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FUNÇÕES REAIS DE

VARIÁVEL REAL
FUNÇÕES 12.º ANO
DERIVADAS DE
FUNÇÕES REAIS DE
VARIÁVEL REAL
DERIVADAS – NOÇÕES ESSENCIAIS
TAXA MÉDIA DE VARIAÇÃO

 Seja 𝑓 uma f.r.v.r.. Considere 𝑎 e 𝑏 pertencentes ao domínio


de 𝑓. A taxa média de variação de 𝑓 entre 𝑎 e 𝑏 resulta do
quociente entre 𝑓 𝑏 − 𝑓(𝑎) e 𝑏 − 𝑎.
𝑓 𝑏 − 𝑓(𝑎)
𝑇𝑀𝑉[𝑎,𝑏] =
𝑏−𝑎

Exemplo:
𝑓 5 −𝑓(1) 121−(−3)
Seja 𝑓 𝑥 = 𝑥 3 − 4. 𝑇𝑀𝑉[1,5] = = = 31
5−1 5−1

Nota:
No domínio da cinemática, a taxa média de variação
representa a velocidade média de um determinado corpo,
num determinado intervalo.
DERIVADA NO PONTO

 Seja 𝑓 uma f.r.v.r., em que 𝑎 ∈ 𝐷𝑓 . A taxa instantânea de


variação de 𝑓 no ponto 𝑎, 𝒇′(𝒂), vulgarmente denominada
derivada de 𝒇 no ponto 𝒂, resulta de um dos seguintes limites:

𝑓 𝑥 −𝑓(𝑎) 𝑓 𝑎+ℎ −𝑓(𝑎)


lim = 𝑓′(𝑎) ou lim = 𝑓′(𝑎)
𝑥→𝑎 𝑥−𝑎 ℎ→0 ℎ

Notas:
Uma função diz-se diferenciável se tiver derivada em todos os
pontos do seu domínio.
No domínio da cinemática, a derivada no ponto representa a
velocidade instantânea de um determinado corpo, num
determinado momento.
DERIVADA NO PONTO

Exemplo:
Seja 𝑓 𝑥 = 𝑥 3 − 4.

𝑓 𝑥 −𝑓(1) 𝑓 1+ℎ −𝑓(1)


𝑓 ′ 1 = lim 𝑓 ′ 1 = lim
𝑥→1 𝑥−1 ℎ→0 ℎ
𝑥 3 −4−(−3) 1+ℎ 3 −4−(−3)
= lim = lim
𝑥→1 𝑥−1 ℎ→0 ℎ
𝑥 3 −1 1+3ℎ+3ℎ2 +ℎ3 −4+3
= lim = lim
𝑥→1 𝑥−1 ℎ→0 ℎ
(𝑥−1)(𝑥 2 +𝑥+1) 3ℎ+3ℎ2 +ℎ3
= lim = lim
𝑥→1 (𝑥−1) ℎ→0 ℎ

= lim (𝑥 2 + 𝑥 + 1) = lim (3 + 3ℎ + ℎ2 )
𝑥→1 ℎ→0

=3 =3
RETA TANGENTE AO GRÁFICO

 Seja 𝑓 uma f.r.v.r., diferenciável num ponto 𝑎 ∈ 𝐷𝑓 , tal que,


num referencial o.n., existe uma reta 𝑟 que passa no ponto
𝑃(𝑎, 𝑓 𝑎 ) e tem de declive 𝑓′(𝑎).
A esta reta dá-se o nome de reta tangente ao gráfico de 𝒇 no
ponto 𝑷 e a equação reduzida da mesma é dada por:
𝑦 = 𝑓′ 𝑎 × 𝑥 − 𝑎 + 𝑓 𝑎

Observação:
𝑦 = 𝑓′ 𝑎 × 𝑥 + 𝑏 ⟹ 𝑓 𝑎 = 𝑓′ 𝑎 × 𝑎 + 𝑏
⟺ 𝑏 = −𝑓 ′ 𝑎 × 𝑎 + 𝑓 𝑎

𝑦 = 𝑓 ′ 𝑎 × 𝑥 + 𝑏 ⇔ 𝑦 = 𝑓 ′ 𝑎 × 𝑥 − 𝑓 ′ 𝑎 × 𝑎 + 𝑓(𝑎)
⇔ 𝑦 = 𝑓′ 𝑎 × 𝑥 − 𝑎 + 𝑓 𝑎
RETA TANGENTE AO GRÁFICO

Exemplo:
Seja 𝑓 𝑥 = 𝑥 3 − 4.

