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0B 21/01/22 Conforme comentários VM LRH HC

0A 01/10/21 Emissão Inicial DT/IMTDS EPT HC


REV. DATA NATUREZA DA REVISÃO ELAB. VERIF. APROV.

CLIENTE:

EMPREENDIMENTO:
UFV POÇO DA AREIA
ÁREA:
CIVIL
TÍTULO:
ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA PARA INVESTIGAÇÕES DA RESISTIVIDADE TÉRMICA E ELÉTRICA DOS SOLOS
ELAB. VERIF. APROV. R. TEC.: CREA NO
DT/IMTDS EPT HC DDBS 70.939/D
CÓDIGO DOS DESCRITORES DATA Folha: de

| | | | -- | | | | | -- | | | | 01/10/2021 1 18
Nº DO DOCUMENTO: REVISÃO

EGVP00402/00-3G-ET-0002 0B
EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA

ÍNDICE PÁG.
1 - INTRODUÇÃO .................................................................................................... 3
2 - OBJETIVO .......................................................................................................... 3
3 - ESCOPO ............................................................................................................. 3
4 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA .................................................................... 3
5 - LOCALIZAÇÃO E ACESSOS ............................................................................ 3
6 - GENERALIDADES ............................................................................................. 4
7 - GEOLOGIA ......................................................................................................... 5
8 - ATIVIDADES PREVISTAS ................................................................................. 6
8.1 - RESISTIVIDADE ELÉTRICA DOS SOLOS ..................................................... 7
8.2 - RESISTIVIDADE TÉRMICA DOS SOLOS ...................................................... 9
9 - DOCUMENTOS LEGAIS NECESSÁRIOS ......................................................... 13
10 - ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS ............................................................... 13

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EGVP00402/00-3G-ET-0002-0BA

1 - INTRODUÇÃO

Este documento apresenta as especificações técnicas para realização de investigação de


resistividade elétrica e térmica do solo necessárias à elaboração do projeto de engenharia
para a implantação da Usina Solar Fotovoltaica Poço da Areia, localizada no município de
Canindé do São Francisco, estado de Sergipe com previsão de potência instalada de 2 x
50 MW, totalizando 100 MW.

2 - OBJETIVO

Nesta especificação são descritas as exigências mínimas necessárias à execução dos


serviços de investigação das características elétricas e térmicas através da definição e
apresentação dos procedimentos, critérios técnicos e operacionais, e descrição dos
produtos a serem entregues.

3 - ESCOPO

Esta especificação técnica refere-se à execução dos seguintes ensaios:

• 40 pontos de medição de resistividade elétrica;


• 40 pontos de medição da resistividade térmica in situ e 20 pontos em laboratório.

4 - DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

[1] EGVP00402/00-3G-RL-0002 - Relatório de inspeção de campo relaizada em


15/10/2020 investigações geológico-geotécnicas – Poços de inspeção. NOVA
Engevix, 2020.

[2] _____. NBR 7117: Medição da resistividade e determinação da estratificação do


solo. Rio de Janeiro: ABNT, 2012.

[3] IEEE Std 442 – 2017 (IEEE Guide for Thermal Resistivity Measurements of Soils
and Backfill Materials).

[4] ASTM D5334 – 08 (Standard Test Method for Determination of Thermal


Conductivity of Soil and Soft Rock by Thermal Needle Probe Procedure)

5 - LOCALIZAÇÃO E ACESSOS

A Usina Fotovoltaica será construída no município de Canindé de São Francisco no


estado de Sergipe, coordenadas de referência Latitude 8.936.507,00 m e Longitude
607.975,00, Zona 24L, no sistema de coordenadas UTM – SIRGAS2000. A área
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prospectada constitui-se por propriedades rurais acessadas através da rodovia estadual


SE-230, a cerca de 40 km do centro de Canindé de São Francisco no sentido do
município de Paulo Afonso, no estado da Bahia.

Na FIGURA 5-1, representa a delimitação total da propriedade prospectada para o


empreendimento. A área destinada para a construção da Usina Fotovoltaica é de
aproximadamente 183 hectares.

