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ÁLGEBRA LINEAR I

Prof. Me. Fernando Gomes

8 de julho de 2021
Exemplo 2.
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n.
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:

a+b
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:

a + b = [aij ] + [bij ]
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:

a + b = [aij ] + [bij ] = [aij + bij ];


Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:

a + b = [aij ] + [bij ] = [aij + bij ];

e
α · a = α · [aij ]
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:

a + b = [aij ] + [bij ] = [aij + bij ];

e
α · a = α · [aij ] = [αaij ].
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:

a + b = [aij ] + [bij ] = [aij + bij ];

e
α · a = α · [aij ] = [αaij ].
Vamos mostrar que M(m × n) juntamente com as duas operações
acima torna-se um espaço vetorial.
Exemplo 2. Considere o conjunto M(m × n) das matrizes reais
m × n. Vamos definir em M(m × n) as seguintes operações:

a + b = [aij ] + [bij ] = [aij + bij ];

e
α · a = α · [aij ] = [αaij ].
Vamos mostrar que M(m × n) juntamente com as duas operações
acima torna-se um espaço vetorial. Para tanto, precisamos verificar
as propriedades da definição de espaço vetorial.
comutatividade: a + b = b + a.
comutatividade: a + b = b + a.

a+b
comutatividade: a + b = b + a.

a + b = [aij ] + [bij ]
comutatividade: a + b = b + a.

a + b = [aij ] + [bij ]
= [aij + bij ]
comutatividade: a + b = b + a.

a + b = [aij ] + [bij ]
= [aij + bij ]
= [bij + aij ]
comutatividade: a + b = b + a.

a + b = [aij ] + [bij ]
= [aij + bij ]
= [bij + aij ]
= [bij ] + [aij ]
comutatividade: a + b = b + a.

a + b = [aij ] + [bij ]
= [aij + bij ]
= [bij + aij ]
= [bij ] + [aij ]
= b + a.
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c = ([aij ] + [bij ]) + [cij ]


associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c = ([aij ] + [bij ]) + [cij ]


= [aij + bij ] + [cij ]
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c = ([aij ] + [bij ]) + [cij ]


= [aij + bij ] + [cij ]
= [(aij + bij ) + cij ]
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c = ([aij ] + [bij ]) + [cij ]


= [aij + bij ] + [cij ]
= [(aij + bij ) + cij ]
= [aij + (bij + cij )]
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c = ([aij ] + [bij ]) + [cij ]


= [aij + bij ] + [cij ]
= [(aij + bij ) + cij ]
= [aij + (bij + cij )]
= [aij ] + [bij + cij ]
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c = ([aij ] + [bij ]) + [cij ]


= [aij + bij ] + [cij ]
= [(aij + bij ) + cij ]
= [aij + (bij + cij )]
= [aij ] + [bij + cij ]
= [aij ] + ([bij ] + [cij ])
associatividade: (a + b) + c = a + (b + c).

(a + b) + c = ([aij ] + [bij ]) + [cij ]


= [aij + bij ] + [cij ]
= [(aij + bij ) + cij ]
= [aij + (bij + cij )]
= [aij ] + [bij + cij ]
= [aij ] + ([bij ] + [cij ])
= a + (b + c).
associatividade: (αβ)a = α(βa).
associatividade: (αβ)a = α(βa).

(αβ)a
associatividade: (αβ)a = α(βa).

(αβ)a = (αβ)[aij ]
associatividade: (αβ)a = α(βa).

(αβ)a = (αβ)[aij ]
= [(αβ)aij ]
associatividade: (αβ)a = α(βa).

(αβ)a = (αβ)[aij ]
= [(αβ)aij ]
= [α(βaij )]
associatividade: (αβ)a = α(βa).

(αβ)a = (αβ)[aij ]
= [(αβ)aij ]
= [α(βaij )]
= α[βaij ]
associatividade: (αβ)a = α(βa).

