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º 45, 8/12/2019
Contrato coletivo entre a Associação Nacional de atualização apurada face à evolução da retribuição mínima
Transportadores Públicos Rodoviários de Merca- mensal garantida.
dorias - ANTRAM e outra e a Federação dos Sindi- 6- As demais cláusulas de expressão pecuniária, incluin-
catos de Transportes e Comunicações - FECTRANS do-se nestas últimas o valor das refeições, serão objecto de
revisão anual a acordar pelas partes.
e outros - Revisão global
Cláusula 3.ª
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motivos imperiosos de serviço sejam forçados a iniciar ou fissional de motorista, recai um especial dever de respeitar
terminar o serviço fora do seu horário de trabalho normal, as ordens, instruções de trabalho do empregador e legislação
meios de transporte de e para o local de trabalho, sempre que relativa a matérias sobre:
o serviço se inicie ou termine fora dos horários normais dos a) Tempos de condução, pausas, descanso e utilização dos
transportes públicos, salvo os casos em que os trabalhadores aparelhos de tacógrafo e respetivos registos;
estejam deslocados, nos termos do presente CCTV; b) Documentação, manuseamento nos casos previstos nes-
n) Assinar, logo que possível, os resumos semanais dos te CCTV, controlo, análise, acondicionamento, amarração e
livretes de horário de trabalho, sob pena de se presumir efe- proteção das mercadorias carregadas, desde o seu carrega-
tuado o trabalho extraordinário nele registado; mento até à sua entrega ao destinatário, tal como descrito
o) Adquirir o livrete de trabalho referido na Portaria n.º na respetiva categoria profissional, prevista no anexo I deste
983/2008, de 27 de setembro podendo, na sua falta, o traba- CCTV;
lhador adquirir o mesmo no sindicato onde está filiado; c) Manutenção e documentação de viaturas;
p) Proporcionar aos trabalhadores, nas instalações da em- d) Condução económica e defensiva;
presa e desde que estas não coincidam com a residência da e) Pontualidade, trajetos, utilização de vias de circulação e
entidade patronal, local apropriado para tomarem as suas re- áreas de repouso, aquisição de gasóleo, incluindo custódia de
feições, desde que não exista refeitório. cartões de abastecimento.
2- As empresas devem fornecer aos trabalhadores desloca- 3- Para efeitos do previsto na presente cláusula entende-se
dos em serviço no estrangeiro os seguintes elementos: por:
–– Direções das empresas a contactar; a) Manutenção: conjunto de ações que ajudam no correto
–– Pontos de carga e descarga. funcionamento e utilização das viaturas, conservando-as em
bom estado;
Cláusula 13.ª
b) Custódia dos cartões: responsabilidade pela guarda em
(Deveres dos trabalhadores) segurança de cartões e respetivos códigos, impedindo o aces-
so aos mesmos de pessoas não autorizadas, salvo motivo de
1- São deveres dos trabalhadores:
força maior;
a) Cumprir as cláusulas do presente CCTV, das normas
c) Condução económica: a prática de uma condução que
que o regem e dos regulamentos internos ou ordens de ser-
vise a deslocação do veículo com recurso à menor quanti-
viço que não sejam contrários às disposições do presente
dade de energia, com o menor desgaste mecânico e com o
CCTV e aos seus direitos e garantias;
menor impacto ambiental possível. São indicadores de tal
b) Comparecer ao serviço com pontualidade e assiduidade;
condução, a média de consumo da viatura e nível de desgas-
c) Cumprir com zelo e diligência o trabalho que lhe esteja
te dos equipamentos da sua cadeia cinemática, comparada
confiado, dentro do exercício da sua atividade profissional,
com outras da mesma marca e modelo, devendo ser tomada
de acordo com o presente CCTV;
em consideração a tipologia do percurso/carga transportada
d) Acompanhar com interesse a aprendizagem dos que in-
e indicadores objetivos de condução, tais como, o número
gressam na profissão;
de travagens, o número de acelerações, percentagem de tem-
e) Informar com verdade, isenção e espírito de justiça a
po de circulação com motor no regime de rotação adequado
respeito dos seus subordinados;
(zona verde) e o tempo de ralenti.
f) Velar pela conservação e pela boa utilização dos bens
4- Atenta a relevância das matérias referidas no número
relacionados com o seu trabalho que lhes forem confiados
anterior, o potencial de lesão que pode advir do incumpri-
pela empresa, bem como a documentação com eles relacio-
mento das ordens e instruções emanadas nesse âmbito e o
nada;
facto de sobre os motoristas recair um especial dever de
g) Prestar pontualmente contas das importâncias de cuja
responsabilidade fruto da liberdade que possuem na confor-
cobrança forem incumbidos ou que estejam confiadas à sua
mação da sua prestação laboral, são consideradas particular-
guarda;
mente graves, no quadro de gestão das empresas, a violação
h) Participar, por escrito, pontualmente, os acidentes ocor-
de ordens e instruções de trabalho que integrem qualquer
ridos em serviço logo que se verifiquem e pelos meios ao
uma das matérias referidas no número anterior.
seu alcance, prestando os esclarecimentos necessários para a
descrição detalhada dos mesmos; Cláusula 14.ª
i) Não negociar por conta própria ou alheia em concorrên-
cia com a empresa; (Garantias dos trabalhadores)
j) Respeitar as normas vigentes de segurança rodoviária, É vedado à empresa:
de higiene, saúde e segurança no trabalho, quer no país, quer a) Despedir o trabalhador sem justa causa;
no estrangeiro; b) Opor-se, por qualquer forma, a que o trabalhador exer-
k) Manter válidos todos os seus documentos pessoais, de- ça os seus direitos, bem como aplicar-lhe sanções por causa
signadamente, cartão de cidadão, passaporte, carta de condu- desse exercício;
ção, CAM e cartão europeu de saúde. c) Exercer pressão sobre o trabalhador para que atue no
2- Para além dos deveres indicados no número 1 da pre- sentido de influir desfavoravelmente nas condições de traba-
sente cláusula, sobre os trabalhadores com a categoria pro- lho dele e ou dos seus companheiros;
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pessoal que, ainda que não executando diretamente serviços 4- Para efeitos do disposto nos números anteriores da pre-
de transporte, realiza deslocações frequentes, com aqueles sente cláusula, é excluído o tempo de disponibilidade como
relacionadas. previsto na alínea c) do número 1 da cláusula 18.ª
Nota explicativa: Nota explicativa:
No que respeita ao período de tempo relativo às cargas e descargas de Para a contagem da duração semanal de trabalho, deverão ser consi-
veículos, importa esclarecer que, se estas foram realizadas pelo trabalhador derados todos os tempos de trabalho, excluindo-se os períodos que não são
por se encontrarem no âmbito de uma das exceções previstas neste CCTV considerados como tal de acordo com o previsto no número 2 do artigo 3.º
ou ainda sejam por este controladas ou supervisionadas, este é um período da Directiva Comunitária n.º 2002/15/CE do Parlamento Europeu e do Con-
de tempo de trabalho efectivo que para efeitos de cumprimento da regula- selho de 11 de março de 2002.
mentação social e registo tacográfico, deverá corresponder ao símbolo de Em termos práticos, tal significa que, deverão ser excluídos, desde logo,
os períodos de repouso e os períodos de disponibilidade. A ser assim, desig-
«outros trabalhos». nadamente, as pausas para refeição ou o período passado na deslocação de
Porém, nas situações em que o trabalhador não tem qualquer tipo de casa até ao local de trabalho, não serão considerados.
participação nessas operações e conhece antecipadamente o tempo de du- Nestes termos, para efeitos do apuramento da média do período se-
ração em que a operação de carga e descarga irá ocorrer, estamos perante manal, poderemos ter por exemplo, dias de 11 horas de tempo de trabalho
tempo de disponibilidade devendo o registo a efetuar pelo tacógrafo ser o desde que existam outros dias em que o tempo de trabalho seja inferior,
referente a tempo de disponibilidade. permitindo respeitar a média no final da semana.
Exemplo de duas semanas com 5 dias de trabalho cada uma:
Cláusula 19.ª
Semana A:
–– 1 dia com 11 horas de tempo de trabalho, 1 dia com 9 horas de tempo
(Período normal de trabalho) de trabalho, 1 dia com 8 horas de tempo de trabalho, 2 dias com 7 horas de
O período normal de trabalho será de quarenta horas se- tempo de trabalho: trabalho total na semana 42 horas.
manais divididas por cinco dias de oito horas, sem prejuízo Semana B:
–– 1 dia com 12 horas de tempo de trabalho, 2 dias com 8 horas de tempo
de outros de menor duração em vigor. de trabalho, 1 dia com 9 horas de tempo de trabalho, 1 dia com 7 horas de
tempo de trabalho: trabalho total na semana 44 horas.
Cláusula 20.ª Média de duração do tempo de trabalho semanal: 43 horas.
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direito a descanso compensatório, a gozar nos termos do nú- 30 de junho do ano subsequente.
mero anterior. 7- Da aplicação do disposto nos números anteriores, não
4- O trabalhador poderá optar pelo pagamento dos dias de pode resultar o gozo, no mesmo ano civil, de mais de 30 dias
descanso não gozados nos termos previstos nas alíneas a) úteis de férias.
e b) do número dois da presente cláusula, recebendo o seu 8- No caso de a duração do contrato de trabalho ser infe-
valor em singelo, calculado da seguinte forma: rior a seis meses, o trabalhador tem direito a dois dias úteis
de férias por cada mês completo de duração do contrato, con-
Remuneração mensal / 30 - Valor dia
tando-se para o efeito todos os dias seguidos ou interpolados
5- Para efeitos do previsto no número anterior, considera- de prestação de trabalho.
