Explorar E-books
Categorias
Explorar Audiolivros
Categorias
Explorar Revistas
Categorias
Explorar Documentos
Categorias
Fratura em galho-verde – Ocorre em ossos longos de crianças, sendo sempre uma fratura
incompleta, pois parte da cortical óssea é sempre mantida (semelhante a um galho verde
quebrado). Esse tipo de fratura sempre produz grande deformidade e é muito freqüente nos
ossos do antebraço.
Obs: Os ossos das crianças são mais maleáveis, pois possuem uma maior quantidade de
colágeno.
Fratura por fadiga ou estresse – Ocorre por micro traumas repetitivos típicos de excesso de
treinamento. Fraturas típicas de atletas profissionais. Ossos mais afetados: metatarsos e tíbia.
Fratura patológica – Fratura que ocorre por uma fragilidade óssea gerada por uma doença. É
provocada por traumas banais ou mesmo de forma espontânea. Exemplos de doenças ósseas:
osteoporose, osteogênese imperfeita e raquitismo.
1) Fase hemorrágica – Se inicia com a ruptura da rede vascular e com acumulo de sangue ao
redor do foco de fratura, formando o chamado hematoma (o sangue pode ou não estar contido
pelo periósteo). Ocorre necrose osteomedular na região fraturada.
3) Fase do calo fibroso ou mole – Ocorre intensa atividade dos osteoblastos e condroblastos.
Os osteoblastos depositam componente orgânico não mineralizado (tecido osteóide) no foco da
fratura. Ao mesmo tempo há formação de tecido cartilaginoso que se prolifera.
4) Fase do calo ósseo ou duro – Ocorre a mineralização do tecido osteóide. O tecido ósseo já
formado ainda é imaturo, a disposição das fibras conjuntivas é irregular e aleatória.
5) Fase de remodelagem – Substituição do tecido ósseo imaturo por tecido ósseo maduro. Neste
estágio, ocorre regularidade na distribuição das fibras da matriz, seguindo as orientações das
linhas de força. Caracteriza-se pela intensa atividade osteoblástica e osteoclástica.
Esta fase respeita a lei de Wolff que diz que o osso de remodela depositando osso onde for
necessário e reabsorvendo-o onde desnecessário.
B) parafuso
Permanente, estabilidade média e incisão cirúrgica média.
C) fio de kirschner
Provisório, estabilidade baixa e pequena incisão cirúrgica.
D) haste intramedular
Permanente, estabilidade alta e média incisão cirúrgica.
E) fixador externo
Provisório, estabilidade média (uni e bipolar) ou alta (Ilizarov) e pequena incisão cirúrgica.
PRINCIPAIS COMPLICAÇÕES DAS FRATURAS
Retardo de consolidação – ocorre quando uma fratura demora um tempo maior que o
esperado para consolidar. Pode ser provocada por vários fatores como: interposição de
partes moles, infecções, desvios excessivos, má nutrição e até mesmo por causa
desconhecida.
Necrose avascular – ocorre quando parte de um osso necrosa por rupturas de vasos.
Este tipo de complicação é mais comum na cabeça do fêmur, escafóide e tálus.
Síndrome Compartimental
Lesão vascular – ocorre quando um fragmento ósseo lesiona uma artéria ou veia
importante.
- São as fraturas do úmero mais comuns nos idosos e normalmente (80%) não apresentam
desvios.
- Mecanismo traumático:
Queda sobre o ombro (+ comum)
Queda com mão espalmada
- As fraturas proximais do úmero são consideradas com desvio quando o afastamento entra os
fragmentos for igual ou maior que 1 cm ou angulado mais de 45 º do outro fragmento.
- Classificação de Neer:
Duas partes:
a) Colo anatômico – fratura rara geralmente de mau prognóstico, tem alto risco de necrose
quando existe desvio.
b) Colo cirúrgico – é a mais comum e normalmente tem bom prognóstico.
c) Tubérculo maior – prognóstico reservado, risco de necrose.
d) Tubérculo menor – bom prognóstico.
