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PROJECT
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CANVAS
DADOS IMTEIWACIOIIAIS DE CArUOSAÇAO NA PVailCAÇAO (UP)
ANGÉLICA ILACOUA CRB I/IH?
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2
Preparação Marcela Prada NeuUum
Revisão Quern Witters
Diagiamação e capa Negrito Produção Edtivial
Ilustrações Lucas Pádua NenhuiTB pars dasta publicação poderá ser reproduzida por
Renato Posch qualquer meio ou forma sen a právla autorização da Saraiva
Educação. A violação dos dreilos autorais á crime estabelecido
Impressão e acabamento Nonono na lei n. 9.610/98 e punido pelo art. 184 do Código Penal.
A Orzvlari msnhrM: U
JOSÉ FINOCCHIO JÚNIOR é um reconhecido consultor especialista no tema
de projetos.
UH
SUMARIO
PARTE I - GESTÃO 00 PLANEJAMENTO 00 PROJETO
D
INTRODUÇÃO i|
CAMPOS DA JORNADA
DO PROJETO
CONCEBER O PLANO 42
5 IINTEGRAR
1.1 Em busca de um novo 3.1 PCUV, a jornada A.1 Um plano de ataque ao problema 4} 5.1 *
Como "costurar um plano de
modelo 3 de um projeto 27 4.2 Por que fazer 0 projeto? 48 projeto? 93
311 O campo do problema 32 111 Justificativa 50 511 Protocolo de integração 94
> 3.1.2 O campo da construção 32 r. 21 Objetivo SAMST 50 512 Premissas mal^scritas 102
; 313 O campo do uso 34 >23 Benefícios 32 51.3 Fechando a Integração 104
r 3 1.4 Ocampodovalor 33 4.3 O que o projeta produz? 54
DA NEUROCIÉNCIA AO
32 Da orientação analítica 4i1 Produto 56
2 PLANEJAMENTO DE
J»ROJETOS^^^ 3J
ã orientação por fluxo 38
Como 0 PCUV se espalha
>32
4.4
-41
Requisitos 37
Quem trabalha no projeto? 60
Stflkeholdef8 externos 60
pelo PM Canvas? 39
2.1 '. -1 Fatores exterms 61 to6
O plano de projeto como 3 31 O PCUV e a ordem
modelo mental 9 do PM Canvas 41 4 43 Equipe 62
2.2 Lições da neuroclêncla 4,5 Como vamos entregar 0 projeto? 67
para o planejamento 451 Premissas 87 6.1 Os nós que travam o
de projetos 11 ‘•i'} Grupo de entregas 70 desenvolvimento do projeto ,07
2.3 Planejamento colaborativo 453 Restrições 73 6.2 Processo de resolução
4.6 Quando 0 projeto será conduldo do projeto 108
de projetos 16
2.4 Project Model Canvas e quanto custará? 73 6 21 Problemas clássicos e soluções
4 61 Riscos 76 possíveis S10
(PM Canvas) 18
4 62 Linha do tempo 83
2.5 A equipe que vai construir
4 63 Custos 89
0 projeto 21
PARTE II - GESTÃO DA EXECUÇÃO DO PROJETO
r
CONSTRUCTION STORIES:
COMPARTILHAR
8 6ESTÃ0 DA EXECUÇÃO
NO 6ERENCIAHENT0 DE PROJETOS
7.1 Um projeto bem-definido e sem nós 127 8.1 Execução sem burocracia 147 9.1 Derivar comtruction stories áe hondc^ network 167
7.2 A alma do projeto e as possibilidades 8.2 Planejamento detalhado da entrega e 9.2 Derivar cronogramas do handoffnetwork 173
de desdobrá-la 130 controle da execução dos projetos 148 9.3 Tecnologia versus metodologia 176
7.3 'O que é que eu faço com isso?" 132 8J Pacotes de serviço 153 9.4 Atualização de progresso, o livro-razão do projeto 178
731 O que fazer com as justificativas? 132 r: 1 Formato Sipoc 155 941 A evolução de estado dos pacotes de serviços 179
732 O que fazer com 0 objetivo smart 8.4 Domos geodésicos, um exemplo para 942 Diferença entre prazo e esforço 181
do projeto? 133 gerentes de projeto 157 943 Data de ativação e de vencimento de uma atividade sSz
733 O que fazer com os benefícios? 133 85 Por que 0 handoff oetworfr é construído 944 Wlp li/nit por equipe 184
734 O que fazer com 0 produto? 134 do final para 0 inicio? 161
735 0 que fazer com 05 requisitos? 134 8.6 Consisténcias a serem feitas 162 Conclusão da Parte II 197
73E O que fazer com stakeholders 8.7 Cadeia de valor emacroprocessos 164
e fatores externos? 134
737 Oquefazercom aequipe? 134
736 Oquefazercom as premissas? 135
739 Oquefazer cornos grupos de entrega? 133
7310 Oquefazer com as restrições? 138
7311 Oquefazer cornos riscos’ 139
7312 Oquefazercom a linha do tempo? 140
7 3 13 O que fazer c<wn os custos? 140
ÍNDICE REHISSIVO 199
EMPRESAS E AO FUNCIONAMENTO
DE NOSSA MENTE nquanto gerente de projetos, ccasuttor de grandes empresas
organizações.
No intuito de compartilhar minhas aprendizagens e reflexões com
outros profissionais e estudiosos da área, decidi escrever este livro —
sem qualquer patrocínio —. além de criar um blog com vídeos, modelos
e apresentações para serem baixadas gratuitamente na internet (www.
pmcanvas.com.br).
Pretendo desafiar visões estabelecidas sobre como planejar um
projeto, colocando em xeque metodologias convencionais e contribuindo
para a formulação de um novo modelo que se adapte melhor à realidade
das empresas e ao prõprio modo de funcionamento de nossas mentes.
Entre os muitos gerentes de projetos com certificações profissionais
que conhecí, a maioria ainda não havia criado um plano de projeto —
pelo menos, não um plano de projeto completo, da maneira que suas
credenciais fariam supor.
Optam de projeta O problema não reside nesses profissionais, nem em seu processo de
d a fisma clássica de aquisição de conhecimento sobre gerenciamento de projetos. O fato é
apresentar um projeto que 0 modelo padrão de plano de projetos não está — nem nunca esteve
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Quando elaboram planos de projetos Um plano de projeto convencional é como
— pois, na verdade, essa é uma prática que um romance em prosa que desenvolve várias
está longe de ser adotada pela maioria idéias cuja relação não é imediatamente
das organizações — não são poucos os evidente — por exemplo, dois personagens
gerentes que trabalham com as ferramentas que precisam ser associados na imaginação do
tradicionais apenas para cumprir protocolo, leitor podem estar a dezenas de páginas de
preenchendo documentos que. em grande distância um do outro. Embora o enredo do
parte, não sabem para que servem. Há. livro seja descoberto pelo leitor aos jxiucos,
normalmente, duas situações: nenhum plano as relações entre os elementos da narrativa
é feito ou então ele é construído de maneira preexistem e subjazem à lógica do romance.
rudimentar. Em outras palavras, mesmo que a prosa
Fosso afirmar que a ferramenta mais pareça sequencial, o relacionamento entre
utilizada no planejamento de projetos, hoje. seus componentes é múltiplo, paralelo,
é a planilha de cálculo Excel — nada contra o simultâneo e ramificado.
Excel, seria ótimo se fosse usado para produzir De maneira análoga, o formato linear e
planos consistentes e não apenas para 'pintar extenso do plano de projeto convencional
D t barrinhas". Porém, à medida que a eficiência da tem a desvantagem de seguir um fluxo único
M. abordagem tradicional de gerenciamento de e longo. As idéias vão sendo apresentadas e
projetos recebe críticas, abordagens ágeis vêm interligadas com as demais de forma
sendo propostas em seu lugar. fragmentária — uma após a outra e uma de
Não existe nada de errado com o cada vez —, o que faz com que a maioria
Guia PMBOK^ — espécie de bíblia do dos projetos seja posta em prática sem que
gerenciamento de projetos —, uma vez que sua lógica geral tenha sido suficientemente
as informações que reúne são necessárias e debatida e definida.
relevantes para o domínio de um projeto, mas Como construir um plano de projeto
o nó da questão está na forma de aplicá-lo. afastado da linearidade textual, que evidencie
O Excel éa
Um plano de projeto padrão simplesmente as conexões entre as partes e seja mais fácil
ferramenta mais
não é 0 mais adequado ao processo de de elaborar e aplicar no cotidiano? Essa é a
utilizada para
cognição do ser humano, como argumentarei pergunta que tem me mobilizado ultimamente
planejar projetos
mais adiante. e que pretendo responder neste livro.
hoje em dia.
até aqui. Inspirei-me, entre outros autores, meu caso, como “restrições” e “entregas”.
em Osterwalder e Pigneur,' que criaram A forma de preenchimento do canvas
um modelo de plano de negócios baseado também é distinta, pois proponho um
no preenchimento coletivo de um canvas processo com quatro etapas e ordem
(termo em inglês que pode ser traduzido predeterminada. Os componentes do meu
como quadro ou pano de fundo), sobre o canvas estão agrupados em perguntas
qual vão sendo colocados pedaços de papel fundamentais — o que não ocorre no método
autocolantes. Esse procedimento encantou- de Osterwalder e Pigneur. Proponho também
-me por sua simplicidade, pela possibilidade um protocolo de integração que leva em conta
de rápida visualização e pela forma a teoria de gerenciamento de projetos —
participativa, em que vários membros da 0 que tampouco está presente no caso
equipe constroem juntos o resultado. dos outros dois autores. Por fim, combinei
Apesar de ter incorporado a idéia do 0 método do canvas montado de modo
canvas em meu novo modelo de plano de participativo com outras idéias e conceitos
projeto, é preciso ressaltar que, por outro que busquei, tanto na bibliografia sobre
lado, existem grandes diferenças entre a projetos como nas pesquisas recentes de
abordagem de Osterwalder e Pigneur e a neurociências.
minha. Primeiramente, enquanto a dupla Espero que a leitura deste material seja
discute a concepção de um novo negócio, proveitosa para você.
meu intento é propor uma nova maneira
de planejar um projeto. Em segundo lugar, o
PPM Canvas u n e
novas tendências
OSTERWALDER, A.: PIGNEUR, CLARK, T Sus/nnt moM
gmration: a handbook for visionaries, game changers, and
a pesquisas em
chdileftgen. Hobdcen; Wiley, 2010. neurociências.
Cípftuloi Introdução 7
►►
►
2
DA NEUROCIÊNCIA AO
PLANEJAMENTO DE PROJETOS
NOSSO CÉREBRO NÃO VÊ 0
D
e acordo com Tom Wujec.' designer de informação e palestrante
internacional, quanto melhor compreendermos o funcionamento
do cérebro humano e a maneira pela qual cria sentidos e
significados, mais capazes seremos de nos comunicar e de compartilhar
informaçdes.
As pesquisas tim apontado que nosso cérebro não v$ o mundo
‘como ele é", tal qual uma imagem fotográfica detalhada, mas cria uma
série de modelos mentais.'Qualquer processo de visualização começa
quando a luz incide na retina, gerando impulsos nervosos rapidamente
transmitidos para a porção posterior do cérebro. Ali fica o córtex
visual primário, que identifica apenas formas geométricas simples.
Em seguida, as informações são redirecionadas para outras áreas do
cérebro, entre as quais uma que reconhece o que algo é, encaixando-o
em categorias, dando-lhe um nome, e outra que situa o objeto no
Entender comoo espaço em relação a outros objetos.
cérebro cria tnodeios
mwrtaii é «ctendai para
*.
' WUJEC, T. Imogint dtsign cffou. N«w York Mekher AiMia, 30ii.
eiaberar u m modeto de • WUJEC2011.
planejamento. • WUJtC. Jíni.
0 QUE É UM
MOOELO MENTAL?