-se que integram o conceito de remuneração mensal o salá- 9- As férias referidas no número anterior são gozadas ime-
rio/retribuição base (cláusula 44.ª), diuturnidades (cláusula diatamente antes da cessação do contrato, salvo acordo das
46.ª) e complemento salarial (cláusula 59.ª). partes.
6- O trabalho prestado em dia de descanso semanal com-
Cláusula 32.ª
plementar não confere direito a descanso compensatório.
(Marcação de férias)
CAPÍTULO VII 1- A época de férias deve ser estabelecida de comum acor-
do entre o trabalhador e a empresa. Não havendo acordo,
Férias e faltas compete à empresa fixar o período de férias, as quais terão
de ser gozadas, entre 1 de maio e 31 de outubro.
Cláusula 30.ª 2- O plano de férias deverá ser afixado até 31 de março.
(Gozo de férias)
3- As férias dos trabalhadores móveis poderão ser mar-
cadas ao longo de todo o ano civil, devendo, na marcação,
1- As férias deverão ser gozadas seguidamente, exceto quando esta ocorrer fora dos períodos referidos no número
quando o trabalhador tenha interesse em gozá-las interpola- um, ser ouvida a estrutura de representação dos trabalhadores
damente e tal conste de documento escrito, sem prejuízo do ou caso esta não exista, o sindicato representativo do setor.
disposto no número seguinte.
2- As férias devem ser gozadas no decurso do ano civil em Cláusula 33.ª
que se vencem, não sendo permitido acumular no mesmo
(Férias em caso de impedimento prolongado)
ano, férias de dois ou mais anos, exceto nos casos previstos
na lei. 1- No caso de suspensão do contrato de trabalho, por im-
3- As férias podem ser gozadas até 30 de abril do ano ci- pedimento prolongado respeitante ao trabalhador, nomeada-
vil seguinte, em cumulação ou não com férias vencidas no mente doença, se se verificar a impossibilidade total ou par-
início deste, por acordo entre a empresa e o trabalhador ou cial do gozo de direito a férias já vencido ou que se vença no
sempre que este as pretenda gozar com familiar residente no ano de admissão, o trabalhador terá direito, após a cessação
estrangeiro. do impedimento, ou gozo ou à retribuição correspondente ao
período de férias vencido e não gozado e respetivo subsídio.
Cláusula 31.ª 2- No ano da cessação do impedimento prolongado, o tra-
(Direito a férias)
balhador terá direito a dois dias úteis de férias por cada mês,
nos termos previstos nos números 5 e 6 da cláusula 31.ª
1- A todos os trabalhadores será concedido um período de
férias em cada ano civil, sem prejuízo da sua remuneração Cláusula 34.ª
normal, de 22 dias úteis, a partir de 1 de janeiro, com refe-
(Alteração ou interrupção de férias)
rência ao trabalho prestado no ano anterior.
2- O início do período de férias será no primeiro dia a se- 1- Se, depois de fixado o período de férias, a empresa, por
guir aos dias de descanso. motivo de interesse desta, o alterar ou fizer interromper as
3- O direito a férias é irrenunciável e não pode ser substi- férias já iniciadas, indemnizará o trabalhador dos prejuízos
tuído, fora dos casos expressamente previstos na lei, por re- que comprovadamente haja sofrido, na pressuposição de que
muneração suplementar ou qualquer outra vantagem, ainda gozaria o período de férias acordado na época fixada.
que o trabalhador dê o seu consentimento. 2- Sempre que um período de doença, devidamente com-
4- Aos trabalhadores do mesmo agregado familiar que es- provado por declaração de estabelecimento hospitalar, ou
tejam ao serviço da empresa será concedido a faculdade de centro de saúde ou atestado médico, coincida no todo ou em
gozarem as suas férias simultaneamente. parte com o período de férias, considerar-se-ão estas não go-
5- No ano da admissão, o trabalhador tem direito a dois zadas na parte correspondente.
dias úteis de férias por cada mês de duração do contrato, até 3- Quando se verificar a situação prevista no número an-
20 dias, cujo gozo pode ter lugar após seis meses completos terior relativamente a um período de férias já iniciado, o tra-
de execução do contrato. balhador deverá comunicar à empresa o dia de início da do-
6- No caso de o ano civil terminar antes de decorrido o ença, bem como o do seu termo, devidamente comprovados.
prazo referido no número anterior, as férias são gozadas até 4- Findo o impedimento a que se refere o número 2, pros-
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seguirá o gozo das férias nos termos em que as partes acorda- impedimento terá duração superior àquele prazo.
rem, ou, na falta de acordo, caberá à entidade empregadora a 3- Terminado o impedimento, o trabalhador deve, logo que
marcação do período de férias não gozada por virtude da sus- possível, comunicar à empresa que pretende retomar o lugar
pensão, sem sujeição à limitação constante da cláusula 32.ª e apresentar-se dentro dos quinze dias seguintes, a contar da
data da comunicação, sob pena de incorrer em faltas injusti-
Cláusula 35.ª
ficadas, e na situação de abandono do local de trabalho.
(Férias em caso de cessação de contrato) 4- Durante a suspensão não se interrompe o decurso do
prazo para efeitos de caducidade, e pode qualquer das partes
1- Cessando o contrato de trabalho, a empresa pagará ao
fazer cessar o contrato, nos termos legais.
trabalhador a retribuição, incluindo subsídio, corresponden-
te ao período de férias vencido, salvo se o trabalhador já as Cláusula 39.ª
tiver gozado, bem como a retribuição e subsídio correspon-
dente a um período de férias proporcional ao tempo de servi- (Conceito de falta)
ço prestado no ano da cessação. 1- Por falta entende-se a ausência durante um dia de tra-
2- No caso do contrato de trabalho cessar no ano civil sub- balho.
sequente ao da admissão ou cuja duração não atingir, por 2- Nos casos de ausência durante períodos inferiores a um
qualquer causa, doze meses inclusive, o trabalhador apenas dia de trabalho, os respetivos períodos serão adicionados,
terá direito a receber o subsídio de férias e a retribuição do reduzindo-se o total a horas.
mês de férias, correspondentes ao proporcional do tempo de 3- Não serão considerados como faltas os atrasos na hora
duração total do contrato. de entrada inferiores a quinze minutos, desde que não exce-
dam uma hora por mês.
Cláusula 36.ª
4- Dadas as consequências graves que podem advir de
(Proibição do exercício de outras atividades durante as férias) qualquer atraso no início do trabalho, nomeadamente quanto
aos trabalhadores móveis, exige-se rigorosa pontualidade,
O trabalhador não pode exercer durante as férias qual-
sob pena de aplicação de sanções disciplinares, salvo os ca-
quer atividade remunerada, salvo se já a viesse exercendo
sos devidamente justificados.
cumulativamente ou a empresa o autorizar a isso, sob pena
de sanção disciplinar e reembolso da retribuição correspon- Cláusula 40.ª
dente às férias e subsídio respetivo.
(Faltas justificadas)
Cláusula 37.ª
1- A falta pode ser justificada ou injustificada.
(Licença sem retribuição) 2- São consideradas faltas justificadas:
a) As dadas, durante 15 dias seguidos, por altura do casa-
1- A empresa pode conceder ao trabalhador, a pedido des-
mento;
te, licença sem retribuição.
b) A motivada por falecimento de cônjuge, parente ou
2- O período de licença sem retribuição, autorizado pela
afim, nos termos previstos no Código do Trabalho aprovado
empresa, contar-se-á para todos os efeitos de antiguidade.
pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro;
3- Durante o mesmo período cessam os direitos, deveres
c) A motivada pela prestação de prova em estabelecimento
e garantias das partes, na medida em que pressuponham a
de ensino;
efetiva prestação de trabalho.
d) A motivada por impossibilidade de prestar trabalho de-
4- O trabalhador a quem for concedida licença sem retri-
vido a facto não imputável ao trabalhador, nomeadamente
buição mantém o direito ao lugar.
observância de prescrição médica no seguimento de recurso
5- Poderá ser contratado um substituto para o trabalhador
a técnica de procriação medicamente assistida, doença, aci-
na situação de licença sem retribuição.
dente ou cumprimento de obrigação legal;
Cláusula 38.ª e) A motivada pela prestação de assistência inadiável
e imprescindível a filho, a neto ou a membro do agregado
(Impedimento prolongado) familiar de trabalhador, nos termos previstos no Código do
1- Quando o trabalhador esteja temporariamente impedido Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro;
por facto que não lhe seja imputável, nomeadamente doença f) A motivada por deslocação a estabelecimento de ensino
ou acidente, e o impedimento se prolongar por mais de um de responsável pela educação de menor por motivo da situa-
mês, cessam os direitos, deveres e garantias das partes, na ção educativa deste, pelo tempo estritamente necessário, até
medida em que pressuponham a efetiva prestação de traba- quatro horas por trimestre, por cada um;
lho, sem prejuízo da manutenção do direito ao lugar com a g) A de trabalhador eleito para estrutura de representação
categoria, antiguidade e demais regalias, nem da observância coletiva dos trabalhadores, nos termos previstos no Código
das disposições legalmente aplicáveis em matéria de Segu- do Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro;
rança Social. h) A de candidato a cargo público, nos termos da corres-
2- O disposto no número 1 começará a observar-se mesmo pondente lei eleitoral, nos termos previstos no Código do
antes de verificado o prazo de um mês, a partir do momento Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro;
em que haja a certeza ou se preveja com segurança que o i) A autorizada ou aprovada pelo empregador, conside-
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o direito a um subsídio correspondente a um mês de retri- dade empregadora ou de terceiros e desrespeito de instruções
buição, o qual será pago ou posto à sua disposição até 15 de de trabalho relacionadas com o trânsito de viaturas.
