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Através dele chegam ao feto parte dos nutrientes

,,,,,ALEITAMENTO (aminoácidos, glicose) para crescimento do TGI

MATERNO Deglutição do LA: a partir da 11ª sem. IG


Sucção: 18ª a 20ª sem.

Vol. deglutido vai amentando até atingir 450


CRESCIMENTO E DESENVOLV. ml/dia ao final do termo
DO SISTEMA DIGESTIVO
OBS: mal formação obstrutiva congênitas do TGI
 redução da altura das vilosidades intestinais
INICIO: período intrauterino e do tamanha de órgãos (fígado, pâncreas e
intestinos)
CONCLUI: 1ª década de vida
3. Via local (autóctone)
 Desenv. Tubo digestivo e órgãos sólidos
 Amadurecimento das funções: digestiva, localmente atuam fatores de crescimento
absortiva, imunológica e neurológica (sist. produzidos pelas próprias células locais de
Nervoso entérico) maneira autóctone

Desnutrição intrauterina (cresc. Intrauterino


PRINCIPAIS ESTAGIOS - 3 FASES: restrito – CIUR)
 Prejudica o desenvolvimento da função
1. Intrautrerina imune em geral e função imune
2. Aleitamento materno relacionada ao TGI
3. Alimentação complementar  Reduz migração leucocitária (princ.
Mecanismo de defesa inata contra
1.FASE UTERINA infecções bacterianas)

Desenvolvimento do tubo digestivo e órgãos sólidos do Desnutrição materna  não ocorre redução dos níveis
TGI de IgG e Lisozima transferidos para o feto pela via
placentária
Etapa controlada por fatores genéticos

Fatores genéticos: grupos de genes Homeobox e Hox


2.FASE DO ALEITAMENTO MATERNO
 Responsável pela regionalização,
posicionamento e diferenciação celular dos FATORES DE MATURAÇÃO:
diferentes órgãos do TGI
Leite humano (LH)  grande variedade de substancias
Fatores de crescimento: chegam ao TGI por 3 vias bioativas

1. Sanguíneo-circulatória  Hormônios: prolactina, ocitocina, ACTH, GH,


TSH, Tiroxina, insulina e cortisol
Chegam fatores de crescimento produzidos pela  Fatores de crescimento: TGF-α e TGF-β, EGF,
mãe, pela placenta, e tecidos fetais IGF
 Neuropeptidios
 Antinflamatorios
Principais fatores de crescimento:  Imunomoduladores

 Fator de crescimento transformador alfa Atuam principalmente no epitélio intestinal, sistema


e beta (TGF-α e TGF-β) imune entérico e SN entérico
 Fator de crescimento epitelial (EGF)
 Fator de crescimento hepatócitos (HGF) Essas substancia bioativas estimulam:
 Fator de crescimento insulina-simile  produção de dissacaridases da borda em
(IGF) escova (absorção de carboidratos)
 hiperplasia das criptas para aumentar a
superfície absortiva
2. Líquido amniótico deglutido  maturação da motilidade intestinal pelo SN
entérico
chegam fatores produzidos pela membranas  estimulo a produção de IgA
extraembrionárias e tecidos fetais

Vol. de liq. amniótico é regulado por um balanço


entre sua produção (diurese fetal) e reabsorção
(deglutição fetal)
FATORES IMUNOLOGICOS

LH:

 Fornece fatores imunológicos (imunoglobulinas –


IgA, IgG e IgM, lisozima, lactoferrina, fator bífido,
lastoperoxidase, lipase)
 Facilita processo de maturação imune pelo
desenvolvimento da tolerância oral (reduz
reações adversas aos alimentos)
 Instalação de microbiota intestinal ideal

3.FADE DA ALIMENTAÇÃO COMPLEMENTAR

FATORES NUTRICIONAIS:

Macronutrientes (oligossacarídeos, gangliosídeos,


glicoproteínas e prebioticos) e Micronutrientes (vitaminas
e minerais – ferro, zinco, selênio)

Nucleotídeos da dieta contribuem para o


desenvolvimento do GALT (sist..
linfohematopoetico associado ao intestino)

Carboidratos prebioticos (oligofrutose e insulina)

Estimulam crescimento de bactérias bífidas e


lactobacilos da microbiota

SISTEMA SENSORIO – MOTOR ORAL:

Desenv. Neurológico do sistema sensório-motor oral,

Inicia: período intrauterino  início da deglutição


na 11ª sem. de vida e sucção reflexa entre 18ª e
20ª sem. de vida

Maturação das funções estomatognáticas continua a


se desenvolver nos primeiros anos de vida:

Com a coordenação da respiração-sucção-


deglutição

Transição da sucção reflexa para sucção


voluntária

Aquisição de mastigação

Fonação

Funções motoras essenciais (controle cervical e


tronco)

Atraso na aquisição desse marcos de desenvolvimento


prejudica o contato com alimentos de diferentes cores,
sabores, tamanhos e texturas, e restringe a exposição do
lactente a nutrientes essenciais
3.ALEITAMENTO DEVE SER MANTIDO, NO
ALEITEMANTO MINIMO, ATE OS 2 ANOS DE VIDA

Importante nos 2 primeiros anos de vida  atende as


necessidades nutricionais, metabólicas, imunológicas, DEFINIÇÕES:
estimulo psicoafetivo ao lactente
ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO (AME):
LEITE MATERNO: alimento perfeito apenas recebe leite humano, da própria mãe (direto do
seio ou ordenhado) ou de banco de leite, sem outros
 Possui proteínas, lipídeos, carboidratos, minerais líquidos ou sólidos à exceção de vitaminas, sais de
e vitaminas e 88% água hidratação e medicamentos (gotas ou xaropes)

Necessidade calórica /kg: 120 kcal/kg ALEITAMENTO MATERNO PREDOMINANTE (AMP):


leite humano + agua, chas, suco de fruta e outros
fluidos / infusões em quantidade limitada
1° ANO DE VIDA:

ALEITAMENTO MATERNO COMPLEMENTADO


 40% das calorias ingeridas são utilizadas para
(AMC): leite humano + alimentos sólidos ou semissólidos
crescimento e desenvolvimento
 2° ano: cai para 20%
Objetivo: complementar o leite materno, mas não
substitui-lo
Aporte dietético inadequado ao lactente  desnutrição
proteico energética e atraso no desenvolvimento
Leites de outras espécies não são considerados
alimentos complementares
ALEITAMENTO MATERNO DEVE SER INICIADO
IMADIATAMENTE APÓS O NASCIEMENTO 
PREFERENCIA NA 1ª HORA DE VIDA DENTRO DA SUPLEMENTO: água, chas, e substitutos do leite
SALA DE PARTO materno

ALEITAMENTO MATERNO MISTOU OU PARCIAL


RECOMENDAÇÕES: (AMM): leite humano + outros tipos de leite
MS E OMS E SBP
ALEITAMENTO MATERNO: criança recebe leite
materno (direto da mama ou ordenhado), independente
1.ALEITAMENTO MATERNO EXCLUSIVO NOS de receber ou não outros alimentos
PRIMEIROS 6 MESES DE VIDA