(αβ)a = (αβ)[aij ]
= [(αβ)aij ]
= [α(βaij )]
= α[βaij ]
= α(βa)
vetor nulo:
vetor nulo: Faça 0 = [0ij ].
vetor nulo: Faça 0 = [0ij ].

a+0
vetor nulo: Faça 0 = [0ij ].

a + 0 = [aij ] + [0ij ]
vetor nulo: Faça 0 = [0ij ].

a + 0 = [aij ] + [0ij ]
= [aij + 0ij ]
vetor nulo: Faça 0 = [0ij ].

a + 0 = [aij ] + [0ij ]
= [aij + 0ij ]
= [aij ]
vetor nulo: Faça 0 = [0ij ].

a + 0 = [aij ] + [0ij ]
= [aij + 0ij ]
= [aij ]
= a.
inverso aditivo:
inverso aditivo: Dado a = [aij ], tome -a = [−aij ].
inverso aditivo: Dado a = [aij ], tome -a = [−aij ].

a + (-a)
inverso aditivo: Dado a = [aij ], tome -a = [−aij ].

a + (-a) = [aij ] + [−aij ]


inverso aditivo: Dado a = [aij ], tome -a = [−aij ].

a + (-a) = [aij ] + [−aij ]


= [aij − aij ]
inverso aditivo: Dado a = [aij ], tome -a = [−aij ].

a + (-a) = [aij ] + [−aij ]


= [aij − aij ]
= [0ij ]
inverso aditivo: Dado a = [aij ], tome -a = [−aij ].

a + (-a) = [aij ] + [−aij ]


= [aij − aij ]
= [0ij ]
= 0.
distributividade:
distributividade: (α + β)a = αa + βa.
distributividade: (α + β)a = αa + βa.

(α + β)a
distributividade: (α + β)a = αa + βa.

(α + β)a = (α + β)[aij ]
distributividade: (α + β)a = αa + βa.

(α + β)a = (α + β)[aij ]
= [(α + β)aij ]
distributividade: (α + β)a = αa + βa.

(α + β)a = (α + β)[aij ]
= [(α + β)aij ]
= [αaij + βaij ]
distributividade: (α + β)a = αa + βa.

(α + β)a = (α + β)[aij ]
= [(α + β)aij ]
= [αaij + βaij ]
= [αaij ] + [βaij ]
distributividade: (α + β)a = αa + βa.

(α + β)a = (α + β)[aij ]
= [(α + β)aij ]
= [αaij + βaij ]
= [αaij ] + [βaij ]
= αa + βa
distributividade:
distributividade: α(a + b) = αa + αb.
distributividade: α(a + b) = αa + αb.

α(a + b)
distributividade: α(a + b) = αa + αb.

α(a + b) = α([aij ] + [bij ])


distributividade: α(a + b) = αa + αb.

α(a + b) = α([aij ] + [bij ])


= α[aij + bij ]
distributividade: α(a + b) = αa + αb.

α(a + b) = α([aij ] + [bij ])


= α[aij + bij ]
= [α(aij + bij )]
distributividade: α(a + b) = αa + αb.

α(a + b) = α([aij ] + [bij ])


= α[aij + bij ]
= [α(aij + bij )]
= [αaij + αbij ]
distributividade: α(a + b) = αa + αb.

α(a + b) = α([aij ] + [bij ])


= α[aij + bij ]
= [α(aij + bij )]
= [αaij + αbij ]
= [αaij ] + [αbij ]
distributividade: α(a + b) = αa + αb.

α(a + b) = α([aij ] + [bij ])


= α[aij + bij ]
= [α(aij + bij )]
= [αaij + αbij ]
= [αaij ] + [αbij ]
= αa + αb.
multiplicação por 1:
multiplicação por 1: 1 · a = a.
multiplicação por 1: 1 · a = a.

1·a
multiplicação por 1: 1 · a = a.

1 · a = 1 · [aij ]
multiplicação por 1: 1 · a = a.

1 · a = 1 · [aij ]
= [1 · aij ]
multiplicação por 1: 1 · a = a.

1 · a = 1 · [aij ]
= [1 · aij ]
= [aij ]
multiplicação por 1: 1 · a = a.

