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ESCOLA POLITÉCNICA
CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA
ELÉTRICA
ANÁLISE DE TOPOLOGIAS E
OPERAÇÃO DE MICRORREDES
ANÁLISE DE TOPOLOGIAS E
OPERAÇÃO DE MICRORREDES
I
Marcos Silva Araujo
ANÁLISE DE TOPOLOGIAS E
OPERAÇÃO DE MICRORREDES
_____________________________
Karcius Day Rosário Assis
Coordenador do Colegiado do
Curso de Engenharia Elétrica
Comissão Examinadora
_______________________________________
Prof.Dr André Luiz de Carvalho Valente
Orientador
_______________________________________
Prof.Dr Kleber Freire da Silva
_______________________________________
Prof.Me Antônio José Sobrinho de Sousa
II
DEDICATÓRIA
III
AGRADECIMENTOS
IV
RESUMO
V
ABSTRACT
VI
LISTA DE SIGLAS E SÍMBOLOS
A Ampere
ANEEL Agência Nacional de Energia Elétrica
ARL Automatic relay logic
BT Baixa Tensão
CA Corrente Alternada
CC Corrente Contínua
CCa Controlador de Carga
CCMR Central de Controle da Microrrede
CMf Controlador da Microfonte
COPPE Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia
CP Confecção própria
GD Geração Distribuída
HZ Hertz
IEEE Institute of Electrical and Electronics Engineers
KV Kilovolt
KW Kilowatt
MF Kilofaraday
MF Microfonte
MR Microrrede
MVAr Megavoltampere reativo
MW Megawatt
OM Operador de mercado
OSD Operador do sistema de distribuição
PCC Ponto de Conexão Comum
PCC Ponto de conexão comum
PCH Pequena Central Hidroelétrica
PRODIST Procedimentos de Distribuição do sistema elétrico nacional
PV Painel Fotovoltaico
VII
RAT Regulador Automático de Tensão
RED Recursos de energia distribuídos
RV Regulador de Velocidade
SE Subestação
SEP Sistema Elétrico de Potência
SMIB Single Machine Versus Infinite Bus
STD Standard
TUT Tallinn University of Technology
UFRJ Universidade Federal do Rio de Janeiro
UG Unidade Geradora
UPS Uninterruptible power supply
V Volt
VIII
LISTA DE FIGURAS
IX
LISTA DE TABELAS
Tabela 4.1 Cenário para simulação do ilhamento ............................................ 41
X
Sumário
1 INTRODUÇÃO ............................................................................................................................. 12
1.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS .................................................................................................................... 12
1.2 OBJETIVOS ....................................................................................................................................... 13
1.3 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO .............................................................................................................. 13
2 MICRORREDES: FUNDAMENTOS ................................................................................................. 15
2.1 CONCEITOS ...................................................................................................................................... 15
2.2 ESTRUTURA BÁSICA DE UMA MICRORREDE ............................................................................................. 15
2.3 PRINCIPAIS TIPOS DE MICROFONTES ..................................................................................................... 17
2.3.1 Eólica .................................................................................................................................. 18
2.3.2 Solar .................................................................................................................................... 18
2.3.3 Célula Combustível ............................................................................................................. 19
2.3.4 Dispositivos Armazenadores de Energia ............................................................................. 19
2.4 O FENÔMENO DO ILHAMENTO............................................................................................................. 21
3 TOPOLOGIAS DE MICRORREDES ................................................................................................. 22
3.1 CONFIGURAÇÕES DE MICRORREDES EM SISTEMAS DE DISTRIBUIÇÃO ........................................................... 22
3.1.1 Ilhamento da Instalação ..................................................................................................... 23
3.1.2 Ilhamento secundário ......................................................................................................... 24
3.1.3 Ilhamento Lateral ............................................................................................................... 24
3.1.4 Ilhamento do alimentador .................................................................................................. 24
3.1.5 Ilhamento do barramento .................................................................................................. 25
3.1.6 Ilhamento da subestação ................................................................................................... 25
3.1.7 Ilhamento da subestação com circuitos adjacentes ........................................................... 25
3.2 FORNECIMENTO DE ENERGIA UTILIZANDO SISTEMAS DE MICRORREDES CC E CA ........................................... 26
3.2.1 Topologia de microrrede com barramento CC .................................................................... 26
3.2.2 Topologia de microrrede com barramento CA ................................................................... 28
3.2.3 Topologia de microrrede com barramento CC e CA ............................................................ 30
4 DINÂMICA E OPERAÇÃO DA MICRORREDE ................................................................................. 32
4.1 TOPOLOGIA PROPOSTA PARA ANÁLISE DINÂMICA DE ILHAMENTO ................................................................ 34
4.2 ENTRADA DE DADOS DO SISTEMA NO SOFTWARE SIMULIGHT .................................................................. 36
4.3 ANÁLISE DOS RESULTADOS DA SIMULAÇÃO ............................................................................................. 40
5 CONCLUSÃO ............................................................................................................................... 47
5.1 TRABALHOS FUTUROS ........................................................................................................................ 48
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA ................................................................................................................ 49
XI
1 INTRODUÇÃO
12
não despachados pelo operador da rede elétrica local, são particularidades que
tornam imprescindível a revisão e a atualização das técnicas e práticas
existentes. Assim, estudos estáticos e dinâmicos abrangendo redes com
presença de GD, como os apresentados neste trabalho, são cada vez mais
urgentes e indispensáveis para o setor elétrico mundial (JENKINS, 2000).
