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CARTILHA DE SEGURANÇA

EQUIPAMENTOS ROHR
A SEGURANÇA ESTÁ EM VOCÊ!
SUMÁRIO
2 1. Objetivos
2 2. Legislação
2 2.1. Condições e meio ambiente de trabalho (NR 18)

2 2.1.1. Escadas, Rampas e Passarelas (18.12)

3 2.1.2. Escada Fixa tipo Marinheiro (18.12.5.10)

3 2.1.3. Medidas de Proteção contra Quedas de Altura (18.13)

4 2.1.4. Movimentação e Transporte de Materiais e Pessoas (18.14)

5 2.1.5. Elevadores de Transporte de Materiais (18.14.22)

5 2.1.6. Elevadores de Passageiros (18.14.23)

5 2.1.7. Elevadores de Cremalheira (18.14.25)

6 2.1.8. Plataformas de Trabalho Aéreo (Anexo IV - NR 18)

6 2.1.9. Andaimes e Plataformas de Trabalho (18.15)

8 2.1.10. Máquinas, Equipamentos e Ferramentas (18.22)

9 2.1.11. Treinamento

9 2.1.12. Ordem e Limpeza (18.29)

10 2.2. Trabalho em Altura (NR 35)

10 2.2.1. Capacitação e Treinamento (35.3)

10 2.2.2. Planejamento, Organização e Execução (35.4)

11 2.3. Segurança/Saúde - Trabalhos em Espaços


Confinados (NR 33)
11 3. Tipos de Equipamentos ROHR
11 4. Riscos
12 4.1. Risco de Queda de Pessoas

12 4.2. Risco de Queda de Objetos

13 4.3. Riscos na Estrutura

15 4.4. Riscos Elétricos

15 5. Equipamentos de Proteção Individual (EPI)


16 5.1. Riscos e os Equipamentos de Proteção Indicados

16 5.1.1. Proteção contra Queda

16 5.2. Proteção para Crânio

16 5.3. Proteção para Membros

17 5.4. Proteção para Audição

17 5.5. Proteção para Face

17 5.6. Proteção da Pele

17 5.7. Proteção do Tronco

17 5.8. Proteções Diversas


1. OBJETIVOS
Dar conhecimento dos itens das Normas Regulamentadoras: NBR6494,
NR 18 e NR 35 Portaria nº 3.214/78, inerentes às atividades de montagem
e desmontagem de estruturas provisórias, devendo se estender a todas as
partes interessadas.

Informar sobre os riscos associados às atividades de montagem e


desmontagem das estruturas provisórias, seus métodos construtivos
e estabelecer requisitos mínimos a garantir a segurança e a saúde dos
trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente com esta atividade.

2. LEGISLAÇÃO
RECOMENDAÇÕES - LEI 6.514 - PORTARIA NO 3.214.
Os profissionais do SESMT devem aplicar todo conhecimento de
segurança em estruturas provisórias, buscando eliminar os riscos
existentes das atividades e nos locais de trabalho.

Quando for inviável tecnicamente, a adoção de medidas de proteção


coletiva, devem ser adotadas medidas de caráter administrativo ou de
organização de trabalho ou de utilização de equipamentos de segurança
(EPI), nesta ordem.

2.1. CONDIÇÕES E MEIO AMBIENTE DE


TRABALHO

2.1.1. ESCADAS, RAMPAS E PASSARELAS (18.12)


A madeira a ser usada nas escadas, rampas e passarelas deve ser de boa
qualidade, sem nós e rachaduras que comprometam sua resistência.

É proibido pintar a madeira pois pode esconder suas imperfeições.

As escadas, rampas e passarelas para a circulação de pessoas e materiais


devem ser dotadas de guarda-corpo e rodapé.

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2.1.2. ESCADA FIXA TIPO MARINHEIRO (18.12.5.10)
A Escada Fixa tipo Marinheiro, com 6,00 m ou mais de altura, deve ser
provida de gaiola protetora a partir de 2,00 m acima da base do andaime
até 1,00 m acima da última superfície de trabalho.

Para cada lance de 9,00 m, da Escada Fixa tipo Marinheiro, deve existir
um patamar intermediário de descanso, protegido por guarda-corpo e
rodapé.

2.1.3. MEDIDAS DE PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS DE


ALTURA (18.13)
Antes de iniciar a montagem das estruturas provisórias, é obrigatório
a instalação de proteção coletiva onde houver risco de queda de
trabalhadores ou de projeção de materiais.

