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DEFINIÇÕES

• Classe de efeitos agudos que prejudicam o


desempenho. (ENOKA, 1999).

FADIGA MUSCULAR • Redução reversível da capacidade funcional em


conseqüência do exercício (HOLLMANN &
HETTINGER, 1989)
FISIOLOGIA NEUROMUSCULAR
• Declínio da capacidade de gerar tensão muscular
com a estimulação repetida (FOSS et al., 2000 &
McARDLE et al., 1996).

• Progressiva deterioração da performance


(HARGREAVES (1995).

DEFINIÇÕES MANIFESTAÇÃO DA FADIGA

• LEWIS & FULCO (1998) • Se estende do SNC até as Pontes


Cruzadas.
• FADIGA Æ Declínio gradual da capacidade de
gerar força devido a um Exercício. • Dependência da tarefa Æ Mecanismos
responsáveis variam de uma condição para
• EXAUSTÃO Æ Declínio na capacidade de gerar outra.
força para um valor alvo pré-determinado.

Fadiga Central x Periférica MANIFESTAÇÃO DA FADIGA


• Fadiga central Æ Redução no drive neural ou
comando motor para o músculo, resultando num • 1) Aferência Sensorial para SNC;
declínio no desenvolvimento de tensão;
• 2) Eferência Motora;
• Fadiga Periférica Æ Diminuição na tensão • 3) Junção Neuro Muscular;
muscular, relacionada á diminuição do potencial • 4) Excitabilidade do Sarcolema;
de ação, acoplamento excitação contração ou • 5) Acoplamento Excitação Contração;
prejuízo no ciclo das pontes cruzadas na
presença de inalterado ou aumentado drive • 6) Suprimento Energético e Acúmulo de
neural. metabólitos;
• 7) Relaxamento.

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DEPENDÊNCIA DA TAREFA IMPULSO NEURAL
1) Nível de motivação
• Teste para medir Excitação Neural
2) Estratégia neural Máxima

3) Intensidade e Duração do Exercício


• CVM x CIM
4) Velocidade da Contração

5) Duração da Atividade

TESTE DE SOBREPOSIÇÃO DE
6” Contração
4” Descanso ABALOS
C.Sub.V. X C.Sub.I.

• Envolve a aplicação de um a três choques


elétricos supra-máximos no nervo durante
uma contração voluntária máxima e
DECLÍNIO SEMELHANTE SUGERE verifica-se se a força aumenta.
QUE O IMPULSO NERVOSO FOI
MANTIDO CONSTANTE.

• Se a força de contração voluntária


máxima aumenta, o impulso neural
durante a contração não é máximo.

IMPULSO NEURAL
• Testes conduzidos sobre contrações fatigantes
indicam que o impulso neural nem sempre ao
máximo e, isso pode ser o fator que contribui
para o declínio da força.

• 3 Exemplos na bibliografia sobre a inabilidade


dos seres humanos para gerarem o IN durante
uma atividade fatigante.

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EXEMPLO 1 EXEMPLO 2
• Indivíduos não motivados não exibem um • Nem todos os Músculos exibem o mesmo
declínio paralelo das forças CVM x CIM. padrão de ativação.

• Falta de Motivação Æ IN inadequado para • Método da sobreposição de Abalos, 10 de 17


os Moto-Neurônios. Homens e 4 de 11 Mulheres não ativaram ao
máximo os Flexores Plantares.

• Entretanto ÆAtivaram 100% o Tibial Anterior.

EXEMPLO 3
TORQUE EXC. > CONC.
TORQUE EXC. K FADIGA
EMG EXC. < EMG CONC.
AMBAS ATIVIDADES EMG K

• Taxa de fadiga depende da ação muscular


Envolvida.
• PESQUISA
• 3 x 32 Rep. Máximas Æ Medido TORQUE

FADIGA CORTICAL FADIGA CORTICAL


• K ATIVIDADE EMG • HAKKINEM (1995)

• K RECRUTAMENTO DE MÚSCULOS • 5 X 10 RM c/ 3 min. Recuperação;


ACESSÓRIOS
• Força MI L 18,8% (pós treino);
• K SENSAÇÃO SUBJETIVA DO ESFORÇO
• 48 Horas (pós treino) Æ Força ainda
estava abaixo da linha de base.

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FADIGA CENTRAL FADIGA CENTRAL
• ESTUDO 1 Æ FADIGA CONTRA-LATERAL • ESTUDO 2 Æ FADIGA DE MEMBROS
OPOSTOS.
• 1) CVM Bíceps Esquerdo;
• 1) CVM Bíceps;

• 2) CVM Bíceps Direito; • 2) CVM Agachamento;

• 3) 6 x RM Bíceps Direito (Fadiga) • 3) 6 x RM Agachamento (FADIGA);

• 4) L CVM Bíceps Direito e do Esquerdo • 4) L CVM Agachamento e no Bíceps.

