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Matemática

Professor

Caderno de Atividades
Pedagógicas de
Aprendizagem
Autorregulada - 02
6º Ano | 2º Bimestre

Disciplina Curso Bimestre Série


Matemática Ensino Fundamental 2° 6º Ano

Habilidades Associadas
1. Calcular potências com expoentes e bases naturais.

2. Calcular raiz quadrada de números naturais quadrados perfeitos.


3. Reconhecer números primos e decompor um número em fatores primos.
4. Resolver problemas aplicando o calculo do M.M.C. e do M.D.C entre números naturais.
5. Resolver problemas aplicando os critérios de divisibilidade por 2.3, 4, 5 e 6.
6. Identificar e localizar posições entre duas linhas retas.
Apresentação

A Secretaria de Estado de Educação elaborou o presente material com o intuito de estimular o


envolvimento do estudante com situações concretas e contextualizadas de pesquisa, aprendizagem
colaborativa e construções coletivas entre os próprios estudantes e respectivos tutores – docentes
preparados para incentivar o desenvolvimento da autonomia do alunado.
A proposta de desenvolver atividades pedagógicas de aprendizagem autorregulada é mais uma
estratégia pedagógica para se contribuir para a formação de cidadãos do século XXI, capazes de explorar
suas competências cognitivas e não cognitivas. Assim, estimula-se a busca do conhecimento de forma
autônoma, por meio dos diversos recursos bibliográficos e tecnológicos, de modo a encontrar soluções
para desafios da contemporaneidade, na vida pessoal e profissional.
Estas atividades pedagógicas autorreguladas propiciam aos alunos o desenvolvimento das
habilidades e competências nucleares previstas no currículo mínimo, por meio de atividades
roteirizadas. Nesse contexto, o tutor será visto enquanto um mediador, um auxiliar. A aprendizagem é
efetivada na medida em que cada aluno autorregula sua aprendizagem.
Destarte, as atividades pedagógicas pautadas no princípio da autorregulação objetivam,
também, equipar os alunos, ajudá-los a desenvolver o seu conjunto de ferramentas mentais, ajudando-o
a tomar consciência dos processos e procedimentos de aprendizagem que ele pode colocar em prática.
Ao desenvolver as suas capacidades de auto-observação e autoanálise, ele passa ater maior
domínio daquilo que faz. Desse modo, partindo do que o aluno já domina, será possível contribuir para
o desenvolvimento de suas potencialidades originais e, assim, dominar plenamente todas as
ferramentas da autorregulação.
Por meio desse processo de aprendizagem pautada no princípio da autorregulação, contribui-se
para o desenvolvimento de habilidades e competências fundamentais para o aprender-a-aprender, o
aprender-a-conhecer, o aprender-a-fazer, o aprender-a-conviver e o aprender-a-ser.
A elaboração destas atividades foi conduzida pela Diretoria de Articulação Curricular, da
Superintendência Pedagógica desta SEEDUC, em conjunto com uma equipe de professores da rede
estadual. Este documento encontra-se disponível em nosso site www.conexaoprofessor.rj.gov.br, a fim
de que os professores de nossa rede também possam utilizá-lo como contribuição e complementação às
suas aulas.
Estamos à disposição através do e-mail curriculominimo@educacao.rj.gov.br para quaisquer
esclarecimentos necessários e críticas construtivas que contribuam com a elaboração deste material.

Secretaria de Estado de Educação

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Caro Tutor,
Neste caderno, você encontrará atividades diretamente relacionadas a algumas
habilidades e competências do 2° Bimestre do Currículo Mínimo de Matemática do 6º
Ano do Ensino Fundamental. Estas atividades correspondem aos estudos durante o
período de um mês.
A nossa proposta é que você atue como tutor na realização destas atividades
com a turma, estimulando a autonomia dos alunos nessa empreitada, mediando às
trocas de conhecimentos, reflexões, dúvidas e questionamentos que venham a surgir no
percurso. Esta é uma ótima oportunidade para você estimular o desenvolvimento da
disciplina e independência indispensáveis ao sucesso na vida pessoal e profissional de
nossos alunos no mundo do conhecimento do século XXI.
Neste Caderno de Atividades, os alunos irão realizar operações de potenciação e
radiciação com números naturais. Aprenderá a reconhecer números primos e calcular
M.D.C. e M.M.C. Na segunda parte, vai aprender a identificar a posição entre duas linhas
retas.
Para os assuntos abordados em cada bimestre, vamos apresentar algumas
relações diretas com todos os materiais que estão disponibilizados em nosso portal
eletrônico Conexão Professor, fornecendo diversos recursos de apoio pedagógico para o
Professor Tutor.
Este documento apresenta 06 (seis) Aulas. As aulas são compostas por uma
explicação base, para que você seja capaz de compreender as principais ideias
relacionadas às habilidades e competências principais do bimestre em questão, e
atividades respectivas. Estimule os alunos a lerem os textos e, em seguida, a resolver as
Atividades propostas. As Atividades são referentes a dois tempos de aulas. Para reforçar
a aprendizagem, propõe-se, ainda, uma pesquisa e uma avaliação sobre o assunto.

Um abraço e bom trabalho!


Equipe de Elaboração

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Sumário

Introdução .............................................................................................. 03

Objetivos Gerais ....................................................................................... 05


Materiais de Apoio Pedagógico ............................................................... 05
Orientação Didático-Pedagógica ............................................................. 07
Aula 1: Potências com Expoentes e Bases Naturais ................................. 07
Aula 2: Raiz Quadrada de Números Naturais ........................................... 13
Aula 3: Números Primos .......................................................................... 16
Aula 4: Máximo Divisor Comum (M.D.C.) ................................................ 23
Aula 5: Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.) ............................................. 27
Aula 6: Posição Entre Duas Linhas Retas .................................................. 33
Avaliação .................................................................................................. 37
Avaliação Comentada .............................................................................. 38
Pesquisa ................................................................................................... 41

Referências............................................................................................... 44

4
Objetivos Gerais

No 6º Ano do Ensino fundamental, o conteúdo de Matemática tem por objetivo


estimular habilidades e competências traçadas a partir do Currículo Mínimo desta
disciplina. Cabe ressaltar que este Caderno de Atividades se propõe a gerar situações
que propiciem o confronto de concepções, cabendo ao aluno o papel de construtor de
seu próprio conhecimento matemático.
Portanto, almejamos que os alunos sejam capazes de realizar cálculos
envolvendo Números Naturais, reconhecer números primos e ainda identificar o
posicionamento de duas linhas retas. Nós atentaremos a apresentar conceitos básicos
e definições. Não abordaremos resoluções de problemas, pois tal abordagem será
apresentada no documento de Resolução de Problemas Matemáticos.