Sabe-se que 𝑓 ′ 1 = 3, então a equação da reta tangente ao


gráfico de 𝑓 no ponto 1 é dada por 𝑦 = 3𝑥 + 𝑏.

Como 𝑓 1 = −3, então −3 = 3 × 1 + 𝑏 ⇔ 𝑏 = −6.


Logo 𝑦 = 3𝑥 − 6.

Alternativa:
𝑦 = 𝑓′(1) × 𝑥 − 1 + 𝑓(1) ⟺ 𝑦 = 3𝑥 − 6
FUNÇÃO DERIVADA

 Seja 𝑓 uma f.r.v.r.. Designa-se por função derivada de 𝒇 a


função de domínio 𝐷 = {𝑥 ∈ 𝐷𝑓 : 𝑓 é diferenciável em 𝑥} que a
cada 𝑥 ∈ 𝐷𝑓 faz corresponder 𝑓′(𝑥).

 Para determinar a expressão analítica de uma função


derivada aplica-se uma generalização da definição da
derivada no ponto:

𝑓(𝑥)−𝑓(𝑐) 𝑓(𝑐+ℎ)−𝑓(𝑐)
𝑓′(𝑐) = lim ou 𝑓 ′ 𝑐 = lim
𝑥→𝑐 𝑥−𝑐 ℎ→0 ℎ
DERIVADA DA FUNÇÃO AFIM

 A função derivada de uma função afim definida por


𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 + 𝑏, com 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ e 𝑎 ≠ 0 é dada por:

𝑓(𝑥)−𝑓(𝑐)
𝑓 ′ 𝑐 = lim
𝑥→𝑐 𝑥−𝑐

= lim
𝑎𝑥+𝑏 −(𝑎𝑐+𝑏) Para
𝑥→𝑐 𝑥−𝑐 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 + 𝑏
= lim
𝑎𝑥−𝑎𝑐 Temos
𝑥→𝑐 𝑥−𝑐 𝑓′ 𝑥 = 𝑎
𝑎 𝑥−𝑐
= lim
𝑥→𝑐 𝑥−𝑐 Exemplo:
=𝑎 𝑓 𝑥 = −2𝑥 + 7

𝑓′ 𝑥 = −2
DERIVADA DA FUNÇÃO QUADRÁTICA

 A função derivada de uma função quadrática definida por


𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, com 𝑎, 𝑏, 𝑐 ∈ ℝ e 𝑎 ≠ 0 é dada por:

𝑓(𝑥)−𝑓(𝑘)
𝑓 ′ 𝑘 = lim
𝑥→𝑘 𝑥−𝑘
𝑎𝑥 2 +𝑏𝑥+𝑐 −(𝑎𝑘 2 +𝑏𝑘+𝑐) Para
= lim
𝑥→𝑘 𝑥−𝑘 𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 2 + 𝑏𝑥 + 𝑐
𝑎 𝑥 2 −𝑘 2 +𝑏(𝑥−𝑘) Temos
= lim 𝑓 ′ (𝑥) = 2𝑎𝑥 + 𝑏
𝑥→𝑘 𝑥−𝑘
𝑥−𝑘 𝑎 𝑥+𝑘 +𝑏
= lim Exemplo:
𝑥→𝑘 𝑥−𝑘

= 2𝑎𝑘 + 𝑏 𝑓 𝑥 = 3𝑥 2 − 2𝑥 + 7

𝑓′ 𝑥 = 6𝑥 − 2
REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Sejam 𝑓 e 𝑔 funções reais de variável real, de domínio D. Para