Não é necessário oferecer agua, chá, suco ou qualquer


outro alimento nos primeiros 6 meses
VANTAGENS DO ALEITMENTO
Se oferecido outro alimento nesse período o processe de MATERNO
desmame terá sido iniciado
PARA O BEBE:
2.ALEITAMENTO MATERNO
COMPLEMENTADO DE 6 MESES ATÉ 2 ANOS
COMPOSIÇÃO NUTRICIONAL IDEAL:
DE VIDA

Leite materno é um alimento completo:


A partir dos 6 meses ate os 2 anos o leite materno se
torna insuficiente como alimento único
 atende completamente as necessidades
nutricionais, metabólicas e calóricas do lactente
Iniciar a introdução de alimentos complementares. NÃO nos 1°s 6 meses de vida
é recomendado nenhum outro tipo de leite  ideal para o sistema gastrointestinal e renal em
amadureciemento
O leite materno após os 6 meses é fonte de:
PREVENÇÃO DE DOENÇAS :
 Vit. C – 95% das necessidades
 Vit. A – 45 % das necessidades 1. redução da mortalidade infantil (< 5 anos)
 Proteínas: 38% das necessidades
 Energia: 31 % das necessidades 2. diminuição da mortalidade por doenças
 Elementos imunológicos na prevenção de respiratórias (50%) e doenças diarreicas (66%)
doenças  proteção de doenças infecciosas é maior
quando o aleitamento materno é exclusivo
3. diminuição da incidência e gravidade das  Ate 6 meses após o parto
doenças infecciosas diarreicas, redução da  Estejam em aleitamento materno exclusivo ou
probabilidade de ocorrência de distúrbios predominante
hidroeletrolíticos secundários (desidratação,  Estejam em amenorreia
hiponatremia e hipocalemia)
Se essa 3 condições forem satisfeitas, a eficácia
4. diminuição da incidência e gravidade das anticoncepcional do método ameorreia lactacional chega
infecções respiratórias a 98%
5. diminuição da ocorrência de doenças
imunoalaergicas: sibilancia recorrente, asma, REMINERALIZARÃO ÓSSEA:
dermatite atópica
Ocorre no pós parto, com redução de fraturas do colo de
6. diminuição da ocorrência de doenças crônicas fêmur no período pós-menopausa

 CA: leucemia, linfomas e dç Hodgkin REDUÇÃO DO RISCO DE CA DE MAMA E


 Gastrointestinais: dç celíaca, dç Crohn, retocolite OVARIO:
ulcerativa
 Metabólicas: DM tipo 1 e 2 PROTEÇÃO CONTRA O DM-2:
 Sobrepeso / obesidade
 Hipercolesterolemia PROMOVE PERDA PONDERAL: gasto energético
 Cardiovasculares: redução da PA sistêmica de uma nutriz em aleitamento exclusivo: 704 kcal/dia

7. Melhor desenvolvimento cognitivo ECONOMIA E EFICÁCIA: bom, barato e limpo


8. Desenvolvimento da cavidade oral:
TODAS AS MÃES DEVEM SER ESTIMULADAS A
AMAMENTAR , MAS NUNCA DEVEM SER
Amamentação estimula correto desenvolvimento
COERCIDAS (OBRIGADAS) A FAZE-LO
das funções orais com adequado crescimento
do sistema tomatognático
PEDIATRA: função de explicar a mãe todos os
OBS: uso de chupetas e mamadeiras eleva o benefícios e vantagens do aleitamento para ela e seu
palato e a cavidade nasal fica menor  filho e auxiliar na resolução das duvidas / mitos /
alteração da respiração nasal, no processo de dificuldades inerentes ao processo inicial da
mastigação / deglutição e prejuízo da fala amamentação

9. Fortalecimento do vinculo afetivo mãe-bebê  MÃE: decisão de pratica-la ou não, deve ter autonomia
reduz incidência de maus-tratos para gerenciar seu próprio corpo

PARA A MÃE:

PREVENÇÃO DA HEMORAGIA POS-PARTO CAUSAS DE DESMAME PRECOCE

Aleitamento imediatamente após o nascimento: PROPAGANDA: fatores sociais, econômico e culturais

 favorece a dequitação placentária 1981 – OMS  cria código internacional de


 promove a involução uterina comercialização de substitutos do leite materno: previa
 perda de peso aproibição de qualquer promoção comercial de alimentos
 diminuição a hemorragia pós-parto para lactentes, mamadeiras e bicos

REFLEXO DE FERGUSSON: a sucção do mamilo 1988 – Brasil  Normas brasileiras de comercialização


estimula a liberação de ocitocina pela hipófise posterior de alimentos para lactentes que regula o marketting de
 responsável pela contração da musculatura uterina produtos que interferem na amamentação

MÉTODO CONTRACEPTIVO: FALTA DE ORIENTAÇÃO E EDUCAÇÃO:

Amenorreia lactacional prolongada pelo aleitamento Incentivo, defesa e suporte ao aleitamento materno
materno exclusivo ou predominante devem ser ações desenvolvidas desde o período pré-
natal  orientações a gestantes dos benefícios do leite
materno, orientação sobre a técnica de como dar o peito,
 Evita anemia
apoio e acompanhamento do bebe após o nascimento
 Evita aparecimento precoce da ovulação
 Maior espaçamento gestacional
OMS/UNICEF: “motivos alegados pelas mães para não
 Melhores condições de saúde para mãe e filho
amamentar ou interromper a amamentação
precocemente indicam que existe uma falta generalizada
Eficácia anticoncepcional alcançada para mães:
de conhecimentos do processo fisiológico da lactação e 2. Expor a mama ao sol (poucos minutos), diminui
do fato de que a maioria das mães pode amamentar e de forma natural a sensibilidade do mamilo
produzir leite suficiente para seu filho. A amamentação
mão é instintiva no ser humano – tem que ser aprendida, 3. Mamilos podem ser normais, planos ou
e mães que aleitam precisam de reforço e apoio invertidos
constante”
Exercícios de Hoffman NÃO SÃO INDICADOS
CONFUSÃO DO BICOS: durante gestação (pode induzir parto prematuro)

Ocorre quando se oferece bicos, mamadeiras e chupetas Após o nascimento pode-se orientar a mãe a realizar
manobras que facilitem a protusão do mamilo
OMS / UNICEF contraindica esse uso:
 Simples estimulo (toque) do mamilo
1. Facilita o desmame porque o RN passa a  Compressas firas nos mamilos
posicionar errado a língua ao sugar a mama  Sucção com bomba manual ou seringa de 10 ml
2. Favorece alterações ortodônticas ou 20 ml adaptada, mamilos mantidos em
3. Aumenta incidência de candidíase oral sucção por 30-60 seg (ou pelo tempo que a mãe
4. Servem de veiculo para enteroparasitose aguentar) – realizar antes das mamadas e nos
intervalos
 Ordenhar o seu leite enquanto o bebe não sugar
INICIATIVA HOSPITAL AMIGO DA efetivamente  ajuda a manter a produção do
leite e deixa as mamas macias, facilitando a
CRIANÇAS
pega