Fratura luxação
a) Fratura 2 partes + luxação gleno-umeral.
b) Fratura 3 partes + luxação gleno-umeral
c) Fratura 4 partes + luxação gleno-umeral
- Tratamento cirúrgico:
Placa e parafuso (placa PFS)
Parafuso
Prótese (Fratura 4 partes, colo anatômico com desvio e em casos de necrose)
- Complicações:
Rigidez articular
Pseudoartrose
Necrose avascular (fratura 4 partes, colo anatômico e tubérculo maior)
Lesão da artéria axilar
Lesão do nervo axilar
FRATURA PROXIMAL DO ÚMERO:
Fig. 1 – Fratura proximal do úmero 2 partes.
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafuso.
Fig. 3 – Fratura proximal do úmero 3 partes.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto (+ comum)
Trauma indireto (queda com a mão espalmada)
- No exame físico é imprescindível uma analise minuciosa das funções do nervo radial.
- Tratamento cirúrgico:
Haste intramedular.
Placa e parafuso
Fixador externo
- Complicações:
Lesão do nervo radial (muito comum)
Pseudoartrose
Lesão da vascular
Consolidação viciosa.
- Existem muitas classificações para as fraturas distais do úmero, sendo que na pratica, assim
como na classificação AO elas são divididas em três grupos:
Fratura supracondílea (grupo A) – muito comum em crianças e raras em adultos
Fratura unicondilar ou condilar (grupo B) – são fraturas muito raras 3 à 4% das fraturas
distais do úmero.
Fratura supraintercondílea (grupo C) – São as mais comuns, chegando a 60% das fraturas
distais do úmero.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto sobre a face posterior do cotovelo – mais comum nas fraturas
supraintercondíleas
Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada, mais comum nas fraturas
supracondíleas.
- Tratamento cirúrgico:
Parafuso.
Fio de Kirschner.
Placa e parafuso.
- Complicações:
Contratura isquêmica de Volkman (típica da supracondílea)
Rigidez articular.
Síndrome compartimental
Lesão do nervo ulnar (fratura condilar medial)
Cotovelo valgo ou varo.
Miosite ossificante (Comum em crianças)
FRATURA DO OLÉCRANO
- É a fratura do cotovelo mais comum no adulto. Geralmente é classificada de acordo com o traço.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – geralmente cominutiva
Trauma indireto – queda com a mão espalmada ou avulsão do tríceps.
- Tratamento cirúrgico:
Placa e parafuso.
Parafuso
Banda de tensão.
- Complicações:
Rigidez articular.
Lesão do nervo ulnar.
Artrose precoce.
FRATURA DO OLÉCRANO:
Fig. 1 – Fratura do olecrano.
Fig. 2 – Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (perfil)
Fig. 3 - Fratura do olecrano tratada com banda de tensão (AP)
LUXAÇÃO DO COTOVELO
- Mecanismo traumático:
Trauma indireto – a maioria das luxações ocorrem por queda com a mão espalmada e pela
combinação de forças em valgo, em supinação e forças axiais.
- A luxação do cotovelo pode ser:
Simples – sem fratura associada.
Complexas – com fraturas associadas (mais comum cabeça do rádio)
- Classificação:
Luxação posterior (mais comum).
Luxação anterior.
Luxação lateral.
Luxação medial
Luxação divergente (ulna p/ um lado e rádio p/ outro)
- Complicações:
Luxação simples dificilmente complica.
- As fraturas diafisária do antebraço correspondem a 10 – 14% das fraturas do corpo. Esta fratura
pode ocorrer isolada, geralmente da ulna, ou combinada (fratura da ulna e rádio), nos dois casos
a manutenção do movimento de pron-supinaçaõ é o principal objetivo do tratamento.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – é o mais comum, principalmente nos casos de fratura isolada da ulna.
Trauma indireto – geralmente ocorre por queda com a mão espalmada, sendo os dois
ossos geralmente fraturados.
