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NÓS
Emprego dos nós não deve seguir uma padronização, principalmente no que diz
respeito ao seu uso. Um nó, conforme a sua aplicação, poderá transformar-se em funções
distintas entre si. Quando a sua aplicação. Nós diferentes entre se podem exercer a
mesma função e seno semelhantes na sua realização, poderão ser empregados
indistintamente. É bom que se conheça uma variedade de nós e com funções
semelhantes, para que se possa aplicar aquele do qual se recordar mais facilmente, como
também poderá acontecer com certos tipos de cordas onde alguns deles funcionem
melhor que outros. No caso de cordas de fibras naturais não se ajustam devidamente. Por
essas razões tem-se feito esforços para oferecer um maior número de opções nas
amarrações.
É quase que impossível fazer uma lista de nós de acordo com sua finalidade, em
fim, levando em consideração as necessidades quase que ilimitada de cada pessoa, se
fosse então o caso seria uma lista imensa e repetitiva e nesse caso, nós importantes
poderiam ficar omitidos dentro das necessidades de que trata esse assunto.
Treinando um nó cuidadosamente, adquire-se segurança, simplicidade e rapidez
em fazê-lo, determinando sua aplicação para o fim ao qual foi destinado. Se o nó
escolhido é o ideal, faça-o.
2. PRIMEIRAS NOÇÕES
3. OS DIAGRAMAS
grande habilidade de quem estiver executando-os. Deve-se atentar que muitas vezes um
nó simples não chega a ser satisfatório. Tentar fazer (executar) um nó várias vezes é
aperfeiçoar-se, e o mais importante, continuar treinando sempre, para não cair no
esquecimento ou na dúvida.
4. RESISTÊNCIA DE UM NÓ
Uma corda com um nó, é considerada uma corda enfraquecida, sem dúvida isso
acontece. È claro que uma corda sem um nó e sem emendas é mais seguro e mais
resistente que outras cordas com as mesmas características, porém com um nó em
qualquer ponto de sua extensão, torna-o enfraquecido. Qualquer dobra ou volta em
quinas, locais crespos, tensão maior nos pontos onde esses se cruzam, a própria tensão
sobre um determinado nó, poderá facilitar o rompimento de uma corda. Isso poderá
ocorrer no meio do nó ou normalmente acontece imediatamente da corda de fora do nó.
Muitos nós utilizados e bem aceitos, são surpreendentemente perniciosos conforme as
características das cordas sobre as quais são confeccionados, talvez o principal é o nó de
botão simples que diminui consideradamente a resistência normal de uma corda. Os nós
sem um ajuste ideal poderão desfazer-se por si só e esses mesmos nós quando bem
apertados (acochados) e sob tensão chegam a diminuir em até 50% (cinqüenta por cento)
a resistência real da corda.
Dependendo do trabalho a ser executado, os nós devem ser escolhidos com
cuidado, razão pela qual é recomendável o conhecimento de vários deles e conhecer a
finalidade de cada um desses nós.
Os alpinistas empregam nós normalmente volumosos e com muitas voltas, em
razão de absorver pressões e de certa forma prevenir o enfraquecimento desnecessário
dos cordas, principalmente os de fibra sintética. Naturalmente que a resistência de um nó
não se restringe unicamente à sua aplicação nos processos de escaladas, pescarias ou
outros trabalhos profissionais realizados por Bombeiros. Um motorista de caminhão. Por
exemplo, precisa ter consciência e segurança de que sua carga não irá cair na estrada
em razão de um nó mal feito. Então as necessidades são as mais variadas possíveis.
Teoricamente, os entrelaçamentos são mais fortes do que os nós e deverão ser
usados sempre que for possível. A guia de um guindaste, por exemplo, usa
entrelaçamentos (voltas) e não nós, que poderão só ser empregados na segurança dos
entrelaçamentos.
A deficiência dos entrelaçamentos (voltas) pode chegar a 90% (noventa por
cento), ficando bastante reduzida sua ineficiência. Embora os entrelaçamentos sejam
mais demorados que os nós em sua execução e limitado o tipo de corda em que os
empregam, podem também provocar o retorcimento da corda e provavelmente o
enfraquecimento do mesmo.
