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INSTALADOR PROFIBUS
CURSO 0
Conhecendo as Principais Redes de
Automação
Redes Industriais
Instalador Profibus
Reprodução proibida. Art. 184 do Código Penal e Lei 9.610 de 19 de fevereiro de 1998.
Todos os direitos reservados
Fundação Instituto Nacional de Telecomunicações – Finatel
Redes Industriais
Instalador Profibus
Equipe Multidisciplinar
Neste curso, você saberá como a indústria vem evoluindo até chegar à utilização de
redes industriais para realizar a comunicação entre os elementos de campos. Em um
segundo momento, você conhecerá as principais redes de automação em uso, a rede
PROFIBUS, DeviceNet, AS-interface e a rede Modbus RTU.
Bons estudos!
Vídeo 1 - Boas vindas
Lista de Tabelas
Anotações
10 Um Pouco de História
Glossário
Anotações
Vídeo 2 - Elementos de uma rede industrial
12 Um Pouco de História
Anotações
Capítulo 2 - Síntese das Redes Industriais Fieldbus
2.1 PROFIBUS
Anotações
14 Síntese das Redes Industriais Fieldbus
2.1.2 PROFIBUS DP
Anotações
Síntese das Redes Industriais Fieldbus 15
2.1.3 PROFIBUS PA
O PROFIBUS PA é o perfil PROFIBUS para a daquela variável, como, por exemplo, se a variável
automação de processos, no qual se tem a conexão medida está dentro dos limites aceitáveis de opera-
de controle de processo e seus equipamentos de ção. Outras vantagens do PROFIBUS PA é a seguran-
campo como transmissores de temperatura, pres- ça em caso de falhas e a alimentação e comunicação
são, vazão, etc. A vantagem principal da utilização do serem transportadas em um único par de fios, sendo
PROFIBUS PA é o tratamento sobre as variáveis, ou amplamente utilizado em atmosferas com risco de
seja, o padrão PROFIBUS PA envia, juntamente com explosão, no conceito de segurança intrínseca .
a informação do processo, algumas características O Vídeo 3 traz uma aplicação de PROFIBUS DP e PA.
Glossário
Arquivo GSD – Arquivo que contém todos os parâmetros para configuração de um escravo bem como um banco de
diagnósticos que podem ser emitidos por aquele dispositivo.
FDT – Ferramenta de parametrização estendida de um escravo PROFIBUS. Essas parametrizações estendidas são utili-
zadas para melhor tratamento da informação do processo que o dispositivo é submetido.
Segurança Intrínseca – Técnica de segurança utilizada em atmosferas com risco de explosão. Essa técnica consiste na
limitação de energia fornecida ao dispositivo, então, quando há uma falha, o dispositivo não possui energia suficiente
para gerar uma explosão.
Anotações
Vídeo 3 - Aplicação PROFIBUS e PA
Síntese das Redes Industriais Fieldbus 17
2.2 DeviceNet
2.2.1.1 Pooling
Um escravo configurado para esse tipo recebe de comunicação da rede, tamanho das mensagens
dados de saída do dispositivo mestre em uma ordem produzidas e do tempo interno de funcionamento do
sequencial que está definida pela lista de scan do mestre. Para uma determinada configuração, essa
mestre. A taxa do mestre, ou tempo de varredura, é rede comporta como uma rede determinística. [4]
determinada pelo número de nós dentro da lista, taxa
2.2.1.2 Cyclic
Um dispositivo configurado para produzir uma aplicação na qual o sistema está inserido. Dependen-
mensagem de IO cíclica produzirá seus dados a um do da aplicação, isso pode reduzir a quantidade de
intervalo precisamente definido [4]. Esse tipo de men- tráfego no barramento e o uso mais eficaz da largura
sagem de IO permite ao usuário configurar o sistema de banda disponível.
para produzir dados a uma taxa apropriada para a
Anotações
18 Síntese das Redes Industriais Fieldbus
Uma estação configurada para produzir uma comunicação. Outra taxa que pode ser configurada
mensagem na mudança de estados produzirá dados nesse estado é a Taxa PIT (Production Inhibit Time)
sempre que uma entrada física ou um alarme mudar para limitar o escravo que possui alta variação de es-
de nível lógico, ou a uma taxa básica. Essa taxa bá- tados de inundar a largura de banda [4]. Usuários po-
sica é utilizada para o controlador não identificar o dem ajustar essas taxas para balancear a utilização
escravo como inativo, devido a uma possível falta de da largura de banda adequada à aplicação.
2.3 AS-interface
Dentre as redes existentes, a rede AS-i é a que que faz a interação com o processo através de sen-
possui o menor custo de instalação e a menor com- sores e atuadores discretos, a rede AS-i é conectada
plexidade de operação e programação pelo usuário. a outra rede de complexidade e processamento su-
Normalmente, por se tratar somente de uma rede perior, como a rede PROFIBUS DP. [3]
Assim como outras redes industriais, a rede Como a rede AS-i possui a alimentação e a
AS-i possui o seguinte ciclo de operação: o mestre comunicação no mesmo par de fios, um expansor
AS-i faz a leitura das entradas de cada estação es- de fonte é necessário se a fonte de alimentação da
crava, executa o programa de aplicação para atua- rede não possuir essa função. O expansor de fonte
lização lógica e por fim atualiza as saídas de cada é utilizado para separar o sinal AC (comunicação) do
estação escrava. Outras características da rede AS-i sinal DC (alimentação), sendo um elemento passivo.
são destacadas a seguir: [3] A vantagem de se utilizar um expansor de fonte se-
parado da fonte de alimentação do circuito é a pos-
• Alimentação e comunicação trafegadas no sibilidade de se ter uma fonte de alimentação que
mesmo par de fios; fornece mais corrente para a rede; a desvantagem é
• Derivações podem ser feitas a qualquer mo- o encarecimento do projeto, por se utilizar dois ele-
mento, até mesmo com a rede energizada; mentos separados na rede.
• Flexibilidade de topologia;
• Permite até 4 bits de informação por escravo.
• Taxa de comunicação fixa a 167,5 kbps;
• Possui três versões distintas: versão 1 (AS-i 2.0),
versão 2 (AS-i 2.1) e versão 3 (AS-i 3.0);
• Comprimento máximo do segmento: 100m.
Anotações
Síntese das Redes Industriais Fieldbus 19
Glossário
Anotações
Capítulo 3 - Considerações Finais
Anotações
Vídeo 4 - Comparativo das redes
O Vídeo 5 apresenta um resumo do conteúdo
que você aprendeu no curso “Conhecendo as Princi-
pais Redes de Automação”.
BR LA D D
SILV E R M IA
VIP O NZE GOLD
P
TI N U MON
[1] A. B. Lugli and M. M. D. Santos, “Redes Industriais: Evolução, Motivação e Funcionamento,” InTech, p.
5, 2011.
[2] A. A. R. Camargo, A. B. Lugli and J. P. M. d. P. Paiva, “Sistemas supervisórios para rede PROFIBUS” 24
Julho 2018. [Online]. Available: LINK. [Accessed 03 Junho 2019].
[3] A. B. Lugli and M. M. D. Santos, Redes Industriais para Automação Industrial, São Paulo: Érica, 2012.
[4] A. B. Lugli and M. M. D. Santos, Sistemas Fieldbus para Automação Industrial, SP: Érica, 2009.