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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
4ª edição
Organização
Secretaria Nacional de Justiça
Brasília
2021
1
MINISTRO DE ESTADO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
Anderson Gustavo Torres
ELABORAÇÃO DO CONTEÚDO
Antônio Carlos R. Dantas Eduardo de A. Nepomuceno Marcelo M. Pacheco Savino
David G. Athias Hamilton C. Gomes Paula Lacerda Resende
Denisson Luís A. Penna Henrique Oliveira da Rocha
Diego do Carmo Coelho Marcela Fernandes C. Lemos
REDAÇÃO E REVISÃO
Antônio Carlos R. Dantas
David G. Athias
Eduardo de Araújo Nepomuceno
DIAGRAMAÇÃO
Guilherme Tavares Corrêa
Bruna Arruda Portilho Corrêa
João Vitor Lima Chaveiro
Hamilton C. Gomes
AGRADECIMENTO
A Secretaria Nacional de Justiça agradece o empenho de todos que fazem ou fizeram parte da equipe de
colaboradores da Coordenação de Política de Classificação Indicativa e que, no decorrer de seu trabalho,
testaram e aprimoraram os conteúdos presentes neste guia.
Distribuição gratuita
É permitida a reprodução total ou parcial desta publicação, desde que citada a fonte.
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
SUMÁRIO
Apresentação 4
Secretaria Nacional de Justiça 5
Objetivo 6
Autorização dos Pais e Responsáveis 7
Aplicação dos Critérios de Classificação Indicativa 8
Classificação Indicativa: Critérios de Análise 9
Violência (Livre) 9
Violência (10 anos) 10
Violência (12 anos) 12
Violência (14 anos) 16
Violência (16 anos) 18
Violência (18 anos) 20
Sexo e Nudez (Livre) 21
Sexo e Nudez (10 anos) 21
Sexo e Nudez (12 anos) 21
Sexo e Nudez (14 anos) 23
Sexo e Nudez (16 anos) 24
Sexo e Nudez (18 anos) 24
Drogas (Livre) 26
Drogas (10 anos) 26
Drogas (12 anos) 27
Drogas (14 anos) 28
Drogas (16 anos) 28
Drogas (18 anos) 29
Atenuantes 30
Agravantes 33
Descritores de Conteúdos e Elementos Interativos 36
Classificação Indicativa: Modo de Exibição 37
Símbolos da Classificação Indicativa 37
Exibição para Invólucros, Embalagens e Capas de Livros de RPG 38
Exibição para Banners, Cartazes, Outdoors, Displays e Mídia Impressa 42
Exibição para Catálogos, Agendas e Programações 42
Exibição para Distribuição Digital e Vídeo por Demanda (VOD) 42
Exibição para Televisão 43
Exibição para Anúncios e Chamadas em Mídia Eletrônica 44
Exibição para Sítios da Internet 45
Exibição no Acesso a Obras e Demais Diversões e Espetáculos Públicos 45
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
APRESENTAÇÃO
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
família e proteger a criança e o adolescente contra imagens que lhes possam prejudicar a
formação.
Este Guia Prático é um instrumento democrático que visa dar
transparência e objetividade à política pública da classificação indicativa, evidenciando os
critérios de análise. Tanto pode servir às emissoras de TV, produtoras e distribuidoras de
filmes e jogos, como também à sociedade em geral e à família.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
OBJETIVO
Este guia prático tem por objetivo expor, de maneira clara e simplificada,
como o Ministério da Justiça e Segurança Pública realiza a análise de obras audiovisuais e
demais produtos classificáveis.
A seguir, serão apresentadas as definições operacionais e técnicas das
tendências ou critérios de indicação de faixa etária, fatores atenuantes e agravantes,
evidenciando como a equipe da Secretaria Nacional de Justiça emite os relatórios que
instruem os processos administrativos da Coordenação de Política de Classificação
Indicativa.