A partir da cidade de Canindé do São Francisco o acesso é feito por via asfaltada através
da SE-230 por 35 km, convertendo a esquerda em estrada de terra por mais 5 km,
aproximadamente.
FIGURA 5-1
LOCALIZAÇÃO DA UFV POÇO DA AREIA

6 - GENERALIDADES

Os serviços deverão ser executados sempre por pessoal especializado, tomando-se os


devidos cuidados com a preservação de propriedades na região de estudo. A execução
dos trabalhos de campo deverá considerar:

• Observância às instruções, normas, diretrizes e recomendações fornecidas pela


CONTRATANTE, em especial questões de Segurança do Trabalho;
• Aprovação prévia da programação de cada serviço pela CONTRATANTE, antes de
sua execução.
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Os trabalhos de campo deverão observar as restrições legais sobre acesso às


propriedades conforme diretrizes da CONTRATANTE.

Todo o resíduo orgânico e inorgânico gerado durante a permanência das equipes de


campo deverá ser devidamente acondicionado, retirado do local e posteriormente
depositado em local apropriado.

A equipe de campo deve observar os cuidados necessários ao uso e manuseio de


líquidos inflamáveis. Em nenhuma hipótese será permitido o porte de armas de fogo e a
prática de caça e/ou pesca nos domínios das áreas. Nenhum tipo de material biológico
poderá ser coletado e retirado destas áreas.

Caso seja necessária a supressão vegetal ou abertura de picadas para a perfeita


execução dos trabalhos aqui propostos, a CONTRATADA deverá, antes de qualquer
ação, solicitar autorização ao CONTRATANTE, por escrito.

7 - GEOLOGIA

Conforme mostrado no mapa geológico do CPRM - Serviço Geológico do Brasil (ver


FIGURA 7-1), o terreno a ser implantada a UFV Poço da Areia pertence ao Complexo
Canindé – Unidade Novo Gosto (MP3ng), representado por filitos, mármores, rochas
calcissilicáticas, metatufos, metabasitos e metavulcânicas.

Ocorrem nas proximidades o granitoide Curralinho, contendo granitos, monzonitos e


Quartzo-dioritos (NP3_gamma) e as rochas do Garrote, com metagranito e augen gnaisse
(NP2_gamma_1g). A unidade Novo Gosto, segundo Nascimento (2005) é formada
essencialmente por metagrauvaca, metapelito, metassiltito, metachert, xisto, grafita-xisto,
mármore, rochas calciossilicáticas e anfibolito, truncados por diques máficos e félsicos,
assim como corpos gabróicos ricos em Fe-Ti. Souza Júnior (2012) caracteriza como uma
unidade composicionalmente formada por anfibolitos, anfibolitos-xistificados, quartzitos
feldspáticos, metarritimitos, mármores e níveis calciossilicáticos.

O terreno no local da UFV é predominantemente plano ou com ondulação pouco


significativa.

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FIGURA 7-1
MAPA GEOLÓGICO DA REGIÃO DA UFV POÇO DA AREIA

FIGURA 7-2 FIGURA 7-3


VISTA GERAL DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO VISTA GERAL DA ÁREA DO EMPREENDIMENTO

8 - ATIVIDADES PREVISTAS

O programa de investigações compreende a execução de:


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• Ensaios de resistividade elétrica dos solos;


• Ensaios de resistividade térmica dos solos.

8.1 - RESISTIVIDADE ELÉTRICA DOS SOLOS

Importante para projetos que envolvem geração de energia, a resistividade elétrica dos
solos caracteriza qual a é a resistência do solo ao fluxo elétrico. A composição dos solos
e seu teor de umidade são as características que determinam o comportamento da
resistividade do solo. A definição desses parâmetros permite o desenvolvimento do
projeto como um todo, especificamente questões ligadas ao aterramento e potenciais de
toque e passo.

Conforme definido pelo Arranjo de Wenner, os eletrodos são igualmente espaçados.


Geralmente utilizam-se quatro eletrodos em uma linha reta em intervalos iguais de
espaçamento, enterrados a uma profundidade que pode variar de 20 a 40 cm. O
espaçamento considera distâncias de 1,2,4,8,16, 32, 64, 128. O valor máximo deve estar
vinculado aos limites do terreno e áreas de aterramento.

