EBOOK

DE
ORATÓRIA
O GUIA OFICIAL PARA DESENVOLVER A
COMUNICAÇÃO VENCEDORA
Sumário
1. O que é Oratória..........................................4

2. Medo e Nervosismo.....................................5

3. Técnicas de Oratória..................................10

4. Aquecimento Vocal......................................16

5. Linguagem Corporal...................................18

6. Quebrando Vícios........................................22

7. Oratória Persuasiva....................................23

8. Convite especial............................................25

Elaborado por:

www.protagonizecursos.com.br
Seja bem vindo(a)!
Olá! Estamos felizes em poder ajudar você a desenvolver uma
comunicação vencedora!

Obrigado por baixar nosso Ebook =)

Esperamos que você goste muito deste conteúdo! Foi construído

com muito carinho pela nossa equipe!

Como utilizar este guia

Você irá perceber que o Ebook foi construído como um guia de
conteúdo técnico seguido de exemplos para a prática!

Nas próximas páginas você irá descobrir uma série de técnicas e

habilidades utilizadas por palestrantes famosos. Todo o material
foi formulado a partir de livros, artigos e especialistas do meio.

Mais importante do que ler sobre oratória, é colocá-la em

prática!

Para melhor aproveitar o Ebook, recomendamos que você

pratique, após a leitura, junto aos seus familiares, amigos e
colegas de faculdade ou trabalho.

Procure ler novamente cada capítulo durante as próximos

semanas, como um lembrete constante para exercitar.

Esperamos que você tenha uma

ótima experiência. Boa leitura!
@EquipeProtagonize
 1. O que é Oratória?
A primeira mão, o termo pode parecer estranho. Na verdade o
conceito de oratória é muito mais simples do que parece:

"A arte de falar em público de forma

estruturada com a intenção de informar,
influenciar, ou entreter os ouvintes."
Costumo dizer que a Oratória é, na verdade, um conjunto de
ferramentas e habilidades que podemos aplicar durante
qualquer conversa.

Seja num bate-papo com um amigo, seja numa roda de bar, seja
numa apresentação comercial ou numa palestra para centenas
de ouvintes.

O objetivo principal da oratória é garantir que a mensagem

enviada pelo emissor seja devidamente recebida e compreendida
pelos ouvintes.

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 2. Medo e nervosismo
Por quê temos esses sentimentos?
Segundo o jornal britânico Sunday Times, o medo de falar em público
é o maior medo da sociedade, inclusive maior que o medo da morte.

Você pode não acreditar, mas grande parte dos maiores palestrantes
de sucesso têm medo de falar em público!

O segredo deles? Simples! Dominam as técnicas de oratória. Grande

parte dos ouvintes não conhece as habilidades trazidas pela oratória,
portanto não percebem quando são colocadas em prática.

O medo sempre esteve presente em nossas vidas. Quando homens das

cavernas presenciavam trovoadas, por exemplo, o medo do
desconhecido liberava adrenalina em seu corpo.

A adrenalina aumentava a pressão sanguínea e fortalecia os músculos,

nos preparando para uma luta ou possível fuga.

Nosso corpo ainda reage de maneira semelhante quando passamos

por uma situação de risco - como falar em público.

Nesse caso, o medo da rejeição faz com que ocorra uma descarga de
adrenalina e, como não fugimos e não lutamos, ela permanece em
nosso organismo por mais tempo.

Essa concentração de adrenalina causa desconfortos, como sudorese

nas mãos, tremor nas pernas e aceleração dos batimentos cardíaco.

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 Entendi! Mas como administrar esse
medo?
Como o medo de falar em público é decorrente de diversos fatores, optei por
trazer diferentes estratégias para administrar diferentes medos:

Medo de duvidarem do seu conhecimento;

Medo de perguntas difíceis;
Medo de perceberem seu nervosismo;
Medo de falar não falar com propriedade e segurança;

Medo de duvidarem do seu conhecimento

Quanto maior é o seu domínio do tema, menor é o medo de questionarem seu
conhecimento.