O Manual da Nova Classificação Indicativa é de 2006 e a última edição
do Guia Prático é de 2018. Essa revisão foi realizada com o objetivo de melhor instruir os
processos administrativos, visando proteger crianças e adolescentes de conteúdos
inadequados, nocivos ao seu saudável desenvolvimento físico e psíquico, como preconiza o
Estatuto da Criança e do Adolescente.
Esta edição revista e ampliada incorpora as alterações propostas pela
Portaria 502, de 23 de novembro de 2021, publicada em 24 de novembro do mesmo ano,
que foi construída com a participação ampla da sociedade, que inclui: órgãos de controle,
sociedade civil e os demais órgãos da administração direta. Para tanto, utilizou-se de uma
consulta pública ocorrida entre os dias 1º de junho a 15 de julho de 2021. Esta
Coordenação de Política de Classificação Indicativa recebeu centenas de sugestões, que
foram analisadas individualmente. Esse esforço coletivo que resultou na supracitada
portaria também é refletido neste guia prático.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
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Disponível em:
https://sei.mj.gov.br/sei/controlador_externo.php?acao=usuario_externo_logar&id_orgao_acesso_externo=0
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
CRITÉRIOS DE ANÁLISE
Estão relacionadas aqui as tendências de indicação e suas respectivas
descrições operacionais, divididas por critérios (violência, drogas e sexo & nudez),
elementos atenuantes e agravantes, além de serem subdivididas por faixas etárias a que
não se recomendam.
A. VIOLÊNCIA
A.1 Livre
Nem sempre a ocorrência de cenas que remetem à violência é prejudicial ao
desenvolvimento psicológico da criança. São admitidos para esta faixa etária conteúdos
que apresentem:
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A.2.1 ANGÚSTIA
- Conteúdos que possam provocar desconforto no espectador, tais como a apresentação de
discussões ríspidas, escatologia, personagens em depressão ou tristeza intensa, acidentes e
destruições, morte de pessoas ou animais com vínculos fortes com o personagem.
- Incluem-se os procedimentos ou intervenções cirúrgicas, em hospitais ou não, em que
um médico (ou alguém com conhecimentos de socorrismo) performa qualquer ação
invasiva, com visualização de lesões, incisões, suturas, entre outras, com o intuito de salvar
ou restituir a saúde de um paciente.
- Em tais procedimentos, quando existir a apresentação de sangue ou lesões, estes devem
ser citados como critérios temáticos próprios.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
EXEMPLO 1: uma criança com câncer morre no hospital, acompanhada pela família, que
chora.
EXEMPLO 2: situação em que uma pessoa acaba vomitando sobre outra.
EXEMPLO 3: um médico performa um transplante cardíaco. O procedimento é exibido
com grande detalhamento.
A.2.4 MEDO/TENSÃO
- Cenas em que o enquadramento, o jogo de câmera, a iluminação, a direção de arte, a
sonorização, o comportamento dos personagens, os recursos de edição ou qualquer outro
elemento da linguagem audiovisual criem uma ambientação tensa, que possa causar medo
ou susto no espectador.
EXEMPLO: em uma casa escura, um personagem ouve barulhos estranhos. De repente,
uma pessoa mascarada surge em cena, acompanhada por um alto efeito sonoro, capaz de
provocar susto no espectador.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
EXEMPLO 3: um homem lança gás de pimenta nas pessoas que participam de um evento
público.
EXEMPLO 4: um personagem ameaça matar outro.
EXEMPLO 5: uma pessoa se autoflagela.
A.3.5 BULLYING
- É o ato de violência psicológica, intencional e repetitiva, cometido contra pessoas
indefesas ou que apresentem alguma característica que possa ser estigmatizada. A
tendência é identificada, geralmente, em ambientes estudantis, tais como colégios e
universidades.
- Frequentemente, o agressor (ou agressores) comete tal tipo de violência, devido a sua
superioridade física ou por meio da intimidação, derivada de sua influência sobre o meio
social em que está inserido.
- Sempre quando houver a concretização da tendência com a utilização de violência física,
deve ser conjugado o ato violento.