- Nas fraturas diafisária do antebraço são aceitáveis pequenos desvios. Desvios angulares
menores que 10 º são aceitáveis. No caso da fratura isolada da ulna desvios em qualquer plano
menor que 50% é aceitável.
- Tratamento cirúrgico:
Placa e parafuso (permite mobilidade precoce)
- Complicações (raras):
Pseudoartrose.
Lesão nervosa.
Lesão vascular
Síndrome compartimental.
Consolidação viciosa.
FRATURA-LUXAÇÃO DE MONTEGGIA.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – é o mais freqüente.
- Complicações:
Pseudoartrose.
Reluxação da cabeça do rádio.
Perda de redução
FRATURA-LUXAÇÃO DE MONTEGGIA:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Monteggia.
Fig. 2 – Tratamento com placa e parafusos.
FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – sobre a face dorsolateral do punho.
Trauma indireto – queda com a mão espalmada.
- Complicações:
Subluxação permanente da articulação rádio-ulnar distal.
Pseudoartrose.
Consolidação viciosa
FRATURA-LUXAÇÃO DE GALEAZZI:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Galeazzi.
Fig. 2 – Fratura-luxação de Galeazzi (em prono).
Fig. 3– Tratamento com placa e parafusos.
- Estão entre as fraturas mais freqüentes do corpo e são seis vezes mais comuns em mulheres e
normalmente decorrem de traumas de baixa energia.
- São muitas as classificações utilizadas nas fraturas distais do rádio, mas normalmente são
descritos 4 tipos mais importantes:
Fratura de Colles –fratura distal do rádio com desvio dorsal.
Fratura de Smith – fratura distal do rádio com desvio anterior.
Fratura de Chofer – fratura da apófise estilóide.
Fratura-luxação de Barton – fratura distal do rádio intra-articular com luxação do punho.
- Mecanismo traumático:
Trauma indireto – normalmente queda com a mão espalmada.
- Tratamento cirúrgico:
Fixação com fio de Kirschner.
Placa e parafuso (Barton)
Fixador externo (fraturas cominutivas)
- Complicações:
Distrofia simpática reflexa (típica desta fratura).
Consolidação viciosa (+ comum).
Rigidez articular.
Artrose precoce.
FRATURA DE COLLES:
Fig. 1 – Fratura de Colles (AP)
Fig. 2 – Fratura de Colles (perfil), repare o desvio dorsal.
FRATURA DE SMITH:
Fig. 1 – Fratura de Smith (perfil).
Fig. 2 – Fratura de Smith (perfil).
Fig. 3 – Fratura de Smith (AP)
FRATURA-LUXAÇÃO DE BARTON:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Barton (AP)
Fig. 2 – Fratura-luxação de Barton (perfil)
Fig. 3 – Fratura-luxação de Barton (perfil aproximado), repare a luxação antero-proximal.
Fig. 4 – tratamento com placa em “T”.
FRATURA DO ESCAFÓIDE.
- Ocorre mais freqüentemente em adultos jovens. Em geral são fraturas que produzem poucos
sinais clínicos, assim sendo, é comum sua negligencia.
- Mecanismo traumático:
Queda com a mão espalmada.
- Diagnostico Radiológico:
Alem dos raros sinais clínicos específicos a fratura do escafóide também é de difícil
diagnostico radiológico, sendo necessário pelo menos 4 incidências para sua confirmação.
As incidências necessárias são: ântero-posterior com leve extensão, perfil, obliqua com 30
graus de pronação e obliqua com 30 graus de supinação. Muitas vezes inicialmente a
radiografia não mostra a fratura, nesta situação a repetição da radiografia é indicada após
2 semanas ou uma cintilografia óssea pode ser solicitada para sua confirmação.
- Tratamento cirúrgico:
Fixação com fio de Kirschner ou parafuso.
- Complicações:
Necrose avascular.
Consolidação viciosa.
Pseudoartrose.