I
tnodeio
rY\en+ai
relação en-bre
concei+os os concei+os
Não cabería, aqui, aprofundar detalhes O modelo mental do projeto funciona 2.2M0ES DA NEUROCIÊNCIA
neurofisiológicos — eeu nem tería competência como um “boneco" simplificado, ou seja,
para isso. O importante é aprender com os não é a própria realidade. Olhamos o
FAR A 0 PLANEJAMENTOl
avanços da neurociência, procurando aplicar “boneco" para compreender uma parcela pE PROJETOS
certas lições ao planejamento de projetos. da realidade, nele ainda representada de
A primeira lição consiste em compreender forma esquemática e incompleta. Portanto,
Se existe algo que demanda bastante
que ninguém consegue ter na cabeça um a natureza de nossos modelos mentais de
“poder computacional" de nosso cérebro é a
projeto, mas apenas modelos de projeto. projetos será sempre imprecisa, incerta e
concepção de um plano de projeto, durante a
Um modelo mental do projeto é formado cheia de lacunas, mas a boa notícia é que
qual diversos conceitos devem ser relacionados
por conceitos, como recursos, stakeholders, modelos mentais podem ser aprimorados
e cada combinação deve ser pensada.
entregas, riscos, e pelas relações entre esses com debate, prática e tempo.
Um plano de projeto é, antes de mais
conceitos. Quando estabelecemos nosso Modelos mentais sempre existiram,
nada, uma construção de hipóteses sobre um
modelo mental, acreditamos ser possível não estou inventando nada novo. O que
cenário futuro e desconhecido, que se torna
realizá-lo (embora nem sempre isso se mostre proponho, aqui, é que tentemos explicitar
consistente justa mente pela integração entre
verdadeiro). Com efeito, cada modelo mental os modelos mentais dos projetos de uma
os diversos conceitos que o compõem.
de projeto representa apenas uma entre maneira mais rápida e que tornemos visível
A Figura 2.1 mostra de que maneira
infinitas possibilidades. algo que geralmente permanece oculto.
conceitos como premissas, riscos e
restrições podem, de fato, estar intimamente
relacionados em um plano de projeto.
A concepção de um plano de projeto às demais regiões do cérebro, como o córtex Nosso sistema limbico, que cuida da
demanda, em primeiro lugar, capacidades visual, responsável por processar imagens. parte emocional, é um especialista em
cerebrais, como 0 estabelecimento de metas, Além disso, o córtex pré-frontal é um sobrevivência e, rapidamente, classifica tudo
a resolução de problemas, a visualização grande consumidor de glicose — energia que como “ameaça" ou "recompensa". Quando
de situações não experimentadas e 0 se exaure rapidamente —. de maneira que. classificamos algo desconhecido como
pensamento criativo — todas elas associadas em apenas uma fração da jornada de trabalho, “ameaça", nosso cérebro, desde os tem|X)s
ao córtex pré-frontal, que ataca de maneira esse recurso terá sido utilizado até o limite, mais primitivos, oferece duas opções: correr
sequencial os problemas racionais. principalmente no intrincado planejamento ou lutar. Porém, nenhuma delas é favorável ao
No entanto, uma quantidade reduzida de de todas as variáveis de um projeto. sucesso de um projeto.
informações pode ser mantida na "memória As emoções e os instintos também
de trabalho" do córtex pré-frontal. Seu “poder contribuem de maneira significativa nesse
computacional" é limitado em comparação processo, como mostra a Figura 2.2.
J
^CÓRTEX PRÉ-FRONTAL SISTEMA LÍMBICO
planejar
estabelecer
metas O O «
solucionar O» O
problemas
visualizar
situações não
lutar
experimentadas
e
pensar o
O
criativa mente
Í
DICAS
0 <3
——ilmente, na ordem
^m^iTpíüu' para que participem do plano
I sobrecarregar de maneira ativa, desarmaixtoa udot noproblei
"ãmemdria de trabalho. postura defensiva característica durante determinado
de quem se sente ameaçado. tempo}.!
Durante todos esses anos, acompanhei esticados para cima — sim, me inspirei em um
diversas equipes construindo seus planos desenho dos anos 1980).
de maneira visual e colaborativa. Muitas O planejamento colaborativo de
vezes, ousei e Insisti para que pessoas de projetos é uma maneira de elaborar um
diferentes áreas que nunca trabalharam plano de projeto em equipe, em sessões
juntas compusessem a equipe de projetos. de participação simultânea, seguindo
Em minha opinião, novas experiências e uma agenda estruturada de debates. Cada
diferentes tipos de inteligência transformam stakeholder coloca sua opinião e comenta
a equipe em um ser hiperinteligente, com Ql sobre as demais opiniões apresentadas —
duas ou três vezes maior que o Ql particular todas registradas em uma área comum de
dos Indivíduos, resultado da união da equipe, trabalho, visivel e acessível para modificação
um ser polimata que conhece temas distintos de todos.
e muitas ciências. O planejamento colaborativo demanda um
Faço sempre uma brincadeira com os protocolo de integração que Informa como
participantes dos meus workshops de as diversas intervenções dos stakeholders se
planejamento colaborativo: peço para todos, conectam e são consistentes, dando maior
simultaneamente, fazerem 0 grito de guerra confiança ao plano, economizando horas de
“hiperinteligência, ativar!" ("hiperinteligência" reuniões futuras e criando um entendimento
se faz com o braço recolhido e o punho comum e um senso de propriedade sobre 0
cerrado e o “ativar" é feito com os braços trabalho a ser feito, como mostra a Figura 2.3. Hiperinteligência, ativar!
Sentir-se “dono"
Mudar o sentimento
Conexão com propõsito
dos itakeholders
Compraroprojeto
\ 0 quê e como
I COMUNICAR/COHPARTILHAR
Nessa etapa, são respondidas seis Em um segundo momento, É precisa pontos em No final R'il processo, o canvas
perguntas fundamentais: Por qui? garante-se a consistência entre os que a montagem do canvas ‘travou", servirá como base para gerar outros
O qui? Quem? Como? Quando? blocos e estabelece-se a integração devido a indefinições, falta de documentas, sejam apresentações,
Quanto? Daí resulta uma sequência entre os componentes. Informação ou contradições. Esses cronogramas. orçamentos ou até
com ordem específica. problemas devem ser levados como mesmo outros planos de projeto.
lição de casa".
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CAMPOS DA JORNADA
DO PROJETO
3.1 PCUV. A JORNADA DÊ UM PROJETO
p
ara compreender o conceito de projeto, é preciso entender sua
jornada. Vista também como a cadeia de valor de um projeto,
engloba desde 0 nascimento, formação e crescimento do projeto,
até seu apogeu e fim, após o qual continua gerando valor por meio da
utilização de seu produto.
Os projetos surgem no início dessa cadeia na forma de problemas a
serem resolvidos e seguem 0 fluxo até 0 momento em que geram valor
para organizações que 0 promoveram. Mais especificamente, a jornada
atravessa quatro grandes campos, nessa sequência:
Q O campo da construção.
B O campo do uso.
□ O campo do valor.
I Por esse motivo, batizei a jornada com o nome PCUV, composto das
iniciais dos quatro campos, como mostra a Figura 3.1. Qualquer desvio ao
iongo desse fluxo impede 0 projeto de chegar ao campo finale, de certa
forma, altera sua natureza,
7
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PROBLEMA CONSTRUÇÃO
MODELAGEM REPORTE
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Atgu ma s or^nizaçôes cbe^m a usar a agenda e a serão utilizadas como entrada para que
ttntema- sequência dc PM Canvas camo lóftca do buiinas caie — outro membro da equipe consiga produzir
tobçte Aue comkderovMda, pois o PM Canvas ê ripWa sua entrega, continuando o ciclo até que o
-pfobtema não envolve sb3f»/io<drn. nêo é burocrático e pode ser fedo
produto final do projeto seja concluído.
menciona a solutâc também em m nMI ano de abttraçia
ESPECIALISTA
1 Falhas de entendimento na jornada do projeto
5^
NÃO ATENDE À DEMANDA FALTA QUALIDADE INÚTIL
Os problemts nio foram tevantados Nio ficou clara a utilidade que se daria Os esforços e i nvestimentos de or^n iz açio
adequada mente. A construção do projeto foi ao produto do projeto e sua qualidade e ndo serio compensados com geraçio extra
timidamente estabelecida e 6 Incapaz de gerar requisitos nào foram bem especificadas e de va tor, Novos benefícios trazidos pelo
o valor que a organização necessitava. gerenciados. A organização terá que investir projeto nio sio significativos.
tudo de novo para chegar li.
IorientMpor fluxq
A teoria e a prática do gerenciamento de lentamente, devem optar por formular um
projetos vim evoluindo. Nos anos 1960 e grupo de projetos menores com produtos
1970. essa disciplina tinha enfoque analítico, mínimos viáveis, mas que seguem pela
preocupada em quebrar o projeto em partes jornada PCUV de maneira mais rápida.
menores e mais gerenciáveis para depois uni- A PCUV trafega com lotes menores,
■ias novamente. porém, com mais volume e velocidade, o que
A revolução da gestão feita pelos aumenta significativamente a geração de
fabricantes de carro japoneses, em especial valor. Além disso, existe maior retorno dos
a Toyota, fez nascer a teoria de gestão lean e investimentos, uma vez que postergamos
inúmeras aplicações práticas, como o Kanban, a aplicação dos recursos financeiros e
que. mais tarde, influenciou a maneira de humanos e antecipamos 0 retorno do valor.
enxergar 0 gerenciamento de projetos. Não se trata apenas de rapidez, com
De fato, 0 gerenciamento não abandonou projetos menores e ciclos mais rápidos, mas de
completamente a orientação analítica, mas ter a chance de fazer 0 projeto chegar ao final
passou crescentemente a ter uma orientação da jornada PCUV e não ser abandonado no
por fluxo. meio do caminho, diminuindo 0 risco. Ademais,
As organizações perceberam que, para existe um fluxo àe feedback nessa cadeia
ganhar mais, em vez de promover projetos PCUV que permite aos pequenos projetos
enormes, que atravessam a jornada PCUV completarem a cadeia toda com sucesso.
lol
O Kanban regula
o fluxo de trabalho
executores e terceiros.
[Õ] usuários e profissionais de suporte.
___ u...
3.3 *
H0| PCUV SE ESPALHA
BLO PM CANVfl
4^ JUSTIFICATIVAS >
Passado I
I
PRODUTO
£•^1
*
Al
STAKEHOLDERS
EXTERNOS
e Fatores externos
PREMISSAS RISCOS
Campo do
“PílOBLeMA
o&o
OBJETIVO SMART
5 REQUISITOS
EQUIPE GRUPO DE
ENTREGAS LINHA DO TEMPO
Campo do Campo da
BENEFÍCIOS ÜSO CONSTRUÇÃO
Future
Campo do
VALOÍZ $$$ CUSTOS
RESTRIÇÕES
A
0 preencher o Project Model Canvas (PM Canvas} com post-its.
mágicas acontecem: aquilo que estava obscuro fica nitido.
. fragmentos de informação armazenados nos recãnditos
cerebrais dos diversos itakeholders se cristalizam à sua frente, fazendo
emergir um modelo mental completo e consistente que converge ao
grupo que o gerou.
Para que tudo isso aconteça, é preciso dar o primeiro passo — e na
AdtaBo^caedM direçáo correta. Existem questões de ordem fundamental que devem
ser respondidas primeiro. Caso a ordem seja seguida, mais fácil será
CIWMIBBf» encontrar as respostas subsequentes. Para além disso, há alguns truques
«■MViMh que podem ajudá-lo nesse processo, como mostra a seçSo Dicas do
«•MHlHtto especrolista, a seguir.
INTMtallfa.
C«pttulo4 Concrberopbna
□
DICAS
Cada área demarcada do canvas é Perguntas fundamentais
agrupada em blocos e dividida por cores
ESPECIALISTA que representam uma função específica de
planejamento. O objetivo é responder às
grandes questões — Por qué? O quê? Quem?
Como? Quando? Quanto? — e garantir que
os detalhes desnecessários sejam deixados
de fora.
