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Comunhão
“Cristo está sempre vivo para interceder por nós”
– hebreus 7, 25
se aproxima da sagrada mesa não se deixe levar nem pelo hábito, nem
pela vaidade, nem por qualquer razão humana, mas queira agradar a
Deus, unir-se mais estreitamente a Ele pela caridade e, com esse divino
medicamento, remediar suas fraquezas e seus defeitos”.
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– reflexões sobre a comunhão –
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– reflexões sobre a comunhão –
Quando se tem fome, todo alimento é bom. Uma pessoa rica, acidental-
mente privada de alimentos e com muita fome, fica feliz por encontrar
pão preto; é a melhor refeição de sua vida, e ela se sente refeita. Se temos
fome da Eucaristia, nossa comunhão será das mais frutuosas. Lembre-
mos o que era essa fome em Santa Catarina de Sena, a tal ponto que,
um dia, quando lhe recusaram duramente a comunhão, uma parcela
da grande hóstia separou-se no momento em que o sacerdote a partiu
em duas, e foi miraculosamente levada até a santa para corresponder a
seu ardente desejo.
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– reflexões sobre a comunhão –
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Como diz o autor da Imitação (IV, cap. 4): “Quem é que, ao se aproximar
humildemente da fonte da suavidade, não leva um pouco dessa doçura?
Ou que, mantendo-se perto de uma grande fogueira, não recebe dela
algum calor? Vós sois, meu Deus, essa fonte sempre plena e abundante,
esse fogo sempre ardente e que jamais se extingue”. Essa fonte de gra-
ças é tão elevada e tão fecunda, que podemos compará-la tanto com as
2 Cf. In Haeb. X 25: “O movimento natural (e.g. o da pedra que cai), quanto mais se aproxi-
ma do termo, tanto mais se intensifica. O contrário se dá com o movimento violento (e.g. o
da pedra jogada para cima). Ora, a graça inclina a modo de natureza. Logo, os que estão em
graça, quanto mais se aproximam do fim, mais devem crescer”.
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