1 · a = 1 · [aij ]
= [1 · aij ]
= [aij ]
= a.
Exemplo 3.
Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Vamos definir em F(X , R) as seguintes operações:
Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Vamos definir em F(X , R) as seguintes operações:

(f + g )(x)
Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Vamos definir em F(X , R) as seguintes operações:

(f + g )(x) = f (x) + g (x);


Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Vamos definir em F(X , R) as seguintes operações:

(f + g )(x) = f (x) + g (x);

e
(αf )(x)
Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Vamos definir em F(X , R) as seguintes operações:

(f + g )(x) = f (x) + g (x);

e
(αf )(x) = α · f (x).
Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Vamos definir em F(X , R) as seguintes operações:

(f + g )(x) = f (x) + g (x);

e
(αf )(x) = α · f (x).
Vamos mostrar que F(X , R) juntamente com as duas operações
acima torna-se um espaço vetorial.
Exemplo 3. Seja X um conjunto não-vazio qualquer. O sı́mbolo
F(X , R) representa o conjunto de todas as funções de f : X → R.
Vamos definir em F(X , R) as seguintes operações:

(f + g )(x) = f (x) + g (x);

e
(αf )(x) = α · f (x).
Vamos mostrar que F(X , R) juntamente com as duas operações
acima torna-se um espaço vetorial. Para tanto, precisamos verificar
as propriedades da definição de espaço vetorial.
comutatividade: f + g = g + f .
comutatividade: f + g = g + f .

(f + g )(x)
comutatividade: f + g = g + f .

(f + g )(x) = f (x) + g (x)


comutatividade: f + g = g + f .

(f + g )(x) = f (x) + g (x)


= g (x) + f (x)
comutatividade: f + g = g + f .

(f + g )(x) = f (x) + g (x)


= g (x) + f (x)
= (g + f )(x).
associatividade: (f + g ) + h = f + (g + h).
associatividade: (f + g ) + h = f + (g + h).

((f + g ) + h)(x)
associatividade: (f + g ) + h = f + (g + h).

((f + g ) + h)(x) = (f + g )(x) + h(x)


associatividade: (f + g ) + h = f + (g + h).

((f + g ) + h)(x) = (f + g )(x) + h(x)


= (f (x) + g (x)) + h(x)
associatividade: (f + g ) + h = f + (g + h).

((f + g ) + h)(x) = (f + g )(x) + h(x)


= (f (x) + g (x)) + h(x)
= f (x) + (g (x) + h(x))
associatividade: (f + g ) + h = f + (g + h).

((f + g ) + h)(x) = (f + g )(x) + h(x)


= (f (x) + g (x)) + h(x)
= f (x) + (g (x) + h(x))
= f (x) + ((g + h)(x))
associatividade: (f + g ) + h = f + (g + h).

((f + g ) + h)(x) = (f + g )(x) + h(x)


= (f (x) + g (x)) + h(x)
= f (x) + (g (x) + h(x))
= f (x) + ((g + h)(x))
= (f + (g + h))(x).
associatividade: (αβ)f = α(βf ).
associatividade: (αβ)f = α(βf ).

((αβ)f )(x)
associatividade: (αβ)f = α(βf ).

((αβ)f )(x) = (αβ) · f (x)


associatividade: (αβ)f = α(βf ).

((αβ)f )(x) = (αβ) · f (x)


= α(β · f (x))
associatividade: (αβ)f = α(βf ).

((αβ)f )(x) = (αβ) · f (x)


= α(β · f (x))
= α(βf )(x)
vetor nulo:
vetor nulo: Considere a função identicamente nula

O(x) = 0, ∀x ∈ X .
vetor nulo: Considere a função identicamente nula

O(x) = 0, ∀x ∈ X .

(f + O)(x)
vetor nulo: Considere a função identicamente nula

O(x) = 0, ∀x ∈ X .

(f + O)(x) = f (x) + O(x)


vetor nulo: Considere a função identicamente nula

O(x) = 0, ∀x ∈ X .

(f + O)(x) = f (x) + O(x)


= f (x) + 0
vetor nulo: Considere a função identicamente nula

O(x) = 0, ∀x ∈ X .

(f + O)(x) = f (x) + O(x)


= f (x) + 0
= f (x).
inverso aditivo:
inverso aditivo: Dada f , tome −f dada por

(−f )(x) = −f (x).


inverso aditivo: Dada f , tome −f dada por

(−f )(x) = −f (x).