Materiais de Apoio Pedagógico

No portal eletrônico Conexão Professor, é possível encontrar alguns materiais


que podem auxiliá-los. Basta acessar o link relativo ao 2º bimestre. Além disso,
sugerimos algumas teleaulas utilizadas no Programa Autonomia, tais como:

Telecurso – Aula 01 – Potenciação – Descrição: Este vídeo mostra as


definições e propriedades para melhor compreensão da potenciação.
Endereço eletrônico:
http://www.dailymotion.com/video/xbu0dq_aula-1-potenciacao-
matematica-telec_tech
Teleaulas

Telecurso – Aula 21 – Descrição: Vídeo sobre múltiplos e divisores


através de situações do cotidiano.
Endereço eletrônico
http://www.telecurso.org.br/matematica-ens-f/

5
Telecurso – Aula 22 – Descrição: O vídeo explora a ideia de divisor a
fim de conceituar MDC.
Endereço eletrônico:
Endereço: http://www.telecurso.org.br/matematica-ens-f/

Telecurso – Aula 28 – Descrição: Vídeo sobre construção do


pensamento geométrico a partir de formas identificadas no cotidiano.
Endereço eletrônico:
http://www.telecurso.org.br/matematica-ens-f/

Nome: Matemática de hoje


Descrição: O portal possui definições e exercícios sobre potenciação e
raiz quadrada de um número natural.
Endereço eletrônico:
http://www.matematicahoje.com.br/telas/mat_hoje/livro/quinta.asp?aux=D

Nome: Programa de iniciação científica da OBMEP


Descrição: Apostila 1 do PIC-OBMEP apresenta uma introdução à
aritmética. Os capítulos 1, 2 e 3 tratam de múltiplos e divisores e
trazem um conjunto de problemas sobre o tema. A seção 2.4 trata dos
números primos e apresenta um conjunto interessante de atividades
para a compreensão desse tema. A seção 2.5 complementa esse
trabalho ao trazer o Crivo de Eratóstenes, um método antigo e
Orientações
sistemático para a obtenção de números primos.
Pedagógicas Endereço eletrônico:
http://www.obmep.org.br/export/sites/default/arquivos/apostilas_pic2010/
do CM Apostila1-aritmetica.pdf

Nome: Portal Só Matemática


Descrição: Site com exercícios de fixação sobre os critérios de
divisibilidade.
Endereço eletrônico:
www.somatematica.com.br/fundam/critdiv.php

Nome: Formas geométricas – TV Escola


Descrição: Vídeo sobre Geometria, destacando aspectos históricos e
sua importância em atividades cotidianas.
Endereço:
http://www.dominiopublico.gov.br/download/video/me003571.wmv
Duração

6
Orientação Didático-Pedagógica

Para que os alunos realizem as atividades referentes a cada dia de aula,


sugerimos os seguintes procedimentos para cada uma das atividades propostas no
Caderno do Aluno:
1° - Explique aos alunos que o material foi elaborado para que eles possam
compreendê-lo sem o auxílio de um professor.
2° - Leia para a turma a Carta aos Alunos, contida na página 3.
3° - Reproduza as atividades para que os alunos possam realizá-las de forma
individual ou em dupla.
4° - Se houver possibilidade de exibir vídeos ou páginas eletrônicas sugeridas na
seção Materiais de Apoio Pedagógico, faça-o.
5° - Peça aos alunos que leiam o material e tentem compreender os conceitos
abordados no texto base.
6° - Após a leitura do material, os alunos devem resolver as questões propostas
nas Atividades.
7° - As respostas apresentadas pelos alunos devem ser comentadas e debatidas
com toda a turma. O gabarito pode ser exposto em algum quadro ou mural da sala
para que os alunos possam verificar se acertaram as questões propostas na Atividade.

Todas as aulas listadas a abaixo devem seguir esses passos para sua
implementação.

Aula 1: Potências com expoentes e bases naturais.

Caro aluno, nesta aula vamos continuar o aprendizado sobre operações com
números naturais. Agora iremos aprender o que são potências e como as calculamos.

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1. POTÊNCIA DE UM NÚMERO NATURAL:

Lembra quando estudamos as operações básicas com números naturais? Agora,


imagine adições em que todas as parcelas são iguais, como por exemplo, 2 + 2 + 2 + 2.
Note que, na verdade, esta adição poderia ser escrita em forma de multiplicação.
Observe:
(2 + 2 + 2 + 2) = 4 x 2 = 8.

Da mesma forma que a soma de parcelas iguais dá origem a uma


multiplicação, quando temos uma multiplicação de fatores iguais, definimos uma
potenciação.

2 X 2 X 2 X 2 = 24 = 16 Lê-se: dois elevado à quarta potência.


Onde:
 O fator que está sendo repetido chamaremos de base, neste caso, a base é 2.
 O número de vezes que o fator se repete chamaremos de expoente. Note que o
fator 2, foi multiplicado 4 vezes, logo o expoente será igual a 4.
 O resultado da operação de potenciação, chamaremos de potência.

Vamos considerar agora a seguinte potência:

Fique atento a algumas observações importantes:

I. Todo número elevado ao expoente dois tem uma leitura especial. Então, se você vir
escrito 32, poderá ler “três elevado à segunda potência”, mas geralmente o que se usa
é “três elevado ao quadrado”. A mesma coisa acontece com os números elevados ao

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expoente três como, por exemplo: 23, que você poderá ler “dois elevado à terceira
potência”, mas o usual é “cinco elevado ao cubo”.

II. Se um número for elevado a um expoente maior que três, deve ser lido da seguinte
forma:
 64 = seis elevado à quarta potência, ou simplesmente seis elevado a quarta.
 97 = nove elevado à sétima potência, ou simplesmente nove elevado a sétima.

III. A potenciação requer alguns cuidados especiais. De acordo com as bases, temos
algumas consequências bem interessantes:

 BASE ZERO: Quando elevamos o zero a qualquer expoente, sempre encontraremos


como resultado o próprio zero.
Exemplo: 02 = 0; 055 = 0; 0215 = 0

 BASE UM: Quando elevamos o um a qualquer expoente, sempre encontraremos


como resultado o próprio um.
Exemplo: 12 = 1; 155 = 1; 1215 = 1

 BASE DEZ: Quando elevamos a base dez a um expoente, sempre encontraremos


como resultado a unidade, seguida de tantos zeros quanto for o valor de seu
expoente.
Exemplo: 102 = 100; 13 = 1.000; 14 = 10.000; 15 = 100.000

IV. De acordo com os expoentes, temos:

 EXPOENTE 1: Todo número elevado a um é igual a ele mesmo.


