APOSTILA
PROCESSO DE OPERAÇOES
CONTABEIS I
NOTA: antes de começar a estudar contabilidade e para maior entendimento você deve imaginar que
você e a empresa, tudo o que acontece com a empresa, esta acontecendo com você. Exemplo se a
empresas compra algo, quem compra e você. Quando a empresa vende, quem vende e você.
Empresa Individual – é a pessoa natural que exerce o comercio em seu próprio nome,
individualmente e por sua conta e risco.
Na firma individual o nome da empresa e o mesmo nome do individuo Autônomo –
autônomo estabelecido não e empresa individual, embora muitos casos seu
estabelecimento tenha verdadeira estrutura de empresa.
SOCIEDADE – quando a empresa tem dois ou mais sócios e ou proprietários. Tipos de Sociedades.
Sociedade de Capital – o que importa e dinheiro que os sócios investem na empresa. Sociedade de
pessoas importa e laço de amizade entre os sócios.
Sociedades de Responsabilidade Limitada (LTDA) a mais comum. Constituída por dois ou mais
sócios. Nela a responsabilidade dos sócios pelo pagamento das obrigações e limitada a importância do capital
social. O capital social e dividido em cotas. Quota e o menor valor em que se divide o capital social da
empresa. Nome da Sociedade Limitada. Na empresa limitada a razão social deve constar a expressão LTDA. Ex.
“J.L. Simone do Brasil Ltda; Gonini & Villela comercio de Roupas Ltda.”
Legalização da Sociedade Ltda.
O contrato social deve ser arquivado na junta comercial e prestadora de serviço no cartório de Títulos
e documentos.
Receita Federal – CNPJ
Secretaria da fazenda (inscrição estadual) Na prefeitura municipal.
Sociedade Anônima a famosa S/A também chamada de companhia. Que são registradas pela LEI DA
S/A – tem como característica o fato do capital ser divido em ações. Ações e menor valor em que se
divide o capital da sociedade anomina. E esse valor não pode ser inferior ao mínimo fixado pela CMV
(comissão de valores mobiliários).
Introdução
CONCEITOS
A Contabilidade é um instrumento fundamental para o perfeito funcionamento das organizações.
“É a ciência que estuda e pratica as funções de orientação, de controle e de registro relativo aos
atos e fatos da administração econômicas” (1. Congresso Brasileiro de Contabilidade – 1924)
É conceituada como a ciência que estuda controla o patrimônio das entidades e suas variações,
pelos efeitos das atividades desenvolvidas pela empresa”. (Jacinto, 1990)
‘’E conceituada como a ciência que estuda e controla o patrimônio das entidades”.
(Franco, 1997)
“É uma ciência concebida para coletar, registrar, resumir e interpretar dados e fenômenos que
afetam as situações patrimoniais, financeiras e econômicas de qualquer entidade.” (Crepaldi,
1999)
É uma ciência que permite, através de suas técnicas, manter um controle permanente do
patrimônio da empresa.
TÉCNICA
Para alcançar seus objetivos a Contabilidade utiliza de técnicas contábeis, que são definidas como o
conjunto de procedimentos contábeis para registrar ou levantar os fatos contábeis. As principais
técnicas contábeis são:
1 - Escrituração Contábil: É a técnica por meio da qual se efetuam os registros das ocorrências que
afetam o patrimônio de uma entidade. Estas ocorrências recebem a designação de fatos contábeis.
2 – Demonstrações Contábeis: As informações contábeis são organizadas utilizando-se
demonstrativos, os quais permitem, por meio de suas análises, avaliar a situação econômica e
financeira das entidades.
3 - Auditoria Contábil: É a técnica contábil que consiste no conjunto de procedimentos técnicos que
tem como objetivo avaliar se as demonstrações contábeis de uma entidade econômico-
administrativa retratam sua real situação patrimonial, assim como o de verificar se estas
demonstrações foram elaboradas conforme os Princípios Fundamentais da Contabilidade e de
acordo com determinações legais pertinentes.
4 - Análise das demonstrações: É uma função que tem como metodologia comparar receita, lucro
ou patrimônio liquido em um mesmo período para informar ao sistema sua evolução contábil. Ou
seja, é de fato analisar e extrair alguma informação das demonstrações contábeis.
OBJETIVO
O objetivo da contabilidade é o PATRIMÔNIO, manifesta-se na correta apresentação do patrimônio
e na sua apreensão e analise das causas das suas mutações.
O objetivo de estudo da contabilidade é o PATRIMÔNIO e seu campo de aplicação são entidades
econômico-administrativo.
FINALIDADE
A finalidade da contabilidade e a de controlar o Patrimônio com objetivo de fornecer informações
sobre a sua composição e suas variações.
Para alcançar sua finalidade ela processa o registro de todos os fatos relacionados a formação,
movimentação e as variações do patrimônio administrativo vinculado a entidade, objetivando
assegurar seu controle e fornecer dados e informações aos sócios, clientes, fornecedores, bancos,
governo e acionistas etc; as quais facilitam o planejamento para as tomadas de decisões.