𝑥 ∈ D, onde existe derivada, verifica-se que:
𝑓 𝑥 = 𝑎𝑥 + 𝑏 𝑓 ′ 𝑥 = 𝑎𝑥 + 𝑏 ′ =𝑎
𝑓 𝑥 = 𝑥2 𝑓′ 𝑥 = 𝑥2 ′ = 2𝑥
𝑓 𝑥 = 𝑥3 𝑓′ 𝑥 = 𝑥3 ′ = 3𝑥 2
1 1
𝑓 𝑥 = 𝑓 ′ 𝑥 = 𝑥 −1 ′
= −𝑥 −2 = − 2
𝑥 𝑥 𝑥

𝑓 𝑥 = 𝑥𝑛 𝑓 ′ 𝑥 = 𝑛 × 𝑥 𝑛−1 , com 𝑛 ∈ ℝ
1 ′
1 −1 1
𝑓 𝑥 = 𝑥 𝑓′ 𝑥 = 𝑥 2 = 𝑥 2 =
2 2
2 𝑥
1 ′
1
𝑓 𝑥 = 𝑛
𝑥 𝑓′ 𝑥 = 𝑥 𝑛 = 𝑛 , com 𝑛 ∈ ℕ
𝑛 𝑥 𝑛−1
REGRAS DE DERIVAÇÃO

 Sejam 𝑓 e 𝑔 funções reais de variável real, de domínio D. Para


𝑥 ∈ D, onde existe derivada, verifica-se que:

𝑘𝑓 ′ 𝑥 = 𝑘 × 𝑓′(𝑥)

𝑓 + 𝑔 ′ (𝑥) = 𝑓 ′ 𝑥 + 𝑔′(𝑥)

𝑓×𝑔 ′ 𝑥 = 𝑓 ′ 𝑥 × 𝑔 𝑥 + 𝑓(𝑥) × 𝑔′(𝑥)

𝑓 𝑛 ′ (𝑥) = 𝑛 × 𝑓 𝑛−1 𝑥 × 𝑓′(𝑥)

𝑓 𝑓′ 𝑥 ×𝑔 𝑥 −𝑓(𝑥)×𝑔′ 𝑥
′(𝑥) =
𝑔 𝑔2 𝑥


𝑓∘𝑔 𝑥 = 𝑔′ 𝑥 × 𝑓 ′ 𝑔 𝑥
FUNÇÃO DERIVADA

Exemplos:
𝑎 𝑥 = 2𝑥 3 − 4𝑥 2 + 5𝑥 − 7
⇒ 𝑎′ 𝑥 = 6𝑥 2 − 8𝑥 + 5

𝑏 𝑥 = (2𝑥 3 − 4) × (5𝑥 + 7)
⇒ 𝑏 ′ 𝑥 = 6𝑥 2 × 5𝑥 + 7 + 2𝑥 3 − 4 × 5 = 40𝑥 3 + 42𝑥 2 − 20

5𝑥−7
𝑐 𝑥 =
𝑥 2 +1
5× 𝑥 2 +1 −(5𝑥−7)×2𝑥 −5𝑥 2 +14𝑥+5
⇒ 𝑐′ 𝑥 = =
𝑥 2 +1 2 𝑥 2 +1 2
FUNÇÃO DERIVADA

Exemplos:
𝑑 𝑥 = (5𝑥 − 7)3
⇒ 𝑑′ 𝑥 = 3 × (5𝑥 − 7)2 × 5

1
3
𝑒 𝑥 = 4𝑥 2 −3= 4𝑥 2 −3 3

2
1 −3 8𝑥
⇒ 𝑒′ 𝑥 = × 4𝑥 2 −3 × 8𝑥 = 3
3 3× 4𝑥 2 −3 2

𝑓 𝑥 = 3𝑥 2 + 𝑥 ⇒ 𝑓 ′ (𝑥) = 6𝑥 + 1 e 𝑔 𝑥 = 5𝑥 + 4 ⇒ 𝑔′ 𝑥 = 5
⇒ (𝑓 ∘ 𝑔)′ 𝑥 = 𝑓 ′ 𝑔 𝑥 × 𝑔′ 𝑥
= 6 × 5𝑥 + 4 + 1 × 5 = 30𝑥 + 25 × 5 = 150𝑥 + 125
DIFERENCIABILIDADE: TEOREMAS