Exemplo: 21 = 2; 31 = 3; 101 = 10; 151 = 15

 EXPOENTE 0: Todo número, diferente de zero, elevado a zero é igual a um.


Exemplo: 20 = 1; 50 = 1; 200 = 1; 1350 = 1

Entendeu?

9
Então, agora vamos estudar alguns exemplos para compreender melhor o cálculo das
potências.

a) (4)2 = 4 x 4 = 16
b) (5)3 = 5 x 5 x 5 = 125
c) (2)5 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 32
d) (0)6 = 0 x 0 x 0 x 0 x 0 x 0 = 0
e) (1)2 = 1 x 1 = 1
f) (3)0 = 1
g) (10)1= 10
h) (10)4= 10 x 10 x 10 x 10 = 10.000

Agora que você já aprendeu como resolver potências, antes de começarmos


uma nova aula, que tal você aprender três importantes propriedades da potenciação?

2. PROPRIEDADES DAS POTÊNCIAS:

1ª PROPRIEDADE: Multiplicação de potências de mesma base.


Repetimos a base e somamos os expoentes.
Exemplo:
 52 . 54 = 52+4 = 56
 35 . 32 . 34 = 35+2+4 = 311

2ª PROPRIEDADE: Divisão de potências de mesma base.


Repetimos a base e subtraímos os expoentes.
Exemplo:
 58 : 52 = 58 ─ 2 = 56
 1012 : 104 = 1012 ─ 4 = 108

3ª PROPRIEDADE: Potência de uma potência.


Repetimos a base e multiplicamos um expoente pelo outro.
Exemplo:
 (6)4 = 62 . 4 = 68
 (106) 2 = 106 . 2 = 1012

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Nos exemplos a seguir, note que usamos as propriedades da potenciação para
simplificar e resolver as potências:

a) (52. 54) = 52+4 = 56


c) (109: 103) = 109 ─ 3 = 106
d) (32)6 = 32 x 6 = 312

Agora que já estudamos tudo relacionado às potências, tenha atenção para um


detalhe muito importante: quando tivermos uma operação dentro de um parêntese
elevada a alguma potência, deve-se primeiramente efetuar o cálculo dentro dos
parênteses e, em seguida, calcular a potência.

( 2 + 3 )2  2 2 + 3 2

Então, fique atento à dica a seguir:

I − Observe os cálculos separadamente:


 ( 2 + 3 )2 = 52 = 25
 22 + 32 = 4 + 9 = 13
Logo, 25  13.

Então que tal treinar as regras que você acabou de aprender? Vamos lá!

Atividade Comentada 1

01. Sendo 43 = 64, responda:

a) Quem é a base? ___________________


b) Quem é o expoente?__________________
c) Quem é a potência? __________________

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Resolução:
a) 4
b) 3
c) 64

02. Complete a tabela, conforme o modelo:

Base Expoente Potência Leitura


5 3 53 = 125 5 elevado ao cubo é igual a 125.
6 2
2 4
3 5
1 10

Resolução:
62 = 36 6 elevado ao quadrado é igual a 36.
24 = 16 2 elevado à quarta potência é igual a 16.
35 = 243 3 elevado à quinta potência é igual a 243.
110 = 1 1 elevado à décima potência é igual a 1.

03. Correlacione:
( a ) 32 ( h ) 100
( b ) 19 ( d ) 49
( c ) 104 (g)0
( d ) 72 (b)1
( e ) 34 ( f ) 125
( f ) 53 (a)9
http://turmadaprofejanete.blogspot.com.br
( g ) 06 ( c ) 10.000
( h ) 102 ( e ) 81

04. Utilizando as propriedades da potenciação, simplifique as sentenças abaixo:

a) (27. 25) =

12
b) (50. 51) =
c) (79: 73) =
d) (121 : 120) =
e) (37)3 =
f) (105)6 =

Resolução:
a) Repetimos a base e somamos os expoentes 27+5 = 212
b) Repetimos a base e somamos os expoentes 50+1 = 51
c) Repetimos a base e subtraímos os expoentes 79-3 = 76
d) Repetimos a base e subtraímos os expoentes 121-0 = 121
e) Repetimos a base e multiplicamos os expoentes 37x3 = 321
f) Repetimos a base e multiplicamos os expoentes 105x6 = 1030

Aula 2: Raiz Quadrada de Números Naturais

Caro aluno, você viu na aula anterior que existem números naturais que
representam os quadrados de outros números naturais. Nesta aula, estudaremos um
pouco sobre as operações que envolvem esses números. Vamos lá!

1. QUADRADOS PERFEITOS:

São números que são quadrados de outro número. Esses números são
chamados de quadrados perfeitos. Observe os quadrados perfeitos a seguir:
 02 = 0 x 0 = 0;
 12 = 1 x 1 = 1;
 22 = 2 x 2 = 4;
 32 = 3 x 3 = 9;
 42 = 4 x 4 = 16;
 52 = 5 x 5 = 25;
 62 = 6 x 6 = 36;
...

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2. RAIZ QUADRADA:

Todos os números quadrados perfeitos possuem raiz quadrada exata, observe:

36 =6
Se 6 elevado ao quadrado é 36 , dizemos que 6 é a raiz quadrada exata do
número 36. Sendo assim, podemos dizer que o número 36 é um quadrado perfeito, ou
seja, é um número que possui uma raiz quadrada exata.

Note que a radiciação é a operação inversa da potenciação, veja nos exemplos


a seguir:

= 0, pois (0)2 = 0
= 1, pois (1)2 = 1
= 2, pois (2)2 = 4
= 3, pois (3)2 = 9
= 4, pois (4)2 = 16
Fonte: http://mauriciomunhoz6ano.blogspot.com.br

E assim por diante.

OBSERVAÇÃO:

Nem todos os números naturais são quadrados perfeitos, o número 45, por
exemplo, não possui raiz quadrada exata, porque ele não é um número quadrado
perfeito, ou seja, nenhum número elevado ao quadrado tem como resultado 45.

Vamos exercitar um pouco sobre o que você acabou de aprender? Resolva as


atividades a seguir e qualquer dúvida retorne aos exemplos acima!