dezembro de cada ano, salvo o previsto nos números 2 e 3. 3- Nas situações previstas na alínea a) do número anterior,
2- Para efeitos do número anterior, considera-se que inte- o desconto poderá ser realizado pelo empregador após deci-
gram o conceito de retribuição, a retribuição base (cláusula são condenatória proferida em processo disciplinar não im-
44.ª), as diuturnidades (cláusula 46.ª) e o complemento sala- pugnada judicialmente no prazo de 30 dias.
rial (cláusula 59.ª). 4- O empregador que pretenda proceder a desconto, com-
3- Os trabalhadores que no ano de admissão não tenham pensação, ou dedução nas situações previstas na alínea b)
concluído um ano de serviço, terão direito a tantos duodéci- do número dois da presente norma, deve entregar ao traba-
mos daquele subsídio quantos os meses de serviço que com- lhador, juntamente com o respetivo recibo de vencimento,
pletarem até 31 de dezembro. documento de suporte do valor a descontar, que permita
4- Cessando o contrato de trabalho, o trabalhador tem di- identificar a natureza e responsabilidade da dívida, dispondo
reito ao subsídio fixado no número um, em proporção ao o trabalhador de 30 dias para se pronunciar.
tempo de serviço prestado no próprio ano de cessação. 5- Após o pagamento das despesas referidas nas alíneas a)
5- Tem direito ao subsídio de natal, na parte proporcio- e b) por parte do trabalhador, o empregador deverá entregar-
nal ao tempo de trabalho efetivo, o trabalhador que esteja -lhe um documento comprovativo da despesa que foi efeti-
ou tenha estado na situação de impedimento prolongado por vamente paga.
motivo de doença devidamente comprovada por declaração 6- As compensações previstas na alínea b) do número dois
de estabelecimento hospitalar, centro de saúde ou atestado não poderão ultrapassar um décimo da retribuição mensal
médico. líquida do trabalhador.
6- Para efeitos do disposto nos números 3 e 4, entende-se
como um mês completo qualquer fração do mesmo. SECÇÃO II
7- Por acordo entre a entidade empregadora e o trabalha-
dor, o subsídio de natal pode ser pago em duodécimos. Refeições e deslocações
8- Para efeitos do previsto no número anterior, todos os
anos o trabalhador pode revogar o acordo que prevê o pa- Cláusula 55.ª
gamento do subsídio de natal em duodécimos, optando pelo
seu pagamento por inteiro, devendo entregar uma declaração (Subsidio de refeição)
escrita com esta vontade à entidade empregadora, durante 1- As empresas atribuirão um subsídio de refeição de valor
o mês de dezembro do ano anterior ao que o pagamento do igual para todos os trabalhadores abrangidos por este CCTV,
subsídio diz respeito. independentemente da sua categoria profissional, o qual não
fará parte da sua retribuição.
Cláusula 53.ª
2- O subsídio terá o valor constante do anexo III do CCTV,
(Abono para falhas) sendo devido por cada dia em que haja um mínimo de quatro
1- Os trabalhadores no exercício de funções de caixa, co- horas de trabalho prestado. Entendendo-se para este efeito o
brador, empregados de serviço externo e tesoureiro recebe- dia de trabalho, o período normal de trabalho, o qual pode
rão, a título de abono para falhas, a quantia mensal constante iniciar-se num dia e prolongar-se no dia seguinte.
do anexo III, a qual será paga nos meses em que haja lugar a 3- O pagamento do subsídio de refeição poderá ser efetua-
prestação efetiva de trabalho. do em numerário ou através de vale refeição.
2- Sempre que os trabalhadores referidos nos números 4- Os trabalhadores que exerçam funções nas cantinas e
anteriores sejam substituídos no desempenho das respetivas refeitórios terão direito gratuitamente às refeições servidas
funções, o substituto receberá o abono correspondente. ou convencionadas, que serão tomadas imediatamente a se-
guir aos períodos de refeição definidos para os restantes tra-
Cláusula 54.ª balhadores. A estes trabalhadores não se aplica o disposto no
número 2 da presente cláusula.
(Compensações e descontos)
5- O disposto no número 2 desta cláusula não é aplicável
1- Na pendência de contrato de trabalho, o empregador aos trabalhadores que se encontram deslocados fora do país
não pode compensar a retribuição em dívida com crédito que de residência e aos que tenham reembolso da sua primeira
tenha sobre o trabalhador, nem fazer desconto ou dedução no refeição no decurso do período normal de trabalho, nos ter-
montante daquela. mos dos números 1 e 3 da cláusula seguinte, nos dias em que
2- O disposto no número anterior não se aplica, nas situa- tais situações ocorram.
ções previstas no artigo 279.º, número 2 do Código do Tra-
balho e ainda nas seguintes situações: Cláusula 56.ª
a) As despesas efetuadas pelo empregador decorrentes de (Refeições, alojamento e deslocações no país de residência)
sinistros, coimas e outras com estas relacionadas, quando a
responsabilidade seja comprovadamente do trabalhador; 1- A empresa pagará aos trabalhadores todas as refeições
b) As despesas efetuadas pelo empregador decorrentes de que estes, por motivo de serviço, tenham de tomar fora das
perda ou uso indevido dos instrumentos de trabalho da enti- horas referidas no número 2 ou deslocados no país de resi-
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moço em Espanha) e 8,40 € (pelo jantar em Portugal); poderá sempre recusar desempenhar funções corresponden-
C) Trabalhador, com a categoria profissional de motorista, afeto ao trans- tes a um complemento salarial diferente, face ao que tinha
porte internacional. O trabalhador saí ao domingo às 18h00 para Bordéus.
Dorme em Espanha de domingo para segunda-feira. De segunda-feira para sido inicialmente contratualizado entre as partes, com exce-
terça-feira dorme em França. De terça-feira para quarta-feira, dorme em Es- ção do disposto no número seguinte.
panha. De quarta-feira para quinta-feira vai a Lisboa e dorme aí. De quinta- 5- Quando as funções a desempenhar pelo trabalhador
-feira para sexta-feira, vai a Leiria onde dorme também. Só chega a sua casa com a categoria profissional de motorista corresponderem a
às 20h00 de sexta-feira.
Pelas 3 noites deslocado no estrangeiro (2 noites em Espanha e 1 noite um completamento salarial inferior, este não poderá recusar
em França): 3 ajudas de custo diárias de valor mínimo fixado para o inter- prestá-las, mantendo porém o direito a receber o valor do
nacional de 36,40 €; complemento salarial superior.
Pela noite da viagem de regresso fora da residência mas em Portugal: 6- O trabalhador com a categoria profissional de motoris-
1 ajuda de custo diária no valor mínimo fixado para o internacional de
36,40 €; ta pode aceitar desempenhar temporariamente funções, de
1 noite em Portugal, fora da residência, mas sem ser da viagem de re- acordo com os critérios indicados no número um desta cláu-
gresso: 1 ajuda de custo diária de valor mínimo para o nacional de 23 € sula, correspondentes a um complemento salarial superior
(noite passada em Leiria); ao que tinha sido inicialmente contratualizado, pelo perío-
Pela sexta-feira: 2,90 € (pequeno-almoço) 8,40 € (almoço) e 8,40 €
(jantar). do máximo de 50 dias durante um ano civil. Ultrapassado
o prazo de 50 dias, o motorista adquire o direito a receber
o complemento salarial superior correspondente às funções
SECÇÂO III
que estava a desempenhar temporariamente.
Retribuições específicas dos motoristas 7- Durante o período em que o trabalhador, com a categoria
profissional de motorista, desempenhar temporariamente as
funções correspondentes ao complemento salarial superior
SUBSECÇÃO I de acordo com o previsto no número anterior, terá direito a
receber o valor do complemento salarial superior, calculado
Retribuições gerais dos motoristas de forma rateada, em função dos dias de trabalho prestados.
8- No caso de relações laborais pré-existentes ao presente
Cláusula 59.ª CCTV, o enquadramento dos trabalhadores motoristas, face
ao tipo de viaturas e âmbito geográfico, terá em conta a re-
(Complemento salarial) alidade praticada entre as partes no momento da entrada em
1- Aos trabalhadores com a categoria profissional de mo- vigor do CCTV.
torista, é atribuído um complemento salarial, cujos valores Nota explicativa:
estão previstos no anexo III do CCTV, calculado em função No caso dos motoristas afetos ao serviço de transporte nacional que,
da retribuição/salário base efetivamente praticado, em fun- de acordo com esta nova definição, passem também a realizar serviços de
ção dos seguintes critérios: transporte para Espanha - embora sem dormida neste território -, se nunca
o fizeram anteriormente, terão de ver asseguradas algumas garantias por
a) Tipo de viatura: parte da empresa antes de iniciarem este serviço. Assim, a empresa deverá
–– Até 3,5 t; assegurar a realização de uma formação prévia ao trabalhador, que pode-
–– Superior a 3,5 t e até 7,5 t; rá consistir em garantir que o primeiro serviço de transporte realizado em
–– Superior a 7,5 t e até 44 t; Espanha seja feito com acompanhamento e só depois é que o trabalhador
poderá iniciar a realização deste tipo de serviço de transporte sozinho.
