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Comandos do Linux

O que é chamado de administrador no Windows, no Linux se chama root;


A pasta do usuário root é /root e a dos demais usuários fica em /home/(nome do usuário);
Quando o terminal é acessado, uma informação aparece no campo onde são inseridos os comandos.
Podemos interpretá-la da seguinte forma seguindo o exemplo abaixo:
[root@servidor root]#  Neste caso, o primeiro ‘root’ que aparece, indica qual usuário está utilizando o
terminal; ‘servidor’ mostra qual computador está sendo acessado e o segundo ‘root’ indica em qual diretório
o usuário está no momento; o símbolo que vem depois que as chaves são fechadas, indica o poder do
usuário, ou seja, se o símbolo for #, significa que o usuário tem privilégios de root, já se o símbolo for $,
significa que este é um usuário comum, que não é capaz de acessar todos os recursos que um administrador
acessa.

Diretórios

cd  serve para acessar um determinado diretório;


[...]$ cd .. , acessa um diretório ‘acima’ de onde você está, por exemplo, se você quiser ir de /home/aluno
para /home;
[...]$ cd (nome do diretório) , acessa um diretório ‘abaixo’ de onde você está, por exemplo, se quiser ir de
/home para /home/aluno;
[...]$ cd , caso queira ir para o diretório ‘raiz’ do usuário;

ls  lista o conteúdo de um diretório;


[...]$ ls , lista o conteúdo do diretório atual;
[...]$ ls (nome do diretório) , lista o conteúdo do diretório indicado;
[...]$ ls –l , mostra uma lista longa de um diretório;

pwd  exibe o caminho do diretório atual;


[...]$ pwd

mkdir  usado para criar um novo diretório;


[...]$ mkdir (nome do diretório) , cria o diretório indicado;
[...]$ mkdir (nome do diretório 1) (nome do diretório 2) ... , cria os diretórios indicados;
[...]$ mkdir –p (nome do diretório 1)/(nome do diretório 2)/ ... , cria uma estrutura de diretórios (cada
diretório dentro do outro);

rmdir  utilizado para apagar um diretório vazio;


[...]$ rmdir (nome do diretório) , remove o diretório indicado;
[...]$ rmdir (nome do diretório 1) (nome do diretório 2) ... , remove os diretórios indicados;
[...]$ rmdir -p (nome do diretório 1)/(nome do diretório 2)/ ... , remove uma estrutura de diretórios;

clear  limpa a tela do terminal;


[...]$ clear

exit  fecha o terminal, voltando para a interface gráfica;


[...]$ exit

sleep  adormece pelo número de segundos indicado;


[...]$ sleep (nº de segundos)
Desligamento

halt  desliga o sistema imediatamente;


[...]$ halt

reboot  reinicia o sistema imediatamente;


[...]$ reboot

shutdown  desliga ou reinicia o sistema, podendo enviar uma mensagem (opcional), aguardando um
tempo, antes da ação;
[...]$ shutdown (parâmetro) –t (tempo) “(mensagem)” , onde: o parâmetro pode ser -h (desliga), -r
(reinicia), -c (cancela) e –k (apenas avisa); o tempo pode ser um valor em minutos ou ‘now’ (para ação
imediata);

Manipulação de arquivos

cp  copia um arquivo;
[...]$ cp (nome do arquivo) (nome do diretório destino / caminho até o diretório destino) , copia o arquivo
para o diretório indicado;
[...]$ cp (nome do arquivo) (nome da cópia desse arquivo) , faz uma cópia do arquivo, porém com outro
nome;

mv  move um arquivo para um tal lugar, ou senão, renomeia esse arquivo;


[...]$ mv (nome do arquivo) (nome do diretório destino / caminho até o diretório destino) , move o arquivo
para o diretório indicado;
[...]$ mv (atual nome do arquivo) (novo nome do arquivo ) , renomeia o arquivo indicado;

rm  apaga um arquivo;
[...]$ rm (nome do arquivo) , apaga o arquivo, porém é perguntado se é isso mesmo que você quer fazer,
daí você digita Y para ‘sim’ ou N para ‘não’;
[...]$ rm –f (nome do arquivo) , apaga o arquivo, só que não é perguntado nada à você;

tail  mostra as 10 últimas linhas do conteúdo de um arquivo;


[...]$ tail (nome do arquivo)

head  mostra as 10 primeiras linhas do conteúdo de um arquivo;


[...]$ head (nome do arquivo)

ln  cria atalho (link) de um arquivo;