 Teorema de Lagrange
Seja 𝑓 uma f.r.v.r., contínua no intervalo [𝑎, 𝑏], com 𝑎 < 𝑏 e
diferenciável em ]𝑎, 𝑏[. Então verifica-se que

𝑓 𝑏 − 𝑓(𝑎)
∃𝑐 ∈]𝑎, 𝑏[: 𝑓 𝑐 =
𝑏−𝑎

 Teorema
Seja 𝑓 uma f.r.v.r. e um ponto 𝑎 do respetivo domínio. Se 𝑓 é
diferenciável em 𝑎, então 𝑓 é contínua em 𝑎.

Nota:
Consequentemente, se uma função não é contínua num
ponto então não existe derivada de 𝑓 nesse ponto.
Mais, a função pode ser contínua num ponto e não ter
derivada nesse ponto (ponto angular).
DIFERENCIABILIDADE: TEOREMAS

 Teorema
Seja 𝑓 uma f.r.v.r. cujo domínio contém um intervalo 𝐼 =]𝑎, 𝑏[.
▪ Se 𝑓 atinge um extremo relativo em 𝑐 ∈ 𝐼 e 𝑓 é diferenciável
em 𝑐, então 𝑓 ′ 𝑐 = 0.

▪ Se 𝑓 é diferenciável em 𝐼 e é estritamente crescente em 𝐼


então ∀𝑥 ∈ 𝐼, 𝑓 ′ 𝑥 > 0. (análogo para decrescente)

▪ Se 𝑓 é diferenciável em 𝐼 e é crescente em sentido lato em


𝐼 então ∀𝑥 ∈ 𝐼, 𝑓 ′ 𝑥 ≥ 0. (análogo para decrescente)
DERIVADA DE 1.ª ORDEM

Exemplo:
Estude, quanto à monotonia e quanto à existência de extremos,
𝑓 𝑥 = 𝑥 4 − 2𝑥 3 − 2.
𝑓 𝑥 = 𝑥 4 − 2𝑥 3 − 2 𝑓´ 𝑥 = 4𝑥 3 − 6𝑥 2 𝐷𝑓 = 𝐷𝑓´ = 𝐼𝑅
3
𝑓´ 𝑥 = 0 ⟺ 4𝑥 3 − 6𝑥 2 = 0 ⟺ 2𝑥 2 2𝑥 − 3 = 0 ⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 =
2
−∞ 𝟑 +∞
𝒙 𝟎
𝟐
𝑓′ − 0 − 0 +

𝑓 ↘ −2 ↘ Mín. ↗

3
A função f é decrescente no intervalo −∞, e crescente em
2
3 59
, +∞ . A função tem um mínimo relativo − cujo minimizante
2 16
3
é .
2
DERIVADAS DE
FUNÇÕES REAIS DE
VARIÁVEL REAL
DERIVADA DE SEGUNDA ORDEM
DERIVADA DE 2.ª ORDEM

 Seja 𝑓 uma f.r.v.r., diferenciável num intervalo 𝐼 tal que a


função derivada 𝑓′ é diferenciável em 𝑎 ∈ 𝐼. Então 𝑓 ′ ′ 𝑎 é a
derivada de segunda ordem de 𝒇 no ponto 𝒂 e representa-se
por 𝒇′′(𝒂).

Nota:
No domínio da cinemática, a derivada de segunda ordem no
ponto representa a aceleração instantânea de um
determinado corpo, num determinado momento.

 Uma f.r.v.r. 𝑓 diz-se duas vezes diferenciável num intervalo 𝐼 se


𝑓′′(𝑎) existir para todo o 𝑎 ∈ 𝐼. Nesse caso, designa-se por 𝑓′′ a
função que a cada 𝑥 ∈ 𝐼 faz corresponder 𝑓′′(𝑥).
DIFERENCIABILIDADE: TEOREMAS
 Teorema
Seja 𝑓 uma f.r.v.r. duas vezes diferenciável em 𝐼 =]𝑎, 𝑏[.
▪ Se o gráfico da função 𝑓 tem um ponto de inflexão em 𝑐
então 𝑓 ′′ 𝑐 = 0.
▪ Se o gráfico da função 𝑓 tem a concavidade voltada para
cima então ∀𝑥 ∈ 𝐼, 𝑓 ′′ 𝑥 ≥ 0.
▪ Se o gráfico da função 𝑓 tem a concavidade voltada para
baixo então ∀𝑥 ∈ 𝐼, 𝑓 ′′ 𝑥 ≤ 0.