Para alcançar maior domínio do conteúdo a ser falado, é importante buscar

diferentes referências. Procure consultar livros, vídeos, blogs, artigos e
outras fontes. O Google e YouTube serão seus maiores aliados no processo.

Se você souber muito sobre o assunto que irá falar, não se deixará levar pelo
nervosismo que surge pelo medo de alguém questionar você sobre o tema.

Além disso, é recomendável que você produza um material de apoio. Quando

você formula o próprio material, memoriza melhor o conteúdo.

Algumas pessoas são mais visuais, outras cinestésicas, outras auditivas.

Portanto, escreva, desenhe, grave um áudio, e tente simplificar ao máximo
seu material. Dessa forma, memorizará o conteúdo com muita precisão!

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 Medo de perguntas difíceis

Não há como prever todas as perguntas, questionamentos e dúvidas

que seus ouvintes podem fazer.

Existem infinitos cenários: "E se eles perguntarem algo? E se eu não

souber? E se tiver um especialista? E se... E se...".

É importante que você entenda que não há como prever como seus
ouvintes irão se comportar.

Mas para o seu conforto, também não há grandes problemas se você

não souber responder a alguma pergunta.

Basta reconhecer que "irá em busca dessa resposta assim que possível
para responder à dúvida" e dar continuidade na sua fala.

Você pode ainda perguntar se alguém na plateia saberia responder

à pergunta.

Essas atitudes não são mal vistas pelos ouvintes.

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 Medo de falar não falar com propriedade e
segurança

Quando imaginamos um bom orador ou uma oradora de sucesso,

surge em nossa mente uma imagem de pessoas de roupa social, peito
estufado e uma fala impecável.

Acontece que esse perfil de comunicadores não é o único que existe!

Pense comigo: um padre é um comunicador? Um "YouTuber" é um
comunicador? Um influenciador digital? E um comediante? E um
professor?

Exatamente! Todas essas personalidades são comunicadoras, e cada

uma delas possui um estilo diferente. Portanto, você não precisa se
comparar com cada um deles e buscar manter exatamente as mesmas
características.

Você pode criar seu próprio estilo. Utilize o que você tem de melhor
(seja sua voz, seu visual, seu bom humor, etc.) e observe que outros
comportamentos de oradores conhecidos você pode inserir no seu
próprio estilo.

Assim você tira um peso enorme das costas: o de tentar atingir uma
oratória perfeita baseada em referências passadas.

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 Medo que percebam seu nervosismo
Para lidar com esse medo, a solução é buscar o autoconhecimento e
desenvolver sua inteligência emocional.

Quanto melhor você entende do seus padrões de pensamento (que

muitas vezes se tornam sabotadores), mais você toma consciência de
como vencer esse medo.

Uma ferramenta de inteligência emocional que nos ajuda a lidar com

esse medo consiste em identificar as seguintes reações durante o
estado de medo e nervosismo:

1. Como seu corpo reage?

2. O que sua voz interior diz para você?
3. Quais sentimentos surgem?
4. Quais comportamentos você realiza?
5. Que resultados surgem a partir disso tudo?

A partir do momento que você identifica essas reações, consegue criar

pequenos planos de ação para amenizar cada uma delas. Seja
respirar fundo, seja tomar um copo d'água ou até mesmo contar uma
piada.

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 Técnicas de Oratória
As técnicas de oratória são o ponto de partida para demonstrar
domínio sobre seus ouvintes. Trouxe 12 técnicas que aparentam ser
simples, mas podem ser o diferencial para uma boa apresentação.

1. Adaptabilidade
A capacidade de se adaptar ao contexto! Perceba como você deve se
portar em relação ao público, ao ambiente e ao tema da apresentação!

Esteja atento aos interlocutores e busque feedbacks constantes em

seus olhares, reações e interações. A mesma mensagem vale para o
ambiente, mantenha os olhos abertos para o cenário em que você se
encontra. Todos estamos sujeitos a imprevistos e mudanças.

2. Audição
Ouvir, interpretar, avaliar e reagir às mensagens são um conjunto de
ações que fazem parte da escuta ativa. É uma das técnicas de oratória
que considero mais poderosa.

Nosso pensamento é 4 vezes mais rápido que o ritmo que escutamos.