CAMPO DE APLICAÇÃO
É uma azienda (palavra itaiana que significa fazenda). Azienda é uma entidade, com ou sem fim
lucrativo, com objetivo social ou econômico, de ordem econômico-administrativa, isto é, possui
patrimônio a controlar.
Denota-se que o conceito de azienda é mais amplo do que o conceito de empresa, pois, a azienda
engloba todos os tipos de entidades, comerciais ou filantrópicas (sem fins lucrativos), públicas ou
privadas, de pessoas físicas ou jurídicas, legalmente constituídas ou não, isto é, aziendas são as
instituições e as empresas, enquanto que o conceito de empresa envolve apenas a atividade
lucrativa.
USUÁRIOS DA CONTABILIDADE
Qualquer pessoa (física ou jurídica) que tenha interesse em conhecer dados (normalmente
fornecidos pela Contabilidade) de uma entidade (internos e externos).
Disciplina Procssos de Operações Contábeis I Profª. Ma Adriana Silva
Curso Técnico em Administração
De acordo com a Deliberação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) n. 29, a contabilidade é e deve
ser um instrumento gerencial de tomada de decisão. Na verdade, ela coleta e registra todos os dados
econômicos mensurados monetariamente que são transformados em relatórios. A contabilidade tem
duas funções:
Função Administrativa – controlar o patrimônio da entidade, tanto sob o aspecto estático (controlar sua
posição em dado momento–fazer o balanço), quanto dinâmico (controlar suas mudanças quantitativas e
qualitativas);
Função Econômica - apurar o resultado (lucro ou prejuízo) da entidade. Para executar tais funções a
contabilidade utiliza:
Coleta de dados – levantamentos que ocorrem dentro da empresa;
Registro dos dados – registro dos fatos contábeis. Esse registro é feito em ordem cronológica, o que dá à
contabilidade informações sobre a história do patrimônio;
Relatórios – com base nos registros realizados, expomos periodicamente, por meio de demonstrativos, a
situação econômica, financeira e patrimonial.
Nos falamos muito no termo PATRIMÔNIO, pois bem: o que seria patrimônio?
PATRIMÔNIO
CONCEITO
É o conjunto de BENS, DIREITOS E OBRIGACOES, pertencente a uma pessoa física ou jurídica.
BENS: São coisas que satisfazem necessidades humanas e que são suscentaveis de avaliação
econômica, ou seja, tem um preço, todas as coisas que pertencem a você ou a uma firma.
DIREITOS
Valores a receber, são bens de nossa propriedade que se encontram em poder de terceiros. Ex.
Duplicatas a receber, títulos a receber, imposto a recuperar, adiantamento a empregados, nota
promissória a receber, etc.
OBRIGACOES:
Valores a pagar, são bens de propriedade de terceiros que se encontram em nosso poder. Ex,
Disciplina Procssos de Operações Contábeis I Profª. Ma Adriana Silva
Curso Técnico em Administração
Duplicatas a pagar, títulos a pagar, nota promissória a pagar, fornecedores, salários a pagar,
impostos a pagar, contas a pagar e etc.
GRAFICO PATRIMONIAL
Contabilmente o Patrimônio e apresentado através de um Gráfico composto de duas colunas.
PATRIMONIO
BENS OBRIGAÇOES
DIREITOS PATRIMONIO LIQUIDO
PATRIMONIO LIQUIDO
Capital social
Reservas
Lucro ou Prejuízo acumulados
Numa primeira definição, podemos dizer que o Patrimônio Liquido e a diferença entre o
valor do ATIVO e do PASSIVO de uma entidade, em um determinado instante.
Apesar de figurar na coluna do passivo, o patrimônio liquido não pertence a este. Por
aparecer no lado do passivo sem, no entanto ser Passivo, o patrimônio liquido também e
conhecido como PASSIVO FICTICIO, enquanto as obrigações representa o PASSIVO
REAL.
Obs; o patrimônio liquido não representa divida da entidade com os sócios, pois eles não
emprestam recursos para a entidade, apenas entregam, para que com eles forme o
patrimônio liquido, haja vistos que sem dinheiro a empresa não tem como iniciar suas
atividades.
CAPITAL SOCIAL – Recursos que os sócios emprestam para a empresa para que ele
possa existir.
FORMA DE CAPITAL
ATIVO E PASSIVO
Exemplo:
1- se o ativo for maior que o passivo a situação liquida será positiva ou seja lucro.
2- Se o ativo for menor que o passivo a situação liquida será negativa ou prejuízo
3- Se o ativo for igual ao passivo a situação será nula ou zero ou seja não teve lucro
mas também não teve prejuízo.
CONTAS DE RESULTADO
As contas que não são bens direito e obrigações - só podem ser contas de RESULTADOS
RESULTADOS = RECEITAS - DESPESAS
Despesas: são gastos incorridos com a finalidade de gerar receitas, reduzem a riqueza do
patrimônio.
OBS: despesas que não geram receitas acabam com a empresa.
Variações Patrimoniais
O Patrimônio das empresas passam por modificações pelos fatos contábeis ocorridos,
tanto pelos administração ou por fatos imprevisíveis, fora do controle da empresa que
afetam o seu patrimônio.
CONTAS -=
Conceito de contas:
Contas são denominações contábeis que identificam e controlam os elementos
contábeis de natureza semelhantes.