Programa da OMS / UNICEF adotado pelo MS  a


maternidade cumpre 10 passos par o aleitamento bem
sucedido
PSICOFISIOLOGIA DA LACTAÇÃO

Produção de leite materno decorre da interação


neuropsicoendocrina

GRAVIDEZ: estrogênio e progesterona atuam para que


as glândulas mamarias fiquem prontas para lactar

Progestogênio estimula o crescimento do alvéolos e


lóbulos

Estrogênio estimula a proliferação dos ductos


lactíferos e suas ramificações

Deposição de gordura em torno do tecido glandular e


PREPARO PAR A AMAMENTAÇÃO acumulo de liquido dentro das células

Outros hormônios:
Durante a gestação:
 Lactogenio placentário
 Crescimento do tecido mamário  Gonadotrofina coriônica
 Escurecimento da aréola (mais resistente)  prolactina
 Desenvolvimento das glândulas de Montgomery
 produzem secreção oleosa para proteger o
Participam do crescimento glandular na gestação
mamilo e a aréola do atrito da boca do bebê

Níveis de prolactina estão elevados durante a


Assistência pré-natal:
gravidez, mas o leite não é secretado devido a
inibição pelo hormônio lactogenico placentário
 Orientar a gestante nos cuidados para
amamentação
NASCIMENTO E SAÍDA DA PLACENTA:
 As mamas não precisam ser preparadas
Efeitos inibitórios do progestogênio e lactogênio
Alguns cuidados são recomendados: placentário sobre a prolactina (secretada pela adeno-
hipofise) cessam e a secreção de leite aumenta
1. Não usar sabonetes nos mamilos para evitar (lactogênese fase 2)
rachaduras e para evitar a retirada da
oleosidade natural
Inicia a síntese de OCITOCINA (secretada pela neuro- REFLEXO DE SUCÇÃO:
hipofise) que atua na ejeção ou saída de leite
Contato do mamilo com a parte posterior da língua e o
3° E 4° DIA POS-PARTO: palato, inicia o processo de sucção (ordenha dos seios
lactíferos)
Descida do leite ou apojadura  não depende da
sucção do mamilo pelo bebe REFLEXO DE DEGLUTIÇÃO:

Fase de controle hormonal, mesmo que não haja Leite é levado para a orofaringe e é deglutido
sucção (feto morto, bebes filhos de mães HIV +
que não podem amamentar) Incoordenação do reflexo de deglutição pode estra
presente em prematuros com IG < 34 sem.
Galsctopoiese ou lactogênese fase 3  manutenção
da produção e ejeção do leite sob total dependência da
sucção do mamilo pelo bebe e esvaziamento das mamas TECNICA DE AMAMENTAÇÃO

Quanto mais o lactente suga, mais leite será Inicio da amamentação: na sala de parto, nas 1ªs 1-4 h
produzido de vida

Secreção de leite aumenta de 100 ml / dia (inicio RN permanece acordado e alerta por cerca de 6 h apo o
da lactação) para 600 ml / dia (media) por volta nascimento
do 4° dia
O contato com o seio materno na sala de parto
Terminações nervosas areolares levam o estimulo desencadeia o mecanismo de lactação de forma rápida
(sucção) para adeno-hipofise que produz PROLACTINA
q atua nas células alveolares mamarias produzindo leite Após período de 6 h o lactente entra em sono profundo
(sono de reparação) por cerca de 12 h, o que impede de
Amamentação é um fenômeno psicossomático: se a sugar a mama, o que gera maior ansiedade para mãe e
nutriz estiver apoiada confiante, informada, com dificuldade no processo de lactação
disponibilidade física e emocional, a continuidade dos
estímulos da sucção sucção chega a nero-hipofise que FREQUÊNCIA:
libera OCITOCINA que age nas células mioepiteliais
promovendo o reflexo de ejeção do leite
 Esvaziamento gástrico do RN é de 1-4 h ao
longo do dia
Reflexo – é bloqueado pelo estresse, baixa
 Necessidade de mamadas variam na mesma
autoestima, medo, dor e falta de apoio
proporção
 Leite materno é oerecido em LIVRE DEMANDA
Inibição: mediada pela ADRENALINA nas células
mioepiteliais e pela NORADRENALINA no eixo
hipotálamo-hipofisario RN suga a mama ate o esvaziamento

O leite materno posterior, fruto da ejeção láctea é 2 a 3 x


mais rico em lipídeos que o 1° leite (anterior)  permite
que o lactente fique mais nutrido, ganhe mais peso e
aumente o intervalo das mamadas, horando menos
(mais saciado) e tranquilizando a nutriz

1ºs dias de vida – colostro: não sacia o RN como o


leite maduro, necessitando de mamadas frequentes e de
curta duração (evita sucção ineficaz)

Com o crescimento da criança, o intervalo das mamadas


aumenta

Final da 1ª semana: RN saudáveis

RN POSSUI VÁRIOS REFLEXOS QUE  tomam um volume de leite de 60-90 ml/mamada


FACILITAM A AMAMENTAÇÃO:  frequência media 8-12 mamadas

REFLEXO DOS PONTOS CARDEAIS OU DE BUSCA: Bom parâmetro para avaliar progressão das
mamadas:
Faz o bebe virar em direção a algo que toque sua
bochecha (seio materno) e abra sua boca em  baixa perda de peso ao final da primeira semana
antecipação a pega do mamilo  ganho de peso ao final da 2ª semana
 período de sono de 2 a 4 h entre as mamadas
 troca frequente de fraldas Bebe termina de se alimentar, o mamilo deve apresentar-
se alongado e redondo
OBS: choro intenso não deve ser usado com oindicio
indireto de lactação insuficiente  outras causas de Após a mamada  deixar a criança em posição mais
desconforto para o bebe além da fome (cólicas, frasldas elevada, para que possa expelir o ar engolido na
sujas) amamentação

MAMAS:

 As 2 mamas são oferecidas em todas as


mamadas
 Criança suga mais vigorosamente a 1ª mama
(não esvazia por completo a 2ª)
 A próxima mamada deve ser iniciada pela 2ª
mama

Alternando as mamas facilita o esvaziamento adequado


e a instalação da lactação de forma eficiente em ambas
as mamas (produção láctea é independente entre as
mamas)

TECNICA DE POSICIONAMENTEO E PEGA

Varias posições, o importante pe o conforto materno e a


execução da técnica adequada

Ao oferecer o seio o RN deve abocanhar toda aréola,


com a boca bem aberta e o lábio inferior evertido, com o
queixo tocando a mama

Evita aparecimento de fissuras e permite PADROES DE EVACUAÇÃO


esvaziamento dos seios lactíferos situados sob a
aréola
Bebe em aleitamento costuma evacuar toda vez que
mama

Fezes:

 Liquidas
 Explosivas
 Amareladas
 Esverdeadas (reflexo gastrocolico exacerbado)

Alguns pode ficar de 5 a 7 dias sem evacuar (situação


normal)