Nos casos de aparecimento de dúvidas, é bom consultar o fornecedor. Pois é o
único que dispõe de informações concretas sobre as cordas e as suas especificações.
A resistência e segurança de um nó não é a mesma coisa. Um nó resistente nem
sempre é um nó seguro. Os nós que se comportam muito bem sob uma carga inerte
podem facilmente escorregar, desfazer-se ou transformar-se em um falso nó quando
submetidos a movimentos e pressões variadas, com puxões para pontos diversos. Neste
caso, não obstante sejam fortes e resistentes, não são seguros.
Selecionar um nó para um determinado tipo de trabalho é uma situação
completamente delicada, porém não é nenhuma ciência. Na verdade, combinar um nó
com a situação é experiência de trabalhos realizados.
Testando um nó e medindo seu esforço não define sua aplicação definitiva, o
importante é descobrir a sua forma mais correta e completa dentro dos conhecimentos
técnicos.
O potencial de um nó, jamais poderá ser definido em razão de alguns fatores e condições:
6. NÓS E ESPECIFICAÇÕES
A nomenclatura dos nós às vezes torna-se meio confuso e pode parecer fora de
padrão e até mesmo pode fugir da função específica do próprio nó, pois o mesmo nó
pode aparecer com nomes diferentes, principalmente quando este pode ser visto de forma
como ele pode ser aplicado.
Um nó, quando executado em torno de um objeto, podemos classificá-lo de nó fixo
ou móvel quando este acompanha um objeto ou peça.
Qualquer nó executado por uma pessoa leiga, tem às vezes a mesma função
quando executados por àqueles versados no assunto, simplesmente serão aplicados com
outros termos e finalidades, porém, com os mesmos objetivos: fixar, içar, prender peças ,
segurar, etc.
Quando se determina que uma amarração qualquer seja executada por um leigo
para a segurança do inicio de qualquer operação, deve ser dobrado voltas e nós cegos
sobre pressão no próprio corda, exercendo sobre o objeto, peças ou colunas um esforço
demasiado e para os executantes saber que jamais poderá exercer uma força ou tração
na corda ou no ponto de ancoragem (ponto de fixação de cordas).
Podemos encontrar dificuldades em razão dos pontos de fixação, pois estes nem
sempre nos oferece uma segurança adequada e é normalmente o que encontramos nos
nossos trabalhos constantes, pois sempre estaremos executando um nó.
a) NÓS: São entrelaçamentos feitos á mão, onde se prende a corda pelo seio ou
pelo chicote. É uma massa uniforme com chicotes ou seios entrelaçados para
fins de executar amarrações diversas.
b) LAÇADA: Forma pela qual se fixa temporariamente uma corda, sem ao menos
finalizar uma amarração (nó), podendo ser desfeita simplesmente ao puxar sua
extremidade (chicote).
7.3 OBJETIVOS:
b) MEIA VOLTA: Usado como base ou parte de outros nós, chamado também de
volta seca, volta singela, e nó simples devido a sua formação não deve sofrer
tração ou pressão pois colocará em risco a vida útil da corda.
c) VOLTA DO FIADOR: Usada na fixação provisória de uma corda que não vai
sofrer nenhum tipo de trabalho. Muito utilizado no montanhismo, serve para
iniciar o nó de azelha dobrada pelo chicote, e quando feito dobrado, serve para
unir cordeletes para ascensão ou tracionamento e para união de cordas de
mesmo diâmetro. O Manual do Estágio Básico do Combatente de Montanha do
Exército Brasileiro apresenta este mesmo nó como: “nó alemão”.
e) ESCOTA DOBRADO: Idem ao escota singelo, porém com uma volta a mais e
não é usado na corda da vida para o transporte do mesmo.