É recomendável que as perguntas sejam
REAJUSTAR
respondidas na ordem em que aparecem
O canvas, enquanto um espaço no na Figura 4.1. Por exemplo, se ainda não
qual voei pode prototipar o modelo conseguimos definir por que 0 projeto deve
mental de seu projeto, por ser ser feito, ainda náo é hora de se preocupar
preenchido com post-its, pode ser com 0 que fazer. Note que, na Figura 4.1. da
P=r 5^
reajustado inúmeras vezes. esquerda para a direita, os 13 componentes
aparecem na ordem em que serão jxeenchidos
5n=T=-
PERGUNTAR e cada coluna possui uma cor diferente que ■m:±;
corresponde a perguntas fundamentais.
As perguntas definem seu projeto
e permitem que qualquer um o
entenda, Responder às perguntas 5^
antecessoras torrta mais fácil
encontrar respostas às sucessoras.
SIMPLIFICAR
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Objetivo
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Requisitos
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□ «scos
ISUMT ^KQusnos
(
i^ú EQUIPE 'GRUPO DE
'ENTREGAS LINHA 00 TEMPO
iKNEFnX
:usTos
‘gtxoes
4.2 POR QUE FAZER 0 PROJETO? TODO PROJETO
I I
JUSTIFICATIVA I 1
As organizações
possuem dores e
I I
a situação atual
apresenta demandas 1 I ,
t
não atendidas I
e oportunidades
l’ ' '
não exploradas
I I
1
I
. I '
Capltuloa ConceberapUnc 51
4-2-3 Benefícios No caso de uma organização que, além
dos fins lucrativos, preze a responsabilidade
Quando trabalhei para a consultoria
socioambiental e a sustentabilidade,
britânica Deloitte— que atua no mundo
proponho acrescentar uma categoria
todo, inclusive no Brasil, cantando com
suplementar de beneficio: impactos
200.000 profissionais — a prática corrente
socioambienlais benéficos.
era remeter toda ação empresarial à
Esse é um aspecto cada vez mais
geração de valor para os acionistas da
fundamental, já que 0 grande desafio das
empresa. Inspirando-me na aprendizagem
sociedades contemporâneas é buscar um
que tive nessa organização, quando se
modelo de crescimento com equilíbrio
trata de apontar os benefícios de um
durável entre os polos econômico, social e
projeto, recomendo que os quatro pontos
ambiental, 0 chamado triple bottom line.
apresentados na Figura 4.5 sejam lembrados.
A semente dessa concepção foi lançada
com a publicação de um relatório da
F^r>4J Benefícios desejáveis Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e
Desenvolvimento, em ,957, Intitulado "Nosso
Futuro Comum", que define 0 conceito de
desenvolvimento sustentável como “aquele
^iminuiçÃo que responde às necessidades do presente
d< receiVA
cus+os sem comprometer a capacidade das gerações
52 PioiecIMoildOrivas
Agora, não se esqueça de verificar se, F<fnn4X Grau de contribuição
de fato, aquilo que a equipe aponta como » MUITO ALTA do projeto ao objetivo
benefícios do projeto está efetivamente estratégico específico
associado ã resolução do problema ou
demanda subjacente. Por mais positivos » ALTA
que sejam, os benefícios só se justificam se
dialogarem com os objetivos e a justificativa » ENTRE MÉDIA raAit
do projeto.
eUu dAfiWt Mui+o aVVa
Aldm disso, ao escrever sobre os
benefícios, use. sempre que possível, critérios
E ALTA MÉDIA
quantificáveis. preferencialmente aqueles que
serão usados posteriormente para mensurar
0 êxito do projeto.
» ENTRE MÉDIA *ti^
e9n p«ra
CLIENTE
É quem recebe
0 projeto
4-3-‘' Produto
CARACTERÍSTICA DETALHAMENTO
Atômico ou não conjugado Não contém conjunções ou locuções conjuntivas, do tipo “se", "e", "Ou", "portanto", “mas", "quando",
"conforme", "à medida que"
Factível Pode ser implementado dentro das condições e circunstâncias reais do projeto
Prioridade determinada Deve ter Importância e prioridade relativas, determinadas em relação aos outros requisitos
Verihcãvel Pode ser verificado por rneio de métodos básicos, como inspeção, lestes e simulações
ESPECIALISTA
Capitulo^ ConceberapUno 59
TODOS QUE
TRABALHAM E
PRODUZEM COISAS
PARA ESSE PROJETO
4.4 QUEM TRABALHA NO WOJETO?
FAZEM PARTE
Qi«rn tfobolhanopniieto^t uma pergunta uma entrega intermediária tangível e
DA EQUIPE importante na medida em que ajuda a entender signiftcaUva. Se a resposta for náo, então
os limites do problema que se quer atacar. seguramente esse staietxMer nâo faz parte
No canvas, encontra-se na terceira coluna, da equipe de projetos.
envolvendo os componentes stakeholders Aqueles que náo trabalham diretamente
externos, fatores externos e equipe. Se você no projeto, mas sáo importantes de alguma
possui uma visão clara de quem faz parte da maneira para o seu planejamento, sáo
equipe e quem não faz. saberá diferenciar, listados no campo stokefioíders externos,
também, o que d interno ao projeto e deve ser descrito a seguir.
controlado, e o que e externo e pode apenas
ser monitorado.
4.4.1 SUkeholifen externos
faça um inventário mental do trabalho que
deve ser realizado dentro do projeto que você itakeholdtn sio todas as pessoas ou
gerencia. Quem sáo as pessoas ou organizações organizações envolvidas ou afetadas
que executam cada parte desse trabalho pelo pro|eto. É Importante mapei-los,
inventariado? Nâo se esqueça de incluir no pois seu interesse — ou sua resistência —
componente ‘equipe
* os terceiras que fazem pode determinar a vida e a morte
alguma entrega no projeto. do projeto. Para 0 sucesso desse
Durante o orojeto Se vocÉ tiver dúvida sobre se alguém é da empreendimento, é necessirlo fazer 0
a equipe constrói equipe, pense se depois do Inicio e antes do esforço de alinhar os slaieMden aos
entregas. término do projeto esse indivíduo vai construir interesses do próprio projeto.
CipRulo^ ConceberapUno 61
imftSijI’ Exemploí de fatores externos
<X>mpot+am«nVo Ta+oVes
dUi ecoftomíA dim^-Hcos
/ J y -Hvxbaiho I
c^ocfeyítbeat Equipe
^i^>onibili<lAd« MormAt cvHvmit oivi« Permito-me começai esse subitem com uma
de recursos red|utAVólÍd.% o ptqj«hs cerA viagem no tempo. Provavelmente, nossos
ancestrais que saiam das caverrsas para
y
> J L
caçar bisões eram bons gerentes de projetos
— caso contrário, náo estaríamos aqui.
Transformar o bisão em alimento e vestuário
náo era um projeto simples e tinha de ser
feito por urru equipe.
É ftcll imaginar que uma maneira prática
encontrada pelos nossos ancestrais para
dtvidk 0 trabalho foi a criação de popéir. cada
individuo assumia uma posição na caçada
que pressupunha determinadas capacidades,
talentos, direitos e obrigações inerentes
àquela situação.
Dentro da equipe de caçadores, podemos
supor que o locallzador de bisões era hábil
Cipltulo^ ConceberapUno 63
Figura^^^ Os papéis dos membros da equipe na produção de um filme
1 2 3 4
/#•<
\
I C J-S
ENTREGAS Levantamento de fundos, Controle de orçamentos Logística de filmagem, Cenografia e estilo visual
contratação de pessoal- e cronograma, supervisão telefonemas, entregas, do filme. Incluindo figurinos,
-chave e negociação dos aspectos físicos cópias dos scripts, cenários, decoração
de distribuidores. da produção alimentação da equipe e maquiagem
NDMEADO Carlos Olheira Beto Pinheiro (candidato) Mauro Dias (candidato) José Antônio Marques
DISPONIBILIDADE Três dias na semana Disponível em tempo Disponível em tempo 30 da semana atéo
*
de feverevD a outubro. Integral a partir de integral final do ano
Indisponível a partir 11 dejunho
de novembro
í 1 rn V
■ ■■■
* ■ ■■3_________________ ■ ■■3________________
■ ■2__________
Controlar conteúdo e Decisões de câmeras, Sinopse do filme, resumo das Posicionamento, movimento
fluxo do filme, direção do iluminação e enquadramento cenas e pontos do enredo, e operação das câmeras,
desempertho dos atores, em conjunto com diretor roteirofinal do filme carga de peifcub de filme
posiciorta mento das câmeras
Liderança e motivação de Visão artistka, boa visão de Habilidade de cottar histórias Bom sentido de composição
equipe, visão artística para cores, conhecimento técnico e imaginação visual, perspectiva e
enquadrar cenas, controle de processo fotoqulmko e movimento. Coordenação
em situação de pressão digitais dos equipamentos física e força
Capitulo* ConceberopUno 65
Quem pertence à equipe de projeta
Outros
stakeholders
externos
ao projeto
iCiderança
do projeto faz
parte da equipe
Aqueles que consiroem
as entregas principais
d urante o projeto sAo
membros da equipe
Cipftulo4 ConceberapUno 67
PREMISSAS.
T ENTREGASE
PITCH.
P Eí<F»es
,M(HSSAS
a tóCOS
Faz-se necessário, em especial, especular
sobre componentes que não estão sob o
controle e a influência do gerente de projeto,
como os stakeholders externos e os fatores
externos — apenas podemos supor o que
esperamos de cada um deles em relação
ao projeto. Tais suposições, dadas como
^MOisnK
certas no plano do projeto, são chamadas
de premissas.
UNHA DO WO
As premissas, quando assinadas pelos
stakeholders envolvidos, blindam o gerente de
projeto e garantem que as promessas de
Condições n<xs tempo e de custo sõ valem enquanto as
o -VrAbalho i^rÁ. fet+o premissas forem verdadeiras.
Uma vez que uma ou mais premissas que
sustentam o planejamento se mostrarem
falsas, também as promessas feitas a partir
delas deverão ser reavaliadas e renegociadas.
$$$cuSTos
0 Provavelmente, o plano terá de mudar.
Çomo mostra a Figura 4.11, Ilustremos 0
projeto de construção de uma nova unidade
de uma fábrica na cidade de Manaus.
Í22LÍ^nvas
F^Bn4.n Exemplos de premissas
«
(«om«n
* I
*e «té o ■fina' o índice médio o fina' do ano,
+e£riologia dlo
teremos de atosenfeísmo o dótar não
+i«+Dr'yuga Zoo,
redime de cbM^« para HabaihodoreB uH-fopassafã o
compArtv mas
típico dessa época do 2,60
licite de *
po+errt«, permrfe da construção
ino, comum desu'O ■Watoalharnoo m’ ciuil, na cidade de
„JpcimO denolh
+eíT«i>o por dia fnanaus, é de S>.
J L
Essas premissas protegem 0 gerente ou, ainda, se eventos Internacionais levarem teor adverso representadas na Figura 4.11.
de projeto e fornecem uma base para a uma grande alta do ddlar, o gerente de Elas podem dar margem a uma interpretação
planejar. Em outras palavras, tudo correrá projeto não poderá ser responsabilizado. errada pelo patrocinador: mesmo que a carga
como planejado e o projeto terá Sxito, Desse modo, verifica-se que as premissas seja perdida, mesmo que haja inundação,
contanto que as condições acima estejam são formuladas de forma afirmativa, e ainda que a Receita Federal entre em
plenamente satisfeitas. viabilizando 0 projeto, sendo necessário paralisação, a promessa de tempo e de custo
Se houver temporais e inundações muito administrar apenas 0 risco de não serem será mantida. Ora, nem sempre essa é a
acima da média prevista: se o trator, de fato, verdadeiras. intenção do gerente de projeto e nem sempre
não trabalhar dentro dos limites operacionais Cuidadol Deve-se escrever nas premissas isso será possível.
informados pelo fabricante: se uma epidemia aquilo que contamos para viabilizar 0 projeto.
acarretar multas faltas dos trabalhadores; Evite redação incorreta, como aquelas de
Capftulo* ConceberopUno 69
Premissas de teor adverso que devem ser evitadas
I condições
me^eofolõgicas Outras entregas s3o mais sutis e exigem
f inuiatoi'ijeC" *
A um conhecimento profundo do trabalho a ser
IL
l firsalisação da otof
* realizado para que se possa apontá-las:
A. carga será
VA» «n+fAf am grava, J
perdida por eoufa ■ O licenciamento da casa e da construção
a4ta$aM« a ÍÍV>«rAfâo
de um ocidenfe junto às autoridades municipais.
i «^ipAmeh+nt
I O contrato com o empreiteiro.