Regurgitações podem ocorrer após as mamadas, desde


que não sejam acompanhadas por obstrução das vias
Posicionamento e técnica adequada: aéreas, choro intenso, palidez e outros sinais clínicos
DRGE
Verificar posição da mãe (relaxada, confortável e bem
apoiada) EXTRAÇÃO MANUAL DO LEITE

Bebe deve ter corpo voltado para a mãe, mantendo eixo


axial único Coleta com utensílio esterilizado

Boca do bebe deve estar centrada em frente ao mamilo,  Mãe em pé ou sentada


abios virados para fora e língua sobre a gengiva inferior
 Polegar acima do complexo mamilar e demias Varia conforme o tipo de amamentação (livre demanda
dedos embaixo – formar um “C” com a mão ou se há horário controlado e de acordo com a época de
 Pressionar firmemente a mama contra a parede gestação)
torácica
 Não esfregar os dedos sobre a pele Crianças prematuras recebem 20% a mais de nitrogênio
que os a termo
Leite deve ser colocado em recipiente esterilizado
FATORES PROTETORES
Proceder a expressão da mama por 3 a 5 min e passar
para a outra
Inúmeros fatores contra infecções, solúveis e celulares,
específicos e inespecíficos
Repetir mais uma vez o procedimento em cada mama
Possui característica fundamental: limpo e não necessita
Não repetir a expressão manual das mamas em de manipulação
intervalos mais curtos
FATORES ESPECIFICOS
Leite armazenado: oferecido em copinho ou colher após
aquecimento em banho-maria
Imunoglobulinas (IgA, IgM e IgG), principalmente IgA
sintetizada na glândula mamaria e presente de forma
dimerica, a IgA secretória

ARMAZENAMENTO DO LEITE CRU (NÃO Subpopulações de linfócitos T do TGI e respiratório da


PASTEURIZADO) mãe entram em contato com os patógenos ambientais,
migram para a mama e estimulam a produção de IgA
especifica contar esses patógenos
 Fora da geladeira: não recomendado
 Geladeira: 12 hs
 Congelador ou freezer (≤ -3°C): 15 dias. IgA secretória reveste a mucos intestinal, impedindo a
agressão por bactérias, toxinas ou antígenos estranhos
 Reaquecer em banho-maria e agita-lo
suavemente para homogeinizar a gordura
 Oferecer em copinho ou em colher FATORES NÃO ESPECIFICOS

Leite ordenhado submetido a pasteurização (fervura a Fator bífido, a lisozima, lactoferrina e lactoperoxidades
temp 62,5°C por 30 min) pode ser armazenado em
congelador / freeser (≤ -10°C) por seis meses Fator bífido:

Descongelamento: feito dentro da geladeira, aquecido Carboidrato nitrogenado, substrato para crescimento de
em banho-maria, homogeinizado e oferecido à criança lactobacillus bifidus, bacilos anaeróbios da flora
em copinho ou colher intestinal predominando em crianças amamentadas
exclusivamente no peito

LEITE HUMANO X LEITE DE VACA Flora saprofita que impede a proliferação de micro-
organismo patogênicos
LEITE HUMANO:
Lactose + fator bífido = favorece a formação de ácidos
Característica: não apresenta uniformidade em sua orgânicos que determinam o PH intestinal baixo
constituição (acidificação fecal)

Fatores que modificam componentes do leite: Lisozima:

 Época de gestação Ação bactericida e anti-inflamatorio  produzida por


 Horário do dia neutrófilos e macrófagos e age pela lise da parede
celular de bactérias GRAM + e –
 Inicio e fim da mamada
Lactoferrina:
O melhor leite é aquele da própria mãe para o filho, pois
apenas este apresenta a composição química ideal, para
a espécie, tempo de vida (a termo, x pré-termos) e Ação bacteriostática  proteína carreadora de ferro que,
necessidade diária por quelação, diminui a biodisponibilidade para o
patógeno (Princ. Staphylococcu sp, E. coli, e Candida sp)
e aumenta a biodisponibilidade para o lactente, liberando
80-90% do leite é sugado nos 4 1ºs minutos da sucçãoe
em seu sitio de absorção no intestino delgado
o conteúdo de gordura é proporcional e maior no final da
mamada (no meio do dia é menor que a tarde / noite)
Terapia com ferro oral pode inibir esse processo
CONCENTRAÇÃO DE LIPÍDEOS E PROTEÍNAS:
Lactoperoxidase:
Enzima ativa contra Streptococcus

Leite materno também contém neutrófilos, macrófagos e


linfócitos que predominam nas 1ªs semanas de vida
ELETROLITOS
CARACTERISTICA BIOQUIMICAS
< [Na] no leito humano impede a sobrecarga renal e
diminui o risco de desidratação hipertônico
PROTEÍNAS:
FERRO
Concentração proteica do leite humano é MENOR que a
do leite de vaca
esta em baixa concentração em ambos os leites
Adequado para o crescimento normal do lactente e não
provoca sobrecarga renal (filtração glomerular do RN é a biodisponibilidade do ferro no leite humano alcança
baixa, assim comom a capacidade de concentração 50%, 10% do ferro do leite de vaca é absorvido
urinaria e a função tubular)
contribuem para isso o < PH intestinal dos lactentes
RELAÇÃO CASEÍNA /PROTEÍNA DO SORO NO alimentados exclusivamente ao seio e a presença de
lactoferrina
leite de vaca é cerca de 80/20  ocorre formação de
um coalho mais duro, dificultando a digestão e
aumentando o tempo de esvaziamento gástrico
POSSIVEIS CARENCIAS
Leite humano é cerca de 20/80 predominando as
proteínas do soro do leite  a predominância de VITAMINA K
proteínas do soro no leite humano faz com que o coalho
do leite humano seja mais macio, facilitando a digestão
Baixa concentração no leite humano
Proteína do soro com maior concentração no leite
humando é a ALFALACTOALBUMINA HUMANA com O intestino do RN so iniciará sua produção através da
potencial alergênico nulo flora saprofita com 2 semana de vida

Principal proteína do leite de vaca é a betalactoglobulina RECOMENDA-SE: aplicação de Vit. K IM a todos os


 ALERGENICA, outras proteínas alergênicas do leite RN após nascimento  evitar doença hemorrágica
de vaca são: caseína e alfalactoalbumina
VITAMINA D
GORDURAS:
Risco de deficiência em lactentes filhos de mães com
Quantidade de gordura no leite humano é variável baixa reserva

Maior concentração no final da mamada e no final do dia, FLUOR


ocorre variações de acordo com a dieta materna.
A concentração de flúor no leite humano depende da sua
Leite humano tem maior disponibilidade , pois tem lipase concentração na agua de abastecimento
que é ativada logo que entra em contato com sais
biliares no duodeno Deve estar entre 0,7 e 1 ppm  determinando
concentração no leite de 4 a 14 mg/l
Alto teor de colestrerol facilita o desenvolvimento de
sistemas enzimáticos que regulam o metabolismo na Suplementação de flúor NÃO esta indicada nos 1°s
vida adulta meses de vida