Conta e a representação de débitos e créditos da mesma natureza, identificados por
um titulo que qualifica um componente do patrimônio ou sua variação patriomonial
( Hilário Franco)
“” Conta e a representação gráfica da relação debito-credito de um fato
administrativo”” ( Milton Augusto Walter)
Conta e a representação gráfica das mutações patrimoniais de uma mesma espécie
e agrupadas sob um titulo, referente a uma pessoa. ( Newton Jacques Stuart).
Plano de conta tem como função possibilitar a adequada forma de controle do patrimônio
da entidade.
1- ATIVO
1.1 ATIVO CIRCULANTE
1.1.1 Disponível
1.1.1.1 Caixa
1.1.1.2 Banco conta movimento
1.1.1.3 Aplicação Financeira de Liquidez imediata
1.1.2 Créditos
1.1.2.1 Clientes
1.1.2.2 Duplicatas a Receber
1.1.2.3 Contas a Receber
1.1.2.4 Títulos a Receber
1.1.2.5 (-) Duplicatas Descontadas
1.1.2.6 (-) Provisão para devedores duvidosos
1.1.2.7 Adiantamentos a empregados
1.1.2.8 ICMS a Recuperar
1.1.2.9 IPI a recuperar
1.1.2.10 Aplicações financeiras curto prazo
1.1.3 Estoque
1.1.3.01- Mercadorias para Revenda
1.1.3.02 Matérias- Primas
2- PASSIVO
2.1 PASSIVO CIRCULANTE
2.1.01 Obrigações com Fornecedores
2.1.01.2 Fornecedores
2.1.02 Obrigacoes Financeiras
2.1.02.01 Banco Conta Empréstimo
2.1.02.02 Financiamentos a Pagar
2.1.02.03 Titulos a Pagar
2.4.1.1 Capital
LANCAMENTOS CONTABEIS
Roteiro
Escrituração contábil
Método e Escrituração
Lançamento
Formula de Lançamento
Escrituração e uma técnica contábil responsável pelo registro dos fatos relacionados
com o patrimônio. E feita obedecendo a técnica contábil bem com a legislação vigente. Lei
n. 6404-76
Método de escrituração
Lançamento
E o registro dos fatos contábeis ocorridos na empresa. Este registro e feito através de das
contas de DEBITO E CREDITO.
DEBITO – significa tudo que entra – aplicação de recursos aquisição de direito
CREDITO – significa tudo que sai – fonte de aplicação – obrigação assumida.
Formulas de lançamento
D- Compra de Mercadorias
C – Venda de Mercadorias
4- VARIAS CONTAS DEVEDORAS E VARIAS CONTAS CREDORAS.
Ex. Pagamento de contas:
D – Telefone
D – Luz
D – Água
C – Caixa ( pagamento em dinheiro)
C – Banco conta movimento ( pagamento em cheque)
COMPOSICAO DO LANCAMENTO
Obs: As contas do Ativo ( bens e direito) são contas DEVEDORAS com exceções das
contas Duplicatas descontadas, Provisão Para Devedores Duvidosos, Amortização
cumuladas. As contas do PASSIVO (obrigações e Patrimonio Liquido) são contas
CREDORAS. Com exceções ...
O lançamento e escriturado no LIVRO DIARIO (Livro obrigatório onde está registrado
todos os fatos contábeis ocorridos na empresa).
Livro-razão (Livro obrigatório pela legislação do Imposto de Renda onde estão transcritos
todos os lançamentos do livro diário com suas contas e seus respectivos valores. Deve
obedecer uma ordem cronológica das operações. Fornece a totalização das contas
individualmente, mostrando os lançamentos de débito e crédito e o saldo das contas)
Razonetes
D NOME DA CONTA C
|
|
BALANCETE DE VERIFICACAO
Este demonstrativo tem por finalidade agrupar os saldos das contas do Razão. O saldo das
contas Devedoras e igual ao saldo das contas
Credoras. Se houver diferenças podemos afirmar que houve erros no lançamento ou 0na
transferência do razonete.
BALANCETE DE VERIFICAÇÃO
TOTAIS
BALANCO PATRIMONIAL.
As contas que não são Receita e Despesas, so podem ser contas patrimoniais – Ativo Bens
Direitos e Passivo obrigacoes e Patrimônio Liquido.Estas contas são transferidas do
Balancete de Verificação.
BALANÇO PATRIMONIAL
ATIVO PASSIVO
BENS OBRIGAÇÃO
DIREITOS
PATRIMONIO LIQUIDO
TOTAL TOTAL
ESTOQUES
FINAL
MERCADORIAS COMPRAS
VENDAS
ESTOQUES DE PRODUTOS
COMPRA ESTOQUE DE PRONTOS PARA A VENDA
MATÉRIA PRIMA
FABRICAÇÃO
TRANSFORMAÇÃO
RCM = V-CMV
RCM-----------Resultado com mercadorias
V-...-------------Vendas líquidas
CMV-----------Custo das mercadorias vendidas
O custo das mercadorias Vendidas (CMV) corresponde ao valor que será atribuído
às mercadorias que foram vendidas no período. Representa o custo das vendas que será
confrontado com o RCM para a determinação do Resultado Operacional Bruto.