EXEMPLO: um grupo de estudantes intimida ou humilha alguém, pelo simples fato desta
pessoa ter sobrepeso, por sua altura, por usar óculos ou por ter melhores ou piores notas
que eles.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
A.3.13 OBSCENIDADE
- Ato ou palavra, expressos de forma escrita ou gestual, com o intuito de ofender,
ridicularizar ou constranger alguém.
EXEMPLO 1: no trânsito, um homem mostra o dedo médio em riste para outro motorista.
EXEMPLO 2: um personagem faz gestos que remetem ao ato sexual, apenas para ofender
ou constranger alguém.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
A.4.1 ABORTO
- Descontinuação dolosa da gravidez, com ou sem expulsão do feto, da qual resulta a morte
do nascituro. Para a contemplação desta tendência é necessário que o ato seja iniciado ou
que o indivíduo se dirija ao local do procedimento, deixando clara a sua execução.
- Não se amolda à tendência o aborto espontâneo.
EXEMPLO: uma mulher se dirige a uma clínica médica e realiza a interrupção dolosa de
sua gravidez.
A.4.2 ESTIGMA/PRECONCEITO
- Diálogos, imagens ou contextos que estereotipam as chamadas minorias ou grupos
vulneráveis, apresentados em forma de chacota ou que depreciem um indivíduo ou grupo.
Tal violência pode levar em conta as particularidades, reiterando sua valoração histórica
como algo negativo, de modo a ridicularizar suas características ou crenças próprias (a
identidade social). Este comportamento resulta na diminuição do indivíduo ou grupo,
atribuindo-lhe condição defeituosa.
- Considera-se estigma quando uma característica depreciativa é atribuída a uma pessoa
ou a um grupo de pessoas. O preconceito, por sua vez, quando existe ofensa direta ou
limitação de acesso aos direitos garantidos a todos.
- Os casos em que personagem descrevem ou relatam eventos em que foram vítimas de
agressões movidas por preconceito não se amoldam a esta tendência. Neste caso, aplica-se
a descrição de violência.
- Referências ou apelidos utilizados de forma pejorativa também se amoldam à tendência.
- Exceptuam-se aquelas situações em que os termos são usados sem constrangimento,
consensualmente, empregadas entre amigos, cônjuges ou familiares, desde que sejam
objetivamente utilizadas como forma de carinho ou em razão de confiança ou derivada de
cumplicidade.
EXEMPLO 1: índios são apresentados como preguiçosos ou indolentes.
EXEMPLO 2: moradores de rua são retratados como bandidos.
EXEMPLO 3: uma pessoa é alvo de adjetivos pejorativos, devido a sua orientação sexual.
A.4.3 EUTANÁSIA
- É o ato intencional de proporcionar a alguém uma morte indolor para aliviar o
sofrimento causado por uma doença incurável ou dolorosa. Geralmente é realizada por um
profissional de saúde ou pessoa próxima, mediante pedido expresso da pessoa doente.
- O suicídio assistido, em condições humanitárias, amolda-se à tendência.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
EXEMPLO: um homem, paciente terminal de câncer, tem a ajuda de um amigo para que
os aparelhos de suporte à vida sejam desligados.
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A.5.4 MUTILAÇÃO
- Cena ou ato grotesco ou superestimado de desmembramento ou evisceração de um
personagem, vivo ou não, ocasionando dor ou não. Contempla-se também quando há a
exibição de partes de cadáveres resultantes de violência.
EXEMPLO: um homem corta a cabeça de outro.
A.5.5 SUICÍDIO
- Exibição de ato em que personagem utiliza qualquer meio para tirar a própria vida.
- Contextos em que o personagem tenta realizar o ato também são contemplados nessa
tendência.
- Excluem-se os casos de morte derivada de ato heroico ou aqueles em que o personagem é
compelido a se matar. Neste último, cabe a morte intencional.
- No caso de óbito derivado da participação em um jogo conhecido como “roleta-russa”,
considera-se a tendência.
EXEMPLO 1: um personagem se joga do alto de um prédio e morre na queda.
EXEMPLO 2: um personagem consome uma grande dose de medicamentos, com intenção
de tirar a própria vida.