FADIGA CENTRAL FADIGA CENTRAL


• ESTUDO FARMACOLÓGICO NO FLUÍDO • RELAÇÃO BCAA / TRIPTOFANO
CEREBROESPINHAL
• 5HT Æ SEROTONINA Æ L EXCITAÇÃO SNC;
• 1) Anfetaminas Æ K Atividade SNC Æ K tempo
até a exaustão. • BCAA e 5HT Æ Competição por RECEPTOR.

• 2) 6 HidroxiDopamina Æ Destrói Fibras EPI Æ • Dieta K CHO


L tempo até a exaustão. • Exercício longa-duração.

ESTRATÉGIA NEURAL ESTRATÉGIA NEURAL


• SNC Æ Recrutamento dos músculos • Contrações Bi e Uni-laterais antes e após um
sinergistas (Tarefas Submáximas) Æ TREINAMENTO de 5 semanas.
TÁTICA para atrasar o início da FADIGA.

• Visto através da alteração da atividade


EMG para músculos Sinergistas. ESTRATÉGIA NEURAL
das UM pode variar durante
Contrações Fatigantes

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UNIDADES MOTORAS UNIDADES MOTORAS
• Alteração na propriedade elétrica da • Na Fadiga Æ L taxa de disparo da UM Æ
membrana: Mecanismo Segurança Æ Preservar a
capacidade contrátil.
• 1) Integridade alterada
• 2) Potencial energético prejudicado • Não Esclarecido
• L Excitabilidade MTN x Feedback Aferente
Î Redução na responsividade do MTN para uma
eferência Excitatória Æ L à resposta Motora

CONTROLE DAS UNIDADES


JUNÇÃO NEUROMUSCULAR
MOTORAS
1) Falha Ramo-Ponto Æ Falha no potencial de
• Limiar de ativação do OTG é deslocado para cima ação de invadir todos os ramos do axônio.
em pessoas treinadas (FLECK & KRAEMER,
1997).
• Aferência Metabólica Muscular via TNL ou por 2) L Liberação da Ach
passagem de substâncias através da barreira
Hemato-Encefálica (GREEN, 1987). 3) L Sensibilidade Sarcolema
• Amônia Æ disfunção no SNC (1) Atuar diretamente
no SNC ou, (2) Alterar a permeabilidade da 4) Depleção da Ach
membrana a ≠ Aa (MANS et al., 1983)

Onda M Æ Medida pela aplicação de um choque elétrico


em um MTN e sua resposta EMG no músculo

L Onda M Æ ocorre em contrações de longa duração

FADIGA ENERGÉTICA

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Fadiga Muscular
• Fadiga dependente do lactato:

• Fadiga dependente do H+:

• Fadiga dependente do pH:

Cafeína, Lactato e Liberação de Efeito do lactato na dependência da Ligação


da Ryanodine no RS para Liberar cálcio
Cálcio do RS
• Na presença de • Lactato inibe o Ca++
lactato, o Ca++ induz depende da ligação
liberação de Ca++ de Ryanodine no
(Feedback +) ‚ 50%. receptor RS.
• A Cafeína estimula
liberação de Ca++ ‚ • Desta Forma, o CILC
27%. é reduzido.
• Efeito dependente da
[Lactato].

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Efeito do lactato e Cafeína na Efeito da cafeína e do lactato na
Ligação Ryanodine-RS abertura do canal de Ca++ do RS

Fadiga muscular: ácido lático ou


fosfato inorgânico o agente
causador ?

Westerblad et al.; News Physiol. Sci., 2002

7
É a CK responsável pela fadiga?
Estudos de músculos esqueléticos
deficientes de CK

Dahlstedt et al., FASEB J. 2000

Efeito de proteção do ácido lático


na produção de força no músculo
esquelético de ratos.

Nielsen, et al.; J. Physiol. 2001

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Efeito do pH na Força Efeito da acréscimo de ácido no pH

Regulação do pH Muscular

• Lactato + H+ Æ Æ pH

• ¾ pH Æ Determinada pela capacidade de


tamponamento celular;

• Tamponamento Æ Habilidade de minimizar


trocas no pH.

Sistemas de Transporte de
Membrana
• 3 Diferentes tipos são envolvidos na regulação do
pH no Músculo Esquelético:
PAPEL do CÁLCIO na
1) Co-Transporte Lactato/H+; FADIGA
2) Troca Na+/H+;

3) Sistema de transporte Dependente de HCO3.

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