■ O comissionamento da Obra (0 trabalho
de mostrar ao cliente que tudo foi
*
FoMc «IMotad p«lo artot. construído conforme requerido, que está
tudo funcionando, e de passar a casa para
as mãos e 0 controle do cliente).
•í-
J
ESPECIALISTA
4.5.3 Restrições
1 2
liberdade de opções. Algumas restrições
ervbfega. dvftega A sáo originadas em entidades externas, ao
passo que outras emanam de membros
A
da equipe ou de componentes internos ao
prõprio projeto.
Um projeto sem restrição nenhuma teria
recursos infinitos e tecnologia perfeita
a Cn+T«g«C — se náo houvesse restrições, a viagem á
J Lua demoraria um minuto! Por outro lado,
um número excessivo de restrições pode
inviabilizar o projeto.
enVrega
Além disso, é possível que. em dado
C momento, durante a execução do projeto,
Capftulo* ConceberopUno n
Veja alguns exemplos de restrições: exemplo? Os motivos que emergirem serão
as restrições do projeto.
■ período em que 0 trabalho pode ser feito;
Apesar do limite de espaço do post-it,
■ quantidade de pessoas e de equipamentos
recomendo que a equipe de elaboração
que podem ser alocados; do canvas evite redigir restrições vagas e
■ logística e movimentação de materiais incompletas, do tipo "remoção de entulhos".
e cargas: Uma descrição mais completa e correta seria:
■ descarte de resíduos gerados pelo projeto:
"A equipe de logística da obra só poderá
■ contratos que devem ser seguidos com remover os entulhos no período determinado
determinados fornecedores homologados; pela Prefeitura do Rio dejanelro.de segunda
■ dependências de início e término de uma a sexta-feira, das 9h ãs aoh".
entrega do projeto em relação a outras Esse exemplo revela os aspectos básicos
entregas:
presentes em uma restrição bem formulada e
■ padrões tecnológicos a serem
que, mesmo assim, pode caber em um post-it:
obrigatoriamente seguidos pela equipe.
Umadica para
■ deve ser especifica:
entender as restrições Se, ao preencher o canvas, a equipe ■ deve ser quantificada, sempre que
do projeto é se estiver com dificuldade de pensar em possível;
perguntar: Porque restrições, pode se autodesafiar fazendo a ■ Indica quem ê limitado pela restrição;
não podemos entregar pergunta: Por que nao podemos entregar ■ indica quem impõe a restrição.
0 trabalho antes? 0 trabalho antes, na metade do prazo, por
C
*pffeirio4 Ca
*iceber« ptow 75
É de se esperar que o canvas sirva de base Ora, parque sem dimensionar riscos, é 4.6.I.1 Definição de riscos
de orientação para o desenvolvimento de Impossível dizer de maneira segura quando Quando concebemos um projeto, estamos
um cronograma mais minucioso — a partir um projeto vai terminar e quanto pode custar. descrevendo, com conhecimento limitado,
de uma ferramenta como o MS Project, No momento em que o planejamento é uma série de ações que deverão ser feitas
por exemplo — e que planilhas de cálculos feito, tanto o cronograma como o orçamento da presente data até a entrega do projeto.
sejam elaboradas para o detalhamento do fazem parte das previsões sobre um futuro As ações e as situações futuras com que
orçamento- incerto. O grau de incerteza das respostas para contamos estão envolvidas em razoável grau
A equipe que elabora o canvas não deve Quando? e Quanto? é proporcional ao nível de incerteza. Porém, nem todas as incertezas
se deter diante dos desafios e deve enfrentar de risco do projeto. são riscos.
com coragem e ousadia a tarefa de estipular Assim, embora a duração e o custo do Consideramos riscos aquelas incertezas
durações, prazos iniciais e intervalo de projeto sejam expressos em números, sua que efetivamente importam e que podem
valores para estimativas de custos do projeto. precisão é ilusória — na verdade, o mais correto afetar os objetivos do projeto. A melhor
A equipe também pode usar a oportunidade seria indicar custo e duração por meio de proteção contra isso é o ato sistemático de
do trabalho colaborativo para firmar intervalos, e não de valores pontuais e exatos. gerenciá-los. Assim, temos mais segurança
importantes compromissos a respeito dos Traduzindo essa interdependência entre de que os objetivos permanecerão próximos
prazos e dos custos do projeto. custo, duração e risco para o método do PM ao planejado.
Canvas, podemos afirmar que, quanto maior Ao Implantarmos um processo de
for 0 nfvel de risco estimado, maior deverá gerenciamento de projetos, precisamos
4.6.1 Riscos
ser 0 intervalo adicionado ã linha do tempo, reconhecer o aspecto dual dos riscos do
Antes de mais nada, antecipo-me a utna assim como a reserva financeira adicionada ao projeto: eles podem se configurar como
pergunta que provavelmente instigará alguns orçamento. ameaças ou como oportunidades. Inclusive,
leitores: Por que os riscos fazem parte desse Mas 0 que são exatamente os riscos do um mesmo evento pode significar ameaça
bloco de questões? projeto e como nos proteger deles? para uns e oportunidade para outros.
importada fique mais cara, sem que essa alta ■ Desenvolver respostas para os riscos mais
Capitulo^ ConceberapUno 79
^abela 4.^ Nível de risco global por categoria
I CATEGORIAS OE RISCOS
1 Ritmo do projeto
BAIXO MODERADO ALTO
]
MUITO ALTO
3 Estabilidade da tecnologia I I
4 Complexidade do trabalho
9 Competência/experiência da equipe
I
10 Subcontratados
L y
Fonte «MemU pelo tutor.
Capitulo^ ConceberopUno SI
DICAS
ESPECIALISTA
CAUSA ■
Fato ou conttiçio que provoca o xontecimento do rlxo
Causa
Fato sobre o projeto ou sobre o
ambiente do projeto.
*l»
►•AW; «LaborM» c wur
*>OWA
C Recuf^os Mraso
C>pftulo4 ConceberapUno 83
^^^4.1S ‘ Classificação dos riscos do projeto de acordo com a chance de ocorrerem
avaliado tomando como base o impacto em Cronogramas são quase como obras de
C>pltulo4 ConceteropUno S5
Muitos gerentes de projeto e Hubbard’ define medição como sendo Sim, um cronograma mais detalhado pode
patrocinadores acreditam que 0 aumento um conjunto de observações que reduzem ser feito seguindo fundamentos da prática de
na precisão (nível de detalhamento) com a incerteza, onde o resultado é expresso gerenciamento de projetos. Você encontrará
que as tarefas são descritas aumenta como uma quantidade. Ao estipular um prazo mais informações sobre os cuidados para
proporcionalmente a acurácia da previsão de para 0 projeto, estamos reduzindo 0 nivel de derivar um cronograma a partir do PM Canvas
duração do projeto. Incerteza até o grau em que algumas decisões no Capitulo 6.
Infelizmente, isso nâo é verdade: o podem ser tomadas. Mas, note: estamos Um cronograma apresenta um nivel a
cronograma í um modelo do futuro: quanto reduzindo a incerteza e não a eliminando por mais de detalhamento em relação ao canvas,
mais simples o mantivermos, melhor. inteiro, pois isso seria impossível. especificando a coordenação de trabalho
No entanto, qual é a pior resposta que O que se constrói no canvas, no entre os diversos recursos (pessoas e
poderiamos dar com relação ao prazo do componente linha do tempo, não se parece equipamentos) existentes no projeto.
projeto? fu ndoser! Nâo estipular um prazo com um cronograma convencional. Trata-se, Entretanto, mesmo no cronograma.
para 0 projeto é simplesmente inaceitável. antes, de uma lista de compromissos. tome cuidado para não exagerar no nivel
Quando falamos que não sabemos Compromisso é uma data-limite definida de detalhes. O cronograma é um txineco
quanto tempo vai durar um projeto, 0 grau para que sejam produzidas determinadas simplificado da realidade, não a própria
de incerteza é máximo. Nessas condições, entregas. Se um compromisso estiver realidade. Você olha para 0 boneco apenas
nenhuma decisão de negócio pode ser fixado no dia 15 de fevereiro, por exemplo, para ter uma visão abrangente e esquemática
tomada. Por outro lado, nâo podemos pensar não significa que o responsável só fará seu da realidade.
que é necessária precisão absoluta para trabalho nessa data, nem que realizará a Um cronograma fornece ao gerente
compromissar prazos. entrega necessariamente nesse dia, apenas o fluxo de trabalho entre os grupos de
O prazo de projeto pode ser estabelecido que ele sabe que esse é 0 limite temporal recursos e permite notar como 0 trabalho
por meio de uma medição baseada no máximo para a entrega. é passado de determinado recurso para os
julgamento das pessoas que estão elaborando Mas e durante a execução, não demais. O cronograma nâo é um checklist
o canvas e de acordo com a quantidade de precisaremos de mais detalhes? (lista de verificação) que serve para lembrar
informação que Já possuem. o trabalho a ser feito e que aparece nas
do compromisso
Aprendí com Goldratt'
* que a precisão de uma
^TADD MENTAL ESTADO MENTAL
estimativa de duração é frágil. A gestão da
Btarefa "COMPROMISSO DE RESULTADO"
execução aproxima a realidade e a estimativa.
Se, por principio, quaiquer prazo dado a um
A soma das durações das tarefas determina
As tarefas são subordinadas ao compromisso
projeto é irreai, a gestão da execução torna 0 compromisso que pode ser assumido
o prazo realista. Um dos quesitos para uma
boa execução é mudar o estado mental da A duração tem de ser respeitada A data de termino tem de ser respeitada
equipe, passando da orientação por tarefas
ã orientação por compromisso de resultado,
Faça sua própria tarefa rto prazo e os Fazemos coalizões e parcerias para atender o
como mostra a Tabela 4.}. outros que tratem de cumprir seus prazos compromisso de entrega
O prazo técn ico está rx) coma ndo. os As tarefas sSo readaptadas para atender ao
demais são subordinados a ele compromisso
Técnicos listam atividades que devem ser S«m punições por nlo cumprir tarefas, o foco
feitas para produzir a entrega recai na entrega, no fínal no compromisso
Capftuloa Conceteroplana 87
2
Divida 0 tempo do
inicio do projeto e
a data'limite em
COMO ORGANIZAR quatro partes iguais
*
A LINHA 00 TEMPO
GRUPO DE
ENTREGAS ' ' linhadotempo 3
11 1® 2® 3®
c^arVo
A®
q^uarVo
I Para facilitar a
distribuifio dos post-its
que marcarão o Inicio e
0 térmi no das entregas,
trace linhas verticais
1
Reordene as entregas,
e horizontais
colocando-as numa r
escala ordinal de
tempo, na sequência em
que serão coftcluidas
I A
I
eNTeeêA
W^TRetA
G
B
II Marque o praro fínal de
cada entrega, escolhendo
um dos quatro períodos
em que foi dividida a
linha de tempo
5
Procure nâo acumular
$$$ CUSTOS muitas entregas no
últimoquartornele
será Integrada e testada
grande parte das
entregas e os atrasos
*St <ii9 houver um» dtU HmKe. de outras entregas váo
comKMre propor tm prue par»
o prajeto oue rompene todas se acumular
M erttrept, tomando em ointa
osMtcok
I
Mas como mudamos o estado mental da estratégia simplificadora; a divisão da iinha
equipe? do tempo do projeto em quatro partes.
Em vez de fornecer Instruções detalhadas
das atividades, envolvemos os formadores de
4.6-3 Custos
opnião da equipe na elaboração do canvas e,
em conjunto, estabelecemos compromissos No PM Canvas, em vez de calcular com
sobre entregas que podem ser concluídas em precisão e detalhes o valor do orçamento
cada quarto do projeto. do projeto, preferimos estimá-lo de maneira
resumida, identificando os custos por entrega
A linha do tempo diviilido em puanos ou grupos de entrega.
