1. Através da observação dos cartazes presentes nos documentos 1 e 2 é possível
afirmar que estes foram produzidos na década de 40 do século XX em plena 2ª Guerra Mundial (1939-1945).
No cartaz do documento 1 é possível observar uma propaganda contra a
Alemanha Nazi. Este cartaz é datado da época em que a 2ª Guerra Mundial eclodiu e na altura em que, em resposta à invasão da Polónia por parte da Alemanha, a Grã-Bretanha, juntamente com França, declaram guerra à Alemanha Nazi de Hitler.
Já no documento 2 este faz referência, tal como o cartaz britânico, à Alemanha
Nazi. Porém, apesar do cartaz britânico não ter explícito o ano em concreto da sua elaboração, o cartaz soviético remonta ao ano de 1941, ano em que ocorreu a operação Barbarossa. Esta operação resultou na invasão da URSS por parte das tropas nazis, colmatando em avultados danos materiais e perdas humanas no seio soviético, deixando o país numa situação de grande fragilidade.
Ambos os cartazes fazem referência à expansão dos regimes totalitários na
Europa, bem como o descontentamento por parte da Grã-Bretanha (Doc.1) e da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (Doc.2) em relação a esse expansionismo. Porém, as diferenças entre ambos os cartazes está na forma como presumidamente os dois países iriam combater/travar esse expansionismo. No doc.1, trespassa a ideia que a Grã-Bretanha vai combater a ameaça nazi de uma forma mais estratégica, como que encurralando-os e “apertando-os” até estes cederem. Daí a tenaz representada no cartaz, visto que esta se encontra a apertar a suástica nazi até esta ceder. No doc.2, a ideia que podemos especular é que a URSS vai combater o nazismo através da força e da luta armada, como é possível comprovar através do soldado que “mata” a “víbora fascista” com recurso a uma arma.