O sistema de proteção deve ser constituído de anteparos rígidos


compostos de guarda-corpo e rodapé. O rodapé deve proteger todas as
laterais do andaime e ter altura de 20 cm, com exceção do lado da face
de trabalho, quando necessário.

O guarda-corpo deve ser constituído de duas barras, a primeira a 0,70 m


do piso e a segunda a 1,20 m. As aberturas utilizadas para o transporte
vertical de materiais devem ser protegidas com guarda-corpo ou por
sistema de fechamento do tipo cancela.

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2.1.4. MOVIMENTAÇÃO E TRANSPORTE DE MATERIAIS E
PESSOAS (18.14)
Os elevadores de transporte vertical de materiais ou de pessoas devem
atender às normas técnicas vigentes no país e, na sua falta, às normas
técnicas internacionais vigentes (18.14.1.2).

Os serviços de instalação, montagem, desmontagem e manutenção devem


ser executados por profissionais qualificados e sob a supervisão de um
profissional legalmente habilitado (18.14.1.3).

Toda empresa fabricante, locadora ou prestadora de serviços em


instalação, montagem, desmontagem e manutenção, seja do equipamento
em seu conjunto ou de parte dele, deve ser registrada no Conselho
Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA e estar sob
responsabilidade de profissional legalmente habilitado com atribuição
técnica compatível (18.14.1.4).

Trabalhadores habilitados são aqueles que comprovem:


A) Capacitação, mediante curso específico do Sistema Oficial de Ensino.
B) Capacitação, mediante curso ministrado por centros de treinamento e
reconhecido pelo Sistema Oficial de Ensino.

Trabalhadores qualificados são aqueles que comprovem:


A) Capacitação, mediante treinamento na empresa.
B) Capacitação, mediante curso ministrado por instituições privadas ou
públicas, desde que conduzido por profissional habilitado.
C) Ter experiência comprovada em carteira de trabalho de pelo menos
seis meses na função.

Os equipamentos de movimentação e transporte de materiais e pessoas


só devem ser operados por trabalhador qualificado, o qual terá sua
função anotada em carteira de trabalho (18.14.2).

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São atribuições do operador 18.14.2.2
A) Manter o posto de trabalho limpo e organizado.
B) Instruir e verificar a carga e descarga de materiais e pessoas dentro
da cabine.
C) Comunicar e registrar ao engenheiro responsável da obra qualquer
anomalia no equipamento.

O levantamento manual ou semimecanizado de cargas deve ser


executado obedecendo a capacidade de força do trabalhador,
conforme NR-17-Ergonomia.

2.1.5. ELEVADORES DE TRANSPORTE DE MATERIAIS


(18.14.22)
É permitido o transporte de pessoas nos elevadores de materiais do
tipo cremalheira. Somente o operador e o responsável pelo material a
ser transportado podem subir junto com a carga, desde que fisicamente
isolados da mesma. O transporte de passageiros terá prioridade sobre o
de carga ou de materiais.

2.1.6. ELEVADORES DE PASSAGEIROS (18.14.23)


Em caso de utilização de elevador de passageiros para transporte de
cargas ou materiais, não simultâneo, deverá haver sinalização por meio
de cartazes em seu interior, onde conste de forma visível os seguintes
dizeres ou outros que traduzam a mesma mensagem:

“É PERMITIDO O USO DESTE ELEVADOR PARA TRANSPORTE DE


MATERIAL, DESDE QUE NÃO REALIZADO SIMULTANEAMENTE COM O
TRANSPORTE DE PESSOAS” (18.14.23.2.2).

2.1.7. ELEVADORES DE CREMALHEIRA (18.14.25)


Os elevadores de cremalheira para transporte de pessoas e materiais
devem obedecer às especificações do fabricante para a montagem,
operação, manutenção e desmontagem, e estar sob a responsabilidade de
profissional legalmente habilitado.

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2.1.8. PLATAFORMAS DE TRABALHO AÉREO
(ANEXO IV – NR18)

A PTA deve atender às especificações técnicas do fabricante quanto


a aplicação, operação, manutenção e inspeções periódicas (2.1).

É responsabilidade do usuário conduzir sua equipe de operação


e supervisionar o trabalho, a fim de garantir a operação segura da PTA (3.2).

