Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
CLIENTE:
EMPREENDIMENTO:
UFV POÇO DA AREIA
ÁREA:
CIVIL
TÍTULO:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA INVESTIGAÇÕES DA RESISTIVIDADE TÉRMICA E ELÉTRICA DOS SOLOS
ELAB. VERIF. APROV. R. TEC.: CREA NO
DT/IMTDS EPT HC DDBS 70.939/D
CÓDIGO DOS DESCRITORES DATA Folha: de
| | | | -- | | | | | -- | | | | 01/10/2021 1 18
Nº DO DOCUMENTO: REVISÃO
EGVP00402/00-3G-ET-0002 0B
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
ÍNDICE PÁG.
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
2 - OBJETIVO .......................................................................................................... 3
3 - ESCOPO ............................................................................................................. 3
4 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................... 3
5 - LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ............................................................................ 3
6 - GENERALIDADES ............................................................................................. 4
7 - GEOLOGIA ......................................................................................................... 5
8 - ATIVIDADES PREVISTAS ................................................................................. 6
8.1 - RESISTIVIDADE ELÉTRICA DOS SOLOS ..................................................... 7
8.2 - RESISTIVIDADE TÉRMICA DOS SOLOS ...................................................... 9
9 - DOCUMENTOS LEGAIS NECESSÁRIOS ......................................................... 13
10 - ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS ............................................................... 13
2
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
1 - INTRODUÇÃO
2 - OBJETIVO
3 - ESCOPO
4 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA
[3] IEEE Std 442 – 2017 (IEEE Guide for Thermal Resistivity Measurements of Soils
and Backfill Materials).
5 - LOCALIZAÇÃO E ACESSOS
A partir da cidade de Canindé do São Francisco o acesso é feito por via asfaltada através
da SE-230 por 35 km, convertendo a esquerda em estrada de terra por mais 5 km,
aproximadamente.
FIGURA 5-1
LOCALIZAÇÃO DA UFV POÇO DA AREIA
6 - GENERALIDADES
7 - GEOLOGIA
5
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
FIGURA 7-1
MAPA GEOLÓGICO DA REGIÃO DA UFV POÇO DA AREIA
8 - ATIVIDADES PREVISTAS
Importante para projetos que envolvem geração de energia, a resistividade elétrica dos
solos caracteriza qual a é a resistência do solo ao fluxo elétrico. A composição dos solos
e seu teor de umidade são as características que determinam o comportamento da
resistividade do solo. A definição desses parâmetros permite o desenvolvimento do
projeto como um todo, especificamente questões ligadas ao aterramento e potenciais de
toque e passo.
O ensaio deve seguir os critérios estabelecidos na ABNT NBR 7117:2012. Além das
instruções normativas. Alguns itens devem ser considerados:
• Atentar para uso correto de EPIs, inclusive calçados e luvas de isolação para
executar as medições;
• Não deverão ser feitas medições sob condições atmosféricas adversas em que
haja possibilidade de descargas elétricas (raios);
• A aparelhagem deve ser testada antes dos serviços e estar com funcionamento
adequado. A área de contato dos eletrodos com o solo deve estar limpa, livre de
gorduras, óxidos e demais impurezas que possam influenciar nos resultados;
• Dados de campo devem ser anotados em planilhas específicas e apresentados
juntamente com relatório fotográfico;
• Animais e pessoas que não estejam realizando serviços utilizando EPIs não devem
circular no local.
7
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
QUADRO 8-1
LOCAÇÃO DOS PONTOS DE REFERÊNCIAS PARA MEDIÇÕES DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA DOS
SOLOS
COORDENADAS COORDENADAS
PONTO PONTO
(UTM – SIRGAS2000) (UTM – SIRGAS2000)
E S E S
8
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
FIGURA 8-1
LOCAÇÃO DOS PONTOS DE REFERÊNCIAS PARA MEDIÇÕES DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA DOS
SOLOS.
As sondas térmicas devem ser calibradas de acordo com o padrão ASTM D5334 – 08
(Standard Test Method for Determination of Thermal Conductivity of Soil and Soft Rock by
Thermal Needle Probe Procedure). A calibração é realizada por meio da medição de
9
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
material com resistividade térmica conhecida, para então calcular uma constante de
calibração.
Serão realizados ensaios de campo nos 40 pontos exibidos no Quadro 8-2. Em cada
ponto serão realizadas 3 medições de resistividade térmica, distribuídas a 0,5m, 0,9m e
1,3m de profundidade, totalizando 120 medições de campo. Serão utilizados os valores
mais restritivos para os cálculos do projeto. Nos ensaios de campo, será utilizada uma
sonda com o sensor de temperatura devidamente calibrado, como pode ser vista na
Figura 8-2. Caso o solo esteja muito compactado e seco, será feito um furo para inserir a
sonda no solo com uma furadeira a motor (gasolina), mostrada na Figura 8-3.
Figura 8-2
SONDA TÉRMICA EM MEDIÇÃO IN SITU
Figura 8-3
FURADEIRA A MOTOR (GASOLINA)
COORDENADAS COORDENADAS
PONTO PONTO
(UTM – SIRGAS2000) (UTM – SIRGAS2000)
E S E S
11
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
FIGURA 8-4
LOCAÇÃO DOS ENSAIOS DE RESISTIVIDADE TÉRMICA
Serão separados ao menos 3 quilos de cada uma das 20 amostras deformadas de solo
coletadas nos pontos do QUADRO 8-2 para os ensaios de resistividade térmica.
Será medida a umidade natural do solo e sua densidade pelo método do frasco de areia.
Em laboratório, caso a medida de umidade natural seja maior do que 1%, o corpo
amostrado será totalmente seco e então, reconstruído na mesma densidade de campo e
será adicionado água para 3 valores distintos de umidade: 1%; metade da umidade
natural; e finalmente, umidade natural.
estufa com temperatura entre 105º e 110º grau Celsius (ºC) durante 24 horas e em
seguida pesadas novamente, obtendo-se a Ms (massa de solo seca). Todos os valores
encontrados serão tabelados, e a partir deles será calculada a umidade percentual ( U %)
para cada amostra de solo, conforme a equação abaixo:
𝑀𝑢 − 𝑀𝑠
𝑈(%) = ∗ 100
𝑀𝑠
Onde:
10 - ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS
13
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
ANEXO I
MODELO DE BOLETIM DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA
14
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
15
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
ANEXO I
MODELO DE BOLETIM DE RESISTIVIDADE TÉRMICA
16
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
R1 C1 R2 C2 R3 C3 Potência ̅
R C̅ Temperatura
Ponto
(m.K/W) (W/m.K) (m.K/W) (W/m.K) (m.K/W) (W/m.K) (W) (m.K/W) (W/m.K) do solo (°C)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Observações:
17
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA
Umidade
Amostra 1% em peso 50% da umidade natural 100% da umidade natural
R1 (m.K/W) C1 (W/m.K) R2 (m.K/W) C2 (W/m.K) R3 (m.K/W) C3 (W/m.K)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Médias
Observações:
18