PELO SEIO
PELO CHICOTE
Pelo Seio
Pelo Chicote
Esses nós também conhecidos, vulgarmente, como nó “prusik” por ser o nome do
autoblocante mais conhecido. São confeccionados com cordeletes, cordas ou fitas auxiliares,
que se colocam em volta de uma corda principal. Ao serem submetido a cargas, pressionam
e se bloqueiam, para aliviá-los se faz necessário eliminar a tensão e movêlos com a mão.
Sua realização consiste em envolver a corda principal mediante várias voltas ou
estrangulamentos, de modo que procurem a fricção e sujeição necessárias. Em todos esses
nós, as voltas deverão ser colocadas paralelas para o seu correto funcionamento.
A capacidade de bloqueio desses nós está em função de vários fatores: o nó utilizado,
a diferença de diâmetro entre as cordas, a flexibilidade do cordelete que servirá de
autoblocante, a textura da capa das cordas, o número de voltas do nó e se estão bem
encaixados e, por último, se as cordas estão secas, molhadas ou oleadas.
São mais utilizados remontados em cordas fixas, para autosegurança em atividades
de rapel e manobras. São, portanto, nós imprescindíveis para realizar qualquer manobra de
salvamento. Para suavizar um cordelete, pode-se optar por fazê-lo mais
flexível para que funcione de forma eficiente como autoblocante. Podemos anular uma alma
que soma um total de 20% (arregaçar a capa, cortar a alma e voltar à capa envolvendo o
restante da alma), não se esquecendo de manter intacta a capa. Com esse truque, pode-se
utilizar cordas de até 9 mm. Com alguns nós, se consegue um perfeito rendimento. O
diâmetro mínimo dos cordeletes para fazer esses nós é de 6 mm. Cordeletes mais finos não
devem (não deveriam) ser utilizados por sua debilidade de resistência e o perigo de ruptura,
em caso de deslizamento, é bem maior, em razão de seu diâmetro e de sua resistência serem
menores. Portanto, todas as manobras poderiam ser feitas em condições normais, com só um
ou dois nós desse tipo, porém, é necessário saber algo mais para dinamizar o rendimento e
segurança das manobras.
Sofre com as diversas aplicações, como a qualidade ou quantidade do material
disponível, o estado das cordas, das condições climáticas, etc. Existem muitos nós
autoblocantes, porém, pelas suas características particulares, cada um apresenta uma boa
aplicação, no entanto, diferentes.
Vejamos alguns desses nós:
a) PRUSSIK: Usado na fixação de uma corda de menor bitola a outro, sendo que esta
diferença consiste entre 30 à 50% no diâmetro da corda ou cordonete que será
empregado para se confeccionar o nó.
Pelo seio:
Pelo Chicote
g) PENBERTHY: Nó bidirecional que poderá ser feito com uma ponta de uma corda ou com
uma alça. Afrouxa-se com facilidade e é muito prático para manobras de cordas. Deverá ser
confeccionado com, no mínimo, 7 voltas.
cordas muito novas ou estáticas. O chicote de introdução nas voltas deve ser passado entre o
cabo principal e essas voltas, observando que o chicote deverá ultrapassar 50% das voltas
dadas.
9. AMARRAS
As amarras permitem emendas de pequenos troncos de árvores e bambus para
construção de abrigos, improviso de maca para transporte de vítima e outras funções. A
seguir estão três formas de se confeccionar amarras.
a) AMARRA QUADRADA É usada para unir dois troncos ou varas mais ou menos
em ângulo reto, começa com uma volta do fiel bem firme, e o chicote que sobra
desse nó, deverá ser torcido com a corda para maior garantir a segurança. Os
troncos ou varas são rodeados por três voltas completas redondas entre as peças
concluindo-se com a volta do fiel na vara oposta a que se deu o nó inicial.
b) AMARRA DIAGONAL: Serve para aproximar e unir duas varas que se encontram
formando um ângulo agudo, e tem sua principal aplicação na construção de
cavaletes. Tem seu início através do nó volta da ribeira apertando fortemente as
duas peças, e em seguida executam–se três voltas redondas em torno das varas
no sentido dos ângulos, arrematando-se com um anel de duas ou três voltas entre
as peças e uma volta do fiel para encerrar.