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Atividade Comentada 2

01. Descubra o número que:

a) elevado ao quadrado dá 9:
b) elevado ao quadrado dá 25:
c) elevado ao quadrado dá 49:
d) elevado ao quadrado dá 1:

Resolução:
a) 3, pois 32 = 9
b) 5, pois 52 = 25
c) 7, pois 72 = 49
d) 1, pois 12 = 1

02. Quanto vale x ?

a) x2 = 9 x = _______
b) x2 = 81 x = _______
c) x2 = 1 x = _______
d) x2 = 16 x = _______
e) x2 = 100 x = _______

Resolução:
a) 3, pois 32 = 9, ou ainda, podemos calcular pela operação inversa: =3
b) 9, pois 92 = 81, ou ainda, podemos calcular pela operação inversa: =9
c) 1, pois 12 = 1, ou ainda, podemos calcular pela operação inversa: =1
d) 4, pois 42 = 16, ou ainda, podemos calcular pela operação inversa: =4
e) 10, pois 102 = 100, ou ainda, podemos calcular pela operação inversa: = 10

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03. Determine a raiz quadrada:

a) = e) =
b) = f) =
c) = g) =
d) = h) =

Resolução:
a) 3 e) 0
b) 4 f)1
c) 5 g) 8
d) 9 h) 10

04. Vamos treinar o teu raciocínio? Então pense e responda:


Um terreno quadrado, conforme mostra a figura abaixo, tem área igual a 196
metros quadrados. Sabendo-se que no quadrado todos os lados têm a mesma medida,
quanto mede cada lado desse terreno?
Resolução:
Para calcular o lado do quadrado, basta calcularmos a
raiz quadrada da área. Ou seja, calcular .
= 14.
Resposta: Cada lado do terreno mede 14 metros.

Aula 3: Números Primos

Você já aprendeu no primeiro bimestre a fazer divisões com números naturais.


Mas você sabia que existem alguns números naturais que só são divisíveis por 1 e por

16
ele mesmo? Então, nesta aula iremos aprender sobre os números naturais que têm
apenas dois divisores diferentes: 1 e ele mesmo.
Esses números são chamados de números primos.

1 – NÚMEROS PRIMOS:

Como já explicamos acima, os números primos são números que possuem


apenas dois divisores. Vamos conhecer alguns exemplos:

 2  O número 2 tem apenas os divisores: 1 e 2, portanto 2 é um número


primo.
 17  O número 17 só pode ser dividido por 1 e 17, ou seja possui apenas dois
divisores, portanto 17 é um número primo.

IMPORTANTE:
O número 1 não é um número primo, porque ele tem
apenas um divisor que é ele mesmo. O número 2 é o
único número primo que é par.

Os números que têm mais de dois divisores são chamados números


compostos.
O número 10 têm os seguintes divisores: 1, 2, 5 e 10. Então, 10 não é um
número primo e sim um número composto.

1.1 - COMO RECONHECER UM NÚMERO PRIMO?

Mas como podemos descobrir se um número é ou não primo?


Para você saber se um número é primo ou não, basta dividir esse número pelos
números primos: 2, 3, 5, 7, 11, 13, 17, ... até que tenhamos:
1°. Uma divisão com resto zero e neste caso o número não é primo,

17
2°. Uma divisão com quociente menor que o divisor e o resto diferente de
zero. Neste caso o número é primo.

Vamos estudar alguns exemplos?

EXEMPLO 01:
Pense no número 161 ! Para descobrir se este número é ou não é primo vamos
dividi-lo pelos números primos: 2, 3, 5, 7,...

 Este número não é par, portanto, não é divisível por 2;


 Somando seus termos 1+6+1, obtemos 8, portanto não é divisível por 3;
 Não termina em 0, nem em 5, portanto não é divisível por 5;
 161  7 = 23, com resto zero, logo 161 é divisível por 7, então, não é um
número primo.

Como o número 161, possui um divisor diferente de 1 e ele mesmo, já podemos


afirmar que este número não é primo. Ou seja, o número 161, possui pelo menos 3
divisores: D(161) = { 1, 7, ..., 161 }

EXEMPLO 02:
Vamos testar agora o número 113? Utilizaremos o mesmo procedimento
anterior, vamos dividir o numero por 2, 3, 5, 7, ...

 Este número não é par, portanto não é divisível por 2;


 Somando seus termos: 1+1+3, obtemos 5, portanto não é divisível por 3;
 O número não termina em 0, nem em 5, portanto não é divisível por 5;
 Na divisão por 7, temos resto 1 e quociente 16. 113  7 = 16, com resto 1. O
quociente (16) é maior que o divisor (7).
 113  11 = 10, com resto 3. O quociente (10) é menor que o divisor (11),
portanto não precisamos continuar com as divisões, e, além disso, o resto da
divisão é diferente de zero (o resto vale 3), portanto 113 é um número primo.

18
Para facilitar o estudo dos números primos, vamos apresentar abaixo a tabela
com os números primos de 1 a 100:

Fonte: http://www.brasilescola.com/matematica/numeros-primos.htm

1.2 - DECOMPOSIÇÃO EM FATORES PRIMOS:


Todo número natural, maior que 1, pode ser decomposto em um produto de
dois ou mais fatores.
Você lembra o que quer dizer produto? E fator? Então, vamos recordar:

12  Fator
X 3  Fator
36  Produto

Observe a decomposição do número 48 em um produto de fatores primos.

48 2
24 2
12 2
6 2
3 3
1

48 = 2 x 2 x 2 x 3 = 24 x 3

19
Denominamos fatoração de 48 a decomposição de 48 em um produto de
fatores primos.
De um modo geral, chamamos de fatoração de um número natural, maior
que 1, a sua decomposição num produto de fatores primos.

1.2 – REGRA PRÁTICA PARA FATORAÇÃO:

Vamos explicar com mais detalhes o cálculo apresentado acima! Este


dispositivo prático para fatorar um número é muito fácil de ser compreendido.
Acompanhe, o passo a passo para montar esse dispositivo:
Vamos usar como exemplo o número 630.

1º PASSO:
Dividimos o número 630 pelo seu menor divisor
primo, o número 2.
Então temos que 630  2 = 315;

2º PASSO:
Como 315 não pode ser dividido por 2, dividimos o
quociente obtido pelo menor divisor primo desse quociente, o número 2. E assim
sucessivamente até obtermos o quociente 1.

315  3 = 105
105  3 = 35
35  5 = 7
77=1

Então 630 = 2 x 3 x 3 x 5 x 7. Escrevendo em forma de potência e unindo os


fatores repetidos, temos: 630 = 2 x 32 x 5 x 7.