1.2 Objetivos
13
No Capítulo 4, é apresentado, o software SIMULIGHT, assim como
conceitos básicos para sua utilização e serão discutidos os resultados
dinâmicos obtidos a partir das simulações.
14
2 MICRORREDES: FUNDAMENTOS
2.1 Conceitos
15
Figura 2.1 Arquitetura de Microrrede
16
Tipicamente o controle de uma MR possui três níveis, que podem ser
observados na Figura 2.2 (HATZIARGYRIOU et al, 2005). No primeiro nível
tem-se o Operador do Sistema de Distribuição (OSD) e o Operador de Mercado
(OM). O OSD é responsável pela operação em média e baixa tensão onde uma
ou mais MR podem estar conectadas. Já o OM é responsável pelo mercado de
energia. Essas duas entidades não fazem parte da microrrede, mas são elas
que gerenciam a rede central. No segundo nível tem-se a Central de Controle
da Microrrede (CCMR) instalada na subestação abaixadora. A CCMR é a
principal interface entre o OSD/OM e a microrrede. No último nível, estão os
controladores localizados nas cargas ou grupos de cargas e os controladores
das MFs. Esses controladores trocam informação com a CCMR, que retorna
com os set-points1 adequados para os mesmos. O controlador de carga (CCa)
controla as cargas em uma situação de ilhamento da MR. O controlador da
microfonte (CMf) controla a produção de potência ativa e reativa de cada MF
(PEÇAS LOPES et al, 2006).
1
Ponto de ajuste
17
A operação de pequenas e médias unidades de geração hidrelétrica em
paralelo com o sistema de distribuição é bem conhecida. Por outro lado, a
baixa capacidade de armazenamento de tais esquemas pode resultar em forte
variação na disponibilidade de recursos e, consequentemente, na potência
gerada. O índice de chuvas e as características da área do reservatório são
outros fatores que podem agravar ou melhorar a situação (JENKINS, 2000).
2.3.1 Eólica
2.3.2 Solar
2
Afastado da costa.
18
Contudo, espera-se que sua atratividade econômica aumente nos próximos
anos (HONGKAI, 2008).
19
energia elétrica diretamente, os outros tipos transformam energia elétrica em
outra forma de energia (química, mecânica, térmica, etc) para o
armazenamento (MOREIRA, 2008).
20
2.4 O Fenômeno do Ilhamento
21
3 TOPOLOGIAS DE MICRORREDES
22
Figura 3.1 Ilhamento dentro do sistema de distribuição
23
Se a GD e o SEP decidirem criar uma ilha intencional, o operador do
SEP precisa estar ciente deste método de operação. Para uma condição de
falha externa para a ilha planejada, o operador do SEP vai esperar que a GD
seja desconectada da rede principal.
24
3.1.5 Ilhamento do barramento
25
3.2 Fornecimento de Energia Utilizando Sistemas de Microrredes
CC e CA
27
No modo ilhado, todo o controle do sistema fica sobre os
armazenadores, sendo que o banco de supercapacitores faz a regulação nos
transitórios, enquanto no estado permanente o banco de baterias é o principal
regulador. Desse modo, quando a bateria está totalmente carregada, a
potência de saída de cada uma das fontes é limitada. E quando a bateria está
no seu estado de carga mínima, parte da carga do sistema é cortada.
