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3º ANO TEOLOGICO
Lubango
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INTRODUÇÃO
Temos por casamento, o acto solene celebrado entre um homem e uma mulher
dentro de uma perfeita liberdade através do qual prometem entre si o amor e a
fidelidade na alegria e na tristeza, saúde e na doença, enquanto viverem, aprovados
por lei.
A natureza do casamento
Segundo Paliester (2005, p.164), O texto de Genesis não diz que o que tem
que haver amor no sentido sexual, antes de haver casamento. Em algumas
sociedades o noivo e a noiva não se conhecem antes do dia casamento que é uma
cerimonia de responsabilidade exclusiva dos pais deles. Mas, o eros (amor sexual),
sem duvida, é um elemento que deve ser valorizado na relação dos casados.
Quando Paulo falou sobre o sexo no casamento, ele claramente escreveu: “Por
causa da imoralidade cada homem tenha sua mulher e cada mulher seu marido. O
marido cumpra sua responsabilidade conjugal para com sua mulher, e do mesmo jeito
a mulher não tem autoridade sobre o próprio corpo. Do mesmo jeito a mulher não tem
autoridade sobre o próprio corpo, mas sim a mulher”. (1 Co 7:2-4).
Segundo o dicionário Bíblico Wyclife (386), de acordo com a visão de Deus, ele
somente com a morte ou então por causa de uma grave infidelidade ou separação de
um cônjuge descrente (Mt 5:32; 19:9; Rm 7:2,3; I Co 7:15). Pois esse pacto deve ser
celebrado apenas entre pessoas que compartilham a mesma fé, em Deus e sua
palavra, pois “que parte tem o fiel com infiel?” (I Co 6:14-16).
A partir dessas passagens fica evidente que o casamento não é só uma aliança;
é também uma aliança da qual o próprio é testemunha. Deus instituiu o casamento, e
é ele quem testemunha os votos feitos. Tais votos são feitos na presença de Deus.
Jesus disse que Deus literalmente é aquele que une duas pessoas no casamento,
acrescentando: “Portanto, o que Deus uniu o homem não separe” (Mt 19:6). O
casamento é uma união sagrada independentemente do reconhecimento do próprio
casal.
Segundo Geisler (2010, p.358), em resposta, diz que a Bíblia não aprova todas
as ações praticadas por homens registrados nela, pelo menos não de forma explicita.
Por exemplo, ela mostra a mentira de satanás (Gn 3.4), mas não aprova. De modo
Semelhante, o adultério de Davi (2 Sm 11), mas não aprova.
1. O divórcio não é projecto de Deus. É óbvio que Deus não projetou o divórcio.
O próprio Deus disse a Malaquias: “Eu odeio o divórcio” (Ml 2.16). Jesus disse que
Deus permitiu, mas nunca planejou o divórcio (Mt 19:8). Deus criou um homem e uma
mulher e desejava que eles guardassem seus votos mútuos até morte. Com ênfase,
Jesus declarou: “Portanto, o que Deus uniu o homem não separe” (Mt 19:6).
Pfeiffer C,F, Vos H,F, Rea J, 2000. Dicionário Bíblico Wycliffe. São Paulo: CPAD