CMV = EI + C – EF
Onde:
Compras Brutas
(-) Impostos sobre Compras
(-) Descontos ou abatimentos sobre compras
(-) Devoluções ou Cancelamentos de compras
(+) Fretes & Seguros sobre compras
= Compras Líquidas
Obs. De acordo com a legislação, o valor pago pelos fretes & Seguros nas compras será
considerado como um Custo.
CMV = EI + C - EF
Inventário Periódico
É aquele que a empresa só conhece o volume de sues estoque no final de algum
período ( mês, semestre, ano). Em virtude de tal procedimento, o valor do CMV ( Custo das
Mercadorias Vendidas) também só será conhecido no final do período, a empresa procede
um levantamento do seu estoque onde será determinado o valor que será usado para que se
encontre tanto o valor do CMV como o Resultado Bruto do período. O Estoque Final
também pode se denominado de Inventário Final, e será usado na fórmula para
determinação do CMV.
CMV = EI + C – EF
Inventário Permanente
È aquela que utiliza o sistema de Inventário Permanente registrará na Conta
Mercadorias, o valor do Estoque Inicial, mais o valor das Compras além do Custo da
Mercadoria Vendidas. Neste caso, será utilizada a conta CMV( Conta de Resultado), ou
seja:
MERCADORIAS
D | C
Estoque Inicial | CMV
+
Compras
Contabilização:
No Diário:
Lançamento da Compra:
Mercadorias
A Fornecedores.......................$ 17.000,00
Lançamento da Venda:
Dupls. A Receber
A Vendas.................................$ 16.700,00
CMV
A Mercadorias..........................$ 11.500,00
No Razão:
VENDAS _ CMV
| 16.700,00 11.500,00 |
Estoque Final.
Constituição da Provisão
Produto “Y”:
No Diário:
No Razão:
Objetivos Específicos:
Tipos de Estoques:
estoque de matérias-primas
estoque de material em processamento
Estoque de peças componentes
Estoque auxiliar;
Estoque de material de uso geral;
Estoque de ferramentas e dispositivos;
FICHA DE ESTOQUE
Usando este método, o valor do Estoque terá por valor do CMV será nas mais antigas.
Adotado o método de UEPS (último que entra Primeiro que Sai) termos a seguinte
apuração do resultado com vendas de produtos ou mercadorias.
Por este método o CMV terá um valor baseado nas compras mais recentes, enquanto
o Estoque terá por base as compras mais antigas.
Nota-se que o valores encontrados pelo Preço Médio estão entre os apurados pelos
Descontos comerciais
Entre as transações comerciais ( Compras e Vendas) pode existir os seguintes
descontos:
Concedidos
Obtidos
Exemplo:
Uma Empresa adquire mercadorias no valor de $ 10.000,00, sendo que a empresa
vendedora concede um desconto de 10% destacado na Nota Fiscal. Assim, teríamos:
Mercadorias....................................$ 7.380,00
ICMS a RECUPERAR...................$ 1.620,00
Duplicatas a Receber
A Mercadorias – Vendas
Histórico..............$ 9.000,00
ICMS s/ Vendas
A ICMS a Recolher
Histórico...............$ 1.620,00
Devoluções
As Devoluções ocorridas nas Vendas quanto na Compras serão registradas em
Contas Próprias.
Para a apuração do resultado, os saldos referentes a Devoluções serão transferidos a
Contas de Mercadorias- vendas ( Vendas) , proporcionando a apuração das Vendas
Líquidas.
Exemplo:
A empresa Comercial Ltda. Adquire Mercadorias para revenda no valor de $
15.000,00 , com IPI de 15% e Icms de 17%.
Após o recebimento das Mercadorias, em virtude de algumas peças não serem do
modelo solicitado, a empresa devolve 8 unidades, das 30 adquiridas.
Pelas Compras:
Pela Devoluções:
Duplicatas a Receber
A Vendas...................................$ 17.250,00
ICMS s/ Vendas
A ICMS a Recolher................... $ 2.550,00
IPI s/ Vendas
A IPI a Recolher........................ $ 2.250,00
Vendas Devolvidas
A Clientes............................ .....$ 4.600,00
IPI a Recolher
A IPI s/ Vendas..........................$ 600,00
ICMS a Recolher
A ICMS s/ Vendas.......................$ 680,00
OBS.
1- As Duplicatas são enviadas ao Banco acompanhadas de um Borderô ( Formulário
que discrimina: nome do cliente, n. Da Duplicata, data de vencimento e valor).
2- Ao confirmar a operação o Banco credita o valor líquido na conta da Empresa.
3- Quando o cliente pagar as Duplicatas no Banco, este imediatamente avisará a
Empresa.
4- Após receber o aviso de que o cliente efetuou o pagamento das Duplicatas, a
Empresa dará baixa na Conta Duplicata a Receber.
5- Caso o cliente não efetue o pagamento na data prevista, o Banco devolverá as
Duplicatas para a Empresa, fazendo o registro a Débito da conta Corrente da mesma,
cobrando juros adicionais.