Ácidos graxos de cadeia longa e derivados poli- Recomendação de suplementação é restrira a crianças
insaturados de cadeia muito longa tem ação primordial entre 6 meses e 3 anos, quando a concentração na agua
no desenvolvimento neuropsicomotor e na formação de < 0,3 ppm
retina
NUTRIÇÃO MATERNA
CARBOIDRATOS
Desnutrição materna antes e durante a gestação esta
Lactose predomina no leite humano  por hidrolise associada a baixo peso ao nascer
fornece glicose e galactose
Pode provocar anormalidade fetais e prematuridade
 Galactose é essencial para a formação dos
cerebrosídeos
 Facilita o amolecimento das fezes
LACTAÇÂO  a desnutrição materna compromete o
volume de leite produzido (mantem a qualidade quase
inalterada)

Vit. Hidrossolúveis do complexo B e Vit. C estão


diminuídas no leite de mãe desnutrida
Meio da mamada (suspenção) – maior
quantidade de caseína

Posterior (emulsão) – grande concentração de


gordura, necessária para saciar o lactente

LEITE DE MÃES DE PREMATUROS :


FASES DA PRODUÇÃO LACTEA
Composição:
COLOSTRO:
Mais rico em proteínas (maior concentração de
Secretado: 1°s 3 a 5 dias após o parto aminoácidos essenciais para o RN – cisteina e
taurina), gordura, sódio, cloro, vit. A e E
Composição:
Menor teor de lactose e vit. C
eletrólitos, proteínas, vitaminas lipossolúveis
(princ. Vit. A – Coloração amarelada), minerais e Fim do 1°mês: conteúdo similar ao de nascidos a termo,
a concentração de imunoglobulinas é MAIOR exceto pela concentração de imunoglobulinas

Alta concentração de IgA e Lactoferrina Leite materno especial produzido pela mulher que pariu
precocemente seu filho é um dos pilares do cuidado
mãe-canguru
Menos gordura, lactose e vit. Hidrossolúveis

Leite imaturo  exsudato plasmático METODO CANGURU – PROGRAMA


MÃE CANGURU
Facilita a eliminação de mecônio nos 1°s dias
(diminuindo a icterícia) e permite a proliferação de
lactobacillus bifidus na luz intestinal Norma de atenção humanizada ao RN de BAIXO PESO,
para lidar com RN pré-termo e baixo peso ao nascer

Programa mãe-canguru: resposta a situação critica de


LEITE DE TRANSIÇÃO: superpopulação (mais de um RN em uma incubadora),
infecções cruzadas, ausência de recursos tecnológicos,
Período de produção: 6-10 dias ate a segunda semana desmame precoce/utilização de formula infantis, alta
pos-parto mortalidade neonatal e abandono materno

Composição: AMOR, CALOR e ALEITAMENTO MATERNO – essência


do Programa Mãe Canguru
Concentração de imunoglobulina e vitminas lipossolúveis
torna-se progressivamente menor Manejo de prematuros, leva em consideração:

Aumento das vitaminas hidrossolúveis, lipídios e lactose  Peso


 Condição clinica
 Alta mais rápido possível
 Seguimento ambulatorial posterior
LEITE MADURO:
RN é colocado junto ao seio materno, contato pele a pele
(transmissão do calor e estimulo sensorial) e em posição
Produção: a partir da 2ª quinzena pos-parto vertical para evitar o refluxo gastroesofagico e
consequente broncoaspiração
Composição:
Debaixo da roupa da mãe permanece 24 horas por dia,
 Maior teor lipídico e de lactose inclusive durante o sono materno (dorme em posição
 Menor quantidade de proteínas semissentada)

Leite:

Anterior (solução) – ralo e doce, com predomínio


de proteína do soro e lactose
começas a mamada pelo seio mais turgido – o bebe com
fome suga mais forte, ajudando a esvaziar melhor o seio
que está mais cheio

recomendar uso de sutiã apropriado, alça larga, sustenta


bem o seio

fazer compressas frias nos intervalos entre as mamadas


por um período não superior a 15 min, para diminuir a
produção láctea

AFECÇÕES DA MAMA banho morno auxilia a liberação do leite  compressas


mornas não são mais recomendadas (risco de
queimadura)
INGURGITAMENTO MAMÁRIO
se necessário: usar analgésico (paracetamol) ou anti-
FISIOLÓGICO: ocorre durante a apojadura entre 3° e 4° inflamatório (ibuprofeno)
dia após o parto, as mamas encontram-se cheias,
pesadas e quentes, MAS sem qualquer sinal de DOR E TRAUMA MAMILARES
hiperemia ou edema

Dor mamilar: comum na 1ª sem. de pos-parto


Leite  sai facilmente através da sucção ou
expressão manual – situação fisiológica não
requer nenhuma medida terapêutica especifica Se após esse período, se intensa e persistente pode
estar sendo provocada por trauma (fissura, bolhas,
equimoses), candidíase ou sind. de raynaud
PATOLOGICO: ocorre 3 eventos

Fissuras ou bolhas: são decorrentes


1. Leite não é drenado de forma eficiente
2. há aumento da vascularização local com
congestão  má técnica de amamentação (pega e
3. há obstrução linfática posicionamento)
 mamilos curtos ou invertidos
causas mais comuns:  disfunções orais da criança (bebe com freio
lingual curto)
 higiene desnecessária da aréola
 técnica de amamentação incorreta
 oferecimento das mamas ingurgitadas
 mamadas muito espeçadas
 separação entre mãe e bebê
Medidas preventivas:
seja qual for a causa todas tem um denominador em
comum  drenagem insuficiente de leite 1. pega e posicionamento corretos
2. manter mamilos secos, expondo-os ao sol e
trocando os forros com frequência
ocorre: 3° ao 7° dia pos-parto e as mamas estão
3. não usar sabões óleos e álcool para limpeza dos
edemaciadas, doloridas e não drenam o leite com
mamilos
facilidade
4. antes da mamada, ordenhar um pouco de leite
para deixar o bico mais macio
algumas mulheres podem apresentar febre e mal-estar 5. ao fim da mamada, introduzir o dedo mínimo no
canto da boca do bebe para desfazer o
Medidas preventivas: vedamento, soltando-o do peito sem traumatizar
o mamilo
 pega e posicionamento adequados
 retirada eficaz de leite alcançada com regime de Tratamento dos traumas mamilares:
livre demanda
 não uso de suplementos Orientar a pega correta da aoreola e a posição adequada
do bebe durante a mamada
Tratamento do ingurgitamento mamário patológico
Manter a amamentação  começar o aleitamento pela
manter amamentação com frequência e livre demanda mama menos afetada (inicio da mamada o bebe suga
mais forte o seio) – usar diferentes posições para
ordenhar manualmente o excesso de leite amamentar

realizar massagem circular quando as mamas estiverem Mamilos rachados  recomenda passar o próprio leite
turgidas materno e deixa-lo um pouco ao ar livre

ordenhar um pouco de leite antes da mamada


Ordenhar a mama antes da mamada, para que o reflexo NÃO CONTRAINDICAR A AMAMENTAÇÃO  a
de ejeção já esteja presente quando o lactente iniciar a presença de bactéria no leite não trazem prejuízo a
sucção, fazendo com que ele sugue com menos força saúde do bebe