 Teorema
Seja 𝑓 uma f.r.v.r., duas vezes diferenciável em ]𝑎, 𝑏[, e onde
𝑐 ∈]𝑎, 𝑏[.
▪ Se 𝑓 ′ 𝑐 = 0 e 𝑓 ′′ 𝑐 > 0, então 𝑓 atinge um mínimo em 𝑐.
▪ Se 𝑓 ′ 𝑐 = 0 e 𝑓 ′′ 𝑐 < 0, então 𝑓 atinge um máximo em 𝑐.
DERIVADA DE 2.ª ORDEM

Exemplo:
Estude, quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e
quanto à existência de pontos de inflexão, 𝑓 𝑥 = 𝑥 4 − 2𝑥 3 − 2.
𝑓 𝑥 = 𝑥 4 − 2𝑥 3 − 2 𝑓´ 𝑥 = 4𝑥 3 − 6𝑥 2 𝑓´´ 𝑥 = 12𝑥 2 − 12𝑥
𝐷𝑓 = 𝐷𝑓´ = 𝐷𝑓´ = 𝐼𝑅
𝑓´´ 𝑥 = 0 ⟺ 12𝑥 2 − 12𝑥 = 0 ⟺ 12𝑥 𝑥 − 1 = 0 ⟺ 𝑥 = 0 ∨ 𝑥 = 1

O gráfico de f tem a concavidade voltada para cima em −∞, 0


e em 1, +∞ e tem a concavidade voltada para baixo em 0,1 ;
apresenta dois pontos de inflexão de coordenadas 0, −2 e
1, −3 .
DERIVADA DE 2.ª ORDEM

Exemplo:
Estude, quanto ao sentido das concavidades do seu gráfico e
𝑥−3
quanto à existência de pontos de inflexão, g 𝑥 = .
𝑥+1
𝑥−3 4 −8
g 𝑥 = g´ 𝑥 = g´´ 𝑥 =
𝑥+1 𝑥+1 2 𝑥+1 3

𝐷𝑔 = 𝐷𝑔´ = 𝐷𝑔´´ = 𝐼𝑅\ −1


𝑔´´ 𝑥 = 0 é impossível

O gráfico de g tem a concavidade voltada para cima em


−∞, −1 e tem a concavidade voltada para baixo em −1, +∞ .
Não existem pontos de inflexão no gráfico de g.
PLANO DE TRABALHO

Executar até ao dia 12 de dezembro

 Exercícios 62 a 69 (páginas 32 e 43)


 Teste 2 (páginas 44 e 45)
 Propostos 83 a 107 (páginas 64 a 67)
 + Propostos 119 a 122 (páginas 69 e 70)
 + Propostos 137 a 148 (páginas 72 a 75)
DERIVADAS DE
FUNÇÕES REAIS DE
VARIÁVEL REAL
ESTUDO COMPLETO DE UMA FUNÇÃO.
PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO.
ESTUDO DE UMA FUNÇÃO

Exemplo:
𝑥
𝑓 𝑥 =
𝑥 2 −4

𝐷𝑓 = IR\{−2,2} (𝑥 2 − 4 ≠ 0 ⇔ 𝑥 ≠ −2 ∧ 𝑥 ≠ 2)
Assíntotas verticais: 𝑥 = −2, 𝑥 = 2
−2 −2
lim − 𝑓 𝑥 = = −∞ ou lim + 𝑓 𝑥 = = +∞
𝑥→−2 0+ 𝑥→−2 0−
2 2
lim− 𝑓 𝑥 = = −∞ ou lim+ 𝑓 𝑥 = = +∞
𝑥→2 0− 𝑥→2 0+