Para você fixar bem as explicações acima, vamos ver alguns exemplos de
decomposição em fatores primos utilizando-se o dispositivo prático.

20
a) 32 = 2 x 2 x 2 x 2 x 2 = 25
b) 540 = 2 x 2 x 3 x 3 x 3 x 5 = 22 x 33 x 5

32 2 540 2
16 2 270 2
8 2 135 3
4 2 45 3
2 2 15 3
1 5 5
1

Agora é a tua vez. Vamos aplicar o que você acabou de aprender. Você
consegue!

Atividade Comentada 3

01. Na figura ao lado, há um o diálogo entre os números naturais 5 e 7. A explicação


matemática para a utilização da palavra “primo”
por esses números é:

(A) Eles são apenas números ímpares.


(B) Ambos são múltiplos de 35.
(C) Ambos tem dois divisores: 1 e ele mesmo.
(D) Os dois juntos formam um número primo (57).

02. Com base no que você aprendeu, responda:

a) Quando um número é divisível por 2?


b) Quando um número é divisível por 3?
c) Quando um número é divisível por 5?

21
Resolução:
a) Um número é divisível por dois quando ele é um número par.
b) Quando somando os seus termos, essa soma é divisível por 3.
c) Quando esse número termina em 0 ou 5.

03. Verifique se os números abaixo são números primos:

a) 71
b)123
c) 171
d) 157

Resolução:
a) 71 não é par, portanto não é divisível por 2;
Somando seus termos 7+1, obtemos 8, portanto não é divisível por 3;
Não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
71  7 = 10, com resto 1. A divisão não foi exata. Como o quociente (10) é maior que
o divisor (7), continuamos testando as divisões;
71  11 = 6, com resto 5. A divisão não foi exata, mas como o quociente (6) é menor
que o divisor (11), não precisamos continuar com as divisões, portanto 71 é um
número primo.

b) 123 não é par, portanto não é divisível por 2;


Somando seus termos 1 + 2 + 3, obtemos 6, portanto é divisível por 3;
Não precisamos continuar testando as divisões, pois 123 já é divisível por 1, por 3 e
por ele mesmo, portanto 123 não é um número primo.

c) 171 não é par, portanto não é divisível por 2;


Somando seus termos 1 + 7 + 1, obtemos 9, portanto é divisível por 3;
Não precisamos continuar testando as divisões, pois 171 já é divisível por 1, por 3 e
por ele mesmo, portanto 171 não é um número primo.

d) 157 não é par, portanto não é divisível por 2;


Somando seus termos 1+5+7, obtemos 13, portanto não é divisível por 3;

22
Não termina em 0 nem em 5, portanto não é divisível por 5;
157  7 = 22, com resto 3. A divisão não foi exata. Como o quociente (22) é maior
que o divisor (7), continuamos testando as divisões;
157  11 = 14, com resto 3. A divisão não foi exata, mas como o quociente (6) é
menor que o divisor (11), não precisamos continuar com as divisões, portanto 157 é
um número primo.

04. Usando o dispositivo prático, decomponha os números abaixo em fatores primos:

a) 58 =
b) 145 =
c) 360 =
d) 782 =

Aula 4: Máximo Divisor Comum (M.D.C.)

Agora que você já aprendeu a realizar a decomposição e fatoração em números


primos, vamos utilizar esses conceitos para descobrir se um número natural é divisor
de outro número natural. No entanto, antes de iniciarmos o estudo sobre o máximo
divisor comum entre dois ou mais números naturais, precisamos relembrar o que é
divisor de um número. Então, vamos lá!

23
1. MÁXIMO DIVISOR COMUM:

Todo número natural possui divisores, isto é, se ao dividirmos um número A


pelo número B e obtermos resto zero podemos afirmar que B é divisor de A. Viu como
é simples?

Observe alguns exemplos a seguir:

 12 é divisível por 2, pois 12  2 é igual a 6, com resto 0.


 35 é divisível por 5, pois 35  5 é igual a 7, com resto 0.

Podemos concluir então, que 2 e 5 são divisores de 12 e 35, respectivamente.


Lembrou de como identificamos os divisores de um número? Vamos ver mais alguns
exemplos:
 D(12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12 }
 D(15) = { 1, 3, 5, 15 }
 D(21) = { 1, 3, 7, 21 }

Desse modo, o MDC entre dois ou mais números é o maior divisor comum a
eles. Retornando ao exemplo acima, observe que o MDC ( 12, 15, 21 ) é 3. Observe:

 D(12) = { 1, 2, 3, 4, 6, 12 }
 D(15) = { 1, 3, 5, 15 }
 D(21) = { 1, 3, 7, 21 }

Observe que 12, 15, e 21 têm dois divisores em comum, o 1 e o 3, porém o


maior divisor comum aos três números é o 3.

1.1. PROCESSO PRÁTICO PARA A OBTENÇÃO DO MÁXIMO DIVISOR COMUM:

Vamos aprender agora, um método prático para encontrar o m.d.c. entre 18,
24 e 54. Primeiramente iremos fazer a fatoração desses números. Você lembra como
faz a fatoração? Basta fatorarmos todos os números simultaneamente.
Observe:

24
Você observou que os números destacados em azul estão dividindo os três
números ao mesmo tempo? Então devemos realizar uma multiplicação entre eles para
descobrirmos o máximo divisor comum.
2x3=6
MDC (18, 24, 54) = 6

Não se esqueça de que quando dois ou mais números apresentam como único
divisor comum o número 1, esses números são chamados de Números Primos entre si.
Por exemplo, vamos ver se os números 16 e 45 são números primos entre si?
Para isso, vamos calcular os divisores de cada um dos números:
D(16) = 1, 2, 4, 8, 16
D(45) = 1, 3, 5, 9, 15, 45
Note que o único divisor comum entre os números 16 e 45 é o número 1. Logo,
o m.d.c. (16,45) = 1.
Então, podemos dizer que os números 35 e 21 são números primos entre si.

Que tal realizar algumas atividades para fixar o que você acabou de ver sobre
os divisores e sobre m.d.c.? Então, vamos lá!