Cabe ao operador, previamente capacitado pelo empregador na forma do


item 5 deste Anexo, realizar a inspeção diária do local de trabalho no qual
será utilizada a PTA (3.3).

Todas as situações de mau funcionamento e os problemas identificados


devem ser corrigidos antes de se colocar o equipamento em
funcionamento, devendo o fato ser analisado e registrado em
documento específico, de acordo com o item 18.22.11 da NR-18 (3.11.1).

O operador deve ser capacitado de acordo com o item 18.22.1 da NR-18


e ser treinado no modelo de PTA a ser utilizado, ou em um similar, no seu
próprio local de trabalho (5.1).

2.1.9. ANDAIMES E PLATAFORMAS DE TRABALHO (18.15)

O dimensionamento dos andaimes e de sua fixação deve ser realizado por


profissional legalmente habilitado. Para todo projeto deve ser assinada
respectiva ART, e elaborada a memória de cálculo correspondente de todos
os elementos estruturais.

A montagem dos andaimes deve ser realizada por profissional qualificado.


Os andaimes devem ser construídos de modo a suportar as cargas de
trabalho a que estarão sujeitos.

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Nas atividades de montagem e desmontagem de andaimes, deve-se
observar que:
A) Todos os trabalhadores sejam qualificados e recebam treinamento
específico para o tipo de andaime em operação;
B) É obrigatório o uso de cinto de segurança tipo paraquedista e com
duplo talabarte que possua ganchos de abertura mínima de cinquenta
milímetros e dupla trava;
C) As ferramentas utilizadas devem ser exclusivamente manuais e com
amarração que impeça sua queda acidental;
D) Os trabalhadores devem portar crachá de identificação e qualificação,
no qual conste a data de seu último exame médico ocupacional
e treinamento.

O piso de trabalho dos andaimes deve ter forração completa, ser


antiderrapante, nivelado e fixado ou travado de modo seguro e resistente.
O piso de trabalho dos andaimes pode ser totalmente metálico ou misto,
com estrutura metálica e forração do piso em material sintético ou em
madeira, ou totalmente de madeira. A madeira para forração deve ser
de boa qualidade, seca, sem nós e rachaduras que comprometem a sua
resistência, sendo proibido o uso de pinturas que cubram as imperfeições.
Devem ser tomadas precauções especiais, quando da montagem,
desmontagem e movimentação próximos à rede elétrica. Os andaimes
devem dispor de guarda-corpo e rodapé em todas as suas laterais, com
exceção do lado da face de trabalho.
É proibido retirar qualquer dispositivo de segurança do andaime.

É proibida, sobre o piso de trabalho, a utilização de escadas e outros


meios para se atingir lugares mais altos. O acesso aos andaimes deve ser
feito de maneira segura.

Os montantes devem ser apoiados em sapatas sobre bases sólidas. É


proibido o deslocamento do andaime com pessoas sobre ele. Andaimes
com piso de trabalho a mais de 1,50 metros de altura devem ser providos
de escada ou rampas.

O ponto de instalação de aparelho para içamento não pode comprometer


a estabilidade do andaime.

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A altura do andaime não pode exceder, em 4 vezes a menor dimensão
da base, quando não estaiado ou fixado/travado em outra estrutura. Os
andaimes quando não estáveis, devem ser fixados em outra estrutura por
meio de amarração, estroncamento ou ser estaiado.

Os rodízios devem ser providos de travas de modo a evitar o


deslocamento acidental. Os andaimes tubulares móveis somente podem
ser utilizados em superfície plana, que resista a seus esforços e permita a
sua segura movimentação através de rodízios.

A estrutura do andaime em balanço deve ser contraventada e ancorada,


de forma que elimine quaisquer oscilações.

Os andaimes em balanço devem ter sistemas de fixação à estrutura


capazes de suportar 3 vezes os esforços solicitados.

Quando o trabalho for


executado acima de 2 m de
altura, todo empregado deverá
utilizar cinto de segurança
tipo paraquedista com duplo
talabarte, estes com ganchos
de abertura mínima de 50mm
e dupla trava.

2.1.10. MÁQUINAS, EQUIPAMENTOS E FERRAMENTAS


(18.22)

As máquinas e equipamentos e ferramentas devem ser submetidos à


inspeção e manutenção de acordo com as Normas Técnicas Oficias
vigentes. As inspeções devem ser registradas em documento específico,
constando datas e falhas observadas, as medidas corretivas adotadas e a
indicação da pessoa, técnico ou empresa habilitada que as realizou.