[...]$ ln (nome do arquivo) (nome do atalho) , cria um atalho absoluto (com o mesmo tamanho do arquivo
original) e caso o arquivo original seja apagado, o atalho assume o seu lugar;
[...]$ ln –s (nome do arquivo) (nome do atalho) , cria um atalho simbólico (com tamanho menor do que o
arquivo original) e caso o arquivo original seja apagado, o atalho fica quebrado; vale lembrar que os atalhos
simbólicos podem também representar diretórios;

Redirecionamento

Default: Entrada – stdin (por teclado)


Saída – stdout (por vídeo)
Redirecionamento saída ( > )
[...]$ ls –l > (nome do arquivo) , o resultado do comando ls é redirecionado para o arquivo indicado ao invés
de sair no vídeo;
[...]$ cat > (nome do arquivo) , o cat sem receber nenhum parâmetro pega o que vem da entrada padrão
(teclado) e apresenta na saída padrão (vídeo); ao ser fornecido um nome de arquivo, o que for digitado é
direcionado para o arquivo indicado, devendo ser encerrado com CTRL-D;

Redirecionamento entrada ( < )


[...]$ cat < (nome do arquivo) , apresenta na tela o conteúdo do arquivo indicado;

Procura de arquivos

find  localiza informações e arquivos;


[...]$ find (nome do diretório) (parâmetro) (nome do arquivo.extensão) , localiza no diretório o arquivo
indicado; o parâmetro usado é –iname;

locate  também utilizado para localizar arquivos (mais rápido que o find), porém é necessário criar e
atualizar uma base de dados própria através do comandos updatedb;
[...]$ updatedb  [...]$ locate (nome do arquivo.extensão)

Processos

ps ax  mostra os processos que estão em execução;

nice  roda um processo com um nível de prioridade, sendo -20 o maior nível, 19 o menor nível e 10 o valor
padrão;
[...]$ nice (nível de prioridade)

renice  altera a prioridade de um processo que já está rodando;


[...]$ renice (nível de prioridade) (PID do processo)

ps axl  mostra o nível de prioridade atual de um processo;


[...]$ ps axl (PID do processo)

kill  envia um sinal de encerramento à um determinado processo;


[...]$ (código de sinal) (PID do processo) , por exemplo, kill -9 2361, sendo que ‘-9’ é o código sigkill que
encerra o processo e 2361 é o PID do processo;

killall  semelhante à kill, porém recebe o nome do processo;


[...]$ killall (nome do processo)

Grupos e usuários

groupadd  cria um grupo de usuários;


[...]$ groupadd (nome do grupo)

adduser  cria um usuário, adicionando-o à um determinado grupo;


[...]$ adduser (nome do usuário) –g (nome do grupo)
passwd  altera a senha de um usuário que já foi criado;
[...]$ passwd (nome do usuário) , a senha que será digitada não aparecerá e deverá ser redigitada; o sistema
criticará sua senha por ela ser fraca, porém mesmo assim, irá aceitá-la;

Permissões

Ao listarmos um diretório por lista longa, é possível vermos as permissões de um determinado arquivo. São
elas:
rwx (permissões do dono do arquivo) | rwx (permissões do grupo do dono do arquivo) | rwx (permissões de outros grupos)

r  leitura (vale 4);


w  escrita (vale 2);
x  execução (vale 1);

chmod  altera as permissões de um arquivo;


[...]$ chmod (combinação numérica) (nome do arquivo) , por exemplo, se quisermos que o arquivo
winamp.exe tenha permissões de leitura, escrita e execução para o seu dono; de escrita e execução para o
grupo de seu dono; e somente execução para os outros grupos, a combinação será a seguinte:
para o dono  rwx : soma 7;
para o grupo do dono  -wx : soma 3; combinação numérica  731
para os outros grupos  --x : soma 1;
Logo: [...]$ chmod 731 winamp.exe

chown  transfere a posse de um arquivo para outro usuário;


[...]$ chown (nome do usuário que irá receber a posse do arquivo) (nome do arquivo que terá a posse
transferida) , por exemplo, se quisermos transferir o arquivo sites.txt do usuário um para o usuário dois,
digitaremos no terminal, o seguinte:
[...]$ chown dois sites.txt , daí a posse do arquivo sites.txt passará do usuário um para o usuário dois;
lembrando que essa ação não poderá ser desfeita e, caso o usuário um quiser o arquivo de volta, só poderá
recebe-lo caso o usuário dois lhe transfira a posse do mesmo.

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