Por isso, nossa escuta se torna seletiva, o que faz com que nosso
cérebro selecione argumentos específicos e crie prejulgamentos.

Ouça com atenção às pessoas e utilize o ‘poder da presença’. Você não

precisa preencher cada momento com frases de impacto, conteúdos
importantes e dinâmicas mirabolantes. Ouvir pode ser o seu diferencial.

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 3. Síntese e Objetividade
Cuide com os extremos! Falar demasiadamente sobre um determinado
assunto pode resultar em desinteresse por parte do público.

Ao mesmo tempo, ser superficial demais pode deixar os ouvintes

confusos. Atente-se a repassar o conteúdo e a mensagem de modo que
seja compreendido por todos os presentes.

Seu objetivo é comunicar uma mensagem de forma clara e assertiva,

para que todos os interlocutores acompanhem seu raciocínio. Atente-se
à complexidade do assunto e aprofunde conforme o ritmo de
aprendizagem e absorção do grupo.

4. Ritmo
É a musicalidade da fala. O ritmo é o resultado da junção de diversos
elementos da oratória, como entonação, pronúncia, velocidade e volume da
voz.

Muitas vezes, o seu sotaque influencia fortemente no seu ritmo de falar.

Alguns sotaques são mais acelerados e firmes, enquanto outros são
lentos e suaves. Não existe ritmo errado, contando com que seus
ouvintes compreendam a mensagem final.

Caso o ritmo de fala prejudique sua comunicação, procure se

aprofundar no tema “neutralização de sotaque”. Assim você consegue
ajustar as técnicas de oratória para alcançar uma maior clareza na
fala.

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 5. Tom de voz
O tom de voz determina a personalidade e o estado emocional (ou
intenção) de quem fala. Essa técnica de oratória é excelente para
momentos de teatralização, onde você encena um personagem para
comunicar sua mensagem.

Quando você muda seu tom de voz para teatralizar um personagem, o

ouvinte conecta as informações faladas e o contexto àquele tom de voz.

Se, em algum momento futuro, você retomar o tom de voz antes

utilizado, os ouvintes naturalmente irão relembrar e até reviver o
contexto daquele personagem e as informações ditas.

6. Respiração
A Respiração Costo Diafragmática Abdominal (você pode saber mais
sobre essa técnica clicando aqui) é muito recomendada para oradores
e cantores profissionais. Essa respiração permite um maior controle da
“coluna de ar” que inspiramos para falar.

Enquanto você ainda está inspirando o ar, procure evitar a fala. Outra
recomendação, é que não se utilize toda a sua coluna de ar até o último
suspiro. Quando você não controla sua respiração, sua oratória é
prejudicada e torna-se perceptível para os ouvintes que você está com
dificuldades em se expressar.

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 7. Dicção e Pronunciação
Dicção é a forma como articulamos e pronunciamos as palavras e sílabas
que as compõem. Pronuncie todas as sílabas e evite pular palavras de uma
frase. A pronunciação completa das palavras também é importante para
garantir a compreensão da mensagem.

Caso você possua problemas de dicção, os quais prejudicam sua

oratória, procure utilizar os Aquecimentos Vocais. Os aquecimentos
preparam as cordas vocais e músculos utilizados no momento da fala.

8. Velocidade
A velocidade da fala varia de pessoa para pessoa. Alguns sotaques
influenciam fortemente na velocidade da fala, mas cada pessoa e cada
assunto terão sua velocidade própria. Decidi trazer algumas dicas de
oratória que podem lhe ajudar caso a velocidade da fala seja um
problema para você:

Caso você fale muito rapidamente, corre o risco de não ser

compreendido pelos ouvintes. Concentre-se em falar as palavras por
completo, pois melhora a pronunciação. Utilize também as pausas de
efeito ou repetições, para que os ouvintes acompanhem seu raciocínio.

Se você fala muito lentamente, os interlocutores podem perder o

interesse na mensagem. Procure manter o contato visual durante sua
fala e utilize diferentes entonações para tornar a fala mais interessante.

Reduzir os vícios de linguagem também é uma ótima forma de melhorar

sua técnica de oratória.