(f + (−f ))(x)
inverso aditivo: Dada f , tome −f dada por

(−f )(x) = −f (x).

(f + (−f ))(x) = f (x) + (−f )(x)


inverso aditivo: Dada f , tome −f dada por

(−f )(x) = −f (x).

(f + (−f ))(x) = f (x) + (−f )(x)


= f (x) − f (x)
inverso aditivo: Dada f , tome −f dada por

(−f )(x) = −f (x).

(f + (−f ))(x) = f (x) + (−f )(x)


= f (x) − f (x)
= 0
distributividade:
distributividade: (α + β)f = αf + βf .
distributividade: (α + β)f = αf + βf .

((α + β)f )(x)


distributividade: (α + β)f = αf + βf .

((α + β)f )(x) = (α + β) · f (x)


distributividade: (α + β)f = αf + βf .

((α + β)f )(x) = (α + β) · f (x)


= α · f (x) + β · f (x)
distributividade: (α + β)f = αf + βf .

((α + β)f )(x) = (α + β) · f (x)


= α · f (x) + β · f (x)
= (αf )(x) + (βf )(x)
distributividade: (α + β)f = αf + βf .

((α + β)f )(x) = (α + β) · f (x)


= α · f (x) + β · f (x)
= (αf )(x) + (βf )(x)
= (αf + βf ))(x).
distributividade:
distributividade: α(f + g ) = αf + αg .
distributividade: α(f + g ) = αf + αg .

(α(f + g ))(x)
distributividade: α(f + g ) = αf + αg .

(α(f + g ))(x) = α · (f + g )(x)


distributividade: α(f + g ) = αf + αg .

(α(f + g ))(x) = α · (f + g )(x)


= α · (f (x) + g (x))
distributividade: α(f + g ) = αf + αg .

(α(f + g ))(x) = α · (f + g )(x)


= α · (f (x) + g (x))
= α · f (x) + α · g (x)
distributividade: α(f + g ) = αf + αg .

(α(f + g ))(x) = α · (f + g )(x)


= α · (f (x) + g (x))
= α · f (x) + α · g (x)
= (αf )(x) + (αg )(x)
distributividade: α(f + g ) = αf + αg .

(α(f + g ))(x) = α · (f + g )(x)


= α · (f (x) + g (x))
= α · f (x) + α · g (x)
= (αf )(x) + (αg )(x)
= (αf + αg )(x).
multiplicação por 1:
multiplicação por 1: 1 · f = f .
multiplicação por 1: 1 · f = f .

(1 · f )(x)
multiplicação por 1: 1 · f = f .

(1 · f )(x) = 1 · f (x)
multiplicação por 1: 1 · f = f .

(1 · f )(x) = 1 · f (x)
= f (x).
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração.
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,


Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u = 0+u
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u = 0+u
= (−w + w ) + u
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u = 0+u
= (−w + w ) + u
= −w + (w + u)
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u = 0+u
= (−w + w ) + u
= −w + (w + u)
= −w + (w + v )
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u = 0+u
= (−w + w ) + u
= −w + (w + u)
= −w + (w + v )
= (−w + w ) + v
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u = 0+u
= (−w + w ) + u
= −w + (w + u)
= −w + (w + v )
= (−w + w ) + v
= 0+v
Proposição.
Sejam u, v e w elementos de um espaço vetorial.

Se w + u = w + v , então u = v .

Demonstração. Observe que,

u = 0+u
= (−w + w ) + u
= −w + (w + u)
= −w + (w + v )
= (−w + w ) + v
= 0+v
= v.
Em particular, temos os seguintes resultados
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w +u =w
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w + u = w ⇐⇒ w + u = w + 0
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w + u = w ⇐⇒ w + u = w + 0 ⇐⇒ u = 0.
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w + u = w ⇐⇒ w + u = w + 0 ⇐⇒ u = 0.

Se w + u = 0, então u = −w .
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w + u = w ⇐⇒ w + u = w + 0 ⇐⇒ u = 0.