As ferramentas devem ser apropriadas ao uso a que se destinam,


proibindo-se o emprego das defeituosas, danificadas ou improvisadas,
devendo ser substituídas pelo empregador ou responsável pela obra. As
ferramentas que possuem gume ou pontas, devem ser protegidas com
bainha de couro ou outro material resistente.

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O montador deve sempre manter as ferramentas utilizadas para a
montagem e desmontagem amarradas para evitar sua queda.
É proibido o porte de ferramentas manuais em bolsos de uniformes.

2.1.11. TREINAMENTO

Todos os empregados devem receber treinamentos admissionais e


periódicos para reciclagem de conceitos e técnicas, visando a garantia na
execução de suas atividades de segurança.

Devem constar nos treinamentos:


Informações sobre as condições e meio ambiente de trabalho;
Riscos inerentes à função;
Uso adequado de EPI;
Informações sobre os Equipamentos de Proteção Coletiva - EPC.

O treinamento periódico deve ser ministrado:


A) Sempre que se tornar necessário.
B) Ao início de cada fase da obra.
Nos treinamentos, os montadores devem receber cópias dos
procedimentos e operações a serem realizados com segurança.

2.1.12. ORDEM E LIMPEZA (18.29)

O canteiro de obras deve apresentar-se organizado, limpo e desimpedido,


principalmente nas vias de circulação, passagens e escadarias.
As frentes de obra e locais
de trabalho devem ser
limpos e organizados no
final do dia de trabalho.
Os resíduos devem ser
acondicionados em
pontos de coleta seletiva.
É proibida a queima de
lixo ou de qualquer outro
material.

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2.2. TRABALHO EM ALTURA (NR 35)
Para realizar trabalho em altura, devem ser obedecidas as diretrizes da
Norma Regulamentadora NR 35. Esta Norma estabelece os requisitos
mínimos e as medidas de proteção para o trabalho em altura, envolvendo
o planejamento, a organização e a execução, de forma a garantir a
segurança e a saúde dos trabalhadores envolvidos direta ou indiretamente
com esta atividade (35.1.1).

Considera-se trabalho em altura toda atividade executada acima de 2,00 m


(dois metros) do nível inferior, onde haja risco de queda (35.1.2).

2.2.1. CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO (35.3)

Considera-se trabalhador capacitado para Trabalho em Altura aquele que


foi submetido e aprovado em treinamento, teórico e prático, com carga
horária mínima de oito horas (35.3.2).
Os treinamentos devem ser reciclados bienalmente (2 anos) (35.3.3).

2.2.2. PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E EXECUÇÃO


(35.4)

Todo trabalho em altura deve ser planejado, organizado e executado por


trabalhador capacitado e autorizado (35.4.1).

Cabe ao empregador avaliar o estado de saúde dos trabalhadores que


exercem atividades em altura, garantindo que: (35.4.1.2).
A) Os exames e a sistemática de avaliação sejam partes integrantes do
Programa Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO, devendo estar nele
consignados.
B) A avaliação seja efetuada periodicamente considerando os riscos
envolvidos em cada situação.
C) Seja realizado exame médico voltado às patologias que poderão
originar mal súbito e queda de altura, considerando também os fatores
psicossociais.

Todo trabalho em altura deve ser precedido de análise de riscos (35.4.5).

As atividades de trabalho em altura não rotineiras devem ser previamente


autorizadas mediante permissão de trabalho (35.4.7).

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2.3. SEGURANÇA/SAÚDE - TRABALHOS
EM ESPAÇOS CONFINADOS (NR 33)
Para realizar trabalhos em espaços confinados, devem ser obedecidas
as diretrizes da Norma Regulamentadora NR 33. Esta Norma tem como
objetivo estabelecer os requisitos mínimos para identificação de espaços
confinados e o reconhecimento, avaliação, monitoramento e controle dos
riscos existentes, de forma a garantir permanentemente a segurança e
saúde dos trabalhadores que interagem direta ou indiretamente nesses
espaços (33.1.1).

3. TIPOS DE EQUIPAMENTOS ROHR


Com tecnologia própria, a ROHR se aprofunda em questões de engenharia
para encontrar soluções técnicas ideais para seus clientes e parceiros.
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4. RISCOS
Os riscos estão sempre presentes em nossa rotina, eles são atos
potenciais que, se não forem eliminados ou reduzidos/controlados, podem
causar danos humanos afetando diretamente o bom andamento do seu
empreendimento.