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 9. Volume
Certifique-se de que todos os interlocutores para o qual você fala estão
lhe ouvindo bem o suficiente para compreender sua mensagem.

Em apresentações, o volume sugerido é sempre um pouco mais alto do

que o volume necessário para que todo o grupo de ouvintes ouça e
compreenda sua mensagem. Dessa forma, o tom de voz mais energético
eleva as energias do grupo e ajuda a prender a atenção.

10. Projeção
Projetar a voz significa adaptar os elementos da oratória conforme a
configuração do espaço e a plateia presente.

Mantenha atenção aos ruídos do ambiente. É muito comum que ocorram

imprevistos como: barulhos de ar-condicionado, eventos acontecendo nos
arredores de sua reunião ou apresentação ou até barulhos de chuva ou
vento.

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 11. Vocabulário
A ‘regra de ouro’ para o vocabulário do orador é: comunique-se de
forma simples! Termos técnicos e jargões do seu ramo de atuação
podem prejudicar a compreensão da mensagem.

Independentemente de você falar para 2 ou para 100 pessoas, prefira

uma linguagem simples e assertiva. Atenção para o uso de palavras
vulgares. Prefira o uso de palavras apropriadas ao nível intelectual dos
ouvintes e adequadas para a atividade profissional da plateia.

12. Pausas
As pausas de efeito também estão entre as mais poderosas técnicas de
oratória. Quando bem utilizadas, podem ativar diferentes emoções no
inconsciente dos interlocutores.

Aliadas ao storytelling, as pausas podem tornar suas histórias

impactantes e memoráveis. Sentimentos como ansiedade, nervosismo,
surpresa e curiosidade podem ser gerados com o simples uso de
pausas ao longo da fala.

Você também pode aproveitar as pausas para organizar seu

pensamento, desacelerar ou mudar o ritmo da fala e para dar tempo
para a plateia refletir sobre o assunto em questão.

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 Aquecimento Vocal
Por quê é importante?
Para praticar esportes, é recomendado que os atletas façam um
aquecimento e preparem o corpo para os esforços que estão por
vir. No uso das cordas vocais não é diferente.

Antes de serem utilizadas com intensidade, nossas cordas vocais

também precisam passar por um aquecimento.

Isso porque, nossa voz depende de um sistema complexo que

envolve músculos e uma série de fatores fisiológicos que
precisam ser estimulados para funcionar em sintonia.

Antes de cantar, palestrar ou realizar qualquer tipo de atividade

falada, precisamos ativar a circulação sanguínea e oxigenar a
região.

Como resultado, aumenta-se a flexibilidade das cordas vocais,

melhora-se a articulação dos sons e o controle das vibrações. O
aquecimento vocal permite maior domínio sobre a musculatura
da região.

Aquecimento Vocal reduz os riscos de

lesões graves ou até irreversíveis nas
cordas vocais, os quais aumentam com
o passar do tempo.
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 Aquecimento Vocal
Para que você possa praticar em casa (ou no caminho de uma
apresentação ou palestra), aqui vão 6 exercícios bastante
práticos para você aquecer suas cordas vocais.

Exercício 1
Fale com muita intensidade, com a expressão facial exagerada,
enquanto estica o rosto, alongando os músculos e cordas vocais;

Exercício 2
Gire a língua em círculos (como se limpasse a frente dos dentes).
Repita o movimento 10x em sentido horário e 10x no anti-horário; 

Exercício 3
Alongue sua boca e rosto expandindo-os ao máximo (como quem
está prestes a gritar) e encolhendo-os (como uma criança
emburrada). Repita o alongamento 10 vezes;

Exercício 4
Utilizando a língua, empurre a parte de dentro das suas
bochechas para fora. Repita o processo 10x de forma alternada;

Exercício 5
Coloque uma caneta ou lápis na boca (na horizontal, como um
cachorro com osso) e fale consigo em voz alta durante 1 minuto;

Exercício 6
Repita 15x o som de "shhh" (som de pedir silêncio) em sopros
curtos e levemente fortes, contraindo a região do diafragma. Este
exercício pode ser feito com outros sons ("fff" ou "sss").