O ensaio deve seguir os critérios estabelecidos na ABNT NBR 7117:2012. Além das
instruções normativas. Alguns itens devem ser considerados:

• Atentar para uso correto de EPIs, inclusive calçados e luvas de isolação para
executar as medições;
• Não deverão ser feitas medições sob condições atmosféricas adversas em que
haja possibilidade de descargas elétricas (raios);
• A aparelhagem deve ser testada antes dos serviços e estar com funcionamento
adequado. A área de contato dos eletrodos com o solo deve estar limpa, livre de
gorduras, óxidos e demais impurezas que possam influenciar nos resultados;
• Dados de campo devem ser anotados em planilhas específicas e apresentados
juntamente com relatório fotográfico;
• Animais e pessoas que não estejam realizando serviços utilizando EPIs não devem
circular no local.

Estão previstos 40 pontos de medição que deverão considerar o espaçamento máximo


possível conforme limite das áreas de projeto. Os pontos são apresentados no QUADRO
8-1. A FIGURA 5-1 apresenta a localização de referência dos pontos de investigação.
Necessidades de deslocamento para uma melhor execução dos ensaios podem ocorrer e
deverão ser amarradas aos pontos de origem, assim como a indicação das coordenadas.

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QUADRO 8-1
LOCAÇÃO DOS PONTOS DE REFERÊNCIAS PARA MEDIÇÕES DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA DOS
SOLOS

UFV POÇO DA AREIA


LOCALIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO

COORDENADAS COORDENADAS
PONTO PONTO
(UTM – SIRGAS2000) (UTM – SIRGAS2000)

E S E S

RE-01 606.722,00 8.937.053,00 RE-21 607.704,00 8.936.480,00


RE-02 607.092,00 8.937.014,00 RE-22 607.983,00 8.936.480,00
RE-03 607.463,00 8.936.975,00 RE-23 608.360,00 8.936.480,00
RE-04 607.764,00 8.936.971,00 RE-24 608.737,00 8.936.480,00
RE-05 608.065,00 8.936.966,00 RE-25 607.324,00 8.936.325,00
RE-06 608.442,00 8.936.966,00 RE-26 607.636,00 8.936.325,00
RE-07 608.819,00 8.936.966,00 RE-27 608.013,00 8.936.325,00
RE-08 607.058,00 8.936.818,00 RE-28 608.390,00 8.936.325,00
RE-09 607.380,00 8.936.810,00 RE-29 608.767,00 8.936.325,00
RE-10 607.701,00 8.936.801,00 RE-30 607.599,00 8.936.160,00
RE-11 607.981,00 8.936.801,00 RE-31 607.881,00 8.936.160,00
RE-12 608.309,00 8.936.801,00 RE-32 608.158,00 8.936.160,00
RE-13 608.637,00 8.936.801,00 RE-33 608.440,00 8.936.160,00
RE-14 607.305,00 8.936.663,00 RE-34 607.897,00 8.936.004,00
RE-15 607.688,00 8.936.646,00 RE-35 608.325,00 8.936.054,00
RE-16 608.065,00 8.936.646,00 RE-36 607.986,00 8.935.839,00
RE-17 608.442,00 8.936.646,00 RE-37 608.183,00 8.935.789,00
RE-18 608.819,00 8.936.646,00 RE-38 607.980,00 8.935.683,00
RE-19 607.129,00 8.936.480,00 RE-39 608.114,00 8.935.518,00

RE-20 607.409,00 8.936.480,00 RE-40 608.322,00 8.935.518,00

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FIGURA 8-1
LOCAÇÃO DOS PONTOS DE REFERÊNCIAS PARA MEDIÇÕES DA RESISTIVIDADE ELÉTRICA DOS
SOLOS.

8.2 - RESISTIVIDADE TÉRMICA DOS SOLOS

A resistividade térmica dos solos depende do teor de unidade, granulometria e porosidade


dos solos. O comportamento desses solos mediante a utilização de um cabo condutor
precisa ser avaliado para evitar o aquecimento do segmento ou subutilização da
capacidade de energia. Para avaliar esse comportamento dos solos estão previstos
ensaios de resistividade térmica em campo e em laboratório.