Para nâo postergar demais oestabeiecimento Podemos também, de maneira
de compromissos de datas, devido às aproximada, decompor os custos de cada
excessivas quantidades de opções e análises pacote de trabalho em alguns elementos,
detalhadas pendentes, e a fim de ajudar incorporando ao total do projeto, no final,
a equipe que está montando o canvas a uma reserva proporcional ao seu risco, como
vencer o dilema da estagnação, sugiro uma mostra a Figura 4.16.
Capftulo4 ConceberapUno 09
figura 4.lá'> Custo do projeto
□□
e insumos e insumos e insumos
Custo do projeto
—ICDcDq CDCDq CDcDo
Entrega 1 Entrega 2 Entrega 3 Reserva
Capitulo^ ConceberapUno 91
4
5
INTEGRAR
ENTENDENDO
AS CONEXÕES DO
MODELO MENTAL
•rii'.-p-
1 !7 X
úLiíiéa ie,-C'ii I if.
»• .'.'“■•'S'.ci.'- '
i-dfci. "’iiS’-j-
aihti . i; •¥.”
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iSi”’
f»’ .r' .
!»• .
•..V
Capitula} Inngor
AÇÕES DE $.1.1 PrMocc4odeintegr«ç>o
PASSO 1 Os pontos mencionados
A metodologia Project Model Canvas nas justificativas foram sanados« os
VERIFICAÇÃO (PM Canvas) fornece um protocolo de problemas que originaram o projeto foram
integração, que consiste em um conjunto de solucionados?
TORNAM 0 PLANO verificações predeterminadas, feitas em uma
O primeiro lugar em que vamos verificar
sequência coesiva.
MAIS FORTE Neste capítulo, apresentamos o passo isso é no bloco benefícios. Devemos checar
ajustes no plano do projeto. Porém, nada A solução pode estar também nos
com novas integrações nâo abordadas aqui. entrega. Não importa onde esteja no canvas,
0 que importa é que todos os problemas
mencionados no primeiro bloco devem ser
resolvidos nos demais blocos do canvas.
Verifique se a realização do objetivo Aqui, outro conjunto de questões deve ser Em primeiro lugar, cheque se o patrocinador
mencionado no primeiro bloco é suficiente formulado: Cada requisito mencionado do projeto está identificado e se foi
para superar o passado descrito nas refere-se ao produto descrito? Se a resposta posicionado na esfera de influência do gerente
justificativas e atingir a situação futura a essa pergunta for negativa, será que se de projeto. Isso é attamente desejável, pois, na
almejada no bloco benefícios trata mesmo de um requisito ou é apenas eventualidade de falta de recursos, o gerente
Analise se falta enriquecer o objetivo uma restrição malposiclonada no bloco terá de recorrer ao patrocinador, seja para
SMART com alguma menção relevante e, requisitos? Existe algum produto do projeto prevenir a perda de recursos, seja para solicitar
em seguida, veja se tudo o que foi que não foi mencionado nesse componente? maior aporte de recursos ao projeto.
mencionado nesse componente é realmente O “dono" de algum requisito está listado no É igualmente importante verificar se o
necessário para a obtenção dos benefícios. campo stakeholtitrt externos? Nesse caso, cliente do projeto está devidamente indicado.
Existe alguma coisa que foi agregada é bem provável que ele seja o cliente do Observe, então, se o papel do gerente de
ao objetivo SMART, mas parece não projeto. Então, anote essa identificação no projeto está destacado na equipe.
estar ligada ao objetivo? Seria o caso de componente stakeholders externos. A próxima pergunta a responder é:
enriquecer a justificativa e os benefícios Há mais de um “dono" de requisitos? Caso Existe alguém incluído na equipe que não
com esse elemento ou de removê-lo do haja, numere-os para poder relacionar quem contribui para, pelo menos, um dos grupos
objetivo SMART? Responda com calma a é o responsável por eles. E, ainda, uma última de entregas?
essas perguntas, olhando para os post-its compatibilização: observe se os requisitos
do canvas. estão ordenados no canvas de acordo com
a prioridade. Se não estiverem, trate de
priorizá-los.
Capflulo $ Integrar 95
É recomendável que os post-its do ngHra S.t Influincia da equlpe sobre o cronograma
componente equipe sejam individualmente
relacionados com os post-its das entregas. Se
preciso, numere os posts-Its de um e de outro
PROJETO A
Recursos humanos sob influência do gerente
bloco, para estabelecer relações e referências TOTAL
entre eles. Entrega A
Como já afirmei anteriormente, para
diminuir o risco do projeto, os responsáveis Enirega S
pelas principais entregas devem estar dentro
Entrega C
da esfera de controle do gerente de projeto.
Quando isso náo ê possível, o projeto
pode acabar prejudicado. Compare, na
Figura 5.1. a duração do projeto A, no qual PROJETO B
os recursos humanos estão subordinados Alguns membros da equipe fora da Influência do gerente
ao gerente, e aquela do projeta B. em que TOTAL
Entrega A
alguns dos membros da equipe estão fora
?
de sua Influência. Fica mais difícil prever Entrega B
qual a duração do projeto quando parte dos
recursos humanos desaparece (para trabalhar Entrega C
em outro projeto) por tempo Indeterminado.
Feme: Mtaridi peto mat.
futuro, vislumbram-se infinitos cenários para Fatores tecnológicos importantes e Já afirmei anteriormente que tudo o que
0 projeto. Como já afirmei antes, ao escrever de produtividade da mão de obra foram limita a equipe e seu trabalho deve estar
premissas, estamos reduzindo cenános e lembrados? Quais premissas faltam escrever listado como restrição. Para que o plano
afirmando para os stakeholders que somente sobre eles? de projeto fique consistente, cada uma das
nessas condições nosso plano vai funcionar. Quais são as condições iniciais para que restrições deve ser relacionada a pelo menos
Para verificar se suas premissas estão bem- 0 trabalho no projeto possa começar? Quem um desses elementos:
formuladas e abrangentes, antes de mais nada, deve prover a condição inicial? Não apenas ■ um ou mais membros da equipe:
você deve questionar cada um dos posts-Its do as condições iniciais precisam estar listadas ■ uma ou mais entregas do projeto:
bloco stakeholders e fatores externos. como premissas, como o responsável por ■ ao projeto como um todo.
O que será provido pelos stakeholders providenciá-las deve vir relacionado como
externos ao projeto? No âmbito de quais stakeholder externo. Portanto, para realizar a integração desse
parâmetros dos fatores externos nosso Quem são os stakeholders que liberam bloco, percorra cada restrição escrita nos
plano vai funcionar? Tudo isso tem de estar recursos para o projeto? Eles estão todos posts-Its e se pergunte sobre quais membros
registrado como premissa. Caso não esteja, identificados? As condições de liberação e da equipe recai, a quais entregas se refere ou
esse ê o momento de acrescentar post-its alocação dos recursos estão documentadas se pode ser aplicada ao projeto inteiro.
como premissas? Também é possível fazermos da maneira
ao canvas.
Por fim, convém revisar a redação das inversa: repassamos cada entrega e tentamos
premissas — que nem sempre está completa. pensar se não está faltando nenhuma
restrição significativa vinculada a ela.
Se estiver, acrescentamos ao canvas-
CApftulo5 Integrar 97
Inventariamos, em seguida, o componente PASSO 7 Os riscos cobrem o que
equipe, perguntando se existe algo que
Já sabemos do projeto e vislumbram, ao
limita cada papel específico e que mereça ser
mesmo tempo, o que ainda não sabemos?
mencionado.
Algumas restrições se constituem Como já deve ter ficado claro a essa altura.
em verdadeiros gargalos do projeto. 0 protocolo de integração preocupa-
É fácil Identificar tais restriçses-gargalo,
se com Informações já existentes no
pois, se as removéssemos, simplesmente canvas, checando sua consistência, seu
conseguiriamos fazer o projeto em menos posicionamento correto nos blocos e suas
tempo e/ou com muito mais facilidade. relações com outros elementos da projeto.
Potencialmente, poucas restrições podem No caso dos riscos, o primeiro lugar a
ser candidatas a gargalo em cada momento inventariar é o bloco das premissas. Toda
do ciclo de vida do projeto. Identifique-as premissa gera ao menos um risco, o qual é
no canvas. exatamente sua negação: a possibilidade de a
Uma última verificação a fazer, nesse premissa ser falsa.
bloco, é se porventura não escreveu como Se, por acaso, o risco atribuído
restrição algo que, na verdade, é requisito às premissas for muito elevado (alta
do produto. probabilidade, alto impacto), é o caso de
considerar a remoção daquela premissa e
Tudo oqM timita a
modificar o plano de projeto.
equlpe e *
eu trabalho
devc estar listado
como restrifio.
aquela ameaça.
Oe acordo com 0 resultado obtido
para cada risco, aplicam-se as estratégias
apropriadas. Vale ressaltar que a padronização
das estratégias que utilizo foi inspirada na
iS
prática adotada por um de meus clientes, mi+igar
uma empresa do ramo de construção, cujas
p
Reitr eMcvMa a
** amar.
estratégias me pareceram acuradas.
C>pftulo5 Integrar
do Estratégias a adotar de acordo com a probabilidade e o impacto de cada risco
ESPECIALISTA
PREVENIR HITI6AR
:eKJ«e< ni<5, po<
**
>• . ViUa; ’ •; ÕP um eQuipjmerto de
ili-Iü: pr jnt.ft* b.ar?»y -SU •SU*?. •: de re^ jrsos bum^nos
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TTUrxoeT^;!»- .. Uff. ««AM» «i ■’■ú-.trJTs ÜÍ!"! [eiivo
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daumpojoto. L. íi i ;*
xsa/i MTa;Vr.- ■
do planejamento, ambos devem estar deveria ter sido gasto naquela semana:
Por que é necessário fazer isso? Porque produzido naquele período. Orçamento, entregas e
ocronogramae o orçamento precisam cronograma costumam
ser controlados em conjunto e esse andar juntose,por
monitoramento casado será incrivelmente isso, < recomendável
facilitado se ambos tiverem a mesma estrutura. separá-los em grupos.
Capftukis Integrar
*
5.1.2 Pr
miss»i mal-escritis F^ura 5.3 Premissa X restrição
*
FeraF fiaberad peta euler
o gereivt-e deverá
alocar 4 +r«+or«»
devem Ser de
nível sênior
W PTKH
1
Os pontos
mencionados nas
JUSTIFICATIVAS
4* ■CA]
1
• «k aSTAMHOtDeiS
did
■ exTWws <__
SR
ncMSM
7
□ BISCOS
2 OOBjniVO
serevela
suficiente e
necessário?
ili^»
t*í»
Ocronogranu
e 0 orçamento
estão orientados
por entregas?
6
As limitações
aplicáveis ao
trabalho estáo
identificadas
rta forma de
RESTRIÇÕES?
►►
f
►
►
►
6
RESOLVER
L 6.1 os NÓS QUE TRAVAM 0 DESENVOLVIMENTO
COMO DESATÂ-LOS?
f;
azer um plano de projetoé admitir tratwlhar com informações
I ncertas: uns paralisam diante dessa situação; outros, seguem
. adiante. De todo modo, pensar em fazer um plano com informações
perfeitas é uma ilusão.
Jí tive a ocasião de observar o exercício de preenchimento do
canvas — como também a elaboração de seu equivalente formal, o
plano de projeto - sendo paralisado por completo porque não havia
informações mínimas para prosseguir.
Acredite, a dificuldade em preencher o canvas nos mostra mais
da realidade do que quando tudo sal bem. Se o exercício coiapsa.
percebemos onde estavam os principais pontos de fragilidade do rriodelo.
Chamaremos de não ponto do canvas em que ocorre esse tipo de
travamento por falta de definição. O nó é um ponto que estrangula
0 planejamento dali para a frente e. portanto, precisa ser "desatado
*,
restaurando o fluxo de informações.
Uma vez identificado, sua solução deve ser encontrada por meio de
ÉÍludoacfiir«)M lições de casa para os statrhaldfrs do projeto Esse processa de identificar
WinitaÉM nõse trazer soluções e denominado resolver o projeto.