–– Mais de 44 t. No que respeita ao critério dos 50 dias, previsto no número 6 desta
b) Âmbito geográfico: cláusula, as partes clarificam que apenas é considerado um dia, quando a
–– Nacional; sua totalidade é passado na deslocação ao estrangeiro, sendo contabilizados
–– Ibérico; para este efeito também os dias de descanso semanal obrigatório, comple-
mentar e ou feriados passados no estrangeiro, mesmo que em tais dias não
–– Internacional. tenha prestado qualquer trabalho.
2- Entende-se por:
a) Motorista nacional: aquele que apenas realiza viagens Clausula 60.ª
em território português e, bem assim, aquele que realiza des-
(Subsídio de operações de cargas e descargas)
locações diárias a Espanha que não importem a realização de
repouso diário nesse país; Os motoristas com a categoria profissional de pesados
b) Motorista ibérico: aquele que realiza viagens regulares que, tenham que realizar operações de cargas e descargas
a Espanha que incluam pernoita nesse território; nos termos previstos neste CCTV, com excepção das opera-
c) Motorista internacional: aquele que realiza viagens re- ções com as mercadorias perigosas líquidas e gasosas a gra-
gulares para além da Península Ibérica. nel transportadas em cisternas, têm direito a um subsídio de
3- Qualquer alteração das funções do trabalhador, de acor- operações no valor constante no anexo III, por cada dia de
do com os critérios indicados no número um, que impliquem trabalho efectivo em que tenham de realizar tais operações,
o pagamento de um complemento salarial diferente daque- independentemente da sua duração.
le que tinha sido contratualizado entre as partes, terá de ser Clausula 61.ª
sempre objeto de acordo escrito entre o trabalhador e a enti-
dade empregadora. (Retribuição do regime específico de trabalho dos motoristas)
4- O trabalhador com categoria profissional de motorista 1- Os trabalhadores que, por acordo com a empresa, de-
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sempenhem a função de motorista afeto ao transporte in- belecido posteriormente, as partes podem determinar que o
ternacional, ibérico ou nacional, excecionando-se destes trabalho será prestado maioritariamente em período diurno
últimos os motoristas que conduzem veículos com menos caso em que o subsídio mencionado no número anterior não
de 7,5 toneladas, por prestarem uma actividade que impli- será devido, devendo antes, neste caso, ser o trabalho no-
ca regularmente um elevado grau de autonomia e a possí- turno prestado remunerado com um acréscimo de 25 % em
vel realização de trabalho extraordinário de difícil controlo relação à retribuição a que dá direito o trabalho equivalente
e verificação pela empresa, decorrente da imprevisibilidade prestado durante o período diurno.
da duração concreta dos serviços a serem realizados e en- 3- Relativamente aos contratos de trabalho celebrados
contrando-se deslocados das instalações dos empregadores antes da publicação do presente CCTV, as partes deverão
e sem controlo hierárquico directo, terão obrigatoriamente manter o regime que vigorava em matéria de pagamento do
o direito a receber, em contrapartida de tal regime, uma re- trabalho nocturno, sem prejuízo de o mesmo puder vir a ser
tribuição especifica no montante correspondente a 48 % do alterado em face da alteração superveniente do modo de exe-
valor total resultante da soma da retribuição base (cláusula cução específica do contrato de trabalho.
44.ª), diuturnidades (cláusula 46.ª) e complemento salarial Nota explicativa:
(cláusula 59.ª), não lhes sendo devido qualquer outro valor Com o presente artigo pretenderam as partes tornar tendencialmente
a título de trabalho suplementar em dia normal de trabalho. obrigatório o pagamento de subsídio de trabalho nocturno. Foi, porém, in-
2- O pagamento desta prestação pecuniária não prejudica tenção das partes, respeitar as situações em que os trabalhadores não re-
alizam ou apenas realizam esporadicamente trabalho nocturno, ou seja,
o direito a dia de descanso semanal, obrigatório ou comple- situações em que não se justifica o pagamento deste subsídio. Nesse caso,
mentar, feriado ou a descanso diário bem como o respetivo como resulta do número 2 da presente cláusula, devem as partes reconhecer
pagamento nos termos previsto na cláusula 50.ª expressamente tal circunstância no momento da contratação.
3- O pagamento desta retribuição específica não afasta o Para além disso, e no que diz respeito aos contratos já em execução à
data de aplicação do presente CCTV, verificamos que não havia lugar ao
cumprimento dos limites da duração do trabalho previstos na pagamento obrigatório de qualquer subsídio nocturno. Ora, se ao abrigo do
cláusula 21.ª do presente CCTV, não podendo ser solicitado anterior CCTV não ocorria o pagamento daquele subsídio, certamente por-
nem prestado trabalho para além dos mesmos. que não se verificavam os pressupostos da sua atribuição, então o subsídio
4- Esta retribuição específica é devida por 13 meses. não deverá passar a ser devido por força da entrada em vigor do presente
CCTV e apenas poderá vir a ser pago se e quando o trabalho passar a ser
Nota explicativa: prestado maioritariamente em período nocturno.
Para efeitos do acordo mencionado no número 1 desta cláusula, estão No que respeita ao conceito de remuneração base, indicado para efeitos
incluídos todos os contratos de trabalho para a função de motorista, celebra- de cálculo do valor do subsídio de trabalho noturno, refere-se apenas e só à
dos antes deste contrato colectivo de trabalho. Mais se esclarece que esta retribuição/salário base e cujo valor mínimo está previsto na tabela salarial
retribuição específica substituí a anterior cláusula 61.ª do CCTV celebrado constante do anexo III, por referência à cláusula 44.ª do CCTV. A ser assim,
entre a ANTRAM e a FECTRANS e publicado no Boletim do Trabalho se um trabalhador motorista tiver uma retribuição base no valor de 700 €, o
e Emprego, n.º 34, de 15 de setembro de 2018 e primitiva cláusula 74.ª seu subsídio de trabalho noturno será de 70 €; já no caso da sua retribuição
número 7 prevista no CCTV celebrado entre a ANTRAM e a FECTRANS base ser no valor de 750 €, o seu subsídio de trabalho noturno será de 75 €.
(anterior FESTRU) e publicado no Boletim do Trabalho e Emprego, n.º 9,
de 8 de março de 1980 e demais alterações.
A cláusula 21.ª reflecte a proibição, que vincula empregadores e traba- SUBSECÇÃO III
lhadores, prevista no Decreto-Lei n.º 237/07, de 19 de junho, de ser prestado
trabalho semanal para além dos limites nesta fixados. Retribuições especificas dos motoristas afectos ao
Apesar de não ser obrigatório, face ao concreto modo como o trabalho é transporte ibérico ou internacional
prestado, esta figura poderá ser aplicada na relação mantida entre empresas
e motoristas que, por acordo, estão afectos ao transporte nacional, condu-
zindo viaturas inferiores a 7.5 ton., sejam elas superiores ou não a 3,5 ton. Cláusula 63.ª
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a) Por acordo entre entidade empregadora e o trabalhador; no número anterior da presente cláusula, deverão ser adequa-
b) Por denúncia da entidade empregadora, notificada ao dos de forma a permitir avaliar a aptidão física e psíquica do
trabalhador com dois meses de antecedência, sempre que, trabalhador, incluindo-se desde já a realização dos seguintes
por motivos de mercado, estruturais ou tecnológicos, a enti- exames:
dade empregadora tenha necessidade de afastar o trabalhador a) Eletrocardiograma;
da realização de tarefas que impliquem o manuseamento de b) Rastreio oftalmológico;
mercadorias perigosas, não podendo neste caso específico, o c) Audiometria;
trabalhador ser substituído por qualquer outro; d) Radiografia de tórax;
c) Por caducidade, invocada por escrito pela entidade em- e) Espirometria.
pregadora ao trabalhador, com dois meses de antecedência,
sempre que, por alguma razão, ligada à entidade empregado- CAPÍTULO IX
ra ou ligada ao trabalhador, seja ou não imputável a qualquer
das partes, este não possa continuar a prestar aquele tipo de Condições particulares de trabalho
trabalho, ao serviço da entidade empregadora.
7- Sempre que, nos termos do número anterior ou nas si- Cláusula 71.ª
tuações que resultem da lei, o trabalhador deixar de estar
adstrito à realização de operações que impliquem o manuse- (Parentalidade, trabalhadores menores e trabalhadores estudantes)
amento regular e não sazonal de mercadorias perigosas líqui- À parentalidade, aos trabalhadores menores e aos traba-
das e gasosas a granel, transportadas em cisternas, deixará lhadores-estudantes aplica-se o regime da Lei n.º 7/2009, de
de lhe ser devido o pagamento do presente subsídio, enten- 12 de fevereiro, que aprovou o Código do Trabalho.
dendo as partes que o mesmo não faz parte da retribuição em
sentido estrito. Cláusula 72.ª
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profissional ao serviço da empresa, esta diligenciará conse- é considerada para efeito do crédito de horas de formação
guir a reconversão dos diminuídos para função compatível previsto na lei geral do trabalho.
com as diminuições verificadas.
Cláusula 84.ª CAPÍTULO XIII
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laridade de empresa, ou estabelecimento ou ainda de parte 2- Quaisquer condições mais favoráveis que venham a ser
de empresa ou estabelecimento que constitua uma unidade estabelecidos por via administrativa para as categorias pro-
económica, transmitem-se para o adquirente a posição do fissionais abrangidas por este contrato passam a fazer parte
empregador nos contratos de trabalho dos respetivos traba- integrante do mesmo.
lhadores, bem como a responsabilidade pelo pagamento de 3- As dúvidas que possam resultar da aplicação do dispos-
coima aplicada pela prática de contraordenação laboral. to no número anterior são, obrigatoriamente colocadas por
2- O transmitente responde solidariamente pelas obriga- escrito à comissão paritária a qual, no prazo máximo de trin-
ções vencidas até à data da transmissão, durante o ano sub- ta dias, deverá adotar deliberação a respeito das questões que
sequente a esta. lhe sejam apresentadas.