O procedimento para a medição da resistividade térmica do solo in situ deverá seguir o


IEEE Std 442 – 2017 (IEEE Guide for Thermal Resistivity Measurements of Soils and
Backfill Materials) e o recomendado pelo fabricante da sonda de Medição.

As sondas térmicas devem ser calibradas de acordo com o padrão ASTM D5334 – 08
(Standard Test Method for Determination of Thermal Conductivity of Soil and Soft Rock by
Thermal Needle Probe Procedure). A calibração é realizada por meio da medição de
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material com resistividade térmica conhecida, para então calcular uma constante de
calibração.

Serão realizados ensaios de campo nos 40 pontos exibidos no Quadro 8-2. Em cada
ponto serão realizadas 3 medições de resistividade térmica, distribuídas a 0,5m, 0,9m e
1,3m de profundidade, totalizando 120 medições de campo. Serão utilizados os valores
mais restritivos para os cálculos do projeto. Nos ensaios de campo, será utilizada uma
sonda com o sensor de temperatura devidamente calibrado, como pode ser vista na
Figura 8-2. Caso o solo esteja muito compactado e seco, será feito um furo para inserir a
sonda no solo com uma furadeira a motor (gasolina), mostrada na Figura 8-3.

Figura 8-2
SONDA TÉRMICA EM MEDIÇÃO IN SITU

Figura 8-3
FURADEIRA A MOTOR (GASOLINA)

Estão previstos 40 pontos de medição que deverão considerar o espaçamento máximo


possível conforme limite das áreas de projeto. Os pontos são apresentados no QUADRO
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8-2. A FIGURA 8-4 apresenta a localização de referência dos pontos de investigação.


Necessidades de deslocamento para uma melhor execução dos ensaios podem ocorrer e
deverão ser amarradas aos pontos de origem, assim como a indicação das coordenadas.
QUADRO 8-2
LOCAÇÃO DOS PONTOS DE REFERÊNCIAS PARA MEDIÇÕES DA RESISTIVIDADE TÉRMICA DOS
SOLOS

UFV POÇO DA AREIA


LOCALIZAÇÃO LOCALIZAÇÃO

COORDENADAS COORDENADAS
PONTO PONTO
(UTM – SIRGAS2000) (UTM – SIRGAS2000)

E S E S

RT-01 606.722,00 8.937.053,00 RT-21 607.704,00 8.936.480,00


RT-02 607.092,00 8.937.014,00 RT-22 607.983,00 8.936.480,00
RT-03 607.463,00 8.936.975,00 RT-23 608.360,00 8.936.480,00
RT-04 607.764,00 8.936.971,00 RT-24 608.737,00 8.936.480,00
RT-05 608.065,00 8.936.966,00 RT-25 607.324,00 8.936.325,00
RT-06 608.442,00 8.936.966,00 RT-26 607.636,00 8.936.325,00
RT-07 608.819,00 8.936.966,00 RT-27 608.013,00 8.936.325,00
RT-08 607.058,00 8.936.818,00 RT-28 608.390,00 8.936.325,00
RT-09 607.380,00 8.936.810,00 RT-29 608.767,00 8.936.325,00
RT-10 607.701,00 8.936.801,00 RT-30 607.599,00 8.936.160,00
RT-11 607.981,00 8.936.801,00 RT-31 607.881,00 8.936.160,00
RT-12 608.309,00 8.936.801,00 RT-32 608.158,00 8.936.160,00
RT-13 608.637,00 8.936.801,00 RT-33 608.440,00 8.936.160,00
RT-14 607.305,00 8.936.663,00 RT-34 607.897,00 8.936.004,00
RT-15 607.688,00 8.936.646,00 RT-35 608.325,00 8.936.054,00
RT-16 608.065,00 8.936.646,00 RT-36 607.986,00 8.935.839,00
RT-17 608.442,00 8.936.646,00 RT-37 608.183,00 8.935.789,00
RT-18 608.819,00 8.936.646,00 RT-38 607.980,00 8.935.683,00
RT-19 607.129,00 8.936.480,00 RT-39 608.114,00 8.935.518,00
RT-20 607.409,00 8.936.480,00 RT-40 608.322,00 8.935.518,00

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FIGURA 8-4
LOCAÇÃO DOS ENSAIOS DE RESISTIVIDADE TÉRMICA

As amostras de solo a serem ensaiadas em laboratório deverão ser remoldadas na


mesma densidade de campo, de acordo com os resultados dos ensaios de massa
específica aparente in situ, com emprego do frasco de areia, de acordo com a NBR 7158.