A.5.6 TORTURA
- Refere-se à imposição prolongada ou grave de dor física ou psicológica, por meio de
violência, intimidação ou punição, para a obtenção de satisfação pessoal (vingança ou
prazer), informação ou qualquer outra vantagem.
EXEMPLO 1: um personagem espanca sua vítima para que esta revele onde está guardada
uma quantia em dinheiro.
EXEMPLO 2: um personagem inflige um grande padecimento físico a outrem, por
vingança ou prazer.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
EXEMPLO 3: uma pessoa reclama da música alta que está sendo executada por seu vizinho
e este reage com um disparo de arma de fogo, matando-o.
A.6.2 CRUELDADE
- Cena gráfica e/ou realista de violência, apresentada de forma sádica, em que se
vislumbrem intensos padecimentos físicos.
- O detalhamento visual da agressão é condição imprescindível para a consolidação da
tendência.
EXEMPLO 1: um homem quer se vingar de outro e o pendura em uma árvore, arrancando,
na sequência, todos seus dedos e dentes, antes de matá-lo.
EXEMPLO 2: uma pessoa é carbonizada por outrem, como forma de vingança, em
contexto realista.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
B. SEXO E NUDEZ
B.1 Livre
Nem sempre a ocorrência de cenas que remetem a sexo ou nudez são prejudiciais
ao desenvolvimento psicológico da criança. São admitidos para esta faixa etária conteúdos
que apresentem:
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B.3.6 MASTURBAÇÃO
- Cena não explícita de masturbação individual. Não há de se falar na tendência quando o
indivíduo recebe a ajuda de outra pessoa na realização do ato (sexo manual).
EXEMPLO: apresenta-se o plano médio de homem no banheiro e, pela sua gesticulação
(movimento de mão na região pélvica), percebe-se que ele se masturba.
B.4.1 EROTIZAÇÃO
- Apresentação de imagens, diálogos e contextos eróticos, sensuais ou sexualmente
estimulantes, tais como strip-teases e danças eróticas. Existe a valorização imagética do
contexto sexual.
- Nestes casos, o contexto erótico geralmente é estimulado ativamente pela personagem
enfocada.
EXEMPLO 1: um personagem realiza um strip-tease.
EXEMPLO 2: uma personagem se insinua, ficando apenas de trajes íntimos para seduzir
outra pessoa, enquanto faz gestos sexualmente estimulantes para provocar seu parceiro.
B.4.2 NUDEZ
- Cena em que são exibidos seios, nádegas e/ou órgãos genitais, sempre que esteja presente
o contexto sexual ou a valorização do enquadramento.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
B.4.3 PROSTITUIÇÃO
- Apresentação de qualquer etapa do ato da prostituição: sedução/conquista, oferecimento,
contratação, prática sexual ou pagamento.
EXEMPLO: um homem para o carro na rua. Uma prostituta se aproxima, revela seu preço
e entra no automóvel.
B.4.5 VULGARIDADE
- Imagens, diálogos ou contextos que apresentem a sexualidade de maneira detalhada ou
vulgar. Existe a valorização imagética do conteúdo sexual ou a banalização da linguagem
imprópria, de forma que o impacto para o espectador é mais intenso.
EXEMPLO 1: um jovem menciona o ato sexual, descrevendo a prática de forma incisiva,
afirmando: “Vou colocar meu pau na sua boceta e depois fazer você gozar”.
EXEMPLO 2: ao descrever uma experiência sexual, um jovem detalha o ato libidinoso,
ainda que com termos técnicos.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
C. DROGAS
C.1 Livre
Nem sempre a ocorrência de cenas que remetem a drogas são prejudiciais ao
desenvolvimento psicológico da criança. São admitidos para esta faixa etária conteúdos
que apresentem:
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D. ATENUANTES E AGRAVANTES
D.1 ATENUANTES
Atenuantes são fatores imagéticos ou contextuais da obra que podem reduzir o
impacto das tendências de indicação.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
D.1.10 CONTRAPONTO
- Aplica-se quando o conteúdo classificável apresentado é seguido de imagens, diálogos ou
contextos que desestimulem sua prática, tais como:
a) explicitação de consequências negativas ao agressor, traficante, criminoso ou às
vítimas e consumidores de drogas;
b) condenação à violência;
c) formas alternativas para a resolução de conflitos.