Rigidez articular.
Artrose precoce.
FRATURA DO ESCAFÓIDE:
Fig.1 – Fratura do escafóide.
Fig.2 – Fratura do escafóide.
Fig.3 – Fratura do escafóide tratada com parafuso.
FRATURA DOS METACARPOS E FALANGES.
- As fraturas dos metacarpos e das falanges correspondem a 10% das fraturas dos membros
superiores e a 80% das fraturas da mão, apresentando maior incidência do primeiro e quinto raio.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto (mais comum) - acidentes de trabalho, pratica de esporte e quedas
- Tratamento cirúrgico:
Fio de Kirschner.
Parafuso.
Placa e parafuso (fraturas diafisária)
- Complicações:
Rigidez
Consolidação viciosa.
Artrose precoce (nas intra-articulares)
FRATURA-LUXAÇÃO DE BENNETT:
Fig. 1 – Fratura-luxação de Bennett.
Fig. 2 – Tratamento com fio de Kirschner.
FRATURA DE ROLANDO:
Fig. 1 – Fratura de Rolando.
FRATURA DE BOXER:
Fig. 1 – Fratura de Boxer em um adolescente (quinto meta).
Fig. 2 – Fratura de Boxer (quinto meta).
Fig. 3 – Fratura de Boxer fixada com fio de Kirschner.
FRATURA DOS METACARPOS E FALANGES:
Fig. 1 – Fratura da diáfise do segundo metacarpo.
Fig. 2 – Fratura da cabeça das metacarpos.
Fig. 3 – Fratura por avulsão da base da falange média.
TRAUMATOLOGIA DOS MEMBROS INFERIORES
FRATURAS DO ACETÁBULO.
-Classificação:
Fratura anterior – fratura muita rara e de bom prognóstico, pois não afeta a área de carga
do acetábulo.
Fratura posterior – comum a associação a luxação do quadril.
Fratura transversa – normalmente é estável.
Fratura complexa – mais comum e normalmente de mau prognóstico.
- Complicações:
Tromboembolismo.
Lesão vascular.
Lesão nervosa.
Calcificação heterotópica.
Artrose pós-traumática.
ARTROPLASTIA DO QUADRIL
– Definição
É a substituição cirúrgica das superfícies articulares (acetábulo e cabeça do fêmur) por elementos
sintéticos.
– Indicações
Artrose, artrite, necrose da cabeça do fêmur, fraturas e doenças ósseas.
- Tipos de artroplastia
Artroplastia total – Substituição dos dois componentes, acetabular e femural.
Artroplastia parcial – Substituição de apenas um componente, acetabular ou femural.
- Componentes
Componente Acetabular – Pode ser metálico ( ou de polietileno.
Titânio Polietileno
- Modos de fixação
Artroplastia cimentada – Os componentes são fixados com cimento ósseo (metilmetacrilato). Esse
tipo de material “seca” em torno de 8 horas, permitindo a sustentação de peso geralmente no dia
seguinte. Utilizada em individuos com má qualidade óssea.
Artroplastia não cimentada – Os componentes são fixados na “pressão”. A estabilidade só é
atingida quando o tecido ósseo crescer e aderir aos componentes protéticos, isso leva em média
6 a 8 semanas. Utilizada em individuos com boa qualidade óssea.
Artroplastia híbrida – Um componente é fixado com cimento e o outro não.
- Radiografia
Artroplastia total do quadril
FRATURA TRANSTROCANTÉRICA.
- É uma fratura típica das mulheres da terceira idade e é descrita como a fratura proximal do
fêmur mais comum.
- Pode ser simples ou associada à fratura dos trocânter maior ou menor.
- Mecanismo Traumático:
Normalmente é provocada por uma queda da própria altura sobre a face lateral da coxa.
- Tratamento cirúrgico (é sempre tratada cirurgicamente)
Placa DHS. (a carga é liberada precocemente)
Fraatura de colo de fêmur fixada com 3 parafusos (1), fratura transtrocantérica(2), placa D.H.S.