Serão separados ao menos 3 quilos de cada uma das 20 amostras deformadas de solo
coletadas nos pontos do QUADRO 8-2 para os ensaios de resistividade térmica.

Será medida a umidade natural do solo e sua densidade pelo método do frasco de areia.
Em laboratório, caso a medida de umidade natural seja maior do que 1%, o corpo
amostrado será totalmente seco e então, reconstruído na mesma densidade de campo e
será adicionado água para 3 valores distintos de umidade: 1%; metade da umidade
natural; e finalmente, umidade natural.

Uma amostra de cada solo analisado será colocada em um recipiente e posteriormente


pesado, obtendo-se a Mu (massa de solo úmida). Essas amostras serão colocadas na
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estufa com temperatura entre 105º e 110º grau Celsius (ºC) durante 24 horas e em
seguida pesadas novamente, obtendo-se a Ms (massa de solo seca). Todos os valores
encontrados serão tabelados, e a partir deles será calculada a umidade percentual ( U %)
para cada amostra de solo, conforme a equação abaixo:

𝑀𝑢 − 𝑀𝑠
𝑈(%) = ∗ 100
𝑀𝑠
Onde:

Mu = massa de solo úmida (g)


Ms = Massa de solo seca a 105ºC (g)
O procedimento para a medição da resistividade térmica do solo em laboratório, seguirá o
standard IEEE Std 442 – 2017 (IEEE Guide for Thermal Resistivity Measurements of Soils
and Backfill Materials).

9 - DOCUMENTOS LEGAIS NECESSÁRIOS

Deverá ser apresentada a Anotação de Responsabilidade Técnica – ART – do


responsável técnico pelos serviços de investigação, com os respectivos comprovantes de
pagamento.

Deverão ser apresentados todos os documentos referentes à Saúde e Segurança


Ocupacional da equipe de campo, bem como demais Requisitos Legais exigidos para a
execução dos serviços.

10 - ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS

Eventuais dúvidas quanto à realização dos serviços, técnicas adotadas e outras


pertinentes a correta execução das atividades de campo devem ser esclarecidas junto à
equipe técnica da CONTRATANTE.

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ANEXO I
MODELO DE BOLETIM DE RESISTIVIDADE ELÉTRICA
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RESISTIVIDADE ELÉTRICA DO SOLO


Cliente:
Obra:
Responsável:

Ponto de medição: Data:


Resistividade elétrica medida (.m)
Espaçamento Profundidade de
entre haste (m) cravação da haste (m) A B
1
2
4
8
16
32
64
128
Observações:

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ANEXO I
MODELO DE BOLETIM DE RESISTIVIDADE TÉRMICA
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RESISTIVIDADE TÉRMICA DO SOLO IN SITU


Cliente:
Obra:
Responsável:

R1 C1 R2 C2 R3 C3 Potência ̅
R C̅ Temperatura
Ponto
(m.K/W) (W/m.K) (m.K/W) (W/m.K) (m.K/W) (W/m.K) (W) (m.K/W) (W/m.K) do solo (°C)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Observações:

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RESISTIVIDADE TÉRMICA DO SOLO EM LABORATÓRIO


Cliente:
Obra:
Responsável:

Umidade
Amostra 1% em peso 50% da umidade natural 100% da umidade natural
R1 (m.K/W) C1 (W/m.K) R2 (m.K/W) C2 (W/m.K) R3 (m.K/W) C3 (W/m.K)
1
2
3
4
5
6
7
8
9
10
11
12
13
14
15
Médias
Observações:

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