D – Despesas s/ Descontos
C – Duplicatas Descontadas
2a – Etapa: Baixa das Duplicatas pela Liquidação ( conforme aviso do banco)
D – Duplicata Descontada
C – Duplicatas a Receber
3º – Etapa: Devolução das Duplicatas por falta de pagamento.
D - Duplicata Descontada
D – Juros Passivos
C – Bco C/ Movimento
Obs. O lançamento referente à 3a Etapa só será realizado caso o cliente não efetue o
pagamento das duplicatas junto ao Banco.
Histórico.........................$$$
Caso o valor das Perdas seja maior do que o valor Provisão/ Devedores
Duvidosos, deverá ser feito um lançamento complementar:
LEI N. 9.430/96
DEPRECIAÇÃO
Exemplo:
Exemplo:
Logo:
Contabilização da Depreciação
1 turno de 8 horas...............1,0
2 turnos de 8 horas.............1,5
3 turnos de 8 horas.............2,0
Exemplo:
Uma empresa utiliza uma máquina em dois turnos de 8 horas, cuja a taxa de
depreciação normal é de 10% ao ano.
Conclusão: conforme o RIR/94 dentre os dois métodos acima prevalecer que levar
ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método “b”,
de tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usado em 6 anos, à taxa
anual de 16,67% a.a.
Para efeito de comprovação fiscal, cabe solicitar do fornecedor uma cópia da Nf. De
aquisição de 17/01/91.
2o Exemplo:
Conclusão: conforme o RIR/94 dentre os dois métodos acima, prevalece o que levar
ao maior prazo de vida útil restante; sendo assim, neste exemplo prevalece o método “a” de
tal maneira que a empresa adquirente poderá depreciar o bem usada em 2 anos e 6 meses á
taxa anual de 40% a.a. Para efeito de comprovação fiscal cabe solicitar ao fornecedor uma
cópia da NF de aquisição de 15/07/91
3o Exemplo
Ex.
A empresa adquiriu um veículo em 25/07/94, para integrar o seu imobilizado, sendo que
em 20/10/95 realizou uma reforma neste veículo, envolvendo a troca do motor e reparo no
câmbio, o que provocou um aumento de vida útil de 2 anos em relação ao anteriormente
previsto.
Sabendo o novo prazo de vida útil do bem reformado, agora resta identificar a nova taxa de
depreciação.
100% - taxa de depreciação total
/69 meses - prazo de vida útil do bem reformado
1,45% - taxa mensal de depreciação do bem reformado.
X 12
17,39% - taxa anual de depreciação do bem reformado
Cabe alertar que não interfere na fixação da nova taxa de depreciação o eventual
saldo da depreciação acelerada incentivada controlada na Parte B do LALUR, a ser
revertida regularmente.
Amortização
O art. 183 da Lei n. 6.404/76 fixa em seu S 2o, alínea b, que serão registrados como
amortização o valor correspondente á perda do valor do capital aplicado na aquisição de
direitos de propriedade industrial ou comercial, e quaisquer outros como existência ou
exercício de duração limitada, ou cujo objeto sejam bens de utilização por prazo legal ou
contratualmente limitado.
O art. 266 do Regulamento do Imposto Renda (Decreto n. 1.41/94) relacionada
alguns itens do imobilizado que são comuns nas empresas que se sujeitam à amortização;
são eles:
a) patentes de invenção, fórmulas e processos de fabricação, diretos autorais, licenças,
autorizações ou concessões;
b) dinheiro desembolsado em bens que, nos termos da lei ou contratos que regule a
concessão de serviços público, devem reverter ao poder concedente, ao fim do prazo de
concessão, sem indenização;
c) Custo de aquisição, prorrogação ou modificação de contratos de direitos de qualquer
natureza, inclusive os fundos de comércio;
d) Custos das contribuições ou benfeitorias em bens locados; ou
e) Direitos contratuais de exploração de florestas.
de uso.
Ta
xa
an
ua
l
de
A
m
or
tiz
aç
ão
A taxa
anual de
amortizaçã
o será
fixada
tendo em
vista o
número de
anos de
direito
Exaustão
No procedimento “VII – Imobilizado” do IBRACON foi fixado que o conceito de
exaustão está ligado com bens tangíveis sujeitos a esgotamento por exploração ( minas,
jazidas, florestas), ou seja, recursos naturais que, através de mineração extração, corte ou
procedimento, perdem a sua substância, que se transforma em matéria-prima.
As quotas periódicas de exaustão deverão ser determinadas relacionando o custo de
aquisição dos direitos de exploração acrescidos do custo dos maquinários e outros bens
necessários na atividade e a dimensão dos recursos naturais com as unidades produzidas,
extraídas ou cortadas em cada período, e levando em consideração, ainda, o prazo de
concessão ou contrato de exploração.
Observem que este Pronunciamento vem ao encontro do que dispõe a Lei n.
6.404/76, art. 183 S 2o , alínea c, na qual consta que exaustão corresponde à perda do
valor, decorrente da exploração de direitos cujo objeto sejam recursos minerais ou florestais
ou bens aplicados nessa operação.