Assíntota horizontal: 𝑦 = 0
1 1
lim 𝑓 𝑥 = lim 4 = =0
𝑥→±∞ 𝑥→±∞ 𝑥−𝑥 ±∞
ESTUDO DE UMA FUNÇÃO

Exemplo:
𝑥
𝑓 𝑥 =
𝑥 2 −4

Zeros e sinal da função 𝑓:


−∞ +∞
𝒙 −𝟐 𝟎 𝟐
𝑥 − − − 0 + + +
𝑥2 − 4 + 0 − − − 0 +
𝑓 − n.d. + 0 − n.d. +

𝑓 𝑥 =0⇔𝑥=0
𝑓 é negativa quando 𝑥 ∈] − ∞, −2[ ∪ ]0,2[
𝑓 é positiva quando 𝑥 ∈] − 2,0 [ ∪ ]2, +∞[
ESTUDO DE UMA FUNÇÃO

Exemplo:
𝑥 1× 𝑥 2 −4 −𝑥×2𝑥 −𝑥 2 −4
𝑓 𝑥 = ⇒ 𝑓′ 𝑥 = =
𝑥 2 −4 𝑥 2 −4 2 𝑥 2 −4 2

Extremos e monotonia da função 𝑓:


−∞ +∞
𝒙 −𝟐 𝟐
𝑓′ − n.d. − n.d. −
𝑓 ↘ n.d. ↘ n.d. ↘

A função 𝑓 não tem extremos.


𝑓 é estritamente decrescente em ] − ∞, −2[, em ] − 2,2[ e em
]2, +∞[.
ESTUDO DE UMA FUNÇÃO

Exemplo:
−𝑥 2 −4 6𝑥 3 +16𝑥
𝑓′ 𝑥 = ⇒ 𝑓 ′′ 𝑥 =
𝑥 2 −4 2 𝑥 2 −4 3

Concavidade e pontos de inflexão da função 𝑓:


−∞ +∞
𝒙 −𝟐 𝟎 𝟐
𝑓′′ − n.d. + 0 − n.d. +
𝑓 ∩ n.d. ∪ P.I. ∩ n.d. ∪

A função 𝑓 tem um ponto de inflexão de coordenadas (0,0).


O gráfico da função 𝑓 tem a concavidade voltada para
baixo em ] − ∞, −2[ e em ]0,2[.
O gráfico da função 𝑓 tem a concavidade voltada para
cima em ] − 2,0[ e em ]2, +∞[.
PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

Exemplo:
Pretende-se construir uma caixa, sem tampa, a partir de um
pedaço de cartolina de 6 cm por 6 cm, cortando os quadrados
nos cantos e dobrando os lados para cima. Seja x o lado dos
quadrados recortados. Determine o valor de x que maximiza o
volume da caixa e calcula o volume máximo.
PROBLEMAS DE OTIMIZAÇÃO

Exemplo:
A base da caixa é um quadrado de lado 6 − 2𝑥 e a altura da
caixa é 𝑥. Logo:
𝑉 𝑥 = 6 − 2𝑥 2
× 𝑥 = 4𝑥 3 − 24𝑥 2 + 36𝑥, com 𝑥 ∈ 0, 3

𝑉´ 𝑥 = 12𝑥 2 − 48𝑥 + 36
𝑉´ 𝑥 = 0 ⟺ 12𝑥 2 − 48𝑥 + 36 = 0 ⟺ 𝑥 = 1 ∨ 𝑥 = 3

O volume da caixa é máximo quando 𝑥 = 1 e, nesse caso, o


volume da caixa é 16 𝑐𝑚3 .
PLANO DE TRABALHO

Executar até ao dia 11 de janeiro

 Exercícios 73 a 82 (páginas 46 a 58)


 Teste 3 (páginas 62 e 63)
 Propostos 108 a 112 (página 67)
 + Propostos 123 e 124 (página 70)
 + Propostos 149 a 154 (páginas 75 e 76)
FUNÇÕES REAIS DE
VARIÁVEL REAL
FUNÇÕES 12.º ANO

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