A etapa de resolução do projeto é realizada seguindo o mesmo fluxo
do trabalho da etapa de concepção, isto.é. respeitando a ordem das
plantar um prajct». questões fundamentais, como mostra a Figura 6.1.
CapRuloó Rrtotvn
a
figura 6^ Sequência correta para a resolução do projeto Em primeiro lugar, verificamos se a pergunta
Porquê? foi respondida e seo propósito está
embasado em sólida geração de valor para a
organização. As respostas das demais questões
tornam-se inúteis se essa pergunta não for respondida
a contento.
Em segunda lugar, checamos se conhecemos
O quê? 0 projeto vai produzir em um nivel adequado
de requisitos.
I I
b) não acarretam redução de custo cada uma delas. É bem possível que a
significativa nem evitam custos; concepção do projeto tenha de ser modificada:
c) não otimizam o uso de ativos
ao alterarmos o produto do projeto, podemos
(Instalações, equipamentos, estoques);
reestruturar a geração de valor.
Capitulo 6 Resolver
r DICAS
ESPECIALISTA
Uma tática: contar pequenas histórias
As pessoas t£m dificuldade de descrever H Crie um modelo contendo a sintaxe ou b) “Como canhoneiro no tanque de
características técnicas e funçOes de um 0 formato bâsico de uma história de guerra, em operação de combate
produto. Já 0 gosto por contar e ouvir usuário. noturno, eu preciso de visão termal no
histórias nos acompanha desde a infância. periscópio de tiro para garantir a mira
Q Apresente 0 modelo para os clientes e
Sugiro pedir para o cliente se imaginar em no inimigo".
para outros stokeMáea, dando exemplos
uma situação futura em que esteja usando o c) “Como consumidor finat.no momento
de como construir uma sentença naquele
produto do projeto e solicitar que descreva do banho, com as mãos molhadas, eu
modelo.
detalhadamente a situação, como se estivesse preciso que a tampa do xampu se abra
contando uma pequerta história. Essa pode B Peça para os usuários se imaginarem no com pouco esforço, para que eu aplique
ser uma maneira de Obter bons requisitos. futuro, após a conclusão do projeto, e 0 produto".
Histórias de usuários sâo sentenças curtas, gerarem suas próprias histórias seguindo
limitadas ao tamanho do post-it padrão (io os templates. Um exemplo de template Um template mais simples podería sen
cm X 7,5 cm) e escritas pelo usuário final que seria: "Como <quem> <onde/quando>, eu “Como <papel>, eu quero <ot>jetlvo/desejo>
*.
utilizará o produto do projeto. Devem ser preciso <0 que > para <por que>". As frases construídas com base nesse modelo
/*’ ir 1
.^1|-.-I
Ou.
1
i
ôj.i.j Os recursos não estão garantidos/
alocados para o projeto
Na hora de construir o canvas, suponha que
o gerente sd tenha conseguido listar seu
prõprio nome na equipe, ao passo que as
6.2.1.4 O gerente de projeto não possui
autoridade, nem influência para tocar
0 projeto
Quando nem o cliente nem o patrocinador se
encontram dentro da esfera de Influência do
entregas serão feitas por diversos outros gerente de projeto, ou quando as principais
perfis que não estão alocados no projeto. entregas listadas no canvas são realizadas por
É claro que esse é um exemplo extremo, pessoas, perfis ou fornecedores externos que
mas, sempre que existir alguma entrega a tampouco estão sob sua esfera de influência,
ser feita por recursos não alocados no tudo Indica que o trabalha dificilmente será
projeto ou sem compromisso de alocação, coordenado e gerenciado a contento pelo
temos um problema. gerente de projeto.
lb V
parceiros de negócio, e usar o canvas para
chegar a um entendimento comum da lógica
do trabalho conjunto. É muito importante
Al, na hora de colocar os requisitos ou atribuir projeto único, derive declarações de trabalho comunicação social
entregas, fica faltando sua validação. contendo entregas com responsabilidades e Integração ajudam
O problema, nesses casos, é que a especificas e critérios de aceite. Além a construir 0
impressão é a de que existem dois projetos disso, procedimentos claros para eventuais conceito de equipe
paralelos — o do cliente e o do fornecedor —. solicitações de mudança de escopo devem e fazem com que as
separados por uma grande muralha ser estabelecidos com representantes das pessoas se sintam
chamada contrato. partes interessadas. parte do projeto.
membro da equipe.
PERT e CPM — modelos lógiras e matemáticos de mudança trail das pelo projeto com o
e cada vez mais rápidas. Justamente pelo fato abrandameitto de resistências Veja algumas
de os projetos serem vetores de transformação, pistas de como fazer isso de maneira simples
Ouvir o que os Por Isso mesma é necessário que o arsenal escutar o que as pessoas envolvidas com 0
membros resistentes de técnicas do gerente de projeto inclua projeto têm a dizer, especialmente aquelas
têm a dizer e permitir ferramentas para a gestáo de pessoas, para o que nêo o apoiam. Afinal, se existe tempo
w^rt^nças < um bem alinhamento dos seus interesses aos interesses para deixar a proposta do projeto mais forte,
começo para resolver do projeto e para a gestáo das mudanças de mudando pequenas coisas que nio prejudicario
*^
Cl
x>etcarH a
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19
lixo gerado pelo
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da água KMFKCK
■Il Muo ' do CAft¥eiro
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Bociaii dot membiot
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- — . r^fr^ p^ModetOnw
Pl ‘Paicaiiot
promovam indutõe
social |p«i;^?anot
fomacadorat»
Oeuniõet via Wmecedoret Pornecedorat ipe
1
PORQUÊ?
2
Analise os
stakehokJers: Identifique os grupos
mapeie d influência que precisam de maior
e o posicionamento atenção e chame-os
dos stakeholders para uma reunüo
externos ao projeto de alinhamento de
e também da equipe conceito de projeto.
do projeto Utiliteocanvas como
ferramenta
influência
Qalta D
B baixa o
apoio ao projeto
O entusiasta 3
0 neutro
O opositor o
D
O
o
12
* Pro|to Model Canvas
4 JUSTIFICATIVAS
Reforce os aspectos
desagradáveis da atuação
atualrfaçá comparaçOes
7 REQUISITOS
Fdçi associações com
as necessidades de
negócio. Quais sâo as
com concorrentes mais preocu wçóes desses
bem-posicio nados; stakeholders que os
demonstre corrra a situação fazem ter ressalvas em ENTREGAS
atuai impede as pessoas de relação ao projeto? Invista algum tempo
aproveitar oportunidades mostrando as
mo
* entregas e como elas
□ se encaixam no todo
do projeto. Discuta
5 OBJETIVO SMART
□
0
qd
as responsabilidades
Peça para os
participantes
reescreverem este
Éí"-------
□□ específicas em relaçio
às entregas
bloco, melhorandO'O; 0
debata o significado
□□ □ OCk
das alterações
propostas □
□ □ □ □
6 BENEFÍCIOS
Peça para os
participantes olharem
para 0 conjunto de
L».
□0 □□ n
benefícios queo
projeto trará para
aorganiaaçioe
1
descreverem, ao
mesmo tempo,
oportunidades para si
mesmos que derivam
do projeto
s
o (I
" .(> p. j'Pii'
ipjis f a'dClP'iSTlt JS
<« as pessoa
o sapfp'p'. quem * * eoi. p.ii»»’'. qup •'drueh.im w
e sí ••«.i.li) dfii'O dj de i->ni,éní ij dC eereni»- ie ivoieto
Capitulo 7 CofnpartHhar
• 0 trabalho a ser feito pela equipe de duração foram respeitadas, dentro fornecidos e são suficientes para defini-lo
estã decupado na forma de entregas do possfvel; em linhas gerais;
[deliverobits} e as condições nas quais esse • o orçamento foi detalhado a partir das • cada uma das entregas mencionadas é
trabalho será feito estão mapeadas na entregas a serem feitas ao longo do feita por membros da equipe listados
forma de premissas e restrições; profeto. Mesmo que não se tenha um no canvas que estão dentro da esfera
• a avaliação global de rlsco do projeto foi orçamento detalhado e definitivo, são de controle e influência do gerente de
feita com cuidado e o patrocinador tem conhecidas, pelo menos, as ordens de projeto;
ciência dela; grandeza dos custos do projeto, por melo • alguns stakeholders estratégicos, como o
> os riscos específicos identificáveis de intervalos de valores. cliente e o patrocinador, estão dentro da
no momento do planejamento foram esfera de Influência do gerente de projeto:
Podemos afirmar também que seu • as premissas elencadas no canvas
formulados sem confundir a causa, o risco
documento tende a estar muito "bem- resultam de um inventário completo sobre
em si e a consequência. Além disso, foram
-amarrado". Isso significa que: □s stakeholders e os fatores externos do
mapeadas suas probabilidades, assim
como seus impactos nos objetivos do projeto: ao mesmo tempo, tudo o que
• todas as dores detectadas no bloco
projeto; se supõe ou dã-se como certo sobre os
justificativas são tratadas nos demais
• a linha do tempo foi dividida em stakeholders e os fatores externos foi
componentes do canvas, como no bloco
quadrantes e os compromissos de considerado como premissa:
benefícios, por exemplo, e foram previstas
finalização das entregas dentro dos • as restrições foram conferidas e cada
soluções para elas;
quadrantes foi acordado de maneira uma delas estã relacionada a limitações
• os requisitos referentes ao produto,
participativa. As linhas gerais de impostas aos membros da equipe e/ou a
serviço ou resultado do projeto foram
precedência lógica e as estimativas entregas do projeto;
Espera-se ainda que, nesse ponto do que não possa ser tolerado e as devidas •amarrado e coerente
planejamento, as maiores indefinições e medidas de respostas aos riscos foram será mais eficaz como
e as situações conflituosas, tenham sido • houve envolvimento da equipe e dos outros documentos
levados para discussão em um fórum amplo demais stokeholden na concepção do plano. e suportes.
Capítulo 7 Compartilhar U9
[Figura 7.1^ Desdobramentos do canvas
7.2BALMA DO PROJETOl
e AS POSSIBILIDADES
DE OESDOBRHA Pianos de Orçamentos
projetos formais
PROJECT
PASSANDO 0 MODELO
MODEL
MENTAL DO PROJETO CANVAS
PARA FRENTE
Apresentações Cronogramas
ou um template. Ele é
pensar e estruturar o
mais elementar.
j.i.» o que fazer com o OBJETIVO SMART 7-1-3 O que fizer com os behefIcios?
No caso de a organização possuir
do projeto?
Em primeiro lugar, o bloco benefkios pode um processo de gestão de portfolio, o
O gerente pode colocar os objetivos do ser usado pelos patrocinadores para avaliarse alinhamento com a estratégia servirá para
projeto visíveis, para que todas as partes 0 projeto gera valor, de alguma forma, para a priorizar projetos no que concerne à alocação
interessadas, direta e indiretamente organização promotora (quer seja na forma de de recursos. Os projetos que contribuírem de
relacionadas ao projeto, entendam, em aumento de receita, de diminuição de custo, forma mais significativa para a estratégia da
poucas palavras, seu propósito. Como o eficiência no uso de ativos ou melhoria de organização terão mais chances de ganhar a
objetivo é mensurável e delimitado no tempo, imagem da organização para os acionistas). disputa por recursos críticos.
no momento da prestação de contas, pode Os benefícios também podem ser usados O bloco benefkios é útil, por fim, no caso
ser usado para conferir, em alto nível ou em pelos patrocinadores para demostrar a de um comitê de executivos externos avaliar
nível de negócios, o êxito do projeto. intensidade da contribuição do projeto para o projeto durante o processo de prestação de
os objetivos estratégicos da organização. contas, após seu encerramento.