3
Tallin University of Technology
4
Uninterruptible power supply
28
O sistema alvo neste estudo são as áreas autônomas com a demanda
de energia de vários quilowatts incluindo um gerador a diesel, duas unidades
de UPS com armazenamentos de bateria, e cargas. Eles estão ligados à rede
de energia através de energia interruptores eletronicos formando uma
microrrede local trifásica de 400 V CA com uma frequência de 50 Hz.
5
Automatic relay logic
29
Economia e Administração de Empresas. Tarefas do sistema de controle
dependem do modo em que a MR opera.
31
4 DINÂMICA E OPERAÇÃO DA MICRORREDE
32
1) Construção da MR;
6
Single Machine Versus Infinite Bus
34
O diagrama unifilar ilustrado na Figura 4.1 representa a configuração
do sistema descrito.
Fonte: CP.
Fonte: CP.
35
Figura 4.3 Sistema Isolado com acréscimo de carga
Fonte: CP.
36
Na figura 4.4 podemos ver a interface gráfica do SIMULIGHT.
Fonte: CP.
Fonte: CP.
37
Figura 4.6 Inserção do modelo estático
Fonte: CP.
Fonte: CP.
38
Figura 4.8 Inserção do modelo do gerador
Fonte: CP.
Fonte: CP.
39
Mais informações a respeito da introdução de dados podem ser obtidas
em (TARANTO e PONTES, 2013).
Fonte: CP.
40
conectado ao barramento infinito que foi desconectado da rede. Analisaram-se,
então, as respostas do sistema e do gerador face às novas configurações.
100 MW
GERADOR
20,59 MVAr
98.8 MW
CARGA EXISTENTE
34.58 MVAr
10 MW
CARGA ADICIONADA
5 MVAr
Fonte: CP.
41
Figura 4.11 Potência mecânica e potência elétrica
Fonte: CP.
Fonte: CP.
42
regime permanente, o sistema de distribuição e as instalações conectadas a
ele devem operar dentro dos intervalos de 59,9Hz e 60,1Hz. Em casos de
distúrbio, a frequência não pode exceder 66Hz, nem ser inferior a 56,5Hz. Além
disso, as instalações de geração conectadas ao sistema de distribuição devem
garantir que a frequência volte para a faixa de 59,5Hz e 60,5Hz, de maneira a
permitir a recuperação do equilíbrio carga-geração, atendendo o controle de
frequência do gerador.
Fonte: CP.
43
O comportamento da tensão na ausência e presença do regulador
automático de tensão (RAT) é verificado nas Figuras 4.14 e 4.15. O RAT é
responsável por manter a tensão terminal de saída do gerador no nível
desejado, bem como a geração de potência reativa.
Fonte: CP.
Fonte: CP.
44
O aumento da carga com fator de potência atrasado, ou indutivo,
representa um acréscimo na demanda de potência ativa e reativa do gerador.
Este aumento de carga aumenta a corrente drenada do gerador, o que faz com
que o valor da tensão no terminal do gerador diminua especialmente no caso
onde o RAT está desabilitado e a tensão cai acentuadamente observada na
figura 4.14. Ao se ativar o RAT, percebe-se que a tensão é rapidamente
controlada, atingindo valores aceitáveis em por unidade (0,93≤V≤1,05), de
acordo com o PRODIST, como vemos na figura 4.15.
Fonte: CP.
45
Os perfis de tensão ao longo das barras do sistema são mostrados nas
figuras 4.17.
Fonte: CP.
46
5 CONCLUSÃO
48
REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA
IEEE STD 1547.4. IEEE Guide for Design, Operation and Integration of
Distributed Resource Island Systems with Electric Power Systems. IEEE
Standards Coordinating Committee 21. New York, p. 54. 2011.
JENKINS, NICK, et. al, Embedded Generation, The Institution of Electrical and
Electronics Engineers, Londres, 2000.
49
LEE, J.; HAN, B.; CHOI, N., DC micro-grid operational analysis with
datailed simulation model for distributed generation, Energy Conversion
Congress and Exposition (ECCE), 2010 IEEE. Atlanta: IEEE. 2010. p. 3153 -
3160.
50