EXEMPLO: um personagem se torna dependente químico e é demonstrada sua degradação,
com consequente arrependimento e iniciativa para deixar o vício.
D.1.11 FREQUÊNCIA
- O conteúdo classificável é apresentado de forma pontual (uma ou poucas vezes na obra),
deixando o seu impacto reduzido.
EXEMPLO: durante uma novela, apresenta-se apenas um ato violento em todo o decorrer
da obra.
D.1.12 INSINUAÇÃO
- O conteúdo classificável não é apresentado de fato, mas infere-se a possibilidade de sua
ocorrência por meio de imagens, diálogos, gesticulações, sons ou contextos.
EXEMPLO: dois personagens entram dentro de um cômodo e a porta é fechada. Com a
imagem estática do lado de fora, ouve-se o som do disparo de uma arma de fogo, de modo
que fica subentendido um assassinato.
D.1.13 MOTIVAÇÃO
- Esta condição atenuante aplica-se aos casos em que o personagem pratica o conteúdo
classificável em circunstâncias específicas como legítima defesa, cumprimento do dever
legal, exclusão de ilicitude, coerção, assistência ou sacrifício por outrem.
- Também é aplicada quando o conteúdo é apresentado de forma que fique claro que o
autor comete o ato classificável mediante engano, ameaça ou coação.
- A linguagem chula utilizada como interjeição, sem que haja ofensa direta a outro
personagem, se amolda à tendência.
EXEMPLO 1: ao ver que uma personagem está em estado de choque, outra lhe desfere um
tapa no rosto para que volte ao normal.
EXEMPLO 2: para defender um refém que estava prestes a ser executado, uma policial
alveja e mata o criminoso.
EXEMPLO 3: um homem bate com o pé em uma quina de mesa e diz: “Ai, m*rda!”.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
D.1.14 RELEVÂNCIA
- O conteúdo classificável não é importante ou relevante para a obra.
EXEMPLO: apresenta-se uma cena de insinuação sexual sem importância para a trama da
obra, sendo facilmente ignorada ou desconsiderada pelo espectador.
D.1.15 SIMULAÇÃO
- O conteúdo classificável é apresentado como real, mas fica claro ao espectador, durante a
obra, que se trata de um engano ou um embuste.
EXEMPLO: um personagem dispara uma arma de fogo contra outro, que cai no chão
ensanguentado. Contudo, na cena seguinte, é elucidado que a arma era de festim e o
sangue era falso.
D.1.16 TENTATIVA
- O conteúdo classificável não se concretiza por circunstâncias alheias à vontade do agente.
EXEMPLO: um homem dispara sua pistola contra outro. Apesar de atingida, a vítima
sobrevive ao atentado.
D.2 AGRAVANTES
Agravantes são fatores contextuais ou imagéticos da obra que podem aumentar o
impacto ou o potencial agressivo das tendências de indicação.
D.2.1 BANALIZAÇÃO
- Apresentação de conteúdos cômicos ou caricatos, que ao invés de atenuarem a cena, dão
a sensação de serem apologéticos ou incentivadores do ato praticado.
- O conteúdo classificável é apresentado de forma trivial, sem a devida ponderação sobre
suas reais consequências.
EXEMPLO: o autor de um homicídio múltiplo faz comentários para gerar riso no
espectador, tentando minimizar a violência cometida.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
D.2.4 CONTEXTO
- Aplica-se quando o conteúdo classificável está inserido em um contexto que ressalta o
impacto, sensação ou intensidade, tal como a violência familiar e a violência contra
pessoas com reduzida capacidade de reação, tais como idosos, mulheres ou deficientes.
EXEMPLO 1: uma mulher é espancada pelo marido.
EXEMPLO 2: uma pessoa deficiente é vítima de uma violência sexual.
EXEMPLO 3: um idoso é agredido por seu cuidador.