(Dynamic Hip Screw) e haste P.F.N. (Proximal Femural Nail).
- Tipos:
Crônica (mais comum) – Tem inicio insidioso
Aguda – Tem inicio súbito, geralmente após um trauma
Crônica agudizada – Tem inicio insidioso e subitamente os sintomas pioram, geralmente
após um trauma.
- Quadro clinico:
Claudicação
Coxa rodada externamente.
Dor na região inguinal.
Rotação interna diminuída.
Abdução diminuída.
- Classificação de Wilson:
Grau 0 – alargamento da fise.
Grau I – deslizamento de até 1/3 da largura do colo.
Grau II – deslizamento de 1/3 a 1/2 da largura do colo.
Grau III – deslizamento maior que ½ da largura do colo.
- Tratamento cirúrgico.
Fixação com parafusos ou fio de Kirschner.
- Complicações:
Varismo de coxa.
Necrose da cabeça.
Artrose
Bilateral (15 a 30%)
- É uma fratura que freqüentemente lesa o quadríceps e acomete mais indivíduos adultos jovens.
Seu tratamento é essencialmente cirúrgico. No passado o tratamento conservador com tração
transesquelética até a consolidação da fratura era freqüentemente realizado e produzia muitas
complicações.
- Mecanismo Traumático:
Normalmente é provocada por traumas de alta energia direto ou indireto, muito comum em
acidentes automobilísticos e atropelamentos.
- Tratamento Conservador:
Não é mais realizado por causa das complicações.
- Tratamento cirúrgico:
Haste intramedular (carga liberada de acordo com a tolerância do paciente)
Placa e parafuso.
Fixador externo.
- Complicações:
Pseudo-artrose
Retardo de consolidação
Consolidação viciosa.
- São fraturas mais comuns em jovens e normalmente com grande potencial de desvio.
Clinicamente produz deformidade e edema no joelho.
- Mecanismo traumático:
Trauma indireto – é o mais comum.
- Tratamento cirúrgico:
Placa e parafuso.
Parafuso.
- OBS: No pós-operatório pode ser indicado o uso do aparelho de CPM no período hospitalar.
FRATURA DA PATELA.
- Mecanismo Traumático:
Trauma direto com joelho fletido.
- Classificação:
Sem desvio.
Com desvio (desvio maior que 3mm)
- Complicações:
Refratura.
Pseudoartrose.
Artrose precoce.
Tendinite patelar.
Ruptura do tendão patelar.
- São fraturas mais comuns em indivíduos idosos (8%) do que no resto da população (1%).
- Mecanismo Traumático:
Trauma direto – mais comum do côndilo lateral.
Trauma indireto – traumas axiais.
- A fratura do côndilo lateral por trauma direto é conhecida por “fratura do pára-choque”.
- Tratamento cirúrgico:
Placa e parafuso (placa em contraforte).
Parafuso.
- OBS: No pós-operatório pode ser indicado o uso do aparelho de CPM no período hospitalar.
- Complicações:
Artrose precoce.
Rigidez
Pseudo-artrose.
ARTROPLASTIA DO JOELHO
- Definição
É a substituição cirúrgica das superfícies articulares (côndilos femorais, côndilos tibiais e face
articular patelar) por elementos sintéticos.
– Indicações
Artrose, artrite, fraturas e doenças ósseas.
- Tipos de artroplastia
Artroplastia total – Substituição de todos os componentes; femural, tibial e patelar.
Artroplastia parcial – Substituição de apenas um componente ou um condilo.
- Componentes
Componente Femora l– Geralmente metálico.
Componente tibial – Pode ser metálico e de polietileno.
Componente patelar – Pode ser metálico ou de polietileno.
- Modos de fixação
Os componentes são fixados com cimento ósseo (metilmatacrilato).
– Radiografia
– Complicações
Infecções.
Edema residual.
- São as fraturas dos ossos longos mais freqüentes e pode ocorrer de forma isolada ou
combinada.