Atividade Comentada 4

01. Siga o exemplo e complete o quadro abaixo:

25
÷ 15 18 20 24 32 48 60
2 9 10 12 16 24 30
3 5 6 8 16 20
4 5 6 8 12 15
5 3 4 12
6 3 4 8 10

02. Determine:
a) os divisores de 36:
b) os divisores de 42:
c) os divisores comuns dos números 36 e 42:
d) o maior divisor comum entre 36 e 42:

Resolução::
a) D(36) = 1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36
b) D(42) = 1, 2, 3, 6, 7, 21, 42
c) D(36, 42) = 1, 2, 3, 6
d) m.d.c.(36, 42) = 6

03. Calcule pelo processo prático o:


a) m.d.c.(2,9,12)
b) m.d.c.(15,20,25)
c) m.d.c.(16,24,32)

26
04. Num colégio, todas as turmas do 6º Ano vão participar dos jogos de matemática. Na
competição, irão participar 30 meninos e 18 meninas que serão divididos em equipes de
meninos contra meninas. Quantas equipes, só de meninos e só de meninas, podemos
formar de modo que todas as equipes tenham o mesmo número de componentes e
sejam formadas pelo maior número possível de participantes?

Resolução:
Para resolver o problema proposto, basta achar
o máximo divisor comum entre 30 e 18.
D(30) = 1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30
D(18) = 1, 2, 3, 6, 9, 18
Resposta: 6 Equipes.

http://4anoriobranco.blogspot.com.br

Aula 5: Mínimo Múltiplo Comum (M.M.C.)

Caro aluno, vamos dar continuidade ao nosso estudo abordando mais um tema
básico da Matemática, o mínimo múltiplo comum. Esse assunto está presente em
diversos campos da matemática e podemos relacioná-lo a diversos problemas do dia a
dia.

1. MÚLTIPLO DE UM NÚMERO NATURAL:

Se a divisão de um número natural por outro tiver resultado exato, ou seja, o


resto da divisão sempre igual a zero, então temos podemos dizer que um é múltiplo
do outro. Ficou confuso? Observe, como exemplo, o número 32. Note que 32 é
divisível por 2, pois 32  2 = 16, com resto zero. Então podemos dizer que 32 é
múltiplo de 2. Da mesma forma, temos que 32 também é múltiplo de 1, 4, 8, 16, 32.

27
Agora, se o objetivo for calcular os múltiplos de um determinado número,
multiplicaremos esse número por todos os números naturais.
Por exemplo, os múltiplos de 3 são:

 3 x 0= 0
 3x1=3
 3x2=6
 3x3=9
 3 x 4 = 12
 3 x 5 = 15
...

Não esqueça que um número tem infinitos múltiplos, por isso devemos usar,
sempre no final da sequência, as reticências (...). Lembre-se, também, de que zero será
sempre múltiplo de qualquer número natural.
Bom, agora que você já sabe o que é múltiplo de um número natural, podemos
começar a ver o que é mínimo múltiplo comum, que conhecemos pela sua abreviatura
(m.m.c.).

2 - MÍNIMO MÚLTIPLO COMUM (M.M.C.):

Dois ou mais números naturais sempre terão números que serão múltiplos
comuns a eles. Para exemplificar este conceito, vamos calcular os múltiplos comuns
dos números 3 e 5.
Primeiro, vamos achar os múltiplos de 3 e de 5 em separado. Observe:
M(3) = 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, 33, 36, 39, 42, 45, ...
M(5) = 0, 5, 10, 15, 20, 25, 30, 35, 40, 45, 50, ...
Note que alguns múltiplos são comuns aos dois números. Com exceção do zero,
o menor múltiplo comum entre 3 e 5 é o número 15. Então, chamamos o 15 de
mínimo múltiplo comum (m.m.c.) entre 3 e 5.

28
1.1 - CÁLCULO DO M.M.C.:

Caro aluno, você poderá calcular o m.m.c. de dois ou mais números utilizando a
fatoração, assunto que já estudamos na aula 3, ou pelo método da decomposição
simultânea.
Preste atenção em cada passo dos métodos apresentados a seguir:

I - CÁLCULO COM A UTILIZAÇÃO DA FATORAÇÃO:

No exemplo abaixo, vamos calcular o m.m.c. de 12 e 18 utilizando a fatoração.


Para isso, vamos decompor cada um desses números em fatores primos.
 12 = 2 X 2 X 3
 18 = 2 X 3 X 3
Logo, o m.m.c. (12,18) = 2 X 2 X 3 X 3 = 36

Note que o m.m.c. de dois ou


mais números, é o produto
dos fatores comuns e não
comuns a eles.

II. PROCESSO DA DECOMPOSIÇÃO SIMULTÂNEA:

Neste processo, você irá decompor em fatores primos todos os números ao


mesmo tempo. O produto dos fatores primos obtidos nessa decomposição é o m.m.c.
desses números.
No exemplo abaixo, iremos calcular o m.m.c. de 15, 24 e 60.

29
Logo, o m.m.c.(15, 24, 60) = 2 X 2 X 2 X 3 X 5 = 23 X 3 X 5 = 8 X 3 X 5 = 120

1.2 - PROPRIEDADES DO M.M.C.:

Entre os números 3, 6 e 30, o número 30 é múltiplo dos outros dois. Neste caso,
30 é o m.m.c.(3,6,30). Observe:

m.m.c.(3,6,30) = 2 x 3 x 5 = 30

Dados dois ou mais números, se um deles é múltiplo de todos os outros, então ele
é o m.m.c. dos números dados.

Considere que os números 4 e 15, são primos entre si (números onde o único
divisor comum a eles é o número 1). Temos que o m.m.c. (4, 15) é igual a 60, ou seja, é
igual ao produto de 4 por 15. Observe:

m.m.c.(4,15) = 2 x 2 x 3 x 5 = 60

30
Dados dois números primos entre si, o m.m.c. deles é o produto desses dois
números.

Agora que já você já estudou alguns dos principais conceitos relacionados ao


mínimo múltiplo comum, vamos exercitar o que você aprendeu!

Atividade Comentada 5

01. Realize a decomposição do nº 48 pelo processo de fatoração sucessiva e complete


os quadradinhos com os números que faltam.

02. Determine:

a) os 10 primeiros múltiplos do número 6:


b) os 10 primeiros múltiplos do número 8:
c) os três primeiros múltiplos comuns dos números 6 e 8:
d) o menor múltiplo comum entre 6 e 8, diferente de zero:

Resolução:
a) M(6) = 0, 6, 12, 18, 24, 30, 36, 42, 48, 54
b) M(8) = 0, 8, 16, 24, 32, 40, 48, 56, 64, 72
c) M(6, 8) = 0, 24, 48
d) m.m.c.(6,8) = 24

31
03. Calcule pelo processo da decomposição simultânea:
a) m.m.c.(2,10)
b) m.m.c.(3,18)
c) m.m.c.(5,20)

04. Um casal está subindo uma escada que tem 28 degraus. Ela está subindo essa
escada de 2 em 2 degraus e ele está subindo de 3 em 3 degraus.
Responda:

a) Algum deles vai pisar no 16º degrau? Quem?


b) Algum deles vai pisar no 12º degrau? Quem?
c) Algum deles vai pisar no 11º degrau? Quem?
d) Quais serão os degraus pisados pelos dois juntos?