3- O disposto nos números anteriores é igualmente apli- 4- A presente norma tem natureza imperativa.
cável à transmissão, cessação ou reversão da exploração de
empresa, estabelecimento ou unidade económica, sendo so- CAPÍTULO XV
lidariamente responsável, em caso de cessação ou reversão,
quem imediatamente antes tenha exercido a exploração. Disposições finais e transitórias
4- O disposto nos números anteriores não é aplicável em
caso de trabalhador que o transmitente, antes da transmis- Cláusula 90.ª
são, transfira para outro estabelecimento ou unidade econó-
mica, nos termos do disposto no artigo 194.º do Código do (Carácter mais favorável)
Trabalho aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12 de fevereiro, As partes consideram que o presente CCTV é globalmen-
mantendo-o ao seu serviço, exceto no que respeita à respon- te mais favorável do que a anterior regulamentação coletiva
sabilidade do adquirente pelo pagamento de coima aplicada aplicável, cujas disposições são integralmente revogadas.
pela prática de contraordenação laboral. (Cláusula a integrar, de acordo com os princípios previs-
5- Considera-se unidade económica o conjunto de meios tos no artigo 503.º do Código do Trabalho aprovado pela Lei
organizados com o objetivo de exercer uma atividade econó- n.º 7/2009, de 12 de fevereiro).
mica, principal ou acessória.
6- A presente cláusula é aplicável em todas as situações de ANEXO I
transmissão de estabelecimento.
7- A transmissão operada nos termos do número anterior (Categorias profissionais)
determina a garantia, para o trabalhador transferido, de to-
das as condições praticadas no momento em que se verificar Área de direção, gestão e quadros técnicos
a transmissão, designadamente as decorrentes do presente Chefe de departamento - É o trabalhador que estuda, or-
CCTV em matéria remuneratória e de organização do tempo ganiza, dirige e coordena, sob a orientação do seu superior
de trabalho. hierárquico, num ou vários dos departamentos da empresa,
8- Não há lugar à aplicação do regime anteriormente pre- as atividades que lhe são próprias: exercer, dentro do depar-
visto aos trabalhadores contratados, por qualquer via, nos tamento que chefia e nos limites da sua competência, fun-
últimos seis meses por referência à data de início do contrato ções de direção, orientação e fiscalização do pessoal sob as
de prestação de serviços que venha a ser celebrado. suas ordens e de planeamento das atividades do departamen-
Cláusula 88.ª to, segundo as orientações e fins definidos.
Conselheiro de segurança - É o profissional legalmente
(Falência ou insolvência) habilitado, que tem como missão garantir o cumprimento da
1- A declaração judicial da falência ou insolvência da em- regulamentação geral e a existência e cumprimento de nor-
presa não faz caducar os contratos de trabalho. mas e procedimentos internos à empresa onde atua, relativos
2- O administrador da falência ou da insolvência satisfará ao transporte, carga, descarga, enchimento, acondiciona-
integralmente as retribuições que se forem vencendo, se o mento e estiva de mercadorias perigosas, recorrendo a todos
estabelecimento não for encerrado e enquanto o não for. os meios e promovendo todas as ações capazes de prevenir
3- A cessão dos contratos de trabalho, no caso previsto a ocorrência de acidentes e minimizar os seus efeitos. Tem
nesta cláusula, fica sujeita ao regime geral estabelecido na como atividades:
lei. –– Verificar o cumprimento da legislação relativa ao trans-
porte de mercadorias perigosas e elaborar um relatório de
Cláusula 89.ª
segurança anual sobre as atividades da empresa no âmbito
(Manutenção de regalias anteriores e prevalência de normas) desse transporte;
–– Aconselhar a empresa na adoção de modelos de ges-
1- Da aplicação do presente CCTV não poderão resultar
tão nas operações de transporte de mercadorias perigosas,
quaisquer prejuízos, designadamente baixa ou mudança de
visando prevenir a ocorrência de acidentes e procurando uma
categoria ou classe, diminuição de retribuição e outras rega-
melhoria contínua da segurança, comportamento ambiental e
lias de carácter regular ou permanentes, não contempladas
qualidade de trabalho na empresa.
neste CCTV e, bem assim, diminuição da retribuição líquida
Diretor comercial - É o trabalhador que dinamiza, an-
do trabalhador.
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garia e gere a carteira de clientes dos serviços comercial de –– Controlar o cumprimento e a adequação do serviço
transporte, podendo promover campanhas promocionais, prestado ao que está contratualizado;
conceber novos produtos, melhorando a comunicação com –– Gerir stocks de ferramentas, peças e acessórios para a
os clientes; elabora propostas comerciais de resposta a pe- manutenção;
didos de consultas de clientes, e acompanha as mesmas, as- –– Propor investimentos na área da manutenção, nomeada-
segura a produção de informação de gestão comercial inter- mente ao nível do equipamento e da mão-de-obra;
na e acompanha os indicadores de gestão respetivos; gere, –– Elaborar o orçamento referente à área da manutenção;
em articulação com o serviço administrativo e financeiro, a –– Elaborar documentos técnicos relativos ao serviço de
faturação e recebimentos dos serviços de transporte, desen- manutenção.
volvendo as ações necessárias à boa cobrança dos créditos Gestor de frota - É o profissional que tem como missão
sobre os clientes; gere as reclamações/sugestões efetuadas disponibilizar a frota, interna e externa sem condutor, mais
com referência ao setor comercial. adequada em tipologia, capacidade e fiabilidade, com a rea-
Diretor de serviços - É o trabalhador que estuda, organi- tividade necessária aos mais elevados padrões de serviço, ao
za, dirige e coordena, nos limites do poder de que está inves- mais baixo custo e de forma sustentada no tempo. Tem como
tido, as atividades da empresa ou de um ou vários dos seus atividades principais:
departamentos. –– Planear a frota em capacidade e tipologia de acordo com
Gestor comercial/marketing - É o trabalhador que tem os objetivos da produção e tendo em conta as intervenções
como missão propor as orientações estratégicas da política de manutenção das viaturas, por forma a garantir a regulari-
comercial da empresa, promover estudos de mercado e testar dade do serviço e a otimização da exploração;
as reações dos clientes com vista a permitir o ajustamento –– Propor a aquisição, o aluguer e o abate de viaturas emi-
permanente da atividade da empresa às necessidades e satis- tindo pareceres técnicos sobre as suas características e sobre
fação dos clientes. Tem como atividades principais: a oportunidade da ação;
–– Recolha e análise de informações sobre os serviços de –– Selecionar, com a direção da empresa, fornecedores de
transporte, dos clientes e da concorrência da empresa e ou- veículos, componentes e serviços associados;
tros fatores contextuais com importância para a política de –– Comprar equipamentos, materiais, consumíveis e ser-
marketing da empresa, através de estudos internos ou exter- viços necessários à manutenção e exploração operacional da
nos; frota da empresa;
–– Definição e analise os segmentos estratégicos do merca- –– Negociar os contratos de manutenção externa;
do-alvo da empresa; –– Controlar o cumprimento dos contratos de fornecimento
–– Definição e apresentação de propostas do posiciona- de veículos e componentes e a qualidade dos serviços asso-
mento e da imagem da empresa no mercado; ciados;
–– Definição e apresentação de propostas de estratégias e –– Gerir os stocks de ferramentas, peças e acessórios para
das políticas comerciais da empresa, especialmente as po- a manutenção;
líticas de divulgação e promoção, em função da análise do –– Controlar e assegurar o cumprimento dos requisitos le-
mercado e das estratégias da concorrência, de acordo com o gais para a utilização da frota;
posicionamento que foi definido; –– Executar e controlar o processo administrativo e legal
–– Promoção de estudos de novas oportunidades de negó- de sinistros e multas;
cio, nomeadamente a expansão dos serviços ou a internacio- –– Elaborar os documentos técnicos relativos à exploração
nalização; e manutenção da frota.