Não usar sutiã muito apertado (impede o arejamento do


mamilo)

lembrar a mãe que se aparecer sangue na boca do bebe GALACTOCELE


ou em vômitos, não há problemas
Cistos presentes em tecido mamário, onde há grande
não usar pomadas ou antissépticos, pode dificultar a produção de leite
cicatrização
Diagnostico: exame clinico e US da mama
MASTITE

Processo inflamatório da mama causada por estase do


elite e infecção

Pode acometer a pele ou aprofundar-se pelo parênquima


e interstício

Principais agentes:
Tratamento: excisão cirúrgica devido a tendência a
1. Staphylococcus aureus (95%) recidiva
2. Estreptococo
3. E. coli
ABSCESSO MAMARIO
Medidas pra prevenção da mastite não as mesmas
usadas para evitar trauma mamilar e ingurgitamente
Complicação da mastite ou resultar de tratamento
ineficiente

Característica:

 Intensa dor
 Formação de nódulo palpável e flutuante de pus
 Febre

Causa: Staphylococcus aureus

drenagem pode ocorrem por algum ducto ou para


exterior
Manejo da mastite:
Diagnostico: exame clínico e US da mama (comprova
Mãe deve continuar com as orientações para
presença de cavitação)
ingurgitamento mamário – ordenha da mama diminui a
tensão sobre o tecido conjuntivo e apressa a cicatrização
Tratamento: drenagem cirúrgica, ATB e esvaziar
regularmente a mama
Anti-inflamatorio: ibuprofeno
Se dreno ou incisão cirúrgica estiver longe da
Antibioticoterapia: INDICAÇÃO
aoreola, a mãe não precisa interromper a
amamentação
1. Quadro clnido significativo desde o inicio
2. Leucócitos > 106/ml e bactérias > 103/ ml do leite
Manutenção da amamentação é segura mesmo
materno
na presença de bactérias (estafilococos)
3. Fissura visíveis no mamilo
presentes no leite
4. Ausência de resposta ao tratamento após 12-4 h
Recomendação da OMS: suspender a amamentação na
Escolhas de ATB:
mama com abscesso até que seja drenado
Ambulatorial: Cefalexina ou amoxicilina +
clavulanato por 10-14 dias

Hospitalar: oxacilina, IV, 10-14 dias


 Pega adequada

Tratamento:

 Compressas mornal
 Nifedipina
 Vit. B6
 Suplementação com Calcio, Magnesio
 Ibuprofeno

POUCO LEITE (“LEITE FRACO”)


CANDIDIASE
Lactente produz em media 800 ml de leite / dia (supre a
Infecção dos mamilos causada pela Cândida albicans necessidade alimentar do bebe)
(fungo prefere meios quentes, úmidos, escuros e ricos
em sacarose)  Possibilidade de amamentar gêmeos ou retirar
leite para banco de leite sem afetar a qualidade e
Geralmente transmitida pela criança a quantidade de secreção láctea

Sintomas: POUCO LEITE:

 Dor Fatores:
 Sensação de prurido que irradiam para mama
 Pele hiperemiada, brilhante e fina descamação  Depressão puerperal
 Pode ocorrer placas esbranquiçadas  Técnica inadequada de amamentação
 Afecções mamarias
Prevenção:
Se o leite secretado não for retirado da mama, os
 Mamilos ventilados e expostos ao sol peptídeos inibidores irão diminuir a secreção láctea,
 Fervura de 20 min/dia de chupetar e bicos (fonte criando um ciclo viciosos, na qual a mamada ineficaz
de contaminação) acarreta acumulo de leite e pepetideos que determinam
lactogênese, prejudicando mais o processo de
Tratamento: amamentação

Nistatina (aplicação local) por 14 dias SINAIS CLINICO DE INSUFICIÊNCIA LÁCTEA:

Miconazol ou cetoconazol por 14 dias  Ganho de peso insuficiente


 O bebe não fica saciado após a mamada
Tratamento simultâneo da criança, mesmo que não  O bebe que chora muito mesmo após a mamada
tenha sintomas  Redução da diurese (< 6 x /dia)
 Alteração das evacuações: fezes em pequena
Se tratamento não for efetivo, usar fluconazol VO por 14 quantidade, secas e endurecidas
a 18 dias para a nutriz
PRINCIPAIS CAUSAS DE INSUFICIÊNCIA
LÁCTEA:
SINDROME DE RAYNAUD
Técnica inadequada (pega / posicionamento) de
Ocorre por isquemia intermitente do mamilo amamentação ( causa mais comum)

Causas prováveis: Afecções mamarias: ingurgitamento, fissuras, mastite,


mamilos planos ou invertidos, cirurgias mamarias previas
 Compressão do mamilo
Depressão puerperal
 Trauma
 Exposição ao frio
Uso de chupetas / complementos
Sintomas:
Perda de peso excessiva pela mãe (> 500g / semana)
 Palidez
Medicações ou substancias que determinam a redução
 Dor
da produção de leite:
 Queimação que pode durar de minutos ate horas
 Bromocrptina
Prevenção:
 Cabergolina
 estrogênios
 progestogÊnios
 pseudoefedrina
USO DE MEDICAÇÃO E LACTAÇÃO
 álcool
 nicotina Divididas em 3 categorias:

Doenças maternas sistêmicas 1. drogas liberadas: uso permitido, sem efeito


colaterais ao lactentes
2. drogas usadas com cautela  pesar o risco x
beneficio
Doenças neonatais: lactente deve ser observado no surgumento de
efeitos colaterais e a dose de medicação deverá
ser a mínima necessária e por menor tempo
 prematuridade possível
 asfixia neonatal
 doenças genéticas 3. Drogas contraindicadas – proibidas na lactação
 doenças neuromuscular
 malformações (macroglossia, micrognatia, freio
lingual curto fenda labiopalatina)

TRATAMENTO:

1. correção da técnica- pega e posicionamento


2. aumentar a frequência das mamadas
3. oferecer ambas as mamas em cada mamada
4. dieta blanceada
5. repouso
6. medicação:

Substancias utilizadas como ultimo recurso para


estimular a lactogênese, se as medidas anteriores MISCELÂNEA:
não forem suficientes
Cafeína: irritabilidade e insônia no lactetente
Domperidona: 30 mg VO, 3 x dia – 1ª escolha: não
penetra barreira hematoencefálica, e menos efeito Nicotina: desestimulada, diminui a produção de
extrapiramidal prolactina, causas vômitos , irritabilidade e insônia

Metoclopramida: 10 mg, VO < 3 x / dia Alcool:

Em excesso (ingestão > 1 g/kg/dia) promove:

ALEITAMENTO MATERNO E  distúrbio cognitivo no lactente


 entorpecimento
ANTICONCEPÇÃO  astenia
 baixo ganho ponderal
1°s 6 meses  amamentação possui efeito  diminuição do reflexo de ejeção
contraceptivo
Pequena quantidade: tomado preferência após a
3 condições: critérios do método amenorreia mamada e mantido um intervalo de cerca de 2 h ate a
lactacional (prob. De gravidez < 2 %) próxima mamada