O bloco premissas dá a base para o gerente O bloco grupos de entrega ajuda a motivar
e â equipe construfrem 0 cronograma e 0 quem trabalha no projeto. Quando se
orçamento do projeto. visualizam as entregas do projeto, os
Se, por exemplo, as premissas estipulam envolvidos tendem a se sentir responsáveis
que "durante o período de realização do por aquilo que estão produzindo —
projeto, teremos 80% de dias de sol' e existe e orgulhosos de seu trabalho.
uma restrição que limita 0 trabalho da equipe Os grupos de entregas permitem ao
a dias com sol, 0 gerente deve demonstrar gerente pedir soluções para a equipe em
coerência no desenvolvimento do cronograma, vez de simplesmente passar instruções de
diminuindo, no calendário, os dias úteis trabalho. Pensar em grupos de entregas
de trabalho. significa dar espaça para a própria equipe
Esse bloco também Informa ao patrocinador determinar quais os melhores caminhos e
quando as promessas feitas tendem a ser as atividades mais adequadas para atingir
desarmadas. Se as premissas não se mostrarem determinado resultado.
verdadeiras, as entregas relacionadas a elas A partir desse bloco do canvas, podemos
não serão feitas dentro do previsto. medir o trabalha e verificar se foi concluído a
As premissas comunicam para os contento.
staleefwiders externos aquilo de que Vale lembrar que, no canvas, os grupos de
necessitamos e que só eles podem fornecer. entregas são listados de cima para baixo, em
Por isso mesmo, é interessante que sejam uma coluna, na ordem em que são realizados
corresponsáveise assinem as premissas junto no projeto. Se imaginássemos o projeta de
com a equipe. caçar a baleia Moby Dick, concebida sob a
perspectiva do capitão do navio, as entregas
seriam feitas como mostra a Figura 7.2.
Se utilizássemos um ioftwort de
ENTREGAS LINHA DO TEMPO gerenciamento de projetos, chegaríamos a
um cronograma similar ao da Figura yx
bv«ut
S- «nfren.
morke
Fonir pM wUr
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ID ATIVIDADE Dez. Jan. Fev. Mar. Abr. Maio Jim.
2^ Inicio
3 Navio_________________________ F
;o Atrair MO
21 Enfrentar MD
22 Exibir coração de MD
Capítulo? Compartilhar na
7.3-12 O que fazer com a linha do tempo’ 7.3.13 Oque fazer com os CUSTOS?
Ode
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PROOUTO
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STAKEHOLDERS
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Project Model Canvas
CONCLUSÃO
A época em que se criava solitariamente A equipe poderá usar o protocolo de
um plano de projeto tradicional de integração do Project Model Canvas para
múltiplas páginas para depois enviá-lo costurar todos os elementos e torná-los
aos demais stokeholden parece extinta. consistentes. £ possível que, durante a
!(
“s"
8 In
GESTÃO DA EXECUÇÃO
OE PROJETOS
í
0 CAMPO DA CONSTRUÇÃO
Capnulot GesthxUtxKu^lodeprajeKK
□
8.2 PLAMEJAHENTO DETALHADO o inicio? Justa mente para não adicionar
paco+e
de seiPJiço
enVíAdA SaídLx
Existe uma padronização da informação Rpm 8.1' Pacote de serviço representado com notas adesivas
de cada pacote de serviço. Isso é muito
importante, pois há um "balanço para ser Quantas entregas faremos.
fechado", e a soma de tudo produzido deve Nesse exemplo, repetiremos
ser igual à somatória de tudo consumido. 12 vezes a produção de i pentágono.
Por isso, digo que modelamos o projeto em
Quantidade
partida dobrada, segundo a teoria do "pai
de entrada
da contabilidade". Luca Pacioll,' ou seja,
consumida em
créditos e débitos devem bater, tudo deve Quantidade
cada entrega
ter origem e destino. de salda
em cada
entrega
p«<^enos j
(vtoM-ar
pertfógonos
s
I
Substantivo que
Tubos
-» nomeia a saída
gmyUt
produzida
a
;pi ?UJ
ij/
-Ol ç =
o •4.
frfíf
l
8.3 PACOTES DE SERVIÇO
Os pacotes de serviço representam todo Perceba na Figura 8.2 que nâo existe
o trabalho realizado num projeto. Além de uma ligação explicita (como setas de
representar as horas de trabalho no projeto, conexão) de um pacote de serviço com
os pacotes de serviço também podem outro. A ligação se dá apenas pela produção
ser interpretados como um processo de um deliverable por um pacote (salda) e
que recebe input de um outro "pacote de pelo consumo desse mesmo deliverable por
serviço fornecedor", realiza um processo de outro pacote (entrada). O diagrama handoff
agregação de valor e produz 0 output, que network modela o projeto como uma rede
nada mais é que a entrega do "pacote de de processos e mostra todos os handoffs do
serviço cliente". projeto ao longo de uma cadeia de valor.
Se enxergarmos os principais pacotes O handoff transfere sempre uma
de serviço de um projeto funcionando em quantidade discreta de deliverables,
rede ao longo da cadeia, conseguiremos podendo ser em uma entrega única ou
enxergar todos os processos do projeto. em múltiplos lotes.
Esse é 0 objetivo do handoffnetwork.
Macroprocesso
Padronizam a organização
dos pacotes no diagrama
1. PREPARAÇÃO 3. PINTURA
Handoff
A saída de um
pdcote strâ
isetign cot+rtr
a entrada de
corpo I
outro pacote
Entradas
I
Processo Saídas Pacote de aerviço
(representadas com (representado com notas (representadas com Formado por entradas,
notas adesivas rosa) adesivas amarelas) notas adesivas verdes) processo e saídas
Fontr «MorM» oeto muf
Inputs Outputs
(entradas) (saldas)
**
As saídas se
,
tomarão entradas
nos pacotes de i
/ As entradas sâo serviço clientes
originadas das saídas
dos pacotes de serviço
fornecedores
FwHRclabotad* (JéBWWí.
MonVar Mon+<xr
enrolar ■polígonos polígonos e%+rv+ijf<x final
'12 S
S coirtur s
i2o •tvloos +iibos '12 6 >2
«1 ♦uboS ■hrbo
folha» P-4^ p«ntó- '«orrfar
t«mpr«r P«'ãt'«no penfá^orai P*'^'
j gonot dome Domo
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g(»us4M,
■ 12
s Cortar s
+vtooB +vtoo •hrtoot
^ande 2 Morrtiar
t^omoj gloto
6
folkutt >24
«nrelar e
papel Hibos
2mm x1
oLflfrha 1 ««eolhef
&lotoo ac«*e do
ISEREM FEITAS
Existem duas regras de consistência para o
handoff network que você irá produzir. Chamei-
-as de regra estática e regradinSmlca.
A, regra estática serve para verse a
lógica do fluxo está boa. Se você somar
todos os deliverables produzidos com suas
quantidades e subtrair todos os deliverables
consumidos com suas quantidades, a conta
precisa dar zero.
REGRA ESTÁTICA
Tudo que é produzido
é consumido
FORNECEDOR CLIENTE
ESPECIALISTA 8.7 BDEIA de valor Na Figura 8.8 vemos outro exemplo, a cadeia
de valor na montagem de um carrinho de
I MACROPROCESSO^ madeira, que é formada por macroprocessos:
design: aquisições: fabricação: montagem e
Finalizamos um handoffnetivort: colocando no testes. Cada macroprocesso recebe subsídios
seu topo um conjunto de setas sequencladas, e alimenta macroprocessos subsequentes, em
que representam a cadeia de valor típica um fluxo continuo.
da organização. Porexemplo, uma área de Os macroprocessos componentes da
*
O diagrama hondq^i aprtaiair tecnologia poderia ter a cadeia de valor cadela de valor, por sua vez, podem ser
fi miiunii representada na Figura 8.7 para todos os quebrados em processos menores. Por
seus projetos, padrçnizando-os- exemplo, 0 processo fabricação pode ser
qne combina princípios do (Hb Em uma visão mais clara, portanto, quebrado em duas etapas: fabricação da
paca enMeM
aa0S
* rMtf J1 IpiiJu podemos enxergar 0 projeto como cadeia carroceria e fabricação das rodas.
w9M4eamMt2XKtem de valor, onde os insumos vão sendo É importante padronizar os macroprocessos
transformados em deliverablei, cada vez mais que constituem a cadeia de valor no topo do
imkÉMemmtSMm ao QMdiá. próximos daquilo que 0 cliente deseja e que, diagrama de handoff, pois isso permite mostrar
aax. que tal trwíer a ao longo da cadeia, vão sendo integrados, o progresso de múltiplos projetos em um único
ainrwna constituindo 0 produto final do projeto a quadro. Na hora de transpor 0 handoff para
•M
* caahMbweaae «9 ser entregue. Temos, assim, no Inicio dessa algum banco de dados, 0 macroprocesso pode
"Ir tamíuacailpe.c cadeia, os insumos, e no final dela. 0 produto ser representado por algum atributo do pacote
luhie n ^^^Hcobnu. do projeto pronto e aceito. de serviço.
E. tenfeMae Uaàé» e ^bW
1 2 3 4 6 7
ProspecçJo Backlog Manejamento 9 Construção 1 Virada Operação
À 'á integrado assistida
Fonte
*
CADEIA OE VALOR
I Design Aquisições Fabricação Montagem Testes
iteTTr.fird
~r'ir
Fontr GOOOOLDLUKI He
* le j Mooden Icf c>r InffnrfMri Ihvii. DopofiM ei"' «Mlp'//»MJnHnrUUKeonUU>Hew>li>
*Aã«e » Woods n loyC ^AU&TCK> Acnsfi ecn tfl.
CONSTRUCTION STORIES:
HORIZONTALIDADE,
PROPÓSITO E FLUXO NO
GERENCIAMENTO DE PROJETOS
POR QUE ESTAMOS ^DERIVAR CONSTRUCTION STORIES
r~^DE HANDOFF NETWORK
FAZENDO AQUILO QUE
ESTAMOS FAZENDO?
tv.f
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falar em
ESPECIALISTA
user stories?
Saiba que com um handoff network temos Q estudioso de gerenciamento de projetos Iftr jiofUssio Mit! i it) ée
todas as informações para gerar uma coleção nâo deve confundir a conatuaion ztory com *
**
)
ipEKonriKae
stories podem ser geradas automaticamente custos. Tanto pacotes de trabaiho quanto dknte soéb oa rqqufsQas ik ore
*
^
se 0 handoff network for escrito em uma composições unitárias de custos possuem deemtnieto.
ferramenta como o Excel. Veja a anatomia uma orientação analítica e ênfase nas saldas
disso (que pode ser modificada â vontade): ou deliverables produzidos. As construction stinv icim.ii j< ao campo do uso
stories, por sua vez, sâo diferentes e Ck^iBin ikdí no wá <m ao
•ConstruetionStory iJt Nós da [Equipe Alpha] orientadas a fluxo. Mostram tanto fluxo de
iremos [Processo Corrente] entrada (consumo) quanto fluxo de salda ‘I 'I
Entregaremos: (produção), e possuem uma influência da «Utoge. tartWffieeaent coaw poeín
[Qt<ii] [Ssidas i] usadas pela [eqt^pe abordagem Lean na visibilidade das relações de dOBite, sC OMr m a
Receberemos $900 Para Fabricar Corpo Receberemos $600 Para Fabricar Frente do
Entregaremos: Braço •ConstructionStory; 3.1 - Pintar Corpo
Em D+18.1 CORPO S/REVEST usado pela Entregaremos: Nós da equipe PINTORES Receberemos
equipe PINTORES para Pintar Corpo; $1800 Para Pintar Corpo
30 rrues
imput I
■ponto
Wontdr Domo -1
Montar Domo - J
F^m 9.2 Cro nogra ma de co n st rução de gu íta rra a pa rti r do handoff network
f" ’r I*
T«k Sum • Ow w U I w I
SUrt 2 Odavs * 0</0B
2 IMtEPAAAÇÃO 1.1 Projetar Guktana 3;4;5 I hry ENGtNHDROS
Twx+abASe
I□□□□□□
□□□□
1
•PorVfoUo
AihalK|TICS ^\Jemance
-RAZÃO 00 PROJETO
Quantidade Endereço de uphad
Ativo Time Assinatura
Origem Destino movimentada diK arquivos OU
(dellwrable) stamp digital
À medida que um projeto entra em execução, do ativo evidências da entrega
as transações físicas que movimentam os
ativos do projeto começam a acontecer. *
Fonte; etitxKMl pelo Mibx
(Lembre-se, os ativos dos projetos são os
deliverables sendo produzidos.)