–– Elaboração do plano de catividades e do orçamento para Gestor de plataformas - É o profissional que tem como
a área do marketing; missão planear e coordenar a afetação dos recursos opera-
–– Controle dos resultados qualitativos e quantitativos das cionais da plataforma para a produção dos serviços de carga/
opções de marketing na empresa. descarga, triagem e encaminhamento de mercadorias com
Gestor de contratos de manutenção - É o profissional origem e destino na plataforma. Tem como atividades prin-
que tem como missão assegurar a manutenção do material cipais:
circulante estabelecendo os contactos com as empresas ou –– Participar no planeamento global e distribui os recursos
serviços de manutenção e verificando o cumprimento dos em função das necessidades do serviço numa ótica de satis-
contratos e a qualidade dos serviços prestados. Tem como fação das necessidades do cliente pelo mais baixo custo;
atividades principais: –– Elaborar o plano e orçamento de exploração da platafor-
–– Definir, em colaboração com a direção, a estratégia de ma ou do estabelecimento;
manutenção da empresa; –– Coordenar as operações e os recursos operacionais de
–– Elaborar o plano de manutenção, em função da estraté- produção da plataforma (equipamentos, recursos huma-
gia da empresa e das necessidades de produção do serviço nos...);
de transporte; –– Gerir a operação de transporte de recolha e distribuição
–– Selecionar fornecedores de material circulante e de ser- de mercadorias a partir da plataforma, caso necessário;
viços de manutenção; –– Garantir a manutenção dos equipamentos da platafor-
–– Negociar contratos de manutenção do material circulan- ma, o ordenamento geral das mercadorias e a limpeza das
te; instalações;
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–– Assegurar o cumprimento dos procedimentos de segu- ência das viaturas nas várias linhas/carreiras/itinerários e a
rança da plataforma e a salvaguarda das mercadorias depo- rentabilidade das encomendas do serviço de transporte;
sitadas; –– Propor a manutenção de serviços de transporte, nomea-
–– Contactar com os clientes e organiza o dispositivo ad- damente de veículos em funções de programação e de ocor-
ministrativo inerente à atividade do terminal; rências várias;
–– Controlar os indicadores de gestão e reporta os níveis de –– Gerir as operações e os recursos operacionais de produ-
serviço e de performance económica da atividade; ção da empresa nomeadamente as frotas de veículos e equi-
–– Colaborar em estreita ligação com os outros gestores de pamentos afetos à operação e à organização do transporte;
plataforma, com as unidades de gestão da qualidade, da ges- –– Coordenar os serviços de gestão de frota, de tripulações
tão de recursos humanos e gestão global da operação, visan- e os serviços técnicos de afetação e controlo de recursos;
do, entre outras atividades, transmitir informação de carácter –– Contactar diariamente com os serviços operacionais dos
técnico; clientes de forma a transmitir informações sobre o status de
–– Elaborar os relatórios da atividade do terminal. execução do transporte e, de forma a efetuar o controlo e a
Gestor de sistemas informáticos - É o trabalhador que pressão de cobrança;
tem como missão realizar atividades de conceção, especifi- –– Acompanhar e apoiar as unidades operacionais na refor-
cação, projeto, implementação, avaliação, suporte e manu- mação e estabelecimento de interfaces exterior (manutenção,
tenção de sistemas informáticos e de tecnologias de proces- controlo de tráfego…, entidade reguladora, entidade gestora
samento e transmissão de dados e informações. Tem como de infraestruturas, …);
atividades principais: –– Organizar o processamento da informação para o paga-
–– Instalar, configurar e efetuar a manutenção de compu- mento ao pessoal tripulante e auxiliar de cargas e descargas;
tadores isolados ou inseridos numa rede local, periféricos de –– Planear, controlar e coordenar a factoração dos serviços
computadores ou de uma rede local, estruturas e equipamen- de transporte;
tos de redes locais, sistemas operativos cliente e servidor; –– Controlar a execução e a qualidade dos serviços presta-
–– Implementar e efetuar a manutenção de políticas de se- dos pela frota e pessoal tripulante;
gurança em sistemas informáticos; –– Pode executar o planeamento da manutenção em estrei-
–– Instalar, configurar e efetuar a manutenção de aplica- ta ligação com o responsável da manutenção;
ções informáticas; –– Acompanhar a implementação de ações de segurança
–– Efetuar a análise de sistemas de informação; no sistema de transportes e propõe a atualização da regula-
–– Conceber algoritmos através da divisão dos problemas mentação técnica e de exploração;
em componentes; –– Elaborar os relatórios das atividades referentes aos ser-
–– Desenvolver, distribuir, instalar e efetuar a manutenção viços de transporte realizados.
de aplicações informáticas, utilizando ambientes e lingua- Gestor de transportes - É o profissional que tem como
gens de programação procedimentais e visuais; missão planear e coordenar as atividades de transporte numa
–– Conceber, implementar e efetuar a manutenção de bases lógica de sistema de transporte, promovendo a multimodali-
de dados; dade e garantindo a rentabilidade da exploração, a qualidade
–– Manipular dados retirados de bases de dados; do serviço, a segurança e a proteção do meio ambiente. Tem
–– Instalar, configurar e efetuar a manutenção de servido- como atividades principais:
res para a internet; –– Organizar e coordenar todas as atividades inerentes à
–– Planificar, executar e efetuar a manutenção de páginas gestão da frota e dos recursos humanos a ela afetos, designa-
e sítios na internet; damente a verificação dos contratos e documentos de trans-
–– Desenvolver, instalar e efetuar a manutenção de siste- porte a que acresce a distribuição dos carregamentos ou dos
mas de informação baseados nas tecnologias web. serviços pelos motoristas e pelos veículos;
Gestor de tráfego - É o profissional que tem como missão –– Verificar e realizar as ações necessárias para garantir
planear, coordenar e controlar as operações de produção de que todos os títulos e licenças necessárias ao exercício da ati-
transporte e da afetação de recursos (frota, material circulan- vidade de transportes rodoviários de mercadorias por conta
te e pessoal) de acordo com a capacidade e a tipologia dos de outrem prosseguida pela empresa, se encontram em vigor;
recursos operacionais da empresa, garantindo as condições –– Assegurar que a organização do trabalho dos motoris-
de segurança adequadas nas operações de serviço de trans- tas, nomeadamente em sede de tempos de condução e re-
porte. Tem como atividades principais: pouso, bem como a legislação sobre higiene e segurança no
–– Elaborar o plano e o orçamento referente às operações trabalho cumpre as normas legais em vigor;
de produção de transporte em colaboração com a direção co- –– Assegurar que no exercício da atividade são cumpridas
mercial, em função das orientações estratégicas da empresa e as normas legais respeitantes à utilização dos veículos, no-
das necessidades de produção do serviço de transporte; meadamente no que se refere ao peso e dimensões e à segu-
–– Participar na definição das políticas de imagens insti- rança rodoviária bem como assegurar a gestão da manuten-
tucional, de comercialização e de marketing dos serviços de ção e reparação dos veículos;
transportes da empresa; –– Comunicar ao órgão de gestão da empresa todas as si-
–– Programar as atividades de afetação de viaturas/frota e tuações violadoras ou potencialmente violadoras de normas
recursos humanos (tripulação) de forma a otimizar a frequ- legais em vigor que venha a detetar, para que sejam instaura-
4644
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das ações corretivas bem como procedimentos disciplinares correio, etc. Como habilitações escolares mínimas e exigido
quando para isso exista fundamento legal; o curso superior de secretariado ou curso superior equiva-
–– Analisar informações relativas à envolvente do negócio lente.
e aos vários modos de transporte, a nível nacional e interna- Técnico comercial - É o trabalhador que analisa a concor-
cional; rência e o mercado para identificar as necessidades dos clien-
–– Definir, com a direção, estratégias de gestão e organi- tes, participar na promoção da venda e a elaborar propostas
zação do transporte promovendo e otimizando as interfaces comerciais. Acompanha o atendimento, venda, dúvidas e re-
com outros operadores e modos de transporte, numa lógica clamações dos clientes, a fim de fidelizar e propor melhorias.
multimodal de forma a rentabilizar a exploração. Técnico de formação - Ministra a formação teórica e
Responsável pela qualidade - É o profissional que tem prática na empresa; assegura o aperfeiçoamento profissional
como missão gerir e dinamizar o sistema da qualidade da dos trabalhadores formandos, colabora na programação dos
empresa, com o objetivo de fomentar a comunicação interna cursos de formação e seu desenvolvimento, bem como nas
e externa, na ótica da melhoria contínua e da satisfação do matérias a ministrar aos formandos.
cliente. Tem como atividades principais: Técnico de SHT (segurança higiene e saúde no trabalho)
–– Participar, em conjunto com a direção da empresa, na - É o profissional que tem como missão desenvolver ativida-
definição da política da qualidade da empresa; des de prevenção e de proteção contra riscos profissionais.
–– Definir os processos e os meios necessários à imple- Tem como atividades principais:
mentação do sistema da qualidade da empresa, tendo em –– Colaborar no planeamento e na implementação do siste-
conta os objetivos definidos na política da qualidade; ma de gestão de prevenção da empresa;
–– Definir as características do tipo de auditoria interna e –– Colaborar no processo de avaliação de riscos profissio-
acompanha os processos de auditoria interna e externa; nais;
–– Coordenar as atividades da qualidade, por forma a mi- –– Desenvolver e implementar medidas de prevenção e de
nimizar os custos globais de produtos e serviços e, de uma proteção;
forma geral, os custos da não qualidade; –– Colaborar na conceção de locais, postos e processos de
–– Participar na gestão de recursos humanos, nomeada- trabalho;
mente, ao nível de critérios de recrutamento e seleção de –– Colaborar no processo de utilização de recursos exter-
avaliação de desempenho e nas práticas de formação na sua nos nas atividades de prevenção e de proteção;
área; –– Assegurar a organização da documentação necessária
–– Colaborar na seleção e homologação de fornecedores, ao desenvolvimento da prevenção na empresa;
de acordo com critérios da qualidade estabelecidos; –– Colaborar nos processos de informação e formação dos
–– Analisar e controlar os resultados da área da qualidade; trabalhadores e demais intervenientes nos locais de trabalho;
–– Conduzir e desenvolver o processo de melhoria contí- –– Colaborar na integração da prevenção no sistema de co-
nua do sistema da qualidade da empresa; municação da empresa;
–– Gerir os fluxos de informação da área da qualidade; –– Colaborar no desenvolvimento de processos de consulta
–– Estabelecer contactos e parcerias com centros de inves- e de participação dos trabalhadores;
tigação, laboratórios, clientes e fornecedores; –– Colaborar no desenvolvimento das relações da empresa
–– Propor formas de melhoria para a organização baseadas com os organismos da rede de prevenção.