1º aleitamento exclusivo ou predominante de dia Cocaína: contraindicada o aleitamento materno 


e de noite associada a taquicardia, irritabilidade, vômitos,
convulsões e Sind. de morte súbita do lactente
2° nutriz deve estra em amenorreia
Ministério da Saúde:
3° durante os 6 primeiros meses de vida apenas
Recomenda que as
Quando retorna a menstruação é necessário uso de nutrizes não utilizem
métodos de contracepção drogas ilícitas

Métodos de barreira são recomendados (na Se usadas, avaliar o risco


impossibilidade a minipílula pode ser utilizada) da droga x beneficio da
amamentação para orientar sobre o desmame ou a Erro inato do metabolismo da galactose causada por
manutenção da amamentação deficiência de umas das 3 enzimas:

Tempo de interrupção da amamentação para cada  Galactose -1- fosfato – uridil – transferase
substancia de abuso (GALT)
 Galactoquinase
 Uridina difosfato galactose -4- epimerase (GALE)

GALT é a mais frequente e cursa com acumulo de


galactose no sangue e tecidos

CONTRAINDICAÇÕES A Manifestações clinicas:


AMAMENTAÇÃO
 Baixo ganho ponderal
 Icterícia colestatica
RELACIONADA A NUTRIZ  Hepatomegalia com evolução para cirrose
hepática
HIV: Transmissão do vírus HIV através do leite materno  Retardo mental
 Catarata
DROGAS:  Aumento da susceptibilidade a infecções
principalmente sepse por E. coli
 Antineoplásicas e imunossupressoras
 Substancias radioativas (suspensão temporária) Criança esta impossibilitada de receber leite materno, de
 Derivados de ergot, doses para enxaqueca vaca, e de cabra  leites em que a fonte de carboidrato
 Sais de ouro é a lactose
 Ciclosporina
 Amiodarona A doença é caracterizada por uma deficiência em
 Fenidiona desdobrar o galactose + 1 molecula de glicose
 androgênios
Única doença da criança que esta contraindicada
LIMITAÇÕES TEMPORÁRIAS: EMOCIONAIS E completamente o leite materno (outros erros inatos estão
FÍSICAS: permitidos amamentação sobre rígido controle clinico e
laboratorial)
Casos graves de:
Usar apenas leite de SOJA
 psicose puerperal
 eclampsia
 choque
OBS: FENILCETONURIA
lesões ativas na mama ou mamilos provocados por
herpes (mães não poderão amamentar no período ativo Característica: deficiência na conversão de fenilalanina
da doença), se tratada reinicia a amamentação em tirosina

HTLV 1 E 2 POSITIVAS: Os neonatos podem receber leite materno ate 6 mese,


desde que tenham controlo dos níveis serioco de
fenilalanina
HTLV (vírus T-linfotrópico humano) atinge as células de
defesa do organismo, os linfócitos T
RN com fenilalanina > 17 mg/dl  suspender o
aleitamento materno por 5 dias, substituindo por formula
HTLV – 1: associado a desenvolvimento de neoplasias e
isante de fenilalanina (150-200 ml/kg/dia)
distúrbios neurológicos (paraparesia espástica tropical)
na criança  risco de transmissão pelo leite materno
Se níveis sérico começam a cair o aleitamento é
reintroduzido aos poucos
OBS: Tuberculose ativa materna:

NÃO é contraindicada a amamentação, desde SITUAÇÕES ESPECIAIS


que a mãe use mascara durante o período
bacilifero e a criança receba quimioprofilaxia
DOENÇAS INFECCIOSAS:

CANDIDÍASE:
RELACIONADA A CRIANÇA:
Suspeita quando a dor é associada a ardência e fissuras
durante a amamentação
GALACTOSEMIA:
Geralmente: 3 meses de vida: realizar teste tuberculínico para avaliar
infecções e adoecimento
 Moniliase oral no lactente
 Moniliasse vaginal na mãe PPD não reator  lactetne não foi infectado,
 Assadura perineal associada interrompe uso de isoniazida e vacina com BCG

Pode surgir após a utilização de ATB pela mãe PPD for reator (> 5mm)  procurar sinais de
adoecimento (criança foi infectada)
NÂO suspender a amamentação
Se assintomática: continua so de isonizaida por
CONDUTA EM RELAÇÃO A MÃE: mais 3 meses e suspender com 6 meses de vida

Aplicar NISTATINA solução ou outro fungicida nos Não precisa vacinar com BCG
mamilos após cada mamada por 14 dias (não precisa
lavar os seios antes da mamada para retirar o Se sintomática: iniciar o tratamento
medicamento)
Mães não baciliferas  amamentação prossegue
Deixar os mamilos em contato como ar para secar a sem alterações e a vacinação BCG administrada
medicação e expô-los ao sol após cada mamada ao bebe

Tratar infecção vaginal (parceiro também precisa ser TB extrapulmonar: não contraindica o aleitamento
tratado)

EM RELAÇÃO AO BEBE
HANSENÍASE:
Aplicar NISTATINA sol. oral durante 10-14 dias
Alterações hormonais da gravidez reduzem a imunidade
Tratar dermatite da genitália com nistatina creme celular (diminui controle da hanseníase)

Infecção pelo Mycobacterium leprae parece os primeiros


sinais da doença nos meses iniciais da gestação e
CITOMEGALIA (CMV): puerpério

CMV passa pelo leite materno e infecta o lactente Tratar com poliquimioterapicos para hanseníase na
gravidez e puerpério, sem prejuízo para feto e RN
A infecção é assintomática e não deixa sequelas em RN
a termo Clofazima – leva a hiperpgmentação da pele do
RN mas desaparece quando suspende a
medicação
NÃO há contraindicação ao aleitamento materno para
RN a termo saudáveis
Situação que o Aleitamento deve ser adiado:
RN < 32 sem.: congelar leite materno a -20°C para
redução da carga viral, seguida de pasteurização Mães com H. Virchowiana não tratadas ou
(submissão a 62,5° por 30 min) tratadas com tempo inferior a 3 meses com
sulfona (dapsona ou clofazimina) ou 3 semanas
de rifampicina – transmissão do bacilo pode
ocorrer pelo leite materno

TUBERCULOSE PULMONAR: Não amamentar o bebe ate que o tratamento


tenha completado o período mínimo para
Aleitamento materno é liberado controle de infecção

Bacilo de Koch não é excretado no leite materno Lesões em atividade na mama e hanseníase
virchowiana ponderar a família o risco / beneficio
Se TB pulmonar em atividade (mães não tratadas ou em de manter o aleitamento  risco de transmissão
tratamento adequado por um período < 3 sem.), as mães da bactéria pelo leite materno
baciliferas deve amamentar com a utilização de máscara
em ambiente arejado Vacina contra BCG é indicada após o
nascimento para induzir proteção cruzada contra
Medicação profiláctica (quimioprofilaxia primaria): hanseníase