Podemos definir que uma transaçSo
ocorre sempre que uma equipe produz f Origem: especifica de qual pacote de 4b Endereço de up/ood: o endereço de rede
alguma saída prevista nos pacotes de serviço serviço partiu a salda e qual equipe 0 onde 0 arquivo foi carregado e pode ser
handoff netvrork e passa essa produziu. encontrado.
entrega para outro pacote de serviço usá- ■ Destino: especifica de qual pacote de * Time stomp-, ê um carimbo que registra o
-Ia como entrada. serviço recebeu o ativo como entrada e momento preciso (data e hora) da entrega.
Devemos manter um registro, um qual equipe 0 recebeu. ■ Assinatura digital: o produtor assina
Iivro-raz3o, com todas essas transações e ■ Ativo: especifica um deliverable de salda, os arquivos com sua chave privada,
atualizações do estado de cada uma das previsto em um pacote de serviço do de maneira que nSo podem mais ser
ocorrências dos pacotes de serviços. handoff rtetwork. mais modificados, nem a entrega
Veja na Figura 9.3 um formato básico I Quantidade movimentada do ativo: repudiada. Pode ser uma assinatura
de transação no llvro-razão do projeto determina quanto desse ativo foi somente do produtor ou uma assinatura
(ou Project Ledger, em Inglês), transferido. dupla do produtor e receptor.
ProitO htoflelCjrrvas
í>
■ '"idotp' serviços) só pode se dar pela Interpretação do
[J livfo-razão de projetos.
N3o fat sentido algum informar percentuais
A evolução de estado dos pacotes de serviços de realizaçao de atividades sem. de fato, ter
al
As transações sâo as
(ou das atividades espelhadas nos pacotes de entregado algo concreto e palpável.
movimentações previstas
pelo produtor.
Concluiu
o trabalho
Ground
States
•cold"
Completed
I Planned: A atividade está programada estado é importante, pois um acúmulo de execução do projeto, apenas um pequeno
para ser executada, mas ainda não possui atividades nesse estado indica um gargalo número de atividades estará nesse estado.
0$ subsídios necessários para ser iniciada. no pacote de serviço ao longo da cadeia » Completed; A atividade foi concluída
Ela náo possui os input deliverables de valor. e espera-se, entregando o(s) output[s)
especificados no handoffnetwork. ■ In Progress: A atividade Iniciou, mas não deliverable{s} especificado(s) no pacote de
■ Active; Aatividadejá possui tudoque terminou. Se filtrarmos só esse estado, serviço dentro dos critérios de aceitação
precisa para começar, porém, ainda enxergaremos onde está a frente de estabelecidos, que em algum momento
náo foi iniciada. Gerencialmente esse batalha do projeto. Em dado momento da será verificado pelo cliente.
Prazo da atividade
PLANNED Data de
•• ACTIVE IN Data de
F COMPLETED
vencimento
ativaçio
PROGRESS
Para manter um fiuxo continuo de trabalho e mais atividades gerando um fluxo continuo
reduzir 0 prazo dos projetos é preciso impor de trabalho, um clima de produtividade e
um limitador no número de atividades de sustentabilidade do ritmo de trabalho.
múltiplos projetos que cada equipe faz num A limitação do número de atividades
determinado momento. Chamamos essa In progras pela equipe cliente também
situação de mp limit. nos ajuda a visualizar o ritmo em que a
Como fazer isso? Vamos lá: equipe cliente trabalha e nos alinharmos
dinamicamente com esse ritmo. Para isso,
I Estipule um número máximo de
basta olhar 0 volume da pilha de atividades
atividades no estado In progress,
no estado Active da equipe cliente e ajustar
considerando múltiplos projetos; nosso ritmo para que esse volume se
■ Ordenea fila ou pilha de atividades
estabilize por meio do suprimento continuo
In progress e Active colocando as datas
- ao fazermos Isso, estamos trabalhando no
de SLA que vencem mais cedo em
mesmo ritmo que a equipe cliente.
primeiro lugar; Uma lista com atividades e seu estado
■ Quando qualquer atividade na pilha atualizado é tudo o que precisamos para ter
de In progress for concluída, ela libera
um bom controle de projeto. Essa lista pode
uma vaga para puxar para o In progress
apenas ser uma tabela Excel, um cronograma
0 primeiro da fila Active. ou um banco de dados mostrado visualmente
em ferramentas de business intelligence,
A regulação do wlp limit é 0 coração de
Um Kanban nada mais é do que essa lista
qualquer metodologia ágil. Se os executivos
que mostra a movimentação em fluxo dos itens
entenderem isso, conseguirão fazer mais
de trabalho, mostra quais estão prontos para
projetos com menos recursos.
serem trabalhados, regula o fluxo de quanto
A regulação do wlp cria 0 famoso "sistema
trabalho pode ser iniciado simultaneamente
puxado" das montadoras japonesas, tema TAKT-Todos
e também, no caso de abertura de espaço
central da eficiência de fluxo do método
trabalhando no
para começar novos trabalhos, qual deve ser a
de gestão Lean. À medida que a equipe vai
mesmo ritmo, o
atividade selecionada.
entregando atividades, ela mesma puxa
ritmo do cliente!
IN PROGRESS
Wip limit
projeto Photon
Visto multlprojeto, por equipe,
SeiMiC«
exibindo apenas estados Active
«ixo
e In progress ACTIVE
Z
Projeto rtiggs Projeto Quart
&«rvic« pauloaga S«Ciie«
Montar rodas pintar catre
SLA rrtais próximo
do vencimento vai
Wrvk TACitA4e
* $«TVÍC«
int^larfawit MoMvir eixo
*
Son ice vacKAg
Mors+ar rodas Montar TO das
IN PROGRESS
Wip limit
IN PROGRESS
Wip limit
projeto Photon
As pilhas do estado Active e
estado /n progrets permanecem
Montar eixo
sempre ordenadas pela data ACTIVE
de vencimento da atividade.
3 nwir
Projeto ttiggs
&«fWÍ c«
Testar
IN PROGRESS
Wip limit
TTojeVo Tbo+cn
A quantidade de Itens de
trabalho na pilha Active mostra
Morshtreixo
o volume de atividades ACTIVE
pendentes para aquela
determinada equipe : *+o
T>rt>j ttiggs ; ■Prtye^ &luon
Service TeetA^e
MoM'Arrotias Mol
^ar
* eixo
SLA mais próximo
do vencimento vai
í>foje+o ttiggB Tiroje^o no topo da pilha
$«rvic« TACiiA^e
fatoíç Mon%ar
S iMI
*
OH NÁO. MAIS UM USO ESOTÉRICO £ claro que o Quantum Kanban trata O Quantum Kanban tern alguns bônus
OU INADEQUADO DOS TERHOSE | do trabalho num projeto e nio tem sobre 0 método Lean Kanban tradicional
TEORIA DA FÍSICA QUÂNTICA? J nada a ver com o mundo subatômico... desenvofvKlo pof David Anderson, e
sJQ apenas analogias de um autor também algum ônus, por isso merece um
W«m afkionado por fisica quSntieW nome de batismo separado.
entusiasta
computaçio quintKa. essa talvez seja a
pnrKipal razto pela qual batizei esse novo
tipo de formataçio de um Kanban de
'Quantum Kanban". ikjn liii! - Sfiuiup
Tal qual na computaçio quintica, o spin
somente sobe para o estado de mats alta
energia se receber ondas eletiomagnéticas de
w (hi^ entrgjr stataj
EXCITED
STATES
3
Deliverable
Quantum (entrega)
leap (salto)
Planne^/^
Planned Completed Planned Completed
GROUND Return
STATES
s
QUANTUM KANBAN
2 AcHwe
TabfiCAção
1 n progress ii)
>2 AcHue
MoMngem
in progress 131
> No quadro do Quantum Kanban, os itens
de trabalho Ji estSo, desde o inicio do projeto,
distribuídos ao longo da cadeia de valor, alocados
aos diversos macroprocessos. Evoluem de estados
ati encerrar seu ciclo sempre dentro do mesmo
macroprocesso da cadeia de valor.
1
VAbricOÇÃO
>1 Monhigem
> No Kanban representamos os itens de trabalho
por fichas (que podem ser notas adesivas).
AicKue in prepress b) AtcViue in progress (3)
Se ocultarmos os estadas planned e completed
Cl > * Cl
c. c
C2 Cl h
O Quantum Kanban é útil quando entre múltiplos projetos, situações nas quais é quadro mostram a frente de batalha num
precisamos controlar e acelerar projetos necessário exibir mais informações no Quadro dado momento, onde está acontecendo a
que têm integrações complexas (de uma Kanban que apenas as duas pilhas de Active e execução das atividades e fornece também
plataforma de petróleo, construção de In pmgress mostrada na seçáo anterior. uma noção de onde estão localizados os
um avião, projetos de construção civil, Os estados ground Iplonned e completed), gargalos (acúmulos no estado Active).
desenvolvimento de uma nova droga exibidos na parte de Inferior do quadro, dáo Precisamos mudar o jogo do
farmacêutica etc.) ou, então, outras situações uma boa dimensão do backlog de tarefas do gerenciamento de projetos na execução
de complexidade, como grande número de projeto separando aquilo que já foi feito do principalmente em três pontos: modelagem
equipes no projeto, recursos compartilhados que está por vir. Os estados superiores do da execução, reporte de status e gestão.
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O o □ O|
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W rr n w
projeto constrói de maneira colaborativa múltiplas equipes ou pequenos grupos. projetos serão cumpridas ou não,
0 principal artefato da metodologia, 0 - Atribuímos datas de vencimento além de visibilidade para projetos específicos
handoff network, que mapeia unidades de mais justas baseadas na data de que merecem atenção especial. Para a
visão gerencial de um projeto específico,
trabalho chamadas de pacotes de serviço ativação e em acordos de serviço que
devemos ter no Kanban 0 fluxo do projeto,
ao longo da cadeia de valor do projeto. estipulam prazos negociados, e, assim,
monitoramos 0 desempenho da equipe se existem bloqueios e se os compromissos
2 Reporte de status: os pacotes-processo
são liberados para execução e a equipe no cumprimento dos prazos, livre das estabelecidos serão honrados. Finalmente,
deve reportar progresso da maneira mais interferências na medição de datas das para as equipes cujos membros são donos
Essa e a pergunta de um bilhio de ddlares. Elaborando um histograma com hi um número signifkativode pacotes no
NInguem tem a resposta exata, mas posso InformaçOes sobre o estado dos pacotes de estado Active, além de ela estar localiuda no
compartilhar minha expenifKia. serviços, em dado momento, nas diversas ponto mais avançado da cadeia de vator.
Uma grande organiaaçia que tem múltiplos equipes compartilhadas, chegamos i Porém, i necessirio investigar mais para
projetos que compartilham recursos entre suas lóentifkaçjo de potenciais gargalos. No Chegar a uma conclusSo efetiva çotxe o
múltiplas equipes, pode ter, em algum momento, exemplo da figura abaixo, é provivel que o gargalo do sistema. Sorte e perseverança
um rsúmero muito pequeno de variáveis - talvez gargalo esteja localizado na equipe PHI. pois irâo ajudar.
apenas uma. o que >rJ limitar sua habilidade de
entregar mais projetos
[ [Actiw H propYt^
Em qual equipe, portanto, devemos alocar
mais recursos de modo que represente um Quantdide f«r r
depacotcs + I l« ',
aumento sistimico de produtividade? Nesse (r Potendal J
r gargalo ‘
ambtente.como localizar a equipe critica que de serviços
■
representa um gargalo?
Minha intuiçAo me levou a formular a segumte i I
I Illi li
regra empfnca, válida se as equipes estSo
obedecendo ás políticas de limitação de Wip-
CONCLUSÃO
Para atravessar com sucesso o campo da
constru(3o. é preciso planejar acertada e Devemos calcular e medir o percentual
adequadamente. Esse planejamento pode de vezes que uma equipe cumpre suas
ser feito com o PM Canvas, que proporciona datas de vencimento e tomar medidas de
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