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EXCELENTÍSSIMO SENHOR DOUTOR JUIZ FEDERAL DA __ VARA DA

SEÇÃO JUDICIÁRIA DO RIO DE JANEIRO

Tainá, nacionalidade, Estado Civil, servidora pública,


portadora da cédula de identidade RG número ________, inscrita no Cadastro de
Pessoas Físicas sob o número____, residente e domiciliada no endereço____,vem,
respeitosamente, perante Vossa Excelência, por meio do seu advogado(procuração
anexa), com endereço de suas atividades na Rua____, com fundamento não artigo 186
do Código Civil Brasileiro, propor a presente AÇÃO INDENIZATÓRIA
Em face da União, pessoa jurídica de Direito Público, com sede na ____ em virtude dos
fatos elencados a seguir:

I- Dos fatos

No dia____, a autora realizava tratamento médico-


ambulatorial no Hospital Marcilio Dias, situado na Comarca do Rio de Janeiro, Estado
do Rio de Janeiro, subordinado à Marinha do Brasil, quando dentro das dependências do
referido estabelecimento e sob o efeito de sedativos, teve seus pertences furtados; o que
somente tomou ciência após cessarem os efeitos da medicação.
A direção do hospital confirmou a ocorrência do fato nas
dependências daquele e apurou dano material decorrente de tal situação.
Todavia, até a presente data não houve efetivo ressarcimento.
Evidente, portanto, o dever do Estado quanto à reparação dos danos sofridos pela
autora, conforme se demonstrará abaixo.
II – Do direito

A responsabilidade do Estado por conduta omissiva encontra-


se prevista no artigo 186 do Código Civil Brasileiro, a saber:
“Aquele que, por ação ou omissão voluntária, negligência ou
imprudência, violar direito e causar dano a outrem, ainda que
exclusivamente moral, comete ato ilícito”.
No caso exposto, a ré tinha o dever de agir para zelar pela
segurança e integridade dos bens da autora supracitada, no entanto, em virtude de
conduta omissiva daquela, diante da negligencia em estruturar equipe de segurança no
ambiente hospitalar, afigura-se, explicitamente, a responsabilidade subjetiva desta, e,
por consequência, os ônus quanto à recomposição do patrimônio jurídico da autora.
Nesse sentido preleciona Celso Antônio Bandeira de Mello
“in verbis”:
“(...) se o Estado, devendo agir, por imposição legal, não agiu
ou o fez deficientemente, comportando-se abaixo dos padrões legais que normalmente
deveriam caracterizá-lo, responde por esta incúria, negligência ou deficiência, que
traduzem um ilícito ensejador do dano não evitado quando, de direito, devia sê-lo”
(Curso de Direito Administrativo, 26ª edição, Malheiros, p. 1.004).
Do ocorrido resultou danos de grande monta para a autora,
seja de conteúdo material, seja de cunho moral.

III- Do pedido

Ante o exposto, é o presente para requerer a Vossa


Excelência:
a) citação da ré, para, querendo
contestar a presente ação no prazo legal sob pena da lei
processual civil;
b) procedência da ação para
condenar a ré no pagamento de R$ 18.000,00 (dezoito mil
reais) de danos materiais;
c) condenação dos ônus
sucumbênciais;
d) protesto pela produção por todos
os meios de prova em direito admitidos.

Dá-se à causa o valor de R$_____(valor por extenso).


Termos em que,
P. Deferimento.
Local/ Data
Nome do Advogado
Número da Inscrição na Ordem dos Advogados do Brasil.

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