- A fratura da diáfise da tíbia é a fratura exposta mais comum.
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – atropelamento.
Trauma indireto – geralmente associado a força de torção.
- A classificação das fraturas da tíbia levam em consideração os seguintes aspectos:
Aberta ou fechada.
Traço.
Instável e estável.
- Complicações:
Lesão nervosa.
Lesão vascular.
Consolidação viciosa.
Pseudo-artrose.
Síndrome compartimental.
Fratura diafisária e tratamento com haste intramedular (1 e 2); fixador ext. circular e linear (3 e 4).
FRATURAS MALEOLARES.
- São fraturas muito freqüentes e podem ocorrer no maléolo lateral, medial ou bimaleolar.
- Mecanismo traumático:
Quase sempre provocada por uma entorse do tornozelo.
- Complicações:
Pseudoartrose.
Rigidez.
Artrose precoce.
Edema residual.
Fratura bímaleolar suprasindesmal (1 e 2) e fratura bímaleolar transindesmal (3 e 4)
FRATURA-LUXAÇÃO DE LISFRANC
- É a fratura da base do segundo metatarso (95% das vezes) + luxação da articulação tarso-
metatarso (art. de Lisfranc).
- Mecanismo traumático:
Trauma direto – queda de objeto sobre o pé.
Trauma indireto – trauma sobre o antepé com plantiflexão do pé.
- Complicações:
Consolidação viciosa.
Síndrome compartimental.
FRATURA DE JONES
- Mecanismo traumático:
Avulsão pelo fibular curto.
Fratura de Jones
LESÕES TRAUMÁTICAS DA COLUNA
As fraturas vertebrais são fraturas potencialmente graves em virtude do risco de lesão medular,
este risco se torna ainda maior quando as estruturas ligamentares são, também, lesionadas. A
integridade das estruturas ligamentares do complexo posterior da coluna é importante para que a
medula possa estar preservada.
Basicamente as fraturas vertebrais são classificadas como estáveis (ligamentos preservados) e
instáveis (ligamentos lesionados).
Mecanismo traumático
As lesões traumáticas da coluna podem ocorrer em série de diferentes mecanismos traumáticos,
desde pequenas quedas de altura até grandes acidentes de trânsito com traumas de alta energia.
Segundo a SBOT as causas mais freqüentes das lesões vertebrais são acidentes de trânsito,
quedas e mergulho em lugares rasos.
1) Lesões cervicais
a) Fratura do Atlas (fratura de Jefferson)
b) Fratura do dente do áxis.
c) Fratura do enforcado (fratura do pedículo de C2)
d) Fratura luxação das vértebras cervicais baixas.
2) Lesões toracolombares
a) Fratura por compressão.
b) Fratura por distração.
c) Fratura por flexão/rotação.
1) LESÕES CERVICAIS
Fratura do Atlas
Uma compressão axial (vertical) do crânio sobre o Atlas força-o sobre o áxis, determinando
sua ruptura nos pontos mais fracos, que são os arcos anterior e posterior, o que constitui a fratura
de Jefferson.
Nas fraturas de Jefferson, é fundamental para o
prognóstico saber se houve ou não ruptura do
ligamento transverso.
O tratamento indicado na fratura de Jefferson é a
redução por tração craniana e imobilização por três a
quatro meses. Nos casos em que houve ruptura do
ligamento transverso será necessário a artrodese
occipitocervical. Fratura de Jefferson
Tratamento conservador.
Só é realizado quando:
a) Integridade do complexo ligamentar posterior.
b) Diminuição da altura do corpo vertebral menor que 50%.
c) Cifose menor que 30° no nível da fratura.
O tratamento consiste em repouso no leito por 2 a 3 semanas nos casos mais brandos e colete
de Boston (OTLS) por 3 a 4 meses nos outros casos.
Tratamento cirúrgico
O tratamento cirúrgico é normalmente a artrodese da região comprometida.