Separamos quatro riscos que você precisa ter atenção, são eles:
Quedas de Pessoas;
Quedas de Objetos;
Riscos na Estrutura;
Choque Elétrico.

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4.1. RISCO DE QUEDA DE PESSOAS
Para prevenir o risco de queda de pessoas, devem ser tomadas as
seguintes precauções:
Manter sempre os exames médicos em dia;
Somente pessoas qualificadas podem montar/ desmontar os andaimes;
Não debruçar sobre o guarda-corpo;
Utilizar a técnica correta de subida de três pontos;
Não acessar outros pisos sem a utilização da escada;
Definir a sequência de montagem e desmontagem das estruturas;
Definir os pontos de fixação do cinto de segurança;
Não trabalhar durante ventos fortes e tempestades;
Não carregar ferramentas durante a subida;
Utilizar adequadamente os acessos, principalmente os portões para
elevadores e plataformas.

Seguir as demais orientações descritas nessa cartilha e nas legislações


vigentes.

4.2. RISCO DE QUEDA DE OBJETOS


Para prevenir o risco de queda de objetos, devem ser tomadas as
seguintes precauções:
Isolar e sinalizar o local da montagem;
Usar linhas de demarcação ou sinalização durante o transporte vertical
dos equipamentos;
Evitar o acúmulo de sobras de materiais sobre os andaimes.

Seguir as demais orientações descritas nessa cartilha e nas legislações


vigentes.

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4.3. RISCOS NA ESTRUTURA
Para prevenir o risco de queda e colapsos da estrutura, devem ser
tomadas as seguintes precauções:
Garantir que os materiais estejam em boas condições;
Obedecer rigorosamente aos Projetos;
Certificar as condições de apoios das estruturas;
Prevenção com escadas e guarda-corpos;
Inspecionar periodicamente às escadas;
Garantir que a escada ultrapasse em 1 m o piso da plataforma;
Os acessos (escadas e elevadores) devem estar bem sinalizados;
Posicionamento correto do sistema de guarda-corpo;
O sistema de guarda-corpo deve possuir aberturas para acesso;
Respeitar a proporção entre a altura e as dimensões do andaime, utilizar
sempre as amarrações adequadas, não usar como ponto de amarração
para o levantamento de objetos, esses itens são para evitar riscos de
instabilidade e tombamento;
Precaução com andaimes ancorados. Para equilibrar a ação das forças
que podem tombar o andaime, devem ser usados contrapesos ou
estaiamento para conter a estrutura;
Cargas de tensão e compressão nas ancoras. Em caso de esforços
horizontais, obrigatoriamente, a estrutura deverá ser ancorada;
Espaçamento vertical máximo. A distância para ancoragens dos
andaimes fachadeiros são definidas a cada 36 m², sendo feita uma
ancoragem vertical a cada 6 m de altura;
Precaução com cargas em andaimes.

Verificar as condições de conservação dos pisos de madeira.


Não realizar movimentos que possibilitem o abalo da estrutura.
Conhecer a capacidade de carga da estrutura e não sobrecarregá–la.
Não concentrar cargas no piso.

Determinar quantas plataformas de trabalho podem ser utilizadas ao


mesmo tempo.

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REQUISITOS BÁSICOS NA MONTAGEM
DE ANDAIMES
Fundação adequada do andaime
Os andaimes devem possuir fundações (bases) bem construídas.

Contraventamento do andaime Kibloc


Devem prever o número de diagonais para a sua estabilidade.

Contraventamento no andaime Fachadeiro


Devem prever o número necessário de ancoragens para sua estabilidade.

Guarda-Corpos
Necessários em todos os lados desprotegidos da plataforma.
As barras do guarda corpo devem ser instaladas a 0,70 m e 1,20 m do
piso do andaime.

Rodapés e Telas
Os vãos entre as travessas do guarda-corpo devem ser preenchidos
com tela ou dispositivo que garanta o fechamento seguro da abertura do
guarda-corpo.
Os rodapés devem possuir 0,20 cm de altura.

Rodapés e Telas
Deve cobrir completamente a área onde o trabalhador acessará.
O material do piso deve ser antiderrapante podendo ser de madeira ou
metal com rugosidade.