D.2.5 FREQUÊNCIA
- O conteúdo classificável é apresentado várias vezes na trama.
EXEMPLO: durante uma novela, assassinatos são frequentemente exibidos.
D.2.6 INTERAÇÃO
- A tecnologia empregada possibilita que o espectador ou jogador experimente níveis
elevados de interação e excitação, aumentando sua imersão na obra.
- Os conteúdos classificáveis são realizados pelo personagem controlado pelo usuário.
EXEMPLO 1: em um jogo de guerra realista, são vistos sangue e mortes, de forma que o
jogador segura o controle da mesma maneira que seguraria um rifle de verdade.
EXEMPLO 2: em um jogo de luta, em que há a apresentação de sangue e personagens
realistas, o jogador precisa se movimentar intensamente, enquanto joga, imitando os
golpes dos personagens.
EXEMPLO 3: apresentação de aparatos cinematográficos com efeito realista, como
imagens tridimensionais, que promovem uma maior imersão do espectador na obra.
D.2.7 MOTIVAÇÃO
- O agravante é aplicado quando o personagem realiza o ato classificável por motivo torpe
ou fútil, como revolta, vingança ou interesse.
EXEMPLO: um personagem decide matar um criminoso, sem necessidade, ao invés de
denunciá-lo à polícia.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
D.2.8 RELEVÂNCIA
- O conteúdo classificável é importante ou relevante para a obra.
EXEMPLO: apresenta-se um assassinato como o ponto de partida da obra, de modo que o
ato é imprescindível para a compreensão do enredo.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
E. DESCRITORES DE CONTEÚDOS
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
E.16 e E.17) que poderão ser utilizadas e a lista de descritores que devem ser
desconsiderados (E.18).
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
Cenas de Violência
Cenas impactantes
Conteúdo impactante
Conteúdo Violento
Conteúdo violento com armas brancas
Conteúdo violento com armas de fogo
Conteúdo violento com presença de armas
Conteúdo violento com presença de armas de fogo
Conteúdo violento não relevante para compreensão da trama
Conteúdos Impactantes
Crime contra a dignidade sexual
Crime Sexual
Crimes contra a dignidade sexual
Discriminação
Dor ou Sofrimento
Envolve criança como vítima
Envolve crianças e adolescentes como vítimas e agressores
Estigma
Exploração sexual
Exposição a situações degradantes
Exposição ao perigo
Exposição da pessoa em situação constrangedora
Exposição da pessoa em situação constrangedora e degradante
Exposição de Cadáver
Exposição de pessoa em situação constrangedora
Exposição de pessoa em situação constrangedora e degradante
Exposição de pessoas em situações degradantes
Ferimentos
Homicídio
Homicídio Culposo
Insinuação de Abuso Sexual
Lesão corporal
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
Morte Acidental
Morte Acidental com Violência
Morte com Violência
Morte Intencional
Morte Natural com Violência
Morte Violenta Morte/Assassinato
Mutilação
Ossada com resquícios de violência
Ossada com resquícios de violência
Ossadas
Ossadas com resquício de violência
Pena de Morte
Perturbação Emocional Extrema
Perturbação Emocional Grave
Perturbação Emocional Extrema
Perturbação Emocional Grave
Perturbação Emocional Moderada
Preconceito
Presença de arma branca
Presença de arma branca e de fogo
Presença de arma de fogo
Presença de armas
Presença de Armas com Violência
Presença de sangue
Presença de sangue e arma de fogo
Racismo
Sangue
Sangue Animado
Sangue Realista
Sofrimento
Sofrimento da Vítima
Suicídio
Tapa, Empurrão e Pancada na Cabeça
Tentativa de assassinato
Tentativa de Estupro
Tentativa de Homicídio
Tentativa de Suicídio
Tortura
Violência Animada
Violência contra Criança
Violência doméstica
Violência envolvendo criança como vítima
Violência Envolvendo Crianças Como Vítimas e Agressoras
Violência Envolvendo Crianças e Adolescentes
Violência Familiar
Violência gratuita
Violência Leve
Violência Moderada
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
Sexo Realista
Sexo Velado
Simulação de Sexo
Situação Sexual Complexa
Situações Sexuais Complexas
Descrição superficial de prostituição
Linguagem
Linguagem Chula
Linguagem chula e de conteúdo sexual