Em termos de florestas ou mesmo de vegetais de menor porte, o Parecer Normativo
n. 18/79 fixa as seguintes distincões:
Contabilidade de custo
Fundamento do custo:
A INDUSTRIA COMERCIO E PRESTACAO DE SERVICOS.
CONCEITO E CLASSIFICAÇÃO
Podemos conceituar atividade industrial como o conjunto de atos que tem por fim a
transformação, o beneficio ou a modificação da matéria, deixando-a em condições de
satisfazer as necessidades humanas.
Isto significa que a indústria como um dos esteio da produção tem sempre a
conjugação dos fatores Natureza (Matéria prima), Trabalho, Capital (bens e numerários) e
Organização, integrados de forma harmônicas para atingir seus objetivos.
EMPRESA COMERCIAL
EMPRESA INDUSTRIAL
FABRICAÇÃO
(TRANSFORMAÇÃO)
Conceitos de custos:
Essses conceitos são encontrados na maioria dos textos sobre custos (Martins 2003)
Principais conceitos:
Custos x Despesas
1- Custo de Produção;
2- Custo Direto;
3- Custo Indireto;
4- Custo Primário;
5- Custo de
transformação; 6- Custo
Fixo;
7- Custo variável;
8- Custo semivariável ou Semifixo.
9- Custo real
Podemos, ainda, identificar dentro do processo produtivo outros custos, como por
exemplo:
em determinado período.
Custo de Aquisição
O custo de aquisição da matéria-prima envolve todos os gastos incorridos e que
visem colocar tal material á disposição da empresa para que possa ser utilizado na
produção.
Neste caso teremos:
Compras Brutas
(-) Impostos Recuperáveis
(+) Impostos Não recuperáveis
(+) Fretes e Seguros
(-) Devoluções/ Cancelamentos
(-) Descontos/ Abatimentos
(=) Custo de Aquisição
Obs. Outros gastos incorridos pela empresa, mas relacionados com a mão-de-obra,
com por exemplo.
Vale-refeição;
Vale-Transporte;
Assistência Médica; etc.
Por esses valores fixos e não influenciarem o volume produzido, serão classificados
em conta de Custos Indiretos de Fabricação para posteriores rateios entre os produtos.
A contribuição Social do empregado bem como o Imposto de Renda na fonte não
serão contabilizados como Custos, pois quem está pagando é o empregado, a empresa
apenas serve de intermediária entre o contribuinte, no caso os empregados e o governo.
O gasto com salário do pessoal do escritório e das vendas será considerado como
despesa, que quando da apuração do resultado serão transferido diretamente para a conta
Resultado do Exercício (DRE).
Os custos indiretos são tratados tendo por base a dificuldade de determinar o seu
valor em relação ao produto fabricado.
Custos Fixos – é aquele que não sofre alteração em relação a quantidade produzida.
Ex. A empresa paga aluguel de 5.000 por mês. Tanto faz a empresa produzir 1.000
unidades como produzir 10.000 o aluguel será o mesmo.
Custo Semivariável ou Semifixo- é aquele que contém uma parte fixa e outra
variável.
Ex. Energia Elétrica;
Manutenção de Equipamentos; etc.
O custo Semivariável ou Semifixo varia com o nível de atividade, porém não direta e
proporcionalmente.
Custo Real – é o custo baseado em volumes reais de produção e nos gastos efetivamente
ocorrido dentro de um certo período considerado.
MATERIA PRIMA
Marteria prima empregada em produto Custo direto variável
Matéria prima em estoque investimento
MATERIAL DE CONSUMO
Materiais para consumo da produção custo indireto variável
ESTRUTURA OPERACIONAL
Aluguel custo indireto fixo
E. Eletrica custo indireto variável
Maquinas investimento
Depreciação da maquina custo indireto variável
Estrutura Administrativas
Imóvel administrativo despesas despesas fixa
Salário administrativo despesas despesas fixa
Comissão vendedores despesas despesas variavel
CUSTO PADRÃO
Custo Real
Representa o Custo incorrido em um processo de produção num determinado
período.
Como o Custo Padrão é uma previsão, podemos compará-los com o Custo Real
surgindo daí as conclusões:
a) No período em que o Custo Padrão foi inferior ao Custo Real, ocorre uma situação
Desfavorável;
b) No período em que o Custo Padrão for superior ao Custo Real, ocorre uma situação
favorável.
Custeio baseado em volume VBC (Volume Based Costing), que é o custeio tradicional.
Parte do princípio de que é o produto que gera o custo e, portanto, todo o sistema é voltado
para apropriar os custos ao produto.
Custeio baseado em atividade ou ABC (Activity Based Costing), que é um sistema mais
moderno e que fornece visões de custo que o VBC não permite. Considera-se que são as
atividades que geram custos e o processo de apuração de custos é voltado então para a
apropria-los às atividades.
Margem de contribuição
A margem de contribuição corresponde a diferença entre receita e a parcela variável dos
produtos e/ou serviços ofertados por uma empresa.
Portanto, para um dado produto ou serviço, a margem de contribuição unitária (MCu) é
definida por:
MCu = Receita – Parcela Variável
A margem de contribuição deve cobrir os custos fixos totais e despesas administrativas e
ainda o lucro da empresa.