Segurança nos andaimes móveis


Verificar a proporção correta entre a altura e as dimensões da base do
andaime.
Altura livre do poste do rodízio (canelas).
Rodas com sistema de travamento.
Utilizar o travamento correto das rodas.
Ao movimentar o andaime, tomar cuidado com a rede elétrica.
Nunca movimentar com pessoas no andaime.

Seguir as demais orientações descritas nessa cartilha e nas legislações


vigentes.

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4.4. RISCOS ELÉTRICOS
Para prevenir o risco elétrico, devem ser tomadas as seguintes
precauções:
Desligar a rede elétrica próxima ao andaime;
Aterrar a estrutura do andaime;
Atentar a proximidade da rede elétrica no transporte de peças;
Respeitar a distância mínima de aproximação segura, conforme NR 10.

Seguir as demais orientações descritas nessa cartilha e nas legislações


vigentes.

5. EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL (EPI)
Os Equipamentos de Proteção Individual (EPI’s), são uma das maiores
preocupações referentes à proteção e à integridade física dos seus
colaboradores. De maneira geral, eles são utilizados e obrigatórios em
praticamente todos os tipos de ocupações em que se faz necessário o uso
de proteções pelas atividades que envolverem ocupações mecânicas, no
setor das construções ou mesmo nos setores da construção civil.

O EPI é importante para proteger os profissionais individualmente,


reduzindo qualquer tipo de ameaça ou risco para o trabalhador. O uso
dos equipamentos de proteção é determinado por uma norma técnica
chamada NR 6.

Os EPIs devem ser utilizados durante todo o expediente de


trabalho, seguindo todas as determinações.

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5.1. RISCOS E OS EQUIPAMENTOS DE
PROTEÇÃO INDICADOS.
5.1.1 Proteção Contra Queda
Risco: Queda de pessoas para trabalhos acima de 2 m em que haja
risco de queda.
EPIs: Cinto de segurança tipo paraquedista, trava-quedas.

Inspeção do cinto de segurança:


As fitas do cinto devem estar em perfeitas condições não
apresentando Partes danificadas, queimadas ou com desgaste
excessivo;
Que as costuras devem estar em perfeitas condições sem desgaste
ou desfiadas;
Não deve ser feito qualquer tipo de reparo ou modificação no
equipamento.

5.2. Proteção para Crânio


Risco: Quedas de objetos, batidas ou choques elétricos.
EPIs: Capacete de segurança.

5.3. Proteção para Membros


Risco: Materiais cortantes, abrasivos, perfurantes, térmicos, elétricos,
químicos, biológicos, entre outros que possam provocar lesões nos
membros superiores e/ou doenças por intermédio destes.
EPIs: Luvas de malha de aço, algodão, raspa, lona, couro ou látex.

A ROHR VALORIZA SUA VIDA


VALORIZE-A VOCÊ TAMBÉM.

A ROHR atua de forma crescente no cenário


nacional, fornecendo produtos e serviços
de qualidade, valorizando a vida de seus
colaboradores, os quais são seu maior patrimônio,
buscando a perfeição, respeitando o meio
ambiente e a qualidade de vida, contribuindo
para o desenvolvimento do país.

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5.4. Proteção para audição
Risco: Níveis de ruído que ultrapassem os limites de segurança
estabelecidos pela NR 15 anexo I e II.
EPIs: Protetores auriculares, tipo plug e protetores externos (tipo
concha).

5.5. Proteção para Face


Risco: Impactos de partículas, respingos de produtos ou ação da
radiação calorífica ou luminosa.
EPIs: Óculos de segurança, máscaras faciais.

5.6. Proteção da pele


Risco: Exposição a agentes químicos, radiação solar.
EPIs: Cremes protetores.

5.7. Proteção do Tronco


Riscos: Riscos de origem térmica, radioativa, mecânica, químicas,
eteorológicos.
EPIs: Aventais, jaqueta e capas de: raspa, couro, PVC, lona plástica
e outros conforme o tipo de agente.

5.8. Proteções diversas


Riscos: Proteção do corpo inteiro contra a exposição a agentes
químicos absorvíveis pela pele, aparelho digestivo e pelas vias
respiratórias.
EPIs: Jaquetas, aventais, perneiras e máscaras.

Cartilha de Segurança ROHR | REV. 002 | Data:20/09/2018

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