Se w + u = 0, então u = −w .
Com efeito, observe que,
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w + u = w ⇐⇒ w + u = w + 0 ⇐⇒ u = 0.

Se w + u = 0, então u = −w .
Com efeito, observe que,

w +u =0
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w + u = w ⇐⇒ w + u = w + 0 ⇐⇒ u = 0.

Se w + u = 0, então u = −w .
Com efeito, observe que,

w + u = 0 ⇐⇒ w + u = w + (−w )
Em particular, temos os seguintes resultados
Se w + u = w , então u = 0.
Com efeito, observe que,

w + u = w ⇐⇒ w + u = w + 0 ⇐⇒ u = 0.

Se w + u = 0, então u = −w .
Com efeito, observe que,

w + u = 0 ⇐⇒ w + u = w + (−w ) ⇐⇒ u = −w .
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v +0·v
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v +0·v =1·v +0·v


Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0.
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v =1·v
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v = 1 · v = (α−1 · α) · v
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v = 1 · v = (α−1 · α) · v = α−1 · (α · v )
Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v = 1 · v = (α−1 · α) · v = α−1 · (α · v ) = α−1 · 0


Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v = 1 · v = (α−1 · α) · v = α−1 · (α · v ) = α−1 · 0 = 0,


Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v = 1 · v = (α−1 · α) · v = α−1 · (α · v ) = α−1 · 0 = 0,

mas isto é uma contradição,


Seja v um elemento de um espaço vetorial E . Então, 0 · v = 0.
De fato, observe que,

v + 0 · v = 1 · v + 0 · v = (1 + 0) · v = 1 · v = v .

Se α 6= 0 e v 6= 0, então α · v 6= 0.
Suponha que α · v = 0. Então,

v = 1 · v = (α−1 · α) · v = α−1 · (α · v ) = α−1 · 0 = 0,

mas isto é uma contradição, pois, por hipótese, v 6= 0.


(−1) · v = −v .
(−1) · v = −v .
Observe que,
(−1) · v = −v .
Observe que,

v + (−1) · v
(−1) · v = −v .
Observe que,

v + (−1) · v = 1 · v + (−1) · v
(−1) · v = −v .
Observe que,

v + (−1) · v = 1 · v + (−1) · v = (1 + (−1)) · v


(−1) · v = −v .
Observe que,

v + (−1) · v = 1 · v + (−1) · v = (1 + (−1)) · v = 0 · v


(−1) · v = −v .
Observe que,

v + (−1) · v = 1 · v + (−1) · v = (1 + (−1)) · v = 0 · v = 0.


Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu.


Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb.
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos:
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab.
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0.
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
então, supondo a 6= 0,
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
então, supondo a 6= 0, obtemos d = (c/a)b.
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
então, supondo a 6= 0, obtemos d = (c/a)b. Além disso, é claro
que c = (c/a)a.
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
então, supondo a 6= 0, obtemos d = (c/a)b. Além disso, é claro
que c = (c/a)a. Logo, pondo α = c/a,
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
então, supondo a 6= 0, obtemos d = (c/a)b. Além disso, é claro
que c = (c/a)a. Logo, pondo α = c/a, vem d = αb e c = αa,
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
então, supondo a 6= 0, obtemos d = (c/a)b. Além disso, é claro
que c = (c/a)a. Logo, pondo α = c/a, vem d = αb e c = αa,
isto é v = αu.
Proposição.
Sejam u = (a, b) e v = (c, d) vetores de R2 com u 6= 0. Então,

v = αu ⇐⇒ ad − bc = 0.

Inicialmente, vamos admitir que v = αu. Assim, (c, d) = (αa, αb)


de onde segue que, c = αa; e d = αb. Multiplicando a primeira
destas igualdades por b e a segunda por a obtemos: bc = αab e
ad = αab. Portanto, ad − bc = 0. Reciprocamente, se ad = bc
então, supondo a 6= 0, obtemos d = (c/a)b. Além disso, é claro
que c = (c/a)a. Logo, pondo α = c/a, vem d = αb e c = αa,
isto é v = αu. Se for b 6= 0, tomaremos α = d/b para ter v = αu.

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