em novos modelos de gestão da qualidade (total quality ma- Área administrativa e financeira
nagement, modelos de excelência, ...);
Caixa - O trabalhador que tem a seu cargo as operações
–– Elaborar documentos técnicos relativos à área da qua-
de caixa e o registo de movimento relativo a transações res-
lidade.
peitantes a gestão da empresa; recebe numerário e outros
Secretária de direção - É o trabalhador que se ocupa do
valores e verifica se a sua importância corresponde a indica-
secretariado específico da administração ou direção da em-
da nas notas de venda e nos recibos; prepara os sobrescritos
presa. Competem-lhe, normalmente, as seguintes funções:
segundo as folhas de pagamento. Pode preparar os fundos
assegurar por sua própria iniciativa o trabalho de rotina do
destinados a serem depositados e tomar as disposições ne-
gabinete; receção, registo, classificação, distribuição e emis-
cessárias para os levantamentos.
são de correspondência externa ou interna, leitura e tradução
Chefe de divisão ou serviços - É o trabalhador que dirige
da correspondência recebida, juntando a correspondência
ou chefia o setor de serviços.
anterior sobre o mesmo assunto e organizando o respeti-
Chefe de escritório - É o trabalhador que estuda, planifi-
vo processo; dar colaboração ao responsável do órgão que
ca, organiza, dirige, coordena e controla, dentro dos limites
secretaria na recolha e análise de informações e preparar a
dos poderes de que está investido, as atividades de um ou
redação de documentos a emitir; redigir a correspondência
vários dos seus departamentos, dirigindo e supervisionando
e outros documentos, eventualmente em francês ou inglês;
os trabalhadores que lhe estão adstritos. Exerce funções tais
organizar, manter e atualizar o arquivo ou arquivos do órgão
como: colabora na determinação da política da empresa e
de secretaria; dactilografar relatórios, atas, cartas, ofícios e
planeia a utilização mais conveniente dos meios humanos,
comunicações; preparar reuniões de trabalho e redigir as res-
materiais e financeiros adstritos ao órgão a que pertence;
petivas atas; coordenar trabalhos auxiliares de secretariado,
dirige e fiscaliza as atividades que dele dependem, elabora
tais como dactilografia, retrografia de textos, expedição de
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planos de atuação e assegura o seu cumprimento; vela pelo que apresenta e assina; elabora o relatório explicativo que
cumprimento das políticas definidas e das normas e regula- acompanha a apresentação de contas e fornece indicadores
mentos em vigor, bem como dos preceitos legais; propõe a para esse fim; efetua as revisões contabilísticas necessárias,
aquisição de equipamento e materiais e a admissão de pes- verificando os livros ou registos, para se certificar da corre-
soal necessário ao bom funcionamento dos serviços; Cria e ção da respetiva escrituração. É o responsável pela contabi-
assegura uma boa estrutura administrativa que permita ex- lidade da empresa.
plorar e dirigir os vários órgãos que supervisiona; colabora Cobrador - É o trabalhador que efetua, fora dos escritó-
na fixação da política financeira e exerce a verificação dos rios, recebimentos, pagamentos e depósitos.
custos. Correspondente em línguas estrangeiras - o trabalhador
Chefe de secção - É o trabalhador que assegura o fun- que redige cartas e quaisquer outros documentos em línguas
cionamento de uma secção, dirigindo e supervisionando o estrangeiras, dando-lhe seguimento apropriado; lê, traduz, se
pessoal que lhe está adstrito, acionando e controlando as ati- necessário, o correio recebido e junta-lhe a correspondência
vidades que lhe são próprias, sob a orientação do superior anterior sobre o assunto; estuda os documentos e informa-se
hierárquico. sobre a matéria em questão ou recebe informações recolhi-
Escriturário (1.ª e 2.ª) - É o trabalhador que executa vá- das com vista a resposta; redige textos, faz rascunhos de car-
rias tarefas que variam consoante a natureza e importância tas, dita-as ou dactilografa-as; encarrega-se dos respetivos
do escritório onde trabalha, redige relatórios, cartas, notas processos.
informativas e outros documentos, manualmente ou a má- Empregado de serviços externos - É o trabalhador que
quina, dando-lhes o seguimento apropriado; tira as notas ne- fora das instalações presta serviço de informação, de entrega
cessárias a execução das tarefas que lhe competem; examina de documentos e de pagamentos necessários ao andamento
o correio recebido, separa-o, classifica-o e compila os dados de processos em tribunais ou repartições públicas ou outros
que lhe são necessários para preparar as respostas; elabora, serviços análogos, podendo eventualmente efetuar recebi-
ordena ou prepara os documentos relativos a encomenda, mentos, pagamentos ou depósitos.
distribuição e regularização das compras e vendas; recebe Escriturário principal - É o trabalhador que, pela sua
pedidos de informações e transmite-os a pessoa ou serviço experiência, conhecimento e aptidão, possui um nível de
competente; põe em caixa os pagamentos de contas e entrega qualificação que permite que lhe seja conferida autonomia e
recibos, escreve em livros as receitas e as despesas, assim atribuição de competência específica na execução das tarefas
como outras operações contabilísticas, estabelece extratos mais complexas do âmbito da secção em que trabalha, cuja
das operações contabilísticas efetuadas e de outros docu- realização pode implicar formação específica, no âmbito da
mentos para informação da direção; atende os candidatos às profissão de escriturário, podendo ainda coordenar o traba-
vagas existentes, informa-os das condições de admissão e lho de outros profissionais de qualificação inferior em equi-
efetua registos de pessoal, preenche formulários oficiais re- pas constituídas para tarefas bem determinadas.
lativos ao pessoal ou à empresa, ordena e arquiva notas de li- Estagiário (1.º, 2.º, 3.º anos) - É o trabalhador que faz a
vranças, recibos, cartas e outros documentos e elabora dados sua aprendizagem e se prepara para escriturário.
estatísticos. Acessoriamente, nota em estenografia, escreve Guarda-livros - É o trabalhador que se ocupa da escri-
à máquina e opera com máquinas de escritório. Pode ainda turação de registos ou do livro de contabilidade, gerais ou
efetuar, fora do escritório, serviço de informação de entrega especiais, analíticos ou sintéticos, selados ou não selados,
de documentos e de pagamentos necessários ao andamento executando, nomeadamente, trabalhos contabilísticos rela-
de processos em tribunal ou repartições públicas. tivos ao balanço anual e apuramento dos resultados da ex-
Contabilista - É o trabalhador que organiza e dirige os ploração e do exercício. Pode colaborar nos inventários das
serviços de contabilidade e dá conselhos sobre problemas de existências, preparar ou mandar preparar extratos de contas
natureza contabilística; estuda a planificação dos circuitos simples ou com juros, executar trabalhos conexos. Não ha-
contabilísticos, analisando os diversos setores de atividade vendo secção própria de contabilidade, superintende os res-
da empresa, de forma a assegurar uma recolha de elementos petivos serviços e tem a seu cargo a elaboração dos balanços
precisos, com vista a determinação de custos e resultados e escrituração dos livros selados ou e responsável pela boa
da exploração; elabora o plano e contas a utilizar para a ob- ordem e execução dos trabalhos.
tenção dos elementos mais adequados à gestão económico Técnico de manutenção informática - É o trabalhador
financeira e cumprimento da legislação comercial e fiscal; responsável pela execução de tarefas de manutenção progra-
supervisiona a estruturação dos registos e livros de contabi- mada e reparação dos equipamentos que compõem o parque
lidade, coordenando, orientando e dirigindo os trabalhadores informático da empresa.
encarregados dessa execução; fornece os elementos contabi- Telefonista - É o trabalhador que presta serviço numa
lísticos necessários a definição da política orçamental e orga- central telefónica, transmitindo aos telefones internos as cha-
niza e segura o controlo da execução do orçamento; elabora madas recebidas e estabelecendo ligações internas ou para o
ou certifica os balancetes e outras informações contabilísti- exterior.
cas a submeter a administração ou a fornecer a serviços pú- Tesoureiro - É o trabalhador que dirige a tesouraria, em
blicos; procede ao apuramento de resultados, dirigindo o en- escritórios em que haja departamento próprio, tendo a res-
cerramento das contas e a elaboração do respetivo balanço, ponsabilidade dos valores de caixa que lhe estão confiados;
verifica as diversas caixas e confere as respetivas existên-
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cias; prepara os fundos para serem depositados nos bancos sário. Pode ainda efetuar excecionalmente a venda de títulos
e toma as disposições necessárias para os levantamentos. de transporte e fazer marcações de lugares nos autocarros.