 RN  ISONIAZIDA 10 mg/kg/dia
 Não realizar vacinação com BCG
HEPATITE A:
Preocupante se a mãe estiver em fase aguda Aleitamento será SUSPENSO apenas na fase aguda
das doenças (alta parasitemia) ou se houver lesões
Criança deve ser amamentada e receber imunoglobulina sangrantes na pele do mamilo
humana padrão (0,02 a 0,04 ml/kg IM)
LEPTOSPIROSE, LISTERIOSE E BRUCELOSE:

Lactentes em fase aguda da doença podem transmitir


estes agentes bacterianos a criança  recomenda
ordenhar e pasteurizar o leite
HEPATITE B:

Aleitamento NÃO contraindicado se a mãe é HbsAg


positiva PREMATURIDADE
Maior risco de transmissão é intraparto:
LEITE DE NUTRIZES DE RN PREMATURO:
CONDUTA:
Qualidade de proteínas: apresenta maior treor
de aminoácidos essenciais (cistina, taurina e
 banho imediato do RN para retirada das
glutamina)
secreções
 vacinação anti-hepatite B
 aplicação de imunoglobulina especifica nas 1ªs Gorduras: equivalência quantitativa e uma
12 horas diferença qualitativa

 Maior proporção de colesterol,


HERPES SIMPLES: fosfolipídios, ácidos graxos

Amamentação é CONTRAINDICADA apenas quando Cálcio ionizado e fosforo tem maior


vesicular herpéticas localizadas em mama concentração

Cuidados adicionais tomados com vesículas em outras A forma de administrar o alimento depende do peso ao
localizações: nascimento e do estado físico de prematuro:

 Cobrir as lesões Se degluti e suga: alimentar ao seio


 Lavar rigorosamente as mãos
 Usar mascara em lesões nasolabiais Se IG < 34 sem. ou doenças graves: Refeições
 Usar luvas em lesões nos dedos por sucção não devem ocorrer ou devem ser
suspensas
 Evitar contato intimo prolongado ate que lesões
estejam secas
Aporte calórico é fornecido por gavagem ou por via
parenteral
VARICELA:
Se peso < 1500 g  alimentar com leite materno e
ofertar cálcio, fosforo, sódio e proteínas complementares,
Mães com inicio ate 5 dias antes do parto passam AC
sob forma de suplemento acrescentado ao leite materno
para o RN que deverá ter uma forma leve de varicela

NÃO está indicado a separação entre mãe e RN

Se varicela iniciada 5 dias antes do parto ou ate 2 dias FISSURA LABIOPALATAL


depois deverão ser isoladas do RN na fase contagiante
(pode desenvolver forma grave de varicela)
Principal malformação congênitas
Leite deve ser ordenhando e oferecido ao RN
FISSURA LABIAL (“LÁBIO LEPORINO”):
Contato mãe e filho deve ocorrer apenas na fase de
crosta Uni ou bilateral

Administrar imunoglobulina especifica (VZIG) ao RN Fissuras grande que se estendem as arcadas


dentarias e narina podem levar ao refluxo de leite pelo
nariz
DOENÇAS DE CHAGAS:

UNILATERAIS:
Orientar a mãe a introduzir o bico pelo lado da boca
em que está a fissura e aponta-lo para o lado oposto
(posição invertida também é útil)

BILATERAL OU EXTENSAS:

Posição de cavaleiro: criança em posição


ortoestatica melhora a adaptação da boca ao mamilo

Mão pode colocar o dedo sobre a fissura, facilitando o


vedamento e melhorando a oclusão

FISSURA PALATINA:

Orientar a mãe para segurar o bebe de forma mais


vertical possível (posição de cavaleiro)

Nariz e garganta fiquem mais altos que o peito

Evita que o leite vaze para a cavidade nasal


(dificultando a respiração na mamada)
Colocar lactente na posição tradicional e outro na
Pode preencher a abertura do lábio leporina como posição invertida ou de futebol americano
seio ou com um dos dedos, para ajudar o bebe a
manter a sucção Ambos os lactentes em posição invertida

Pode auxiliar a amamentação fazendo pressçao por Ambos na posição de cavaleiro


tras da areola durante a mamada para facilita a
ejeção do leite

GEMELARIDADE PREVENÇÃO DA LACTAÇÃO

Mulheres produzem leite suficiente para amamentar 2,a Possibilitar a inibição da lactação em situações
te 3 bebes irreparáveis (natimorto, mães HIV +, distúrbios graves de
comportamento e consciência)
Fator importante para permanência do aleitamento é o
apoio, orientação e encorajamento  Orientar sobre importância de não estimula as
mamas
Mamada deve respeitar as necessidade individuais de
cada criança, oferecer a ambas as crianças o leite  Não realizar massagem e ordenha manual
anterior e posterior
 Comprimir a mamas externamente
Amamentação simultânea: (enfaixamento) e internamente (não ordenhar
 pressão do leite comprime as células
cuboidais das glândulas mamarias, diminuindo
a concentração dos receptores de prolactina

Realizar aplicação de compressa de geleo para diminuir


produção láctea

 Se mamas ingurgitadas  realizar o


esvaziamento mamário antes da aplicação da
compressa de gelo

Observar sinais de ingurgitamento mamario, prescrever


drogas para inibir a produção láctea:

 Pílula anticoncepcional com estrogênio


OBS: uso de bromoergocriptina (antagonista A osmolaridade ou osmolalidade deve ser proxima a do
dopaminérgico)  inibe secreção de prolactina pela leite materno (227 – 303 mOsm/l) ou proxima do plasma
adeno-hipofise esta CONTRAINDICADO (275-325 mOsm/L)

Carboidratos, aminoácidos e eletrólitos sãoos principais


determinante da carga osmótica das FIs

ALIMENTAÇÃO ARTIFICIAL
OUTROS TIPOS DE LEITE
Complementação da nutrição do lactente é realizada
pela administração de formula láctea ou formula infantil LEITE DE CABRA:

Formulas lácteas infantis: produzidas a partir do leite de Composição similar a do leite de vaca
vaca, modificada em vários aspectos
Apresenta maior teor de potássio, cloro e acido linoleico
 R e d u ç ã o d a c o
Baixas

eletrólitos concentrações de vit. D, ferro e acido fólico  alta


 Enriquecimento com ácidos graxos essenciais sucetibilidade dos lactentes a desenvolver anemia
 Adição de carboidratos (maltodextrina e megaloblástica
sacarose)
 Adição de vitaminas e minerais LEITE DE SOJA:

LEITE INTEGRAL: Valor calórico semelhando ao leite de vaca

Leite de vaca in natura  não sofre modificação na Lactente pode desenvolver alergia a proteína da soja
composição
Pobre em cálcio
Em forma de po (desidratado) e em forma de leite fresco
(tipo A, B e C) ou leite UHT e longa-vida

Consumidos: crianças > 1 ano

FORMULA INFANTIL (FI):

Modificado a partir do leite de vaca ou leite de soja

Utiliza proteína intacta ou hidrolisada do leite de vaca o


de leite de soja e se acrescem os demais nutrientes de
acordo com a necessidade do lactente

FORMULAS DE PARTIDA: crianças ate 6 meses

FORMULA DE SEGUIMENTO: crianças de 6 meses ate


12 meses

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