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 Linguagem Corporal
Quando sua fala não condiz com a sua postura e expressão
facial, inconscientemente o seu interlocutor prestará mais
atenção no seu corpo (sua comunicação não-verbal) do que em
sua mensagem falada.

Para que os ouvintes compreendam sua mensagem, busque

alinhar sua comunicação de forma que você envie uma
mensagem congruente.

No âmbito da linguagem corporal, a mensagem congruente é

formada por um conjunto e fatores, dentre eles: seus gestos,
sua movimentação e a sua fisionomia.

18
 Gestos
A boa gesticulação acontece naturalmente e os gestos não devem
se sobrepor à mensagem.

Seus gestos devem complementar sua fala para que seus

ouvintes tenham melhor compreensão do seu argumento.

A intensidade de seus gestos deve variar conforme o tamanho do

seu público.

Quando estiver com um grande público, intensifique suas

gesticulações, já para públicos pequenos, modere seus gestos.

Outro critério a ser considerado, para a medir a intensidade, é

o nível intelectual dos ouvintes.

Por exemplo:

Para uma reunião de negócios, não há a necessidade de gestos

expressivos. Já para um teatro infantil, uma maior intensidade é
necessária para que as crianças compreendam sua mensagem.

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 Postura e Movimentação
Não existe modelo ideal e nada que não possa ser feito,
dependendo do contexto em que você se encontrar.

Porém trarei algumas boas práticas para que você tenha um

norte e mais segurança em cima do palco.

Recomendo que você utilize ambas as pernas como apoio, sempre

distribuindo o peso. Para uma postura elegante, evite pernas
muito abertas ou completamente fechadas.

Mantenha sua cabeça reta, pois projetá-la para cima, demonstra

arrogância e curvá-la para baixo exprime humildade em excesso.

Ao movimentar-se, evite mudar sua posição sem um propósito

específico. Você pode utilizar estrategicamente os “locais
âncoras” para cada objetivo da sua apresentação.

Por exemplo: do lado esquerdo você repassa conteúdo. Do lado

direito você interage com o público. À frente do palco você conta
histórias, etc.

Essa estratégia é muito eficiente para captar a atenção do

público e dinamizar sua apresentação.

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 Fisionomia
Mantenha sempre uma fisionomia coerente com a mensagem
que você quer passar.

Ao contar uma história triste, sua fisionomia deve demonstrar o

sentimento de tristeza, para histórias de suspense, demonstre o
preocupação ou medo.

Seu olhar pode ser a diferença para uma boa comunicação.

Ao direcionar o olhar para cada pessoa, ou para um lado da
platéia, faz com que as todos se sintam parte da apresentação.

Certifique-se de olhar periodicamente para todas as pessoas do

ambiente. Para grandes públicos, você pode dividir a plateia em
regiões e alternar seu olhar entre cada uma.

Tenha em mente...
Cada comunicador tem seu próprio estilo e comportamento em
cima do palco. Mas todo comunicador aproveita a linguagem
corporal como uma de suas principais técnicas de oratória.

Reforço que sua linguagem corporal deve variar conforme o

contexto, mensagem e plateia. Varie a intensidade de gestos,
busque uma postura condizente e alinhe sua fisionomia, afinal,
a mensagem deve ser sempre congruente.

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 Quebra de Vícios
Vícios de linguagem falada
Vícios de linguagem falada são expressões sem significado que
ocupam os vazios da fala. Evitamos o silêncio em uma
apresentação para não parecer que esquecemos o conteúdo.

Exemplos: "né", "tá", "daí", "certo", "ok", "então", "bom", "é...", "aaa", "ih",
"assim ó", "vejam bem", "vocês estão me entendendo".

Na verdade, é preferível ficar em silêncio e aproveitar o recurso

da pausa do que utilizar os vícios, uma vez que distraem a plateia
do foco da apresentação.

Ao invés dos vícios, procure pausar para dar ênfase ou suspense,

para aguardar que os ouvintes absorvam a mensagem completa,
para retomar a linha de raciocínio, para captar a atenção, etc.