Fonte: http://carrilhofarias.blogspot.com.br
Resolução:
Antes de respondermos as questões, precisamos achar os multiplos de 2 e de 3.
M(2) = 0, 2, 4, 6, 8, 10, 12, 14, 16, 18, 20, ...
M(3) = 0, 3, 6, 9, 12, 15, 18, 21, 24, 27, 30, ...
Agora podemos responder as questões:
a) Quem vai pisar no 16º degrau será a mulher, pois 16 é multiplo de 2.
b) Ambos vão pisar no 12º degrau, pois 12 é multiplio de 2 e de 3.
c) Nenhum deles pisará no 11º degrau, pois 11 não é multiplo nem de 2, nem de 3.
d) Os dois pisarão juntos no 6º, 12º, 18º, 24º, 30º degraus, etc.

32
Aula 6: Posições Entre Duas Linhas Retas

Agora chegou a hora de estudarmos um pouco de geometria. Durante essa


aula, estudaremos a linhas retas. Mas o que é uma reta? Entre as várias definições,
podemos dizer que a reta é um elemento geométrico de comprimento infinito, com
apenas uma dimensão.
Conheça alguns tipos de pares de retas, ou seja, como duas retas podem se
apresentar :

1. RETAS COINCIDENTES:

São retas que possuem todos os pontos comuns.

r s
rs

2. RETAS PARALELAS:

Duas retas são paralelas quando mantém sempre a mesma distância entre elas
durante toda sua extensão e não possuírem ponto em comum. As retas paralelas
nunca se cruzam.
r
s

r//s ou r ∩ s = Ø

33
3. RETAS CONCORRENTES:

Duas retas são concorrentes se, e somente se, possuírem um ponto em


comum.

4. RETAS PERPENDICULARES:

Duas retas são perpendiculares se possuírem um ponto comum e nesse


encontro for formado um ângulo de 90°.
r r

s ou s

5. RETAS COPLANARES:

Duas retas são coplanares quando estão contidas em um mesmo plano.

s
r

34
Observe a figura abaixo onde podemos encontrar vários tipos de retas. Vamos
analisar alguns pares de retas localizadas nesta figura:

x y
q

r s
t

 as retas x e y são: paralelas


 as retas r e s são: coincidentes
 as retas x e q são: concorrentes
 as retas y e t são: perpendiculares
 as retas s e t são: paralelas

Agora é a sua vez de tentar, vamos lá?

Atividade Comentada 6

01. Observe a figura abaixo e complete:


r s

y z

35
a) as retas r e t são: ......................................................
b) as retas s e v são: .....................................................
c) as retas t e z são: ......................................................
d) as retas y e z são: .....................................................

Resolução:
a) As retas r e t se cruzam, porém este cruzamento não dá origem a ângulos retos,
portanto, as retas são concorrentes.
b) As retas s e v se cruzam dando origem a ângulos retos, portanto, as retas são
perpendiculares.
c) As retas t e z não se cruzam e mantém a mesma distância entre elas em toda a sua
extensão, então, as retas são paralelas.
d) As retas y e z possuem todos os pontos em comum, então as retas são coincidentes.

02. As retas abaixo são perpendiculares? Justifique a sua resposta:

Resposta:
Não. Por que, apesar das duas retas se cruzarem, este cruzamento não dá origem a
ângulos retos.

03. Localize, na figura abaixo, duas retas paralelas e duas retas perpendiculares.

36
Resolução:
Em amarelo temos as retas paralelas e em vermelho as restas perpendiculares.

04. Desenhe duas retas coplanares:

Resolução:
Retas coplanares são retas que estão contidas no mesmo plano. Elas podem ser
concorrentes, paralelas, perpendiculares ou coincidentes. O desenho ficará a critério do
aluno. Seguem abaixo alguns exemplos válidos.

Avaliação

Caro Professor Aplicador, sugerimos duas diferentes formas de avaliar as


turmas que estão utilizando este material: uma avaliação e uma pesquisa.

Nas disciplinas em que os alunos participam da Avaliação do Saerjinho, pode-


se utilizar a seguinte pontuação:

 Saerjinho: 2 pontos
 Avaliação: 5 pontos
 Pesquisa: 3 pontos

Nas disciplinas que não participam da Avaliação do Saerjinho, podem utilizar a


participação dos alunos durante a leitura e execução das atividades do caderno como
uma das três notas. Neste caso, teríamos:

37
 Participação: 2 pontos
 Avaliação: 5 pontos
 Pesquisa: 3 pontos

A seguir, apresentaremos as avaliações propostas neste caderno para este


bimestre. Abaixo você encontrará o grupo de questões que servirão para a avaliação
dos alunos. As mesmas questões estão disponíveis para os alunos no Caderno de
Atividades Pedagógicas de Aprendizagem Autorregulada – 02.

Avaliação Comentada

Segue o gabarito das questões da avaliação proposta no caderno de atividades


do aluno:

01. Na potenciação 23 = 8, o algarismo 3 representa:

(A) a base.
(B) a raiz.
(C) o expoente.
(D) a potência.
(E) o produto.

02. Utilizando as propriedades da potenciação, o resultado da sentença (56  53) é:

(A) 25
(B) 5
(C) 125
(D) 10
(E) 15

38
Resolução:

56  53 = 56-3 = 53 = 5 x 5 x 5 = 125

03. Na potência 5x = 1, x vale:

(A) 1
(B) 5
(C) 0
(D) 2
(E) 10

Resolução:

5x = 1. Como todo número elevado a zero é igual a 1, então x = 0.

04. A raiz quadrada de 100 é:

(A) 100
(B) 2
(C) 1
(D) 10
(E) 20

Resolução:

100 = 10, pois 102 = 100.

05. Dentre os números abaixo, o único número primo é o número:

(A) 2
(B) 8
(C) 12
(D) 14
(E) 15

39
Resolução:
2 é divisível por 1 e por 2.
8 é divisível por 1, 2 e 4.
12 é divisível por 1, 2, 3, 4, 6 e 12.
14 é divisível por 1, 2, 7 e 14
15 é divisível por 1, 3, 5, 15.
Portanto, o único número primo é o 2.

