POLICIA MILITAR DA BAHIA

ACADEMIA DE POLÍCIA MILITAR

CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS AUXILIARES

RESENHA CRÍTICA

DISCIPLINA
RESPONSABILIDADE CHEFIA E LIDERANÇA

DOCENTE:
TEN PM ZILVANEIDE MARTINS DE OLIVEIRA TOSTA BARROS

DISCENTES:
AL OF PM ASENATE SERRA MOREIRA AMORIM, nº 96, CFOA PM “C”;
AL OF PM ELISANGELA SODRÉ DA SILVA DE CASTRO, nº 100, CFOA PM “C”;
AL OF PM MÔNICA NASCIMENTO SACRAMENTO FREITAS, nº 108, CFOA PM “C”;
AL OF PM LUCIANA RANGEL LIMA, nº 112, CFOA PM “C”;
AL OF PM DEBORA LUÍSA ARAUJO BOA MORTE, nº 116, CFOA PM “C”.

OUT / 2021

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 RESENHA CRÍTICA

ABRASHOFF, D Michael. Este barco também é seu: praticas inovadoras de gestão que
levaram o USS BENFOLD a ser o melhor navio de guerra da Marinha Americana. São Paulo:
CULTRIX, 2006.

Na presente obra, o autor, Michael Abrshoff, ao ser nomeado Capitão de Mar e Guerra
da Marinha Americana, relata suas ações vinculadas à responsabilidade, chefia e liderança, no
moderno navio USS BENFOLD e sua tripulação, composta por 300(trezentos) membros, no
período de 02 (dois) anos.

Preliminarmente, o autor demonstra boa vontade e interesse precípuo em desenvolver

um excelente comando, e, para tal, decide implementar práticas inovadoras de gestão militar,
a começar por melhorar o “espirito de corpo em equipe”, no tocante a influenciar
positivamente as pessoas, vislumbrando, no futuro, tornar o precitado navio, um dos melhores
da frota americana.

A narrativa é estratificada por 12 (doze) capítulos na obra em tela, que demonstram, o

roteiro de gestão implementado pelo comandante. Senão, vejamos:

● Assuma o Comando – através de suas primeiras observações, o autor constatou a

felicidade, bem como, a animosidade existente, durante despedida do comandante
anterior. Assim, o sobredito oficial empossado, resolveu ouvir as sugestões em prol
das mudanças necessárias, otimizando, por conseguinte, melhorias para todos os
envolvidos.
● Lidere pelo exemplo – o autor deixa nítida a sua visão de gestão inovadora,
defendendo que a liderança deve ser conquistada pelo exemplo do gestor,
influenciando os liderados.
● Ouça com o máximo de atenção – neste capítulo, relembra a época de convivência
com um grande e amado líder americano, o Sr William Perry – Secretário de Defesa

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 dos EUA. E, desta forma, narra a necessidade de ouvir atentamente as pessoas e
formular 03 (três) dicas:
a) Ver o navio pelos olhos da tripulação;
b) Encontrar as pessoas certas para as funções certas;
c) Praticar o discurso.

● Comunique o objetivo e sentido – a desmotivação e a baixa produtividade da

tripulação na prática de suas atividades, podem estar atreladas a falta de visão de como
eram importantes aquelas tarefas. Desta maneira, o autor arrolou no trabalho em
questão, 04 (quatro) estratégias:

a) Manter as pessoas bem informadas;

b) Desbloquear canais obstruídos;
c) Criar uma grande marca e defendê-la;
d) Conceder liberdade de opinião.

● Crie um clima de confiança – o autor explicita como é importante instituir, perante os

chefes de setores, responsabilidades que beneficiem todo o navio, e não apenas um
departamento. Assim, ressaltou mais 05 (cinco) pontos de liderança:

a) Superar as falhas;
b) Tratar bem o mensageiro das más notícias;
c) Proteger a equipe de chefes lunáticos;
d) Entender as responsabilidades de ser o melhor, inclusive, receber tarefas mais
difíceis;
e) Ser confiável.

● Busque resultados não elogios - mais uma vez, o autor salienta a importância de que
seus liderados, sintam-se à vontade para expressar suas opiniões em um ambiente de
confiança e respeito.
● Assuma riscos calculados – neste momento, o comandante expôs sua decisão de ir
além dos procedimentos padrões, e elevar por assim dizer a conquista de prioridades,
mesmo que elas estejam à frente do seu tempo. Sugere oferecer benefícios a todos.

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 ● Prepare o seu pessoal – com o intuito de melhorar a produtividade, o autor ressalta a
importância da tripulação sentir-se bem em seu trabalho: reconhecimento, elogio e o
tratar bem os nossos.
● Estimule a união – deixar as diferenças em prol de todos, é um passo complicado e
difícil de alcançar, embora estejam todos no mesmo barco. Neste entendimento, o
autor acredita que o melhor, e o que realmente dá resultado, é focar nas semelhanças e
na união do que nas diferenças pessoais.
● Melhore a qualidade de vida do seu pessoal – a este respeito, o comandante Abrashoff,
enaltece os pontos de diversão, boa alimentação e relaxamento para otimizar a
qualidade de vida dos tripulantes.

Enfim, o autor orgulhosamente fecha a narrativa, noticiando que a solenidade de

passagem de comando do sobredito navio de guerra USS BENFOLD, fora realizada de forma
incomum, em uma festa no mar. Reconheceu definitivamente o progresso da tripulação,
agora, unida, coesa e eficiente. E por fim, concluiu, que o novo comandante é um verdadeiro
líder!

Diante do exposto, após uma leitura reflexiva desta obra, é notório e cristalino, a
versão detalhista do que o autor acredita que pode ser um líder justo em uma organização
militar, e, como este, pode influenciar positivamente os seus liderados, a fim de otimizar,
sobretudo, a relação interpessoal com uma escuta empática, baseada na confiança, vinculando
o comprometimento individual com os objetivos do serviço, onde todos colaboram
satisfatoriamente em prol do sucesso.