Linguagem chula e depreciativa
Linguagem chula, de baixo calão, palavrões
Linguagem de baixo calão
Linguagem de Conteúdo Sexual
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
Conteúdo pornográfico
Pornografia
Relação Sexual Explícita Sexo explícito
Sexo explícito frequentemente
Sexo explícito ocasionalmente
Violência e
Envolve adolescentes em cenas de conteúdo violento e sexual
conteúdo sexual
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
48
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
49
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
Temática adulta
Temática Adulta Atenuada
Temática Atenuada
Temática com Impropriedade
Temática Imprópria
Temática Pré-Adolescente
Tensão
Tensão Atenuada
Tensão Episódica
Tensão Frequente
Tensão Moderada
F. ELEMENTOS INTERATIVOS
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA
MODO DE EXIBIÇÃO
As informações de classificação indicativa das obras audiovisuais devem ser
divulgadas de forma padronizada. Entende-se por padronização a definição e especificação
de tamanho, cor, proporção, posicionamento, tempo e duração de exibição.
As informações padronizadas da classificação devem estar visíveis e claramente
transmitidas em qualquer meio que contenha ou anuncie o produto classificável, dispostas
de maneira específica, a depender do produto.
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
Todos os símbolos e modelos tratados nesta seção estão disponíveis para download
no sítio da Classificação Indicativa, dentro do portal do Ministério da Justiça e Segurança
Pública.
A informação da classificação indicativa deve ser exibida de forma resumida ou
completa, de acordo com o tipo de material e local de exibição, nos seguintes moldes:
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
B.1 O símbolo deve constar no canto inferior esquerdo ou no canto inferior direito da
parte frontal, seguindo o modelo exposto no item A.1.
Para capas ou embalagens de até 270cm2 de área frontal, o símbolo deverá medir
no mínimo 10mm de altura X 10mm de largura. Ao redor do símbolo deverá constar uma
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
borda obrigatória na cor branca, com no mínimo 0,25mm de largura. Logo, o símbolo e
sua borda deverão medir, no total, no mínimo 10,5mm de altura X 10,5mm de largura.
Para capas ou embalagens de área frontal superior a 270cm2, o símbolo e borda
deverão ser ajustados para que tenham altura total de no mínimo 10% da altura da capa ou
embalagem. A alteração da altura do símbolo implica em alteração proporcional de todas
as suas dimensões.
B.2 A exibição completa deve constar em qualquer lugar da parte de trás da embalagem,
em dois modelos possíveis:
a) caixa de informação padrão, para produtos sem descritores de elementos
interativos; ou
b) caixa de informação interativa, para produtos que tem descritores de elementos
interativos.
B.2.1 Para capas ou embalagens de até 270cm2 de área frontal, a caixa de informação
padrão deverá medir no mínimo 16mm de altura X 35mm de largura. Ao redor da caixa
deverá constar uma borda obrigatória na cor branca, com no mínimo 0,25mm de largura.
Logo, a caixa e sua borda deverão medir, no total, no mínimo 16,5mm de altura X 35,5mm
de largura.
Para capas ou embalagens de área frontal superior a 270cm2, as caixas e as bordas
deverão ser ajustadas para que tenham altura total de no mínimo 10% da altura da capa ou
embalagem. A alteração da altura das caixas implica em alteração proporcional de todas as
suas dimensões e elementos.
No caso de uma obra para a qual não foi apontado descritor de conteúdo, a frase
“Não há inadequações” deverá constar no interior da área branca. A frase deverá estar em
fonte Arial Narrow, tamanho 7, cor preta, e centralizada no espaço entre o símbolo e a
borda preta. Neste caso exclusivo, apenas a primeira letra da palavra “Não” deverá estar
em maiúscula. Segue o modelo:
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CLASSIFICAÇÃO INDICATIVA: GUIA PRÁTICO DE AUDIOVISUAL
B.3.2 A exibição completa para múltiplas obras poderá ser feita de duas formas:
Opção a) Cada caixa de informação deve indicar a obra a que corresponde.