Se MCu = 0 o significa que o produto ou serviço gera receita apenas para cobrir seus
custos variáveis. Não contribui em nada para os custos fixos e despesa administrativas da
empresa.
Uma segunda forma de se definir a margem de contribuição seria através de sua relação
porcentual com a receita.
Assim, tem-se margem de contribuição percentual (MCu%) definida através de: MCu% =
(MCu/Receita).100
Exemplo
Preço unitário de venda de um produto R$ 2.000,00
Parcela variável unitária do produto R$ 1.200,00
Portanto:
MCu% = (1 –(Parcela variável / Receita)).100
Casos práticos:
A empresa deverá, portanto, produzir 4.800 unidades do produto para poder cobrir todos os
custo (fixos e variável) e despesas (fixas e variável). A partir deste nível de produção o
produto passara a propiciar algum lucro para a empresa.
Note que se a margem de cont4ribuição for fornecida em termos percentuais, o que se
obtém como ponto de equilíbrio será o faturamento mínimo a ser buscado para aquele
produto.
Exemplo:
Parcela Fixa = R$ 120.000,/mês
Margem unitária de contribuição = 20%
Chega-se, assim, ao mesmo resultado já obtido para PEc. Ve-se , portanto que os resultados
soa obsolutamente equivalentes. Fala-se em 4.800 unidades ou em R$ 600.000,00 de
faturamento é a mesma coisa. Para a empresa faturar R$ 600.000,00 devera vender 4.800
unidades.
O ponto de equilíbrio, portanto, é um só, o que muda e a forma de expressar-lo. o ponto de
equilíbrio pode ser expresso em termos de volume de produção ou em termos de
faturamento.
O ponto de equilíbrio econômico é determinado por:PE = (CF + custo de
oportunidade)/MCu
Resultado do Exercício
A Despesas diversas
A salários
A fretes & carreto
A aluguel passivo
Participações
Art. 190. As participações estatutárias de empregados, administradores e partes
beneficiárias serão determinadas, sucessivamente nessa ordem, com base nos lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anterior calculada.
Parágrafo único. Aplica-se ao pagamento das participações dos administradores e das partes
beneficiárias o disposto no parágrafo do art. 21.
Lucro Liquido
Art. 191 Lucro Líquido é o resultado do exercício que remanescer depois de deduzidas as
participações de que trata o art. 190
Reserva de Contingências
Art. 195 A assembléia-geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, destinar
parte do lucro líquido à formação de reserva com a finalidade de compensar, em exercício
futuro, a diminuição do lucro decorrente de perda julgada provável, cujo valor possa ser
estimado.
$ 1o a proposta dos órgãos da administração deverá indicar a causa de perda prevista e
justificar. Com as razões de prudência que a recomendam, a constituição da reserva.
$ 2o A reserva será revertida no exercício em que deixarem de existir as razões que
justifiquem a sua constituição ou em que ocorrer a perda.
Retenção de lucros
Art. 196 A assembléia geral poderá, por proposta dos órgãos da administração, deliberar
reter parcela do lucro líquido do exercício prevista em orçamento de capital por ela
previamente aprovado.
$ 1o O Orçamento, submetido pelos órgãos da administração com a justificativa da retenção
de lucros proposta, deverá compreender todas as fontes de recursos e aplicações de capital,
fixo ou circulante, e poderá Ter duração de até cinco exercícios, salvo no caso de execução,
por prazo maior, de projeto de investimento.
$ 2o O orçamento poderá ser aprovado na assembléia geral ordinária que deliberar sobre o
balanço do exercício.
Reserva de Capital
Art 200. As reservas de capital somente poderão ser utilizadas para:
I – Absorção de prejuízos que ultrapassem os lucros acumulados e as reservas de lucro (art.
189, parágrafo único);
II- resgate, reembolso ou compra de ações;
III – resgate de partes beneficiária;
IV – incorporação ao capital social;
V – pagamento de dividendos a ações preferenciais, quando essa vantagem lhe for
assegurada (art. 17 S 5o ).
Parágrafo único. A reserva constituída com o produto da venda de parte beneficiárias
poderá ser destinada ao resgate desses títulos.
Dividendos
Art. 21 . A companhia somente pode pagar dividentos à conta de lucro liquido do exercício,
de lucros acumulados e de reserva de lucro; e á conta de reserva de capital, no caso das
ações preferenciais de que trata o S 5o do art. 17.
,
PARTICIPAÇÕES NOS LUCROS
Segundo a Lei n. 6404/76 ( art. 189) do resultado do exercício serão deduzidos antes
de qualquer participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto de Renda.
O prejuízo do Exercício será obrigatoriamente absorvido pelos Lucros
Acumulados, pelas Reservas de Lucro e pela Reserva Legal, nessa ordem.
Participações
As participações estatutárias de Debenturístas, Empregados, Administradores,
Partes Beneficiárias, e as Contribuições para Fundos de Assistência ou Previdência de
Empregados serão destinadas sucessivamente e nessa ordem , com base no lucros que
remanescerem depois de deduzida a participação anteriormente calculada.
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Conceito
O Patrimônio Líquido surge através da diferença entre os valores do Ativo e do
Passívo Exigível.
