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I. AUTOR
II. DEFINIÇÃO
Impactação do ombro anterior contra a sínfise púbica após desprendimento da cabeça fetal.
Quando o diâmetro biacromial é maior que o diâmetro ânteroposterior (Conjugata Obstétrica).
III. INCIDÊNCIA
Variável:
• 0,3% em fetos de 2500 a 4000g
• 5,0 a 7,0% em fetos de 4000 a 4500g
• Cerca de 50% ocorrem em fetos de peso normal
• Diabetes gestacional
• Pós-datismo
Intraparto:
• Pelves anômalas
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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.OBS.009 Página 2/7
Emissão: 01/03/2015
Título do Documento: DISTÓCIA DE OMBRO
Revisão Nº: 01 – 05/09/2017
V. COMPLICAÇÕES
Maternas:
Fetais:
• Lesões de plexo braquial (16%)
• Fraturas de clavícula e úmero
• Hipóxia fetal
• Avaliação dos riscos são preditores insuficientes para permitir a prevenção na maioria dos
casos. (Categoria C)
• Indução do trabalho de parto no termo reduz o risco em pacientes diabéticas (categoria B).
• Não existem evidências que embasem a indicação de cesárea eletiva a termo em mulheres
grávidas com diabetes insulino dependente (categoria B).
• Nas pacientes com fatores de risco para distócia de ombro, deve-se aplicar a manobra de
“cabeça-ombro”, realizada pela continuação da exteriorização da cabeça fetal até que o ombro anterior
tenha sido desprendido (categoria C).
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SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.OBS.009 Página 3/7
Emissão: 01/03/2015
Título do Documento: DISTÓCIA DE OMBRO
Revisão Nº: 01 – 05/09/2017
VII. DIAGNÓSTICO
VIII.TRATAMENTO
Nesta situação, nunca exercer força em excesso (lateral ou posterior) à cabeça ou pescoço fetal e
evitar aplicar pressões sobre o fundo uterino. Estes procedimentos causarão lesões maternas e/ou fetais e
desperdiçarão um tempo valioso.
Sempre manter a calma! Em fetos não comprometidos, com trabalho de parto normal, transcorrerão
sete minutos antes que o pH do cordão alcance um nível de risco (6,97), tempo suficiente para realizarmos
as manobras sem intempestividade.
• Consiste na flexão das coxas maternas sobre o abdome, aumentando o diâmetro antero-
posterior da pelve e diminuindo a lordose lombosacra. Eficácia de 40% quando usada
isoladamente e de 50% quando associada à pressão supra-púbica.
Manobra de McRoberts
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Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.OBS.009 Página 4/7
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• A pressão supra púbica deverá ser feita por um assistente do lado das costas fetal, para
baixo e para lateral, acima da sínfise púbica, empurrando a região posterior do ombro
anterior no sentido do tórax fetal.
• Atenção: Não fazer simples compressão vertical do ombro contra a sínfise, impactando-o
contra a mesma. Isto apenas acarretará trauma materno-fetal.
4. Episiotomia:
• Palpar o braço posterior até a dobra do cotovelo e, ao fazer pressão nesta, o antebraço irá
fletir sobre o braço, permitindo ao obstetra apreende-lo, agarrar a mão fetal e puxá-la suavemente para
fora, desprendendo o braço posterior e depois o ombro. Isto reduzirá o diâmetro bi-acromial e, então, o
ombro anterior passará sob a sínfise púbica e sairá.
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Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.OBS.009 Página 5/7
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• Manobras que visam girar o ombro anterior nos planos oblíquos e sob a sínfise púbica.
Necessitam de episiotomia ampliada.
• RUBIN II: abdução do ombro anterior (introduzem-se dois dedos na vagina e realiza-se
compressão posterior no ombro anterior do feto empurrando-o em direção ao feto). Manter a manobra de
McRoberts enquanto esta é executada.
• WOODS INVERTIDA (reversa): Usando-se as duas mãos, faz-se pressão bi-digital na face
anterior do ombro anterior e, ao mesmo tempo na face posterior do ombro posterior, objetivando rodar o
feto no sentido anti-horário, desfazendo-se a impactação.
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Tipo do Documento: Protocolo Clínico PRO.OBS.009 Página 6/7
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X. AVALIAÇÃO PÓS-PARTO
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Título do Documento: DISTÓCIA DE OMBRO
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
1. Sentilhes, L., Sénat, M-V., Boulogne, A-I., Deneux-Tharaux, C., Fuchs, F., Legendre, G., Le
Ray, C., Lopez, E., Schmitz, T., Lejeune-Saada, V. Shoulder dystocia: guidelines for clinical
practice from The French College of Gynecologists and Obstetricians (CNGOF). European
Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 203 (2016) 156–161.
5. Parantainen, J., Palomäki, O., Talola, N., Uotila, J. Clinical and sonographic risk factors and
complications of shoulder Dystocia – a case-control study with parity and gestational age
matched controls. European Journal of Obstetrics & Gynecology and Reproductive Biology 2
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