06. O m.d.c. entre 12, 16, 20 é:


(A) 6
(B) 12
(C) 2
(D) 4
(E) 1

07. No processo da decomposição do nº 24 pelo processo de fatoração sucessiva, a


opção que representa a última linha formada nos quadradinhos abaixo é:

(A) 2 x 2 x 2 x 2
(B) 2 x 2 x 2 x 3
(C) 2 x 2 x 3 x 3
(D) 2 x 3 x 3 x 3
(E) 3 x 3 x 3 x 3

40
08. As retas em destaque na figura abaixo são:

(A) Perpendiculares.
(B) Concorrentes.
(C) Coincidentes.
(D) Paralelas.
(E) Conseqüentes.

Pesquisa

Caro Professor Aplicador, agora que o aluno já estudou todos os principais


assuntos relativos ao 2° bimestre, é hora de discutir um pouco sobre a importância
deles em suas vidas.
É um momento onde a busca do conhecimento é aguçada, trazendo o aluno
para um universo diferente, onde as respostas buscadas se tornam desafios, tirando
muitas vezes o aluno de um estado de acomodação e contribuindo para formar novos
pesquisadores.
Na pesquisa, você provavelmente encontrará respostas distintas, por isso,
neste momento não responderemos as questões propostas. O aluno deverá responder
a pesquisa após interagir com os colegas, assistir a vídeos, pesquisar na internet ou em
literaturas diversas porém, iremos descrever o que se espera que o aluno responda em
cada questão proposta.

41
Oriente-o a ler atentamente as questões respondendo cada uma delas de
forma clara e objetiva.

ATENÇÃO: Não esqueça de ressaltar a importância de identificar as Fontes de


Pesquisa, ou seja, o nome dos livros e sites utilizados para a pesquisa.

Seguem as questões propostas para a pesquisa referente aos assuntos do 2º


Bimestre:

I − Você já ouviu falar em números perfeitos e números amigos? Não? Então pesquise
e responda abaixo o que são números perfeitos e números amigos.

Espera-se que o aluno possa fazer uma assimilação entre números perfeitos e números
amigos. Qualquer apresentação nesse sentido estará correta .

II − Você sabia que o símbolo de raiz (√) foi usado pela primeira vez em 1.525 num livro
do matemático alemão Christoph Rudolff? Provavelmente esse símbolo na verdade
representava a letra “r”, que é a primeira letra da palavra radix, que significa raiz em
alemão. Mais de cem anos depois foi introduzido neste símbolo o traço que deixou o

símbolo como usamos até hoje ( ). Em que ano o traço foi introduzido no símbolo
de raiz e quem promoveu essa modificação?

Nesta situação, espera-se que o aluno faça realmente uma pesquisa e aprenda um
pouco sobre a criação do símbolo de raiz quadrada, desde a sua forma inicial até a sua
forma atual. É uma questão que visa o enriquecimento intelectual do aluno. De
qualquer forma, cabe aqui ressaltar que o traço foi introduzido em 1525 pelo Alemão
Christoff Rudolff.

III − A Terra leva um ano para dar uma volta completa em torno do Sol. Essa volta dura
exatamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46,7 segundos. Arredondando, teremos
365 dias e 6 horas. Como em nosso calendário, um ano tem 365 dias, a cada ano
sobram 6 horas. Então, a cada 4 anos (4 anos X 6 horas = 24 horas = 1 dia) temos 1 dia

42
a mais, ou seja, um ano de 366 dias. Esse ano é chamado de bissexto e esse dia a mais
é o dia 29 de fevereiro. Para saber se um ano é bissexto devemos verificar se o seu
número é divisível por 4. Por exemplo: 2012 foi um ano bissexto, pois o número 2012 é
divisível por 4. Faça as contas e anote os próximos dez anos bissextos.

Aqui, espera-se que o aluno trabalhe com os múltiplos; e através do que foi explicado
acima e também de pesquisas, que ele seja capaz de realizar os cálculos necessários.
Segue abaixo a resposta do exercício. Os próximos anos bissextos serão: 2016 – 2020 –
2024 – 2028 – 2032 – 2036 – 2040 – 2044 – 2048 – 2052 .

IV − Na foto abaixo, há exemplos de retas paralelas, perpendiculares e concorrentes.


Tente localizá-las.

Nesta situação, espera-se que o aluno reconheça na figura os diversos tipos de retas. A
única exigência neste exercício é que, pelo menos, um exemplo de cada tipo de reta
seja registrado.

V − No link http://www.youtube.com/watch?v=S6cP_E7dlLg está disponível um vídeo


que mostra a posição das retas no espaço. Assista ao vídeo e desenhe abaixo o
exemplo dado sobre retas reversas.

Qualquer site ou vídeo-aula podem ser consultados, desde que o aluno entenda o que
são retas reversas e consiga desenhá-las no espaço destinado no Caderno de
Atividades do Aluno.

43
Referências

[1] Bosquilha, Alessandra. Mini-manual compacto de matemática: teoria e Prática. 2


ed. São Paulo: Rideel, 2003.
[2] Dante, Luiz Roberto. Tudo é Matemática. Volume 1, 3 ed. São Paulo: Ática, 2003.
[3] Ferreira, Marcus Vinicius Reis. Geometria Analítica e Espacial. 1 ed. Rio de Janeiro,
2004.
[4] Giovanni, José Ruy, 1937 – A conquista da matemática. Volume 1, Edição renovada.
São Paulo: FTD, 2007.
[5] Bianchini, Edwaldo – Matemática. 7 ed. São Paulo: Moderna, 2011.
[6] Site www.youtube.com.br

44
Equipe de Elaboração

COORDENADORES DO PROJETO

Diretoria de Articulação Curricular


Adriana Tavares Mauricio Lessa

Coordenação de Áreas do Conhecimento


Bianca Neuberger Leda
Raquel Costa da Silva Nascimento
Fabiano Farias de Souza
Peterson Soares da Silva
Ivete Silva de Oliveira
Marília Silva

COORDENADORA DA EQUIPE
Raquel Costa da Silva Nascimento
Assistente Técnico de Matemática

PROFESSORES ELABORADORES
Ângelo Veiga Torres
Daniel Portinha Alves
Fabiana Marques Muniz
Herivelto Nunes Paiva
Izabela de Fátima Bellini Neves
Jayme Barbosa Ribeiro
Jonas da Conceição Ricardo
Reginaldo Vandré Menezes da Mota
Tarliz Liao
Vinícius do Nascimento Silva Mano
Weverton Magno Ferreira de Castro

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