A equação fundamental do Patrimônio determina:
ATIVO=PASSIVO+PATRIMÔNIO LÍQUIDO
No entanto, analisando a Lei n.º 6.404/76 (Lei das S.ª) pode-se indicar o Patrimônio
Líquido como a diferença entre os valores do Ativo e do Passivo e Resultado do Exercício
Futuro.
O Patrimônio Líquido é a parte positiva que pertence ao proprietário.
Patrimônio Líquido – art. 182 – Lei n.º 6.404/76.
- A conta Capital Social discriminará o montante subscrito e, por didução, a
parcela ainda não realizada.
PATRIMÔNIO LIQUIDO
CAPITAL SOCIAL
Disciplina Procssos de Operações Contábeis I Profª. Ma Adriana Silva
Curso Técnico em Administração
RESERVAS DE CAPITAL
RESERVA DE REAVALIAÇÃO
RESERVAS DE LUCROS
(-) PREJUÍZOS ACUMULADOS
(-) AÇÕES EM TESOURARIA
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Exemplo:
MF GUIMARÃES S.A
Capital Autorizado, $ 600.000,00
PATRIMÔNIO LÍQUIDO
Ações
O Capital Social de uma S.A é constituído em Ações que indica a menor parcela em que se
divide o Capital Social da companhia.
Ações em Tesouraria
Utiliza-se esta conta para registrar operações onde a empresa adquire ações de sua
própria emissão. No entanto, somente em condições especiais as companhias podem
adquirir suas próprias ações.
INDICES DE LIQUIDEZ
Indica fornecer um indicador da capacidade da empresa em pagar suas dividas.
3- Liquidez Seca (LS) indica quanto a empresa possui de Ativo circulante menos estoque
ou seja curto prazo para pagamento de dividas a curto prazo, para cada R$ 1,00 de divida
passivo circulante a empresa possui de ativo circulante. Quanto maior melhor/
Formula: LS= Ativo Circulante – Estoque
Passivo Circulante
Formula: LI = Disponível .
Passivo Circulante
Interpretação quanto maior melhor .
Formula: GA = VENDAS
Ativo Médio *
(*) obs. Ativo Médio ( ativo no final do ano + Ativo no inicio do ano)/2
Interpretação quanto maior, melhor.
3- Retorno sobre o Ativo (RA) indica o quanto a empresa obtem de Lucro Liquido
para cada R$ 100,00 de investimento no Ativo.
(*) Obs o calculo do patrimônio liquido medio ( patrimônio liquido no final do ano +
patrimonio liquido no inicio do ano)/2
Falencia e concordata
Metodo de Kanitz-
Um dos modelos mais conhecido no Brasil é o do Professor da
FEA/USP Stephen C. Kanitz.O método idealizado por Kanitz é
um instrumento para a avaliação do estado de solvência ou
insolvência das empresas, que o autor denominou de fator de
insolvência.
O fator de insolvência é um indicador geral resultado da
ponderação de cinco variáveis (índices financeiros) que determina
se a empresa está numa faixa perigosa ou não em termos de
solvência. Como base de julgamento dos fatores de insolvência,
Kanitz construiu uma escala de valores (denominado Termômetro
de Kanitz), para a indicação da maior ou menor probabilidade de
falência ou concordata das empresas.
O Método de Kanitz consiste, em primeiro lugar, em encontrar o
Fator de Insolvência da empresa em análise e, depois compará-lo
a escala de valores (termômetro, para verificar a faixa de
solvência que a empresa analisada se encontra).
Segundo o método de Kanitz, a empresa que apresentar o Fator
de Insolvência (FI) superior a zero estará na faixa de solvência, se
apresentar o FI inferior a zero e superior a -3 estará na faixa de
penumbra (perigosa); finalmente, a empresa que apresentar o FI
inferior a -3 estará insolvente. Nesse método há uma região
crítica (faixa), em vez de ponto crítico. A fórmula para calcular o
Fator de Insolvência é a seguinte:
Termômetro de Kanitz
FI
6 Melhor do que 90% das empresas
5 Melhor do que 80% das empresas
4 Melhor do que 60% das empresas
Solvente
3 Melhor do que somente 35% das empresas
2 Melhor do que somente 19% das empresas
1 Melhor do que somente 7,5% das empresas
0 Melhor do que somente 2,5% das empresas
Penumbra -1 Melhor do que somente 2,0% das empresas
-2 Melhor do que somente 1,6% das empresas
-3 Melhor do que somente 0,8% das empresas
-4 Melhor do que somente 0,4% das empresas
Insolvente
-5 Melhor do que somente 0,1% das empresas
-6 Melhor do que somente 0,04% das empresas
REFERÊNCIAS
A contrapartida nossa de cada dia nos dai hoje, Perdoai os nossos estornos
Assim como nós perdoamos quando há diferenças
Não nos deixeis cair em Auditoria E livrai-nos da Fiscalização
Amém!
Balanço Patrimonial
(fotografia do equilíbrio patrimonial)
Passivo
Conjunto de
obrigações
a pagar a terceiros
Ativo
Conjunto de
bens e direitos PL
Conjunto de
recursos
pertencentes aos
sócios
De stino Orig e m
Ativo Passivo