Vícios de linguagem corporal

Ex: mãos no bolso, arrumar repetidamente o cabelo ou roupa,
olhar para direções sem propósito, movimentar-se demais, etc.

Como resultado do nervosismo, ou por falta de autoconsciência,

desenvolvemos vícios gestuais e de postura que desviam a
atenção dos ouvintes.

Identifique os vícios, neutralize-os e adapte sua linguagem

corporal ao contexto, seja ele profissional ou informal.

Dica de ouro
A melhor forma de eliminar vícios é reconhecendo-os. Portanto,
grave-se em uma apresentação e assista com um olhar crítico.
Dessa forma, você saberá os principais pontos de melhoria.

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 Oratória Persuasiva
Como você viu, oratória consistem em informar, entreter ou
influenciar pessoas de forma eficaz.

Algumas das técnicas e ferramentas desse universo da linguagem

verbal e não verbal são excelentes técnicas de persuasão.

Vamos ver alguns exemplos:

Uso de histórias - Storytelling

Storytelling é a arte de contar histórias a partir de técnicas
inspiradas em roteiristas e escritores, onde se transmite uma
mensagem de forma inesquecível.

As pessoas se conectam com histórias. É cientificamente

comprovado que uma história sincroniza o sistema nervoso de
quem a conta e de quem a escuta.

Além disso, histórias bem contadas afetam a produção de

hormônios no corpo. Dentre eles: adrenalina (aflição), dopamina
(prazer), ocitocina (calma), endorfina (bem-estar), entre outros.

Para contar uma história inesquecível, que capte a atenção e se

conecte com os ouvintes, existem técnicas de roteiro, como a
"Jornada do Herói".

A Jornada do Herói é uma técnica utilizada em filmes como Star

Wars, Batman, O Rei Leão, entre outros.

Em nosso blog falamos mais sobre essa técnica e como aplicá-la

em seu contexto.

Clique aqui para acessar.

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 Rapport
O Rapport consiste em conectar-se profundamente com as
pessoas através das técnicas de espelhamento.

Quando você espelha a postura, as roupas, o vocabulário, o tom

de voz e até o ritmo da respiração, a pessoa espelhada cria uma
forte conexão com você de forma inconsciente.

O objetivo do Rapport é entrar no mundo dos ouvintes, para que

você possa conduzi-los até o seu próprio mundo.

Comunicação Não Violenta

Assim como o rapport, outra poderosa técnica que pode
contribuir para influenciar pessoas é a Comunicação Não
Violenta.

A CNV é uma estratégia que incentiva a compaixão entre pessoas

e entre cada pessoa e "a sua conversa interna". Na CNV, quatro
critérios são levados em consideração durante as conversas:

1. Observação: entende-se o contexto e hipóteses são criadas;

2. Sentimentos: identifica-se quais sentimentos estão em campo;
3. Necessidades: quais demandas surgem a partir do sentimento;
4. Pedido: faz-se um pedido condizente com todos os critérios.

A Comunicação Não Violenta é uma ferramenta de gestão de

conflitos entre pessoas, empresas e até países.

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Oratória Protagonize
A Oratória abre portas, permite que você amplie seu leque de
opções e oportunidades. Quando você desenvolve técnicas e
habilidades de comunicação, conquista maior admiração das
pessoas que o cercam.

Seus relacionamentos pessoais e profissionais são vistos de

outra forma e você passa a entregar-se de outra maneira.

Você sabia que uma das formas mais eficazes de desenvolver

uma boa oratória é através de cursos especialista na área?

No dia 15 de fevereiro de 2020, a Protagonize estará sediando o

Curso Intensivo de Oratória, em Florianópolis, na capital de
Santa Catarina.

Intensivo de Oratória
As inscrições já estão abertas! A experiência imersiva será
presencial e em grupo. Conteúdo:

1. Medo de falar em público e controle de nervosismo

2. Técnicas de oratória
3. Linguagem corporal
4. Engajamento de plateia
5. Rapport e persuasão
6. Storytelling
7. Comunicação Não Violenta
8. Oratória para redes sociais

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 Conteúdos recomendados para você:
Storytelling - Domine a arte de contar histórias
Como falar em público com naturalidade

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