Verifica periodicamente se os montantes e valores em caixa Encarregado de cargas e descargas - É o trabalhador que
coincidem com os que os livros indicam. Pode por vezes au- dirige os trabalhos de carga e descarga nas empresas, entre-
torizar certas despesas e executar outras tarefas relacionadas postos ou outros locais.
com operações financeiras. Encarregado de garagem - É o trabalhador que fiscaliza
Programador - É o trabalhador que estabelece programas o trabalho do pessoal e orienta o serviço, dentro do que lhe
que se destinam a comandar operações de tratamento auto- for ordenado pela entidade patronal.
mático de informação por computador, recebe as especifica- Fiel de armazém - É o trabalhador que regista interna-
ções e instruções preparadas pelo gestor de sistemas infor- mente as entradas e saídas de materiais, ferramentas e pro-
mático, incluindo todos os dados elucidativos dos objetivos dutos e controla as existências.
a atingir, prepara os ordinogramas e procede a codificação Guarda - É o trabalhador cuja atividade se limita a velar
dos programas, escreve instruções para computador, procede pela defesa e conservação das instalações e valores confiados
a testes para verificar a validade do programa e introduz-lhe à sua guarda, registando toda e qualquer saída de mercado-
alterações, sempre que necessário, apresenta os resultados rias, veículos e materiais.
obtidos sob a forma de mapas, cartões perfurados, suportes Manobrador de máquinas - É o trabalhador que, não ne-
magnéticos ou por outros processos. Pode fornecer informa- cessitando de possuir carta de condução profissional, proces-
ções escritas para o pessoal encarregado de trabalhar com o sa a sua atividade manobrando ou utilizando máquinas, sen-
computador. do designado conforma a máquina que manobra ou utiliza:
Área das operações/tráfego manobrador de empilhador, de trator, de monta-cargas, de
ponte móvel ou grua. Tem como atividades principais:
Ajudante de motorista - É o trabalhador que acompa-
–– Opera o empilhador em segurança;
nha o motorista, competindo-lhe auxiliá-lo na manutenção
–– Colocar e retirar cargas da estanteria;
do veículo, vigia e indica as manobras, procede a carga e
–– Empilhar cargas;
arrumação das mercadorias do veículo e a respetiva descar-
–– Carregar e descarregar camiões;
ga e entrega nos clientes, podendo ainda fazer a cobrança
–– Assegurar a manutenção e limpeza do empilhador.
dos despachos e/ou mercadorias transportadas. Quando no
Motoristas de ligeiros - * Ver motorista de pesados, com
interior da empresa, pode desempenhar as tarefas de carga e
as devidas adaptações.
descarga dos carros da empresa transportadora.
Motorista de pesados - É o trabalhador que, possuindo
Chefe de grupo - O trabalhador que tem a seu cargo a
as habilitações exigidas por lei, tem a seu cargo a condução
orientação de um grupo de trabalhadores dos serviços de car-
de veículos automóveis ligeiros ou pesados, competindo-lhe
ga e descarga.
proceder à abertura e fecho das caixas de carga, dirigir as
Chefe de tráfego - É o trabalhador que orienta e dirige a
operações de carga e descarga, proceder ao acondicionamen-
preparação e realização do transporte e atos com eles cone-
to, incluindo amarração das mercadorias, zelar pelo cum-
xos. Assegura os contactos por sua iniciativa ou a quem se
primento dos tempos de carga e descarga das mercadorias,
dirige à empresa, tendo em vista a organização e realização
adotar os trajetos que lhe forem ordenados e aqueles que
de transportes, de acordo com as instruções que lhe forem
se revelem mais benéficos para a empresa, pugnar pela boa
superiormente fixadas. Estuda, planifica, organiza e dirige
conservação do veículo, realizar diariamente a verificação
dentro dos limites dos poderes que lhe forem conferidos a
dos principais indicadores do estado aparente de funciona-
atividade de transportes da empresa, bem como dirige e con-
mento das viaturas tripuladas, reportando, de imediato, toda
trola as funções de operador de tráfego. Recebe e verifica
e qualquer anomalia detetada, verificar a existência e confor-
todos os documentos que devem acompanhar as mercado-
midade de toda a documentação relativa ao veículo e à carga
rias, bem como as indicações deles constantes, aferindo da
transportada, pugnar pela manutenção em segurança, do ve-
sua conformidade com a lei e atua em função da verificação
ículo, carga e demais instrumentos de trabalho, cabendo-lhe,
efetuada.
ainda, a tarefa de mudar pneus e realizar outras pequenas
Conferente de mercadorias - É o trabalhador que, sob a
operações de reparação ou diagnóstico quando em trânsito.
orientação do fiel de armazém, procede a operações relacio-
Sobre o trabalhador motorista não recai qualquer dever de
nadas com a entrada e saída de mercadorias.
fazer operações de cargas ou descargas de mercadorias, ex-
Despachante - É o trabalhador que, nas estações de ca-
ceto quando o trabalhador tenha sido contratado ou esteja
mionagem, filiais ou postos de despacho, efetua despachos
adstrito aos seguintes serviços de transporte:
de quaisquer volumes a transportar, entregas de mercadorias
–– Serviços de transporte cuja natureza exija a realização
chegadas ou transportadas e cobranças das quantias respeti-
de tais operações, tais como a distribuição, entendendo-se
vas;
como tal, a distribuição das mercadorias dos armazéns cen-
Controla e verifica o movimento das partidas e chegadas
trais para as respetivas lojas, mudanças e porta-a-porta;
de mercadorias, bem, como o respetivo expediente. Zela pela
–– Serviços de transporte quando, por razões de seguran-
conservação e armazenagem de mercadorias à sua guarda.
ça, em função da formação específica recebida e utilização
Pode eventualmente efetuar a conferência de mercadoria ou
de equipamento específico, tais operações tenham que ser
de despachos, fazendo ainda a sua pesagem quando neces-
realizados pelo trabalhador, como é o caso do transporte de
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ANEXO II
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Cláusula 59.ª
(Complemento salarial)
Valor do subsídio de operações/cargas e descargas: 2,5 €. Subsídio de operações (22 dias) 55,00 €
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IV- Motorista de pesados afecto ao transporte internacional Pelo Sindicato Nacional dos Motoristas:
Jorge Manuel Fernandes Costa, na qualidade de man-
Rubricas sujeitas a descontos
datário.
Designação Valor Manuel Jorge Mendes Oliveira, na qualidade de manda-
Retribuição base 700,00 € tário.
Complemento salarial (59.ª) 35,00 € Pelo Sindicato Nacional de Motoristas de Matérias Peri-
Diuturnidades (5) 85,00€ gosas - SNMMP:
Prestação pecuniária cláusula 61.ª 393,60 € António Manuel Pio Medeiros, na qualidade de manda-
Ajuda de custo TIR 135,00 € tário.
Subsídio de trabalho nocturno 70,00 € Francisco Sebastião Valentim São Bento, na qualidade
de mandatário.
4 dias de descanso semanal trabalhados 218,67 €
Pedro Miguel Braz Pardal Henriques, na qualidade de
Valor bruto total 1.637,27 € mandatário.
Pelo SIMM - Sindicato Independente de Motoristas de
Lisboa, 29 de outubro de 2019.
Mercadorias:
Pela Associação Nacional de Transportadores Públicos
Anacleto Rodrigues, na qualidade de mandatário.
Rodoviários de Mercadorias - ANTRAN:
Armando Jorge Costa Cordeiro, na qualidade de man-
Gustavo Hipólito Carreira Paulo Duarte, na qualidade datário.
de presidente da direção nacional. Pedro Duarte da Costa Leal, na qualidade de mandatário.
Pedro Miguel Borges Polónio, na qualidade de vice-pre- Tomás Augusto Dias Ferreira, na qualidade de manda-
sidente da direção nacional. tário.
Pela Associação Nacional das Transportadoras Portugue-
sas - ANTP: Declaração
Luis Filipe Ramos Martins, na qualidade de mandatário. Federação dos Sindicatos de Transportes e Comunica-
Márcio Filipe Antunes Lopes, na qualidade de manda- ções - FECTRANS, em representação das seguintes organi-
tário. zações sindicais:
Sónia Alexandra Marques Valente, na qualidade de man- –– STRUP - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
datária. Rodoviários e Urbanos de Portugal;
Pela Federação dos Sindicatos de Transportes e Comuni- –– STRUN - Sindicato dos Trabalhadores de Transportes
cações - FECTRANS: Rodoviários e Urbanos do Norte;
–– SNTSF - Sindicato Nacional dos Trabalhadores do Sec-
Anabela Paulo Silva Carvalheira, na qualidade de man- tor Ferroviário;
datária. –– SIMAMEVIP - Sindicato dos Trabalhadores da Mari-
Carlos Alberto dos Santos Pinho, na qualidade de man- nha Mercante, Agências de Viagens, Transitários e Pesca;
datário. –– OFICIAISMAR - Sindicato dos Capitães, Oficiais Pilo-
Carlos Manuel do Carmo Gomes, na qualidade de man- tos, Comissários e Engenheiros da Marinha Mercante;
datário. –– STFCMM - Sindicato dos Transportes Fluviais, Costei-
Fernando Manuel das Neves Lopes Fidalgo, na qualida- ros e da Marinha Mercante;
de de mandatário. –– STRAMM - Sindicato dos Trabalhadores de Transpor-
Filipe Arantes Azevedo, na qualidade de mandatário. tes Rodoviários da Região Autónoma da Madeira;
Hélder António Simões Borges, na qualidade de manda- –– SPTTOSH - Sindicato dos Profissionais dos Transpor-
tário. tes, Turismo e outros Serviços da Horta;
Hélder Roque da Costa Godinho, na qualidade de man- –– SPTTOSSMSM - Sindicato dos Profissionais dos
datário. Transportes, Turismo e Outros Serviços de São Miguel e
José Manuel Rodrigues de Oliveira, na qualidade de Santa Maria.
mandatário.
Luís Manuel Venâncio Franco de Oliveira, na qualidade
Depositado em 27 de novembro de 2019, a fl. 112 do
de mandatário.
livro n.º 12, com o n.º 266/2019, nos termos do artigo 494.º
Manuel Pedro Rodrigues Castelão, na qualidade de man-
do Código do Trabalho, aprovado pela Lei n.º 7/2009, de 12
datário.
de fevereiro.
Nuno Miguel Costa Martins, na qualidade de mandatário.
Paulo Jorge Machado Ferreira, na qualidade de man-
datário.
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