível em: http://portal.mec.gov.br. Acesso em: 20 out. 2017.
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Como citar este artigo (Formato ABNT): ANJOS, Marineuza Matos dos. Formação
do professor: um estudo da contribuição do pensamento de Hans Jonas. Tese
(Doutorado Multi-institucional e Multidisciplinar em Difusão do Conhecimento) -
Universidade Federal da Bahia. Faculdade de Educação, Salvador, 2019.
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OUTRAS LINGUAGENS
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RESUMO:
RESUMEN
1. DESCRIÇÃO DA PRODUÇÃO
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escreve, uma vez que os sentimentos são registrados e perduram por uma vida,
preservando memórias. Esta poesia aborda as emoções que por mim são
vivenciadas dentro da educação em aulas remotas, devido a esta pandemia que
modificou todas as estruturas sociais, principalmente, o nosso afastamento das
salas de aulas. Através das rimas, traz também caminhos e possibilidades para se
fazer educação remotamente, perspectivando novos olhares no processo de ensino
e aprendizagem.
3.CONSIDERAÇÕES FINAIS:
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Credenciais do autor
Recebido: 05/10/2020.
Aceito: xxxx
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A pandemia do covid-19,
Já era o noticiário,
Todo mundo comentava,
Era assunto diário.
As aulas remotas,
Tornaram-se opção,
Era mais um desafio,
Na área da educação.
A rotina mudou,
Tudo era diferente,
Mas se adaptar,
Era preciso urgente.
A tela do celular,
Ou mesmo do computador,
Foi à possibilidade,
Que todo mundo achou.
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O piloto e a lousa,
Foram substituídos
O teclado e a tela,
Agora era mais divertido.
Manter a disciplina,
Faz-me um bom estudante,
Que mesmo na minha casa,
O estudo deve ser instigante.
Educação na Pandemia,
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RESUMO
RESUMEN
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1. DESCRIÇÃO DA PRODUÇÃO
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Entretanto, com o passar dos anos, os periódicos perceberam a larga aceitação dos
textos por parte do público leitor, sobretudo em relação ao gênero romance. Com
efeito, inicia-se a publicação de narrativas seriadas e que eram distribuídas ao
público paulatinamente em folhetins semanais. ―O estilo narrativo com a fórmula de
continuação da história na próxima publicação exige dos escritores a elaboração de
enredos atraentes, que prendam a atenção dos leitores.‖ (Silva, 2020).
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Por fim, adotou-se como suporte para elaboração uma plataforma de designs de
acesso livre, a qual passou a ser o carro chefe das produções dos encartes, por
fornecerem elementos gráficos intuitivos e de fácil manuseio nos processo de
criação dos folhetos, ou melhor, encartes. Ao final do ciclo de produção, a equipe
de pesquisadores encaminhavam para o NUCOM os ensaios-textos e nós, do
grupo de edição, formatamos as ideias, demos vida gráfica e consolidamos a
produção deste que certamente se tornará em mais um meio de comunicação
entre pesquisadores e público leitor, como canal de escoamento e publicação de
ideias e construções.
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3.CONSIDERAÇÕES FINAIS:
Boa leitura e excelentes usos e replicações dos nossos Encartes Pedagógicos, que
seguem indexados as páginas da Revista ELITE!
4. REFERÊNCIAS
LÉVY, Pierre. Cibercultura. (Trad. Carlos Irineu da Costa). São Paulo: Editora 34,
2009.https://blog.aevo.com.br/processo-criativo-passos-e-obstaculos /#:~:text=
Criatividade%20nada%20mais%20%C3%A9%20do,tempo%20ser%C3%A1%20dedi
cado%20a%20isso. (acesso em 18/08/2020)
https://pt.linkedin.com/pulse /criatividade-ideias-para-estimul%C3%A1-la-segundo-
leandro-vitor- (acesso em 24/08/2020)
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COLETÂNEA DE ENCARTES
PRODUZIDOS
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REVISTA ELITE- Ano 2, n.02, jan./dez-2020
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