Opção b) Usa-se a caixa de informação com a faixa etária da obra de maior
classificação, mas os descritores de conteúdo devem ser combinados. O interessado deve
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D.1 A informação se dará por escrito, apresentando-se apenas a faixa etária da obra
oficialmente classificada. Não havendo ainda classificação, deve-se usar o termo “verifique
a classificação indicativa”.
É obrigatória a exibição dos símbolos da classificação da obra, próximo ao referido
produto, seguindo o modelo do item A.1.
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E.2 A apresentação se dará por meio do símbolo da classificação da obra, com borda
branca obrigatória, seguindo os modelos do item A.1, dependendo da metodologia usada
para a classificação (análise prévia ou autoclassificação). Não existe determinação para
formato ou tamanho da fonte usada na redação dos descritores; exige-se apenas que
estejam perfeitamente legíveis. No caso de obra para a qual não foi atribuído descritor de
conteúdo, não é necessária nenhuma informação além do quadrado símbolo.
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F.1.1 A exibição completa é composta por seis elementos específicos: (a) quadrado
símbolo da faixa etária, respeitando a cor e o formato especificados no campo A.1; (b)
nome completo da faixa etária apontada, no formato “Não recomendado para menores de
XX anos.” ou “Livre”, em caixa alta e de tamanho legível; (c) descritores de conteúdo,
quando houver, no formato “Apresenta: XXX, XXX e XXX.”, de tamanho legível; (d) –
informação na Língua Brasileira de Sinais; (e) – Audiodescrição (f) – Recomendação
horária do programa.
No item b troca-se a marcação XX do modelo pela idade em numerais. No item c
trocam-se as marcações XXX do modelo pelos descritores de conteúdo informados pelo
Ministério da Justiça e Segurança Pública.
A informação na Língua Brasileira de Sinais, item d, e audiodescrição, item e,
devem ser exibidas quando houver a regulamentação específica aplicável a cada tipo de
mídia, plataforma ou espetáculo aberto ao público, de forma que deverá ser prestada a
informação completa sobre a classificação indicativa.
É facultado às emissoras exibir a informação inicial completa por outro modo que
não o modelo padrão supracitado (B.2.1 e B.2.2), desde que apresente todas as informações
necessárias para aquela faixa etária, que inclui os descritores de conteúdo - quando
atribuídos pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública - e mantenha a utilização do
símbolo, seguindo o modelo especificado no item A.1.
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G.3 No caso dos trailers exibidos em salas comerciais de cinema e obrigatória a exibição
da classificação indicativa da seguinte forma:
a) no canto inferior esquerdo da tela, nos termos do item F.2, já durante a exibição
do anúncio. A exibição do símbolo deve durar no mínimo três segundos consecutivos, nos
primeiros dez segundos do anúncio; ou
b) de forma centralizada na tela, em tamanho grande, sobre fundo preto. A
exibição deverá ter duração mínima de três segundos consecutivos e deve ser inserida no
início ou no final do anúncio.
G.4 Para anúncios gráficos de obra classificável (como banners) na internet, deve ser
anunciada a expressão “verifique a classificação indicativa”.
É facultada a utilização do símbolo para todos os produtos elencados neste item G,
à exceção do especificado em G.3, desde que seja seguido o modelo apresentado no item
A.1.
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I.1 Em cinemas, teatros, circos, casas de show/espetáculos etc.: deve ser apresentada a
exibição completa da classificação indicativa em local de fácil visualização, segundo o
disposto no item A.1, tanto no ato da compra ou aquisição do bilhete ou convite, como
próximo às portas ou aos portões de acesso. Os descritores de conteúdo da obra devem
estar listados por extenso, necessariamente próximos ao quadrado símbolo, no formato
descrito no item E.2, apenas para obras cuja classificação indicativa foi atribuída
oficialmente